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sexta-feira, 2 de abril de 2021
quinta-feira, 1 de abril de 2021
Busto de Teixeira Soares Praça Eufrásio Correia
FICHA Nº 01. DOCUMENTO: DIÁRIO DA TARDE. Cinquentenário da Estrada de Ferro do Paraná. In: TEMPSKI, Edivino Donato. João Zaco Paraná. Curitiba, Ed. Lítero-técnica, 1984, p. 258. ASSUNTO: Busto e baixo relevo de Teixeira Soares. TRANSCRIÇÃO: "às 10:30 foi inaugurada na Praça Eufrásio Correa, a herma do Dr. Teixeira Soares, tendo falado em nome da Prefeitura, no ato de inauguração, o Dr. Juvêncio Mendes. Logo após na Estação de Curitiba, inaugurou-se o baixo-relevo do Dr. Teixeira Soares, trabalho de escultura de Zaco Paraná homenagem da rede de viação Paraná - Santa Catarina, falando o Dr. Oswaldo Piloto." ACERVO: CM. DATA: 23/04/1999. RESP.: Guilherme | |
Referências documentais: | FICHA Nº 02. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As Praças Centrais de Curitiba. Curitiba, 290 de março de 1993. ASSUNTO: Busto de Teixeira Soares. TRANSCRIÇÃO: "Pedestal em pedra, medindo 1,80 m de altura, acima, busto em bronze com 60 cm do escultor napolitano Afrariello, com placa em bronze: Teixeira Soares." ACERVO: CM. DATA: 14/04/1999. ESP.: Milton |
Referências documentais: | Jornal O Dia ? Ano XII, n° 3.388, Quarta-Feira, 06 de fevereiro de 1935, p. 1. Disponível em: |
Histórico: | HERMA DE TEIXEIRA SOARES. O busto de Teixeira Soares foi inaugurado na Praça Eufrásio Correia, de frente à antiga estação ferroviária, em 6 de fevereiro de 1935. O monumento é formado por pedestal em pedra, medindo 1,80 m de altura, sobre o qual encontra-se o busto em bronze, com 60 cm . Neste último, está gravado o nome do autor da obra, o qual lê-se com dificuldade, Cifariello. O engenheiro João Teixeira Soares, dentre outros, dirigiu os trabalhos de construção da estrada de ferro Curitiba - Paranaguá, que durou de 1881 a 1885, e é considerada uma das obras mais importantes na área da engenharia, dada a sua complexidade. Teixeira Soares faleceu em Paris, quando estava a serviço do Brasil, em 1927, aos 79 anos. Curitiba, 12 de dezembro de 2000. Aparecida Vaz da Silva Bahls |
Biografia: | Filippo Antonio Cifariello nasceu em Molfetta na região da Puglia no dia 03 de julho de 1864 e faleceu em 05 de abril de 1936. Matriculou-se muito cedo na Academia em 1882, apresentou-se em Roma com as estátuas Volgo napoletano e Christo Nazareno. Posteriormente expôs em Nápoles I primi palpiti e II Piedigrotto, este adquirido pelo rei para o museu de Capodimonte. O seu trabalho Ad majorem Dei gloriam valeu-lhe o grande diploma de escultura em Barcelona. Com Ultimi fiori ganhou também o prêmio internacional de Budapeste; e com Christo e la Madalena, a primeira medalha de ouro da exposição de Palermo. Igualmente lhe foi concedida a grande medalha de honrada exposição de Viena. Esculpiu um monumento sepulcral em Malta, um San Barnabé para a Igreja de São Paulo, em Roma, um Lotlatore em bronze e alguns bustos de antepassados do príncipe Odescaichi. Ele participou da escola do realismo napolitano. Inspirado por Vincenzo Gemito, ele foi um dos mais ativos escultores neoclássicos tardios do seu tempo, produzindo obras em bronze, mármore, terracota e prata. Um drama familiar sombrio chocou sua vida, porque em 10 de agosto de 1905 ele matou sua esposa Maria De Browne com um revólver. A grande popularidade de que desfrutava e a árdua defesa feita pelo advogado Gaetano Manfredi na corte de assis de Campobasso, facilitou, após dois anos, a absolvição por total defeito de espírito. Cifariello continuou a ser assombrado pelo infortúnio porque, depois de se casar novamente, a segunda esposa Evelina Fabi morreu em 1914, apenas 22 anos, pelas queimaduras graves relatadas ao manusear um fogão a gás. Um terceiro casamento e o nascimento de dois filhos não salvaram o artista da depressão, que morreu aos 72 anos em seu estúdio em Nápoles. Em 1931 ele publicou sua autobiografia, intitulada Tre vite in una. |
Legendas Foto(s): | Foto CAPA (1792): Teixeira Soares. Data: 24/03/2012. Fotógrafo: José Maria Petroski. Coleção: Família Petroski. Disponível em: |
Busto de Maria Polenta Praça Maria Polenta
FICHA 1 DOCUMENTO: Gazeta do Povo ASSUNTO: Maria Polenta curitiba 18 de março de 2007 TRANSCRIÇAO: "Maria era popular entre os "sem-médico", mas também cortejada pela nata. Tinha como vizinhos Guido Viaro, Erasmo Piloto e João Turin. Poty Lazzarotto - que não morava perto - chegou a pintar-lhe um retrato, de memória, por sugestão do médico Luiz Carlos Sobania. Não por menos, um ano depois de sua morte, em 1960, o celebrado escultor Erbo Stenzel - o mesmo da Praça 19 de Dezembro -, fundiu o busto da "curadora de ossos", hoje instalado numa pracinha que leva o nome dela, na Avenida República Argentina com a Getúlio Vargas" ACERVO: disponivel em http://www.gazetadopovo.com.br/ DATA: 04/01/2018 RESP: Emanoelle Sâmara | |
