quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ferrovia paranagua curitiba

 ferrovia paranagua curitiba


Nenhuma descrição de foto disponível.

1900. Esquina das atuais COMENDADOR ARAÚJO E VISCONDE DO RIO BRANCO.

 1900. Esquina das atuais COMENDADOR ARAÚJO E VISCONDE DO RIO BRANCO.


Pode ser uma imagem em preto e branco de ao ar livre

1929. Esquina da RUA XV com BARÃO DO RIO BRANCO. Edificação de 1926 ainda existente.

 1929. Esquina da RUA XV com BARÃO DO RIO BRANCO. Edificação de 1926 ainda existente.


Pode ser uma imagem de texto que diz "1929 METROPOL HOTEL CURITYBA ರಯ್ತರ LuLட Situado no me- lhor ponto da Capital. 60 quartos luxuosam ente mobiliados para solteiro e casal. Optimo salão de refeições. maior conforto encontra V. Exa. no Metropol Hotel de A. SKIBINSKI & CIA. Rua 15 do Novembro, 452 Telephone, 657 End. Telg.: METROPOL ×××××” ΠΠΟΣΣ 1929"

1952. Atual Av. Batel.

 1952. Atual Av. Batel.


Pode ser uma imagem em preto e branco de ferrovia

1901. O CLUBE DE CICLISTAS DE CURITIBA ( RADFAHRER CLUB).

 1901. O CLUBE DE CICLISTAS DE CURITIBA ( RADFAHRER CLUB).


Pode ser uma imagem de bicicleta e ao ar livre

ALUÍZIO FERREIRA DE ABREU

 

ALUÍZIO FERREIRA DE ABREU


Aluizio Ferreira de Abreu, nascido em Paranaguá a 7 de dezembro de 1894, filho de Artur Ferreira de Abreu e D. Maria da Luz Santos Abreu. Fez primeiras letras no Grupo Escolar "Faria Sobrinho" de Paranaguá.  Frequentou o "Instituto Comercial de Paranaguá " que era dirigido pelo Dr. Laurentino de Azambuja, tendo sido aluno do Dr. Francisco Acioly Rodrigues da Costa e Dr. Roberto Regnier. transferiu-se para Curitiba onde cursou o Grupo Escolar "Oliveira Bello"e  no do Ginásio Paranaense.  Em1912, como escriturário do Ministério da Agricultura, dirigiu a fundação do Núcleo de Colonização "Cruz Machado".  Em 1914, igualmente trabalhou como escriturário na fundação da Colônia Iapo, de Castro.  Em1916 foi Cobrador da Devida Publica Federal da Colônia Emancipada "Itapará", de Prudentopolis e da Col. Jesuino Marcondes.  Em 1913 fez concurso de Iª entrância na Delegacia Fiscal do Paraná,  para o Ministério da Fazenda. Em janeiro de 1918 foi admitido na Alfandega de Paranaguá como Continuo, sendo nesse mesmo ano designado Guarda-Mor interino. Em janeiro de 1920 foi nomeado 2° 0ficial  Aduaneiro, em outubro do mesmo ano foi nomeado 2º Escriturario.  Em 1921, prestou concurso  na Delegacia Fiscal do Paraná.  Em outubro de 1927 foi  nomeado Iº Escriturario da Alfandega.  Foi Administrador da Mesa de Rendas de Antonina, onde serviu de 1928 a 1930. Em Março de 1931 foi nomeado Escrivão da Caixa Economica Federal anexa à Alfandega local. Serviu em 1935 como Guarda-Mor interino. Em 30 de dezembro de 1939 foi nomeado Guarda-Mor da Alfandega de Paranaguá. Desempenhou inúmeras comissões de importancia em sua longa carreira de funcionario da Fazenda, sendo Inspetor da Alfandega substituto em varias oportunidades. Em1939 tomou parte num concurso do DASP e entre mais de mil concorrentes  classificou-se em 10 º lugar no Brasil e Iº no Paraná,  Em dezembro de 1961 aposentou-se de suas funções.  Integrado na vida da cidade, a ela prestou seviços como Delegado de Polícia, em 1932. sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, sócio Fundador do Centro de Letras de Paranaguá.  Foi Secretário e Vice Presidente do Club Litterario, sócio acionista do Clube Republicano, sócio Correspondente da "Confraternida da Universal Balzaciana" de Montevidéu, sócio Correspondente.  Da Associação de Intercambio Cultural, de Guiratinga,Mato Grosso.  Socio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paranaense.  Socio Efetivo do Centro de Letras do Paraná, do qual recebeu o premio "Romário Martins" pelo seu livros de contos praieiros do litoral do Paraná, "Velas Pandas".  Cultor apaixonado das letras, desde cedo atirou-se à slides da imprensa.  Em Paranaguá, fundou e dirigiu o jornal "OPharol", Com Severo Cavalcanti Rocha, fundou o semanário "A Epocha". Na Cidade de Castro, com  Tiburel da Silva Brasil e Trajano  Toledo, fundou e  dirigiu o jornal "O Echo". Em Paranaguá, fundou a importante Revista "A Marinha".  Foi colaborador da revista "Cruzeiro" e do "Para Todos " Rio de Janeiro.  Colaborador de "A Notícia", "Diário do Comercio", "imparcial",revista" OItibere",todos de Paranaguá. Colaborador de " O  Dia", "Gazeta do Povo",  Revista do "Club Curitibano," "Prata de Casa" da imprensa de Curitiba. Figura na"Antologia Paranaense", no dicionário Bibliográfico do Paraná, e na Coletánea "Historias e Paisagens do Brasil", Volume intitulado: Marinhas digo"Pinheirais e Marinhas".Casou em primeiras núpcias em 27 de março de 1915, com D. Evangelina Marques, de cuja união tem os seguintes filhos: Anacir, Arlete, Ady, Azaléia,e Adail. Em 23 de julho de 1925, casou-se em 2ª núpcias com D. Noemia Verges Marques, de cuja união são os seguintes filhos:Evangelina e Maria da Luz - Faleceu em Paranaguá no dia 13 de fevereiro de 1979

ALIPIO CORNELIO DOS SANTOS

 

ALIPIO CORNELIO DOS SANTOS


- O  Cel. Alípio Cornélio dos  Santos,  que  construiu  através  de  uma  existência  gloriosa  a grandesa de Paranaguá onde edificou a sua própria grandeza individual, nasceu na vizinha cidade de Morretes, aos 15 de agosto de 1861, pois dali saiu com apenas 7 anos de idade.Brasileiro  de  fibra,  paranaense  por  excelência,  o  saudoso  Cel.  Alípio  Cornélio dos  Santos trabalhou com o denodo dos maiores patriotas, porisso que, mercê de s eus próprios méritos, ocupou cargos de alta envergadura social, tais como o de Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Escrivão e Chefe de Partidos Políticos, cargos que o elevaram às culminâncias do prestígio merecido.Como  particular,  na  vida  de  armador  naval,  construiu  diversas  embarcações  que hoje  dignificam  a  arte  nacional:  os  barcos  habilmente  modernos  de  nomes  “Paraná”, “Itiberê”,  “Marumby”  e  “Rio  do  Pinto”,  todos  eles  fazendo  linhas  como  os  portos  de Paranaguá, Santos, Rio e Antonina e vice-versa, além de demais portos sulinos. Morretense de coração, o Cel. Alípio morreu deixando em projeto o seu novo barco “Nhundiaquara”, aliás, prestes a concluir-se pelos seus dignos filhos.Sua família, é das mais dignificantes para o Paraná, pois consta dos seguintes filhos: Ivo Santos, que assumiu a direção da casa; Lauro, Mario, Alfredo, Alípio e Ney.   A  respeito  do  saudoso  Cel.  Alípio,  disse  o  grande  publicista  Romário  Martins: “Velho  aos  seus  80  anos,  mas,  firme  na  sua  pisada,  caráter  inabalável,  homem  honrada conhecedor da justiça e do dever”.Além desse imenso parque industrial, construído por essa inteligência dinâmica que em  vida  se  chamou  Cel.  Alípio  Cornélio dos  Santos,  o  grande  paranaense,  para  orgulho  de  seu Estado  e  para  glória  de  sua  terra  de  nascimento  –  Morretes  ,  ergueu,  em  nosso  Estado, mais  as  seguintes  indústrias  que  bem  alto  elevaram  o  seu  caráter  de  homem  enérgico  e trabalhador:  Engenho  de  beneficiar  arroz,  Construção  de  prédios  e  de  embarcações, serrarias e Carpintaria, Engenho de Serra, Oficina  Mecânica e outras.Os homens passam mas a sua vida fica. E o Cel Alípio há de eternamente residir em nossos corações.Jornal  de  Antonina,  em  nome  do  Paraná,  presta-lhe  através  destas  singelas  linhas um preito de merecida homenagem póstuma. Com o falecimento, em Paranaguá, ocorrido a 3 de agosto de 1944, perde, não só o Paraná, mas todo o Brasil, um dos seus mais legítimos e íntegros baluartes, o Cel. Alípio Cornélio dos Santos, vulto de alta projeção na vida progressista de nosso Estado

Conceito Social e influência regional de Paranaguá nos primórdios do século 18. Por Annibal Ribeiro Filho 1965

 Conceito Social e influência regional de Paranaguá nos primórdios do século 18.
Por Annibal Ribeiro Filho 1965


Nenhuma descrição de foto disponível.Nos primórdios do século 18, quer dizer nos idos de 1700, Paranaguá era uma vila que refletia em seus aspectos econômicos, sociais, culturais e religiosos, o panorama geral das demais localidades do Brasil-colônia, vivendo na dependência de Capitães-Mores, administradores das Capitanias em nome do Rei de Portugal.
Nessa remota época, S. Paulo, Santos, Iguape, Cananéia, S. Francisco, Laguna, eram Vilas, porém a mais importante delas era Paranaguá, embora S. Paulo fosse a sede da Capitania por nela residirem o governador da Capitania, o Ouvidor-geral e demais autoridades.
Explica-se o fato, por uma razão decorrente de necessidades políticas anteriores. Nos séculos 15 e 16, portugueses e espanhóis aventuravam-se temerariamente aos mares, na conquista de novas terras, e o Novo-Mundo, este continente que habitamos, foi visitado pelos primeiros conquistadores europeus, Pinzon, Pizarro, Américo Vespucio, Cristóvão Colombo, Pedro Alvares Cabral etc. que aqui, em várias regiões plantaram a Cruz de Cristo, tomando posse de suas conquistas em nome de seus Reis.
Os Reis de Portugal e Espanha não tardariam em temer pela segurança de suas novas terras, preocupados com as incursões que se sucediam em novas viagens, nas quais se iam dilatando seus reinos.
Foi o Papa Alexandre VI em 1494, que, para dirimir dúvidas e assegurar direitos aos tronos português e espanhol, ratificou os termos do Tratado de Tordesilhas, pelo qual o Novo Mundo foi dividido em duas metades, por uma linha que correndo de norte a sul, distante 370 léguas de Cabo Verde, vinha terminar abaixo de Paranaguá, nas proximidades de Laguna, hoje Sta. Catarina. Conquistadores espanhóis já haviam estado antes do ano de 1500 em costa americana, porém quando Cabral aqui aportou foi assegurado o direito de Portugal de acordo com o Tratado de Tordesilhas. Dessa forma passou a ter excepcional importância a Vila de Paranaguá, fundada pelo Foral Régio de D. João IV em 1648 pela situação geográfica que a colocava como baluarte do mundo português em seu extremo meridional, pois o povoamento da região já datava de quase um século antes. Havia interesse do Rei de Portugal em prover a Vila de recursos materiais e espirituais, para desse modo, robustecer este pedaço do reino em terras da América. Para cá foram destacados homens de reconhecida capacidade administrativa, fidalgos reinóis e pessoas esclarecidas, que em Paranaguá ou na Vila de S. Paulo atuaram de mai.eira decisiva no engrandecimento da região litorânea. Assim se processou durante o século 17, desde a fundação da Vila até começos do século 18, quando Paranaguá se apresentava então, na Capitania de São Paulo, revestida de importância sob vários pontos de vista.
Filho, Annibal Ribeiro. Conceito Social e influência regional de Paranaguá nos primórdios do século 18. 1965. p. 1 e 2.

A VELHA RÁDIO-PATRULHA (Cel. Luiz Eduardo Pesce de Arruda)

 A VELHA RÁDIO-PATRULHA
(Cel. Luiz Eduardo Pesce de Arruda)


Pode ser uma imagem em preto e branco de carro e ao ar livreA velha radio-patrulha não era tão veloz; mas nenhum meliante, ainda que ágil, escapava à sua guarnição. Não era tão espaçosa; mas dezenas de crianças vieram ao mundo em seu estreito banco traseiro. Não era tão possante; mas retirou bois de piscinas, vítimas ilhadas de enchentes, motociclistas de precipícios, carros possantes e majestosos de fétidos atoleiros.
Não era sofisticada; mas rodava no asfalto e na lama, na pedra ou na água e na areia, e chegou mesmo a cruzar pontes trepidantes, sobre as quais nenhum outro veículo se arriscaria a passar.
E como era frágil de aparência… a rádio-patrulha não parecia um cavalo fogoso, um tigre ou uma águia, era mais parecida com um besouro, de que, aliás, imitou a técnica de parecer inviável, mas de dar certo; pois resistia às balas, ao serviço ininterrupto. Às mudanças abruptas de temperatura e a manutenção insuficiente, e, modesta, só exigia em troca combustível para rodar.
Seu rádio era tosco, mas acionava todo um povo nas calamidades. Não poderia ser classificada como bonita ou nobre, mas escoltou com dignidade rainhas e presidentes.
Não era tão confortável, mas serviu de habitat, dia e noite, sob chuva ou sob sol, às gerações de patrulheiros que com ela se pareciam. Pois atletas, isso não eram, mas não se tem notícia de que perdessem uma corrida, na maratona de perseguir um assaltante. Não eram pilotos festejados, mas eram inigualáveis, rápidos e seguros na babel do trânsito da cidade, socorrendo uma vítima ao hospital distante.
Não eram heróis de revistas de quadrinhos, e seu cinto, singelo como o de um franciscano, não possuía artifícios ou mil e uma utilidades, mas salvaram pessoas de carne e osso, deram conselhos, reconciliaram casais, sorriram e se emocionaram, impediram crimes e orientaram crianças, fizeram amigos e batizaram legiões de recém-nascidos.
E algumas vezes, morreram. Longe de casa, olhando para o teto da rádio-patrulha e para as estrelas cintilantes muito além, seus rostos banhados pela luz intermitente, vermelha, que piscava, nos braços de seu companheiro de guarnição.
Humildes e discretos, poucos os apontavam, reverentes, pelas ruas, mas os criminosos os odiavam e temiam. E os cidadãos de bem, que um dia deles precisaram, os veneravam.
Ninguém fez Polícia como eles; ninguém era tão versátil como eles; e ninguém viveu mais intensamente do que eles.
A eles, a Polícia Militar de nossos dias deve sua personalidade, sua autoridade, o respeito que a sociedade lhe devota. E o que sabe — e sabe muito — sobre como fazer Polícia.
E ninguém pode dizer que, um dia, foi Patrulheiro, sem haver sentido a vibração interior de haver sentado em seu banco, operado seu rádio, integrado uma guarnição; ou comandado um pelotão de rádio-patrulha.
Luiz Eduardo Pesce de Arruda é graduado pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco (1981), publicidade e propaganda pela ESPM (1986) e Direito (1997) pela FIG (Faculdades Integradas de Guarulhos.
Foto: Governo do estado entrega viaturas à Paranaguá - Acervo IHGP.
Pesquisa: Almir SS - IHGP

Paranaguá recebeu viaturas da Rádio Patrulha atr5avés de convênio com o governo do estado do Paraná na década de 1970. O serviço de telecomunicação das Rádios Patrulha foi implementado pela Telepar em 1971. Pesquisa: AlmirSS - IHGP.

 Paranaguá recebeu viaturas da Rádio Patrulha atr5avés de convênio com o governo do estado do Paraná na década de 1970. O serviço de telecomunicação das Rádios Patrulha foi implementado pela Telepar em 1971.
Pesquisa: AlmirSS - IHGP.


Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "CONVÊNIO GOVÊRNO DO ESTADO- MUNICÍPIO DE PARANAGUÁ POLICIA RADIO PATRULHA"