Avião JUNKERS G-24 "RIACHUELO", do SYNDICATO CONDOR CONDOR, em PARANAGUÁ.

fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado



Nascido na cidade de Campo Largo, neste Estado a 21 de Janeiro de 1880, é filho legitimo, do sr. Adolpho Munhoz da Rocha, já fallecido e de D. Maria Saldanha da Rocha. Iniciou os seus estudos de humanidades no collegio de Itú em São Paulo, donde sahiu para matricular-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Durante o seu tirocínio académico, serviu como auxiliar académico da prophylaxiade febre Amarella no Rio de Janeiro, no período de 26 de Janeiro de 1905 a 10 de Abril de 1926. Serviu com o aluno interno do hospital da Brigada Policial do Rio de Janeiro, no período de 31 de Agosto de 1904 a 5 de Maio de 1906. Depois de formado voltou á sua terra natal, sendo a 18 de Julho de 1908 nomeado Medico da Prefeitura Municipal de Paranaguá. Em 26 de Janeiro de 1912 foi nomeado medico Ajudante da Inspectoria deSaude dos Portos do Paraná. Em virtude da promoção do então Inspector de Saude Dr. João Coelho Moreira, para o porto da Bahia, assumiu interinamente as funções de Inspector. Em face do novo regulamento aprovado pelo Decreto 14.003 de 15 de Setembro de 1921, foi a 2 de Janeiro de 1922, nomeado para Sub-Inspector de Porto Murtinho, em Matto Grosso, continuando no entretanto a funccionar na Inspectoria deste Estado, no impedimento do Sub-Inspector effectivo Dr. José do Carmo Pereira, que não chegou a empossar-se de seu cargo. Por acto ministerial de 17 de Outubro de 1922, foi finalmente effectivado no cargo que ainda exerce com muito brilho e real vantagem para a defesa sanitária de nosso porto. Além da clinica vastíssima, o Dr. Belmiro Rocha, dedica-se a outras funcções onde o seu sacerdócio se faz mister, devendo salientar-se o serviço que vem prestando ao Hospital da Santa Casa de Misericórdia desde Setembro de 1908 até a presente data. A Saude do Porto muito deve a sua valiosíssima gestão e graças aos seus esforços está ali confortavelmente installada no prédio nº 37 da rua Visconde de Nácar. A vigilância sanitária marítima assídua e rigorosa, chefiada pelo illustrado clinico conterrâneo tem livrado o nosso Estado da invasão de moléstias de grave caracter. O material fluctuante e da Saude do Porto está hoje compostode. tres boas lanchas a gazolina «Dr. Pedro de Albuquerque», Carlos Seidl» e «S.P.», adquiridas dentro da sua gestão. Foi casado com a Dona Rosita Bastos da Rocha e teve os filhos Eurico, Ruthe, Hugo e Adolfo. Foi presidente do Clube Republicano na gestão de 1928/29, participou da comissão de construção da nova séde do Club Litterario em 1930. Eis em traços ligeiros, a vida em resumo de nosso distincto "O Itiberê " FONTE CLUBE REPUBLICANO
Arthur Ferreira de Abreu (Paranaguá, 8 de julho de 1850 — Curitiba, 4 de dezembro de 1900) foi um político brasileiro.Filho do Dr. José Mathias Ferreira de Abreu e dona Joaquina Guimarães, Arthur Ferreira de Abreu, realizou todos os seus estudos na cidade natal.Alto comerciante, probo e justo, poderia ter atingido a opulência econômica, não fossem suas inúmeras contribuições para com instituições de caridade.Artur Ferreira de Abreu foi casado com Dona Maria da Luz Santos Ferreira de Abreu.Seus filhos, Augusto, Aline, Alice, Alba, Aluizio, Astolfo, Arnaldo, Alcidio, Ascânio, José. Com zelo e competência, Arthur Ferreira de Abreu desempenhou vários cargos, entre eles: cônsul da Espanha, despachante de alfândega, vereador à Câmara Municipal de Paranaguá, tendo sido presidente dessa casa legislativa, juiz de paz, constituinte estadual em 1891, deputado estadual entre 1892 e 1894 e senador da república de 1895 a 1897.Espírito de patriota que tanto amou a sua terra, tomou parte ativa na Revolução Federalista ao lado das forças legais. Recebeu como justo prêmio de sua destacada ação, a patente de coronel Honorário do Exército.Em uma terça-feira, 4 de dezembro de 1900 morria, na capital paranaense, Arthur Ferreira de Abreu com apenas 50 anos e 04 meses.Uma rua do bairro Capão da imbuia, cidade de Curitiba, e outra na sua Paranaguá, denominada de Cel. Arthur Ferreira de Abreu é uma singela homenagem a este personagem da história paranaense.
Alberto Veiga & Cia. Ltda, uma das mais antigas das firmas parnanguaras, atuando em vários segmentos, sendo também uma das pioneiras do Estado. Fundada por Miguel José Gomes Veiga (1801-1881) em 1848, o pequeno armazém de secos e molhados foi dinamizado por seu primogênito, Alberto Gomes Veiga (1858-1931), que assumindo o seu controle aos 23 anos, foi o responsável por sua expansão, ao qual dedicou-se até o fim da vida. Em Junho de 1928, já septuagenario, adquire por quarenta contos de réis o velho prédio da esquina contiguo á sua casa. E sonha ainda com um grande estabelecimento. Do sonho passa á realidade, da demolição da velha casa para a execução da nova obra. E em Dezembro de 1930 inaugura solenemente a nova loja que funcionou por muitos anos, no local onde hoje se situa as Casas Bahia, (antes Ponto Frio).

Antonio Vieira dos Santos -nasceu na cidade do Porto, Portugal, a 3 de dezembro de 1784. Era filho de Jeronimo Vieira dos Santos e de donaAnna Joaquina dos Santos. Passou sua infância na freguesia de Santo Ildefonso, ficando órfão de mãe em tenra idade. Ao completar 13 anos, veio com seu irmão João para o Brasil. Em 1797 emigrou para o Brasil. No Rio de Janeiro empregou-se no comércio. Dois anos mais tarde, mudou-se para Paranaguá. Exerceu o cargo de vereador, tanto em nossa cidade, como na de Morretes, comerciando em ambas. Foi Vieira dos Santos o primeiro pesquisador dos fatos referentes à História do Paraná (digo de Paranaguá). Coordenau-os e enfeixou-os em volumes, que só vieram a lume muitos anos depois de sua morte. Escreveu as seguintes obras: "Memória histórica e creonologica", "topográfica e descrição de Paranaguá e do seu municipio", (2 volumes), "Memória histórica de Antonina", "Memória histórica de Morretes", "Memória histórica de Porto de Cima", "Caderno sobre astrologia celestial, seus efeitos", etc. "Estudos genealogicos das Familias Freire e França" e "Estudo sobre o ensino do psaltério". Foi, portanto, Vieira dos Santos o primeiro historiador do nosso Estado (digo do Litoral), por ordem cronológica. Em 1825 começou a beneficiar erva mate em Morretes. Apreciava as representações teatrais e a leitura. Costumava receber obras literarias e jornais de Lisboa. Na noite de 20 de maio de 1843, foi vitima de um desafeto que, na sombra da noite, deu-lhe uma violenta pancada na fronte. O fato provocou-lhe cegueira no olho direito. Tal deficiência, no entanto, não lhe diminuiu o gosto pela pesquisas e pela escrita.Não fora o seu gosto pelo trabalho de "traça" e, quiçá, fossem extraviadas as fontes onde êle adquiriu as notas que foram transformadas nos preciosos livros, acima citados. Antes, porém, da emancipação da 5ª Comarca de São Paulo, entregou sua alma a Deus, e a 4 de julho de 1853. O Paraná (digo Paranaguá) acha-se em débito com o inteligente, estudioso e desinteressado lusitano. A rua Vieira dos Santos teve a denominação de rua do Fogo.