Referências documentais: | FICHA 2 DOCUMENTO DIGITAL: Circulando curitiba ASSUNTO: Bustos e Estátuas - Maria Polenta curitiba, domingo 20 de maio de 2012 TRANCRIÇÃO: Maria Trevisan Tortato - Maria Polenta - nasceu em 2 de março de 1880 e faleceu em 22 de abril de 1959, com 79 anos de idade. O nome Maria prevaleceu durante toda vida, mas o Trevisan Tortato foi substituído por Polenta, cujo apelido veio a impor-se de maneira tão forte que até a data da sua morte, constrangendo a cidade, foi assim conhecida, tratada e benquista. |
Referências documentais: | FICHA 3 DOCUMENTO: Correio do Parana Curitiba terça feira 1.o de novenbro de 1960 ASSUNTO: Solenemente inaugurado busto de Maria Polenta TRANCRISÃO:" Na praça situada na confluencia da av. rep. argentina com carneiro lobo foi inaururado o busto de dna. Maria Tortato conhecida como Maria Polenta (...) viva na recordação do povo curitibano por sua dedicação. O ato contou com a presença de inumeros politicos, falando na ocasiao o sr. Manoel Hygino dos Santos - Maria Polents, um exemplo de caridade e bondade a gratidão do povo paranaense" ACERVO: biblioteca nacional digital DATA: 04/01/2018 RESP: Emanoelle Sâmara |
Referências documentais: | FICHA 4 DOCUMENTO: Periódico O Dia Curitiba 23 de abril quinta - feira ASSUNTO: Faleceu Maria Polenta TRANSCRIÇÃO: " Ha mais de 50 anos Da. Maria vinha curando acidentados, especialista e pratica em engessar e curar as vitimas de menbros quebrados a qual cim sua bondade, era solicitada até pelos medicos, dada a sua perícia nesse mister" ACERVO: Biblioteca Nacional DATA: 04/01/2018 RESP: Emanoelle Sâmara |
Referências documentais: | QUEIROZ E SILVA, Jorge Antonio de; BONAMIGO, Zelia Maria. Messianismo, expressão da religiosidade popular no Paraná: Maria Polenta. In: Boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, v. 54, 2003, p. 110-112. TRANSCRIÇÃO: Maria Trevisan Tortato, conhecida como Maria Polenta, filha de José e Tereza Trevisan, nasceu em Veneza, na Itália, em 02 de março de 1880 e emigrou para o Brasil com 12 anos. Desde que chegou, morou no bairro na Colônia Dantas, que mais tarde se chamou Água Verde, em Curitiba. Casou mais tarde com José Tortato, também emigrante, e dedicou sua vida ao trabalho de auxiliar ao próximo, resolvendo problemas de saúde que, muitas vezes, a medicina não conseguia resolver. Ficou conhecida como Maria Polenta, porque um dos irmãos, Antônio Trevisan, que trabalhava na indústria dos Todeschini, fazia a melhor polenta quando chegava sua vez de preparar a refeição, pois os operários se revezavam neste serviço. Ficou conhecido como Toni Polenta e sua família fcou sendo chamada de A turma dos Polenta. Assim, Maria também foi chamada de Maria Polenta. Com a chegada dos filhos, Maria passou a lavar roupa para terceiros a fim de equilibrar a sobrevivência da família. Seu marido ingressou no vício das bebidas e assim permaneceu até a morte. As primeiras curas, segundo ela [Maria], começaram quando num sonho seu avô falecido disse que no dia seguinte viria até ela uma criança com uma fratura e ensinou-lhe como agir. Ela fez conforme a orientação do avô e a criança ficou curada. O goleiro Alfredo Gottardi, conhecido como Caju, num jogo de domingo, com 15 anos, teve a clavícula quebrada e os mais velhos recomendaram sua ida à casa de Maria Polenta. Ela só atendia quando a pessoa insistia muito, por ser escrupulosa quanto à medicina e ter profundos conhecimentos quanto à higiene clínica utilizando perfeita assepsia. Caju ficou curado em 20 dias. Além dele, como Curitiba tinha poucos hospitais e poucos pronto-socorros e, porque as pessoas tinham poucos recursos financeiros, outros procuravam Maria Polenta que era respeitada pelos médicos que indicavam a alguns pacientes para que a procurassem, Exerceu em sua vida profissional a função especializada de massagens magnéticas, tendo prestado serviços aos necessitados que apresentavam problemas de reumatismo e contusões. Maria polenta era uma pessoa carismática, de uma bondade extrema e vestia-se em trajes longos, geralmente a cobrir-lhe os pés. Residiu sempre na Água Verde, vivendo das ofertas espontâneas do povo. Faleceu no dia 22 de abril de 1959, aos 69 anos, e foi sepultada no cemitério Água Verde. |
Histórico: | O Busto de Maria Polenta, também conhecida como "curadora de ossos", foi inaugurado em 1 de novembro 1960 pelo artista Erbo Stenzel na praça que posteriormente foi receber o seu nome. Dimensões Busto: 0,60 X 0,56m Placa: 0,23 X 0,42m. |
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