ferrovia paranagua curitiba
fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado



Aluizio Ferreira de Abreu, nascido em Paranaguá a 7 de dezembro de 1894, filho de Artur Ferreira de Abreu e D. Maria da Luz Santos Abreu. Fez primeiras letras no Grupo Escolar "Faria Sobrinho" de Paranaguá. Frequentou o "Instituto Comercial de Paranaguá " que era dirigido pelo Dr. Laurentino de Azambuja, tendo sido aluno do Dr. Francisco Acioly Rodrigues da Costa e Dr. Roberto Regnier. transferiu-se para Curitiba onde cursou o Grupo Escolar "Oliveira Bello"e no do Ginásio Paranaense. Em1912, como escriturário do Ministério da Agricultura, dirigiu a fundação do Núcleo de Colonização "Cruz Machado". Em 1914, igualmente trabalhou como escriturário na fundação da Colônia Iapo, de Castro. Em1916 foi Cobrador da Devida Publica Federal da Colônia Emancipada "Itapará", de Prudentopolis e da Col. Jesuino Marcondes. Em 1913 fez concurso de Iª entrância na Delegacia Fiscal do Paraná, para o Ministério da Fazenda. Em janeiro de 1918 foi admitido na Alfandega de Paranaguá como Continuo, sendo nesse mesmo ano designado Guarda-Mor interino. Em janeiro de 1920 foi nomeado 2° 0ficial Aduaneiro, em outubro do mesmo ano foi nomeado 2º Escriturario. Em 1921, prestou concurso na Delegacia Fiscal do Paraná. Em outubro de 1927 foi nomeado Iº Escriturario da Alfandega. Foi Administrador da Mesa de Rendas de Antonina, onde serviu de 1928 a 1930. Em Março de 1931 foi nomeado Escrivão da Caixa Economica Federal anexa à Alfandega local. Serviu em 1935 como Guarda-Mor interino. Em 30 de dezembro de 1939 foi nomeado Guarda-Mor da Alfandega de Paranaguá. Desempenhou inúmeras comissões de importancia em sua longa carreira de funcionario da Fazenda, sendo Inspetor da Alfandega substituto em varias oportunidades. Em1939 tomou parte num concurso do DASP e entre mais de mil concorrentes classificou-se em 10 º lugar no Brasil e Iº no Paraná, Em dezembro de 1961 aposentou-se de suas funções. Integrado na vida da cidade, a ela prestou seviços como Delegado de Polícia, em 1932. sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, sócio Fundador do Centro de Letras de Paranaguá. Foi Secretário e Vice Presidente do Club Litterario, sócio acionista do Clube Republicano, sócio Correspondente da "Confraternida da Universal Balzaciana" de Montevidéu, sócio Correspondente. Da Associação de Intercambio Cultural, de Guiratinga,Mato Grosso. Socio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paranaense. Socio Efetivo do Centro de Letras do Paraná, do qual recebeu o premio "Romário Martins" pelo seu livros de contos praieiros do litoral do Paraná, "Velas Pandas". Cultor apaixonado das letras, desde cedo atirou-se à slides da imprensa. Em Paranaguá, fundou e dirigiu o jornal "OPharol", Com Severo Cavalcanti Rocha, fundou o semanário "A Epocha". Na Cidade de Castro, com Tiburel da Silva Brasil e Trajano Toledo, fundou e dirigiu o jornal "O Echo". Em Paranaguá, fundou a importante Revista "A Marinha". Foi colaborador da revista "Cruzeiro" e do "Para Todos " Rio de Janeiro. Colaborador de "A Notícia", "Diário do Comercio", "imparcial",revista" OItibere",todos de Paranaguá. Colaborador de " O Dia", "Gazeta do Povo", Revista do "Club Curitibano," "Prata de Casa" da imprensa de Curitiba. Figura na"Antologia Paranaense", no dicionário Bibliográfico do Paraná, e na Coletánea "Historias e Paisagens do Brasil", Volume intitulado: Marinhas digo"Pinheirais e Marinhas".Casou em primeiras núpcias em 27 de março de 1915, com D. Evangelina Marques, de cuja união tem os seguintes filhos: Anacir, Arlete, Ady, Azaléia,e Adail. Em 23 de julho de 1925, casou-se em 2ª núpcias com D. Noemia Verges Marques, de cuja união são os seguintes filhos:Evangelina e Maria da Luz - Faleceu em Paranaguá no dia 13 de fevereiro de 1979
- O Cel. Alípio Cornélio dos Santos, que construiu através de uma existência gloriosa a grandesa de Paranaguá onde edificou a sua própria grandeza individual, nasceu na vizinha cidade de Morretes, aos 15 de agosto de 1861, pois dali saiu com apenas 7 anos de idade.Brasileiro de fibra, paranaense por excelência, o saudoso Cel. Alípio Cornélio dos Santos trabalhou com o denodo dos maiores patriotas, porisso que, mercê de s eus próprios méritos, ocupou cargos de alta envergadura social, tais como o de Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Escrivão e Chefe de Partidos Políticos, cargos que o elevaram às culminâncias do prestígio merecido.Como particular, na vida de armador naval, construiu diversas embarcações que hoje dignificam a arte nacional: os barcos habilmente modernos de nomes “Paraná”, “Itiberê”, “Marumby” e “Rio do Pinto”, todos eles fazendo linhas como os portos de Paranaguá, Santos, Rio e Antonina e vice-versa, além de demais portos sulinos. Morretense de coração, o Cel. Alípio morreu deixando em projeto o seu novo barco “Nhundiaquara”, aliás, prestes a concluir-se pelos seus dignos filhos.Sua família, é das mais dignificantes para o Paraná, pois consta dos seguintes filhos: Ivo Santos, que assumiu a direção da casa; Lauro, Mario, Alfredo, Alípio e Ney. A respeito do saudoso Cel. Alípio, disse o grande publicista Romário Martins: “Velho aos seus 80 anos, mas, firme na sua pisada, caráter inabalável, homem honrada conhecedor da justiça e do dever”.Além desse imenso parque industrial, construído por essa inteligência dinâmica que em vida se chamou Cel. Alípio Cornélio dos Santos, o grande paranaense, para orgulho de seu Estado e para glória de sua terra de nascimento – Morretes , ergueu, em nosso Estado, mais as seguintes indústrias que bem alto elevaram o seu caráter de homem enérgico e trabalhador: Engenho de beneficiar arroz, Construção de prédios e de embarcações, serrarias e Carpintaria, Engenho de Serra, Oficina Mecânica e outras.Os homens passam mas a sua vida fica. E o Cel Alípio há de eternamente residir em nossos corações.Jornal de Antonina, em nome do Paraná, presta-lhe através destas singelas linhas um preito de merecida homenagem póstuma. Com o falecimento, em Paranaguá, ocorrido a 3 de agosto de 1944, perde, não só o Paraná, mas todo o Brasil, um dos seus mais legítimos e íntegros baluartes, o Cel. Alípio Cornélio dos Santos, vulto de alta projeção na vida progressista de nosso Estado
Nos primórdios do século 18, quer dizer nos idos de 1700, Paranaguá era uma vila que refletia em seus aspectos econômicos, sociais, culturais e religiosos, o panorama geral das demais localidades do Brasil-colônia, vivendo na dependência de Capitães-Mores, administradores das Capitanias em nome do Rei de Portugal.
A velha radio-patrulha não era tão veloz; mas nenhum meliante, ainda que ágil, escapava à sua guarnição. Não era tão espaçosa; mas dezenas de crianças vieram ao mundo em seu estreito banco traseiro. Não era tão possante; mas retirou bois de piscinas, vítimas ilhadas de enchentes, motociclistas de precipícios, carros possantes e majestosos de fétidos atoleiros.