quarta-feira, 4 de maio de 2022

Em 1946, flagrante dos condutores e usuários do ônibus da linha do Bigorrilho, estacionado no ponto final em frente ao armazém do sr. Candido Hartmann, próximo da praça da Ucrânia, em Curitiba. (Foto: Curitiba.pr.gov.br) Paulo Grani

 Em 1946, flagrante dos condutores e usuários do ônibus da linha do Bigorrilho, estacionado no ponto final em frente ao armazém do sr. Candido Hartmann, próximo da praça da Ucrânia, em Curitiba.

(Foto: Curitiba.pr.gov.br)
Paulo Grani


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ESTÁDIO DO JUNAK DA COLÔNIA POLONESA Foto de 1936, do antigo estádio do Clube Junak, do Bigorrilho, de Curitiba. O nome do estádio foi mudado no começo da década de 1930 para Franklin Roosevelt, por motivos políticos da época.

 ESTÁDIO DO JUNAK DA COLÔNIA POLONESA
Foto de 1936, do antigo estádio do Clube Junak, do Bigorrilho, de Curitiba. O nome do estádio foi mudado no começo da década de 1930 para Franklin Roosevelt, por motivos políticos da época.


Nenhuma descrição de foto disponível.ESTÁDIO DO JUNAK DA COLÔNIA POLONESA

Foto de 1936, do antigo estádio do Clube Junak, do Bigorrilho, de Curitiba. O nome do estádio foi mudado no começo da década de 1930 para Franklin Roosevelt, por motivos políticos da época.

Fundado em 10 de abril de 1922 com o nome Strzelec (em polonês significa atirador ou arqueiro), em pouco tempo mudou para Towarzystwo Wychowania Fizycznego Junak (em português Sociedade de Educação Física Junak).

Na década de 1920 disputou o futebol amador de Curitiba e em 1935 disputou o futebol profissional paranaense. Em função de disputas políticas internas e da colonia polonesa, o Junak (em polonês significa jovem destemido e pronuncia-se iunaque) foi substituído por Juventus, em homenagem ao clube de Turim, pois no clube também havia muitos imigrantes italianos. As cores do Junak eram o vermelho e o branco e com a mudança para Juventus, adotou o tricolor: vermelho, preto e branco.

O clube mandava seus jogos no Estádio Franklin Delano Roosevelt, localizado no Bigorrilho, onde localizava-se até o início do século 21 a sede da Sociedade União Juventus que, após um incêndio, o terreno foi vendido e instalou-se o hipermercado Angeloni.

O campeonato paranaense de 1949 foi o último como profissional, pois a colônia polonesa, que administrava o clube, no início do ano de 1950, dispensou toda a equipe técnica e os jogadores. Durante as décadas de 1950 e 1960 o Juventus voltou a participar de torneios amadores.
(Foto: Acervo Mauro Sniecikowski)

Paulo Grani.

ANTIGA FÁBRICA DE PRESUNTOS E LINGUIÇAS BARIGUY alguém sabe onde funcionava? Chamava-se "Frigorífica Paranaense - Fábrica Bariguy", de G. L. Withers. O texto do anúncio divulga os locais de venda, dos quais o endereço Rua da Liberdade (atual Barão do Rio Branco, era, possivelmente, o da sua loja.

 ANTIGA FÁBRICA DE PRESUNTOS E LINGUIÇAS BARIGUY

alguém sabe onde funcionava?
Chamava-se "Frigorífica Paranaense - Fábrica Bariguy", de G. L. Withers. O texto do anúncio divulga os locais de venda, dos quais o endereço Rua da Liberdade (atual Barão do Rio Branco, era, possivelmente, o da sua loja.


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Pode ser uma imagem de texto que diz "citado arreio das dos Mol PRESUNTOS Conservas de Carne c Banha Refnada A Frigorifica Paranaense FABRICA BARIGU Esta nova e bem montada fabrica offerece ao publico presuntos, conservas de carne, erfeitamente identicas ás melhores preparadas no extrangeiro, por preço modico. Aceita-se encommendae dá-se mais esclarecimentos nas casas dos Snrs: Amos rua Viuva Withers & Filho. Rua da Liberdade. Fernandes Loureiro & C.a Largo do Mercado. Queiroz Cunha C.a -Rua 15 de Novembro. Gustavo Prütze.- Largo do Mercado e na propria fabrica. Endereço postal--Caixa do Correio 22. 0 Proprietario G. L. Withers."
ANTIGA FÁBRICA DE PRESUNTOS E LINGUIÇAS BARIGUY

alguém sabe onde funcionava?

Chamava-se "Frigorífica Paranaense - Fábrica Bariguy", de G. L. Withers. O texto do anúncio divulga os locais de venda, dos quais o endereço Rua da Liberdade (atual Barão do Rio Branco, era, possivelmente, o da sua loja.

"Esta fábrica, montada a capricho, possui câmaras frigoríficas e maquinismos dos mais modernos tipos. Além de presuntos preparados pelo sistema inglês e italiano, produz também a fábrica toucinho pelo sistema europeu, bacon, carnes salgadas e outras conservas de carne.

Em 1911, a matança foi de 5.000 porcos, pesando em média cerca de 170 libras cada um. As exportações, neste ano, para o Rio de Janeiro e São Paulo, foram de 1.200 caixas de bacon, com 65 quilos cada uma, 250 caixas de 15 presuntos cada uma, 600 barricas com carne salgada e, além das vendas locais, 100.000 quilos de toucinho.

A fábrica é dividida em várias seções: matadouro, casa para depósito dos animais recém-abatidos, sala de frigorífico, sala de salga, sala para secar a carne e fumeiros. Estas seções são providas de aparelhos mecânicos para movimentar as carnes. Os maquinismos de refrigeração, preparo de toucinho e lingüiças são movidos a vapor; os processos usados são modernos e nenhuma diferença fazem dos comuns às melhores fábricas congêneres da Europa.". - (Extraído de: novomilenio.inf.br).

Paulo Grani 

Foto de 1900, tirada dos fundos igreja, mostra a agora Rua José Bonifácio, antiga rua Fechada. Foto: Acervo Gazeta do Povo.

 Foto de 1900, tirada dos fundos igreja, mostra a agora Rua José Bonifácio, antiga rua Fechada.
Foto: Acervo Gazeta do Povo.


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"Em 1939, um avião que trazia Henry Fonda, procedente de Buenos Aires, pousou no aeroporto do Bacacheri e ali permaneceu. O ator e sua mulher, a canadense Frances Ford Seymour, ficaram em Curitiba por quase uma semana. A versão oficial para tão longa permanência foi uma pane no avião.

"Em 1939, um avião que trazia Henry Fonda, procedente de Buenos Aires, pousou no aeroporto do Bacacheri e ali permaneceu. O ator e sua mulher, a canadense Frances Ford Seymour, ficaram em Curitiba por quase uma semana. A versão oficial para tão longa permanência foi uma pane no avião.


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Henrique Fonda e Frances Seymour no aeroporto do Bacacheri, em 1939.

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Henry Fonda em seus dias de glamour.

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Henrique Fonda e Frances Seymour no aeroporto do Bacacheri, em 1939.

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Os irmãos Bonkoski, do Pilarzinho.

ACONTECEU EM CURITIBA, ACREDITE SE QUISER
"Em 1939, um avião que trazia Henry Fonda, procedente de Buenos Aires, pousou no aeroporto do Bacacheri e ali permaneceu. O ator e sua mulher, a canadense Frances Ford Seymour, ficaram em Curitiba por quase uma semana. A versão oficial para tão longa permanência foi uma pane no avião.
No entanto, isto foi apenas um subterfúgio. Antes de desposar Fonda, Frances Seymour fora casada com George Brokaw, com quem tinha uma filha chamada Frances de Villers Brokaw.
Na realidade, o sobrenome correto dos Brokaw era Bonkowski, uma família que imigrou da Polônia para o Paraná no final do século 19. Outro ramo dos Bonkowski foi para o Canadá, onde alguns tornaram-se milionários e mudaram de nome, para evitar preconceitos.
Em Curitiba, Henry Fonda e esposa dedicaram-se a procurar os tios do primeiro marido de de Frances, os irmãos Bogoslavo e Lubomir Bonkowski.
A questão era discutir o destino da fortuna do ramo canadense da família. Acabaram desistindo e voltando aos EUA.
Dizem que os dois colonos polacos souberam que havia alguns parentes americanos que andavam à sua procura, mas não deram as caras. Ambos tinham chácaras no Pilarzinho e na Barreirinha. Suspeitaram que se os parentes soubessem o quanto eram ricos e que iriam querer se aproveitar e viver às suas custas. Além do que, detestavam falar com estranhos."
(Fonte/fotos: curitibanosdasilva.blogspot.com.br)
Paulo Grani

Papa João Paulo II, em Curitiba

 

Papa João Paulo II, em Curitiba





UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:

 UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA
Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:


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À frente do grupo ia aquele que convidava os demais para ir às núpcias, frequentemente balançando na mão um estandarte com coroa de folhas e flores. Com o chapéu enfeitado com fitas coloridas, era quem que fazia os convites, indo de casa em casa montado em animal enfeitado de coroas.
Foto: Testo Notícias.
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Carroções de imigrantes dirigindo-se para a Serra da Boa Esperança, um dos locais ocupados pela imigração.

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As vestimentas e decorações citadas pela missionária faziam parte das solenidades dos casamentos dos imigrantes russos e alemães e seus descendentes, realizados nas colônias formadas por eles.
UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA
Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:
"Paroquianos da Europa,
Os imigrantes estão rapidamente entrando no interior. Há poloneses, russos, alemães e suecos. Lembramos de ter visto uma imagem na Harper´s Magazine de um imenso carroção russo sendo levado por sete cavalos com sinos iguais aos que usamos nos trenós.
Esses carroções podem ser vistos em Curitiba e na estrada que leva ao interior. Em uma dessas viagens, o Sr. Modesto casou um casal protestante russo. A comitiva do casamento veio em uma dessas grandes carroças cobertas, os cavalos lindamente decorados com fitas. A noiva usava duas grinaldas de flores, uma de botões de rosa e uma de flores de laranjeira. O pai portava uma bengala enfeitada com fitas.
Há uma igreja com 74 membros em Guarapuava, a 200 milhas (322 km) no interior. Em Castro há 96 membros na igreja. Nesse lugar, há uma escola onde um dos estudantes de São Paulo é o professor. A Palavra tem sido pregada em muitas cidades no interior.
O Sr. Landes, o Sr. Porter e o Sr. Modesto são os únicos ministros neste estado, que é tão grande quanto a Pensilvânia, Ohio e Delaware. Estou muito interessada neste novo campo missionário e percebo no Paraná uma grande necessidade de professores cristãos, assim como de ministros.
O novo Brasil precisa de escolas. Deve a Igreja ou o mundo provê-las?"
(Texto extraído de: Igreja Presbiteriana do Brasil)
(Foto: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani

A LA VILLE DE PARIS Neste imponente prédio sito à Rua XV de Novembro, nº 21, em Curitiba, ficava a imponente loja "A La Ville de Paris", de J. Azulay & Cia., com importação direta de fazendas e armarinhos da Europa, além de vender confecções próprias.

 A LA VILLE DE PARIS
Neste imponente prédio sito à Rua XV de Novembro, nº 21, em Curitiba, ficava a imponente loja "A La Ville de Paris", de J. Azulay & Cia., com importação direta de fazendas e armarinhos da Europa, além de vender confecções próprias.


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A LA VILLE DE PARIS
Neste imponente prédio sito à Rua XV de Novembro, nº 21, em Curitiba, ficava a imponente loja "A La Ville de Paris", de J. Azulay & Cia., com importação direta de fazendas e armarinhos da Europa, além de vender confecções próprias.
A foto consta do Almanak Laemmertz de 1913, e mostra uma Curitiba que se inspirava nos melhores centros da moda européia.
Paulo Grani

" PALÁCIO DO CONGRESSO LEGISLATIVO ESTADOAL " Em 1913, o Almanach Laemmertz publicava esta histórica foto com o título "Palácio do Congresso Legislativo Estadoal". O palácio foi construído entre os anos de 1891 e 1895 para sediar o Poder Legislativo Estadual (atual Assembleia Legislativa), tendo recebido, inicialmente, a denominação de Palácio do Congresso.

 " PALÁCIO DO CONGRESSO LEGISLATIVO ESTADOAL "
Em 1913, o Almanach Laemmertz publicava esta histórica foto com o título "Palácio do Congresso Legislativo Estadoal".
O palácio foi construído entre os anos de 1891 e 1895 para sediar o Poder Legislativo Estadual (atual Assembleia Legislativa), tendo recebido, inicialmente, a denominação de Palácio do Congresso.


Pode ser uma imagem de 2 pessoas" PALÁCIO DO CONGRESSO LEGISLATIVO ESTADOAL "
Em 1913, o Almanach Laemmertz publicava esta histórica foto com o título "Palácio do Congresso Legislativo Estadoal".
O palácio foi construído entre os anos de 1891 e 1895 para sediar o Poder Legislativo Estadual (atual Assembleia Legislativa), tendo recebido, inicialmente, a denominação de Palácio do Congresso. Durante 60 anos o espaço abrigou os congressistas estaduais que, em 1957, transferiram suas atividades para uma nova estrutura no Centro Cívico. Seis anos depois, em 1963, os vereadores realizaram a primeira sessão plenária nas dependências do prédio, então renomeado para Palácio Rio Branco.
O prédio é produto de um momento de transformações políticas e econômicas de Curitiba. Centenas de pessoas desembarcavam todo dia na estação ferroviária e isso fez com que a prefeitura investisse na região da Praça Eufrásio Correia. A antiga Rua Leitner passou a se chamar Rua da Liberdade e, por último, rebatizada como Barão do Rio Branco.
Em 1903, a praça foi escolhida para ser a sede de uma exposição internacional de produtos agrícolas, cujo mote era a comemoração do cinquentenário de emancipação política do Paraná. O evento foi muito elogiado pela imprensa nacional da época, que também constatou os evidentes avanços da cidade. Um dos destaques foi o Palácio do Congresso. A descrição do prédio feita por Arthur Dias foi publicada em O Brasil Actual, de 1904:
"O Congresso dispõe também de um bonito edifício, novo e nobre, de linhas ao estilo italiano renascença, com um poético jardinete ao derredor. Uma escadaria separada da rua, com o componente gradil de ferro artístico, leva ao peristilo do edifício aberto em arcadas sobre colunas da ordem coríntia. A pintura interna e externa do edifício, toda "grisperle" (cinza), destaca-o fortemente do verde do jardim e o emoldura. Em uma palavra, tudo gracioso e aprazível aos olhos, sem destoar da severa composição de um edifício destinado ao seu objeto".
Muitos vão me perguntar: "E a carruagem que está estacionada na frente do Palácio?
Bom, essa ... é outra história.
Paulo Grani

ENTRANDO NO BAR MIGNON, DE CURITIBA O Bar Mignon, assim chamado em função de seu tamanho, começou em 1925, com o italiano Heitor Amatuzzi, que imigrou para o Brasil trazendo receitas infalíveis de como agradar seus clientes.

 ENTRANDO NO BAR MIGNON, DE CURITIBA
O Bar Mignon, assim chamado em função de seu tamanho, começou em 1925, com o italiano Heitor Amatuzzi, que imigrou para o Brasil trazendo receitas infalíveis de como agradar seus clientes.


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Nenhuma descrição de foto disponível.ENTRANDO NO BAR MIGNON, DE CURITIBA
O Bar Mignon, assim chamado em função de seu tamanho, começou em 1925, com o italiano Heitor Amatuzzi, que imigrou para o Brasil trazendo receitas infalíveis de como agradar seus clientes. Originário da região da Calábria (sul da Itália), ele formou um cardápio básico de sanduíches, que com o decorrer dos anos aumentou seguindo as preferências e costumes do curitibano.
As especialidades da casa sempre foram o famoso pernil de porco com cebolinha verde, o cachorro-quente (pão com vina e mostarda), além do filé de alcatra com arroz, tomate e cebola, a salada de maionese, a lingüiça calabresa no palitinho e uma invenção de um freguês: pão com vina cortada, lingüiça e muita cebolinha verde. Esse sanduíche foi batizado com o nome do inventor, "Marchand", na época, diretor do Coritiba Football Club, uma pessoa bem relacionada. Como muita gente queria um sanduíche igual ao do "seu" Marchand, o incluímos no cardápio com esse nome, diz Heitor Amatuzzi Jr.
Com seus setenta anos de existência, o Bar Mignon faz parte da história da capital paranaense, pois foi sempre um reduto da boémia, já que não fechava durante a madrugada, nem nos dias de Natal e Ano Novo. O Mignon foi sempre administrado pela família Amatuzzi, simbolizando o sucesso de um empreendimento que passou de pai para filho.
Comenta-se que os estreitos e enfumaçados corredores do Bar Mignon serviram de bastidores de uma grande parcela dos fatos políticos do Paraná, desde o interventor Manoel Ribas.
Segundo Heitor Amatuzzi Jr.: "todos os governadores, sem exceção, foram fregueses nossos. Falavam de poder e ainda hoje, sempre que podem, matam a vontade do ponto de encontro. [...] Getúlo Vargas já freqüentou o bar, após um conturbado comício, realizado na década de 50 em Curitiba."
O jornal O Estado do Paraná (23/07/1995), ao referir-se aos quatro meses em que o Mignon ficou fechado para reformas, para depois reabrir suas portas dentro de um estilo mais arrojado, também comenta sobre a clientela:
"O bar tem freqüentadores que podem até ter posições políticas divergentes, mas não esquecem do Mignon, freqüentado desde quando eram estudantes: é o caso do governador Jaime Lerner e do senador Roberto Requião. [...] Entre tantos anônimos, passaram pelos balcões e mesas do Mignon figuras ilustres, como Dalva de Oliveira, Orlando da Silva, Dercy Gonçalves e Luis Inácio Lula da Silva (Lula), entre tantas outras. Quando a Rua XV ainda não tinha calçadão e havia tráfego de carros em frente ao bar, que até 1943 funcionou no número 80, depois passou para o predinho de nº 42, o Mignon recebeu também os presidentes Juscelino Kubitscheck e Getúlio Vargas.
No início de 1995, o Bar Mignon foi totalmente reformado, sendo tudo trocado, do piso ao teto. As mesas internas agora estão em maior número, pois graças a um mezanino, foram criados dois ambientes, e a chopeira está renovada. Importada da Itália, é em porcelana e com pinturas em dourado, sendo capaz de servir o chope na temperatura ideal para consumo. Heitor Amatuzzi acredita que o Mignon é o primeiro bar da cidade com estas características."
(Extraído de: Teses UFPR, de Maria do Carmo Marcondes Brandão Rolim, Bares e Restaurantes de Curitiba 1950/60 / Fotos: Internet)
Paulo Grani