sexta-feira, 6 de maio de 2022

PRÁ VER BANDA PASSAR TOCANDO ... Soldados integrantes da banda da Policia Militar desfilam pela Rua XV de Novembro esquina com Dr. Muricy, Curitiba, em ocasião cívica no começo da década de 1920.

 PRÁ VER BANDA PASSAR TOCANDO ...
Soldados integrantes da banda da Policia Militar desfilam pela Rua XV de Novembro esquina com Dr. Muricy, Curitiba, em ocasião cívica no começo da década de 1920.


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PRÁ VER BANDA PASSAR TOCANDO ...
Soldados integrantes da banda da Policia Militar desfilam pela Rua XV de Novembro esquina com Dr. Muricy, Curitiba, em ocasião cívica no começo da década de 1920.
Observando-se os detalhes arquitetônicos dos prédios e a requintada placa da loja "A La Ville de Paris", qualquer europeu julgaria ser algum "Boulevard" de Paris. Mas, hoje vamos falar da banda:
No dia 12/03/1857, o presidente da Província do Paraná, Zacarias de Goes e Vasconcelos, autorizou o tesouro da Província dispensar verbas para a criação de uma banda de música na Capital, que deveria ficar adida à Companhia da Força Policial. Três meses depois, foi criada a Banda de Música da Companhia, que nessa época a era a única organização musical oficializada na Província do Paraná.
Em 07/09/1861, realizou sua primeira apresentação pública e, desde então, participa ativamente das solenidades militares, das festas religiosas e civis da comunidade. Seu primeiro Maestro foi o músico Bento Antônio de Menezes.
Por ocasião da visita do Imperador Dom Pedro II a Curitiba em 22/05/1880, a banda participou praticamente de todas as solenidades, onde recebeu referências elogiosas do Imperador. Ao ser criado o Batalhão de Guardas em 1952, a banda foi incorporada ao seu efetivo.
Segundo registros históricos, a Banda fez o primeiro concerto na antiga sede do Teatro Guaíra no dia 11/07/1917, sob a regência do Capitão Músico Romualdo Suriani.
No ano de 1961, sob a regência do então Tenente-Coronel Antonello, a banda gravou o seu primeiro LP, “A Banda Chegou”. Em 1968, gravou seu segundo LP, sob a regência do maestro Capitão Acyr Benedito Tedeschi.
Suas apresentações ganharam performance e seu destaque a colocou como referência diante das demais bandas militares de todo o Brasil, conquistando o seu espaço no cenário nacional, realizando concertos no interior de nosso estado e nos principais centros culturais, tais como no Teatro Municipal e Praça da Glória na cidade do Rio de Janeiro entre outras inúmeras apresentações.
No dia 10/08/2009, por proposição do Sr. Deputado Estadual Caíto Quintana, a Banda foi declarada por lei estadual, patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado do Paraná, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
Atualmente a Banda Sinfônica da Polícia Militar do Paraná, está dentre as melhores do país, requisitada para grandes eventos e apresentando-s em grandiosos teatros, é uma das mais aplaudidas da atualidade. Com um vasto repertório que vai das musicas clássicas às da atualidade e possuindo no seu corpo os mais variados talentos músicais, encanta com sua musicalidade e energia contagiantes.
(Condensado de: pmpr.pr.gov.br / Foto: Acervo Paulo Paulo José da Costa)
Paulo Grani

TIRARAM A FONTE DE ÁGUAS E O CORETO DELA Uma rara foto da Praça Tiradentes de Curitiba, em 1912, quando ela tinha ao centro uma fonte de águas e, mais ao lado, um coreto. (Foto: Arquivo Público do Paraná) Paulo Grani.

 TIRARAM A FONTE DE ÁGUAS E O CORETO DELA

Uma rara foto da Praça Tiradentes de Curitiba, em 1912, quando ela tinha ao centro uma fonte de águas e, mais ao lado, um coreto.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.

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CONHECENDO A POUSADA DOS KUMMER No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, sua esposa Elizabeth Ogg e seus quatro filhos: Jacob, Ana, Elizabeth e Frans vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, através do navio Comet.

 CONHECENDO A POUSADA DOS KUMMER
No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, sua esposa Elizabeth Ogg e seus quatro filhos: Jacob, Ana, Elizabeth e Frans vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, através do navio Comet.


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No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, sua esposa Elizabeth Ogg e seus quatro filhos: Jacob, Ana, Elizabeth e Frans vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, através do navio Comet.

Instalaram-se na cidade de Curitiba, em uma área de terras às margens da estrada do litoral que ligava Curitiba ao porto de Antonina, na atual Avenida Munhoz da Rocha, onde hoje situa-se o shopping agropecuário Honjo na Avenida Munhoz da Rocha.

Naquele terreno havia um córrego de água e Hans Jacob Kummer decidiu se instalar e construir a sua casa, junto com uma pousada para carroceiros. Os carroceiros vinham do interior do Estado, trazendo erva mate e se instalavam na pousada dos Kummer para depois seguir para o porto de Antonina.

Na pousada, os hóspedes se alimentavam, dormiam e compravam mantimentos; os animais eram alimentados, consertavam-se as carroças, ferravam os cavalos, abasteciam os reservatórios com água, confeccionavam-se barricas de madeira; enfim, preparavam tudo para continuar a viagem que durava de 4 a 5 semanas.

Naquela época, sugiram as primeiras fortunas provenientes da erva mate. Para exportar a erva mate, tinham que colocá-las em barricas de madeira e o volume do negócio era tanto, que surgiu até uma profissão, os barriqueiros.

Com o passar dos anos e a pousada dos Kummer sendo frequentada por vários carroceiros, a situação financeira da família foi se desenvolvendo. O filho mais velho de Hans Jacob Kummer, Jacob Kummer filho, casou-se com Pauline Blitzkow e os dois continuaram com o ramo de pousada.

Já no ano de 1885, o movimento cessou, devido a inauguração da ferrovia Paranaguá - Curitiba, que passou a fazer o transporte das mercadorias, com mais rapidez e eficiência.
Durante todos estes anos, a pousada foi intensamente frequentada por carroceiros. E durante aquele período o bairro desenvolveu-se intensamente em função da erva mate, tendo atraído muitas outras famílias.
(Extraído da

O antigo caminho que ligava Curitiba a São José dos Pinhais, no local conhecido até hoje como "Boneca do Iguaçu", em 1948, inundado pelas águas do Rio Iguaçu, em uma de suas enchentes. (Foto: Arquivo Gazeta do Povo) Paulo Grani

 O antigo caminho que ligava Curitiba a São José dos Pinhais, no local conhecido até hoje como "Boneca do Iguaçu", em 1948, inundado pelas águas do Rio Iguaçu, em uma de suas enchentes.

(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani


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CURITIBA REVERENCIAVA A BANDEIRA BRASILEIRA Em 19 de novembro de 1909, Curitiba celebrava o dia da Bandeira Nacional festejando com entusiasmo a comemoração do vigésimo ano de decretação do símbolo da Pátria.

 CURITIBA REVERENCIAVA A BANDEIRA BRASILEIRA
Em 19 de novembro de 1909, Curitiba celebrava o dia da Bandeira Nacional festejando com entusiasmo a comemoração do vigésimo ano de decretação do símbolo da Pátria.


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Em 19 de novembro de 1909, Curitiba celebrava o dia da Bandeira Nacional festejando com entusiasmo a comemoração do vigésimo ano de decretação do símbolo da Pátria.

A solenidade de hasteamento da bandeira teve lugar ao meio dia em ponto no alto da torre especialmente construída na praça Osório, estando presente no local o Presidente do Estado ladeado por autoridades e, ao largo da praça o povo que se acotovelava para ver mais de perto o espetáculo.

Um jornal escreveu: "Bandas civis e militares executaram 'retraites' durante a tarde. [...] diante dos commandantes dos corpos e Officiaes e outros muitos funccionários civis e militares, foi hasteada, no mastro a grande bandeira, segurando na driça para içal-a os exmos. srs. Xavier da Silva e general Vespasiano."

"O aspecto da praça impressionava pela massa popular que ali se achava. Em todas as physionomias transparecia a maior satisfação, o máximo enthