quarta-feira, 4 de maio de 2022

UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:

 UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA
Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:


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À frente do grupo ia aquele que convidava os demais para ir às núpcias, frequentemente balançando na mão um estandarte com coroa de folhas e flores. Com o chapéu enfeitado com fitas coloridas, era quem que fazia os convites, indo de casa em casa montado em animal enfeitado de coroas.
Foto: Testo Notícias.
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Carroções de imigrantes dirigindo-se para a Serra da Boa Esperança, um dos locais ocupados pela imigração.

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As vestimentas e decorações citadas pela missionária faziam parte das solenidades dos casamentos dos imigrantes russos e alemães e seus descendentes, realizados nas colônias formadas por eles.
UMA MISSIONÁRIA EM CURITIBA
Em uma carta de janeiro de 1891 publicada no Woman´s Work for Woman em maio daquele ano, a missionária Miss Ella Kuhl, que viria a montar e dirigir a Escola Americana em Curitiba, relatava o que tinha visto na sua primeira viagem ao Paraná:
"Paroquianos da Europa,
Os imigrantes estão rapidamente entrando no interior. Há poloneses, russos, alemães e suecos. Lembramos de ter visto uma imagem na Harper´s Magazine de um imenso carroção russo sendo levado por sete cavalos com sinos iguais aos que usamos nos trenós.
Esses carroções podem ser vistos em Curitiba e na estrada que leva ao interior. Em uma dessas viagens, o Sr. Modesto casou um casal protestante russo. A comitiva do casamento veio em uma dessas grandes carroças cobertas, os cavalos lindamente decorados com fitas. A noiva usava duas grinaldas de flores, uma de botões de rosa e uma de flores de laranjeira. O pai portava uma bengala enfeitada com fitas.
Há uma igreja com 74 membros em Guarapuava, a 200 milhas (322 km) no interior. Em Castro há 96 membros na igreja. Nesse lugar, há uma escola onde um dos estudantes de São Paulo é o professor. A Palavra tem sido pregada em muitas cidades no interior.
O Sr. Landes, o Sr. Porter e o Sr. Modesto são os únicos ministros neste estado, que é tão grande quanto a Pensilvânia, Ohio e Delaware. Estou muito interessada neste novo campo missionário e percebo no Paraná uma grande necessidade de professores cristãos, assim como de ministros.
O novo Brasil precisa de escolas. Deve a Igreja ou o mundo provê-las?"
(Texto extraído de: Igreja Presbiteriana do Brasil)
(Foto: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani

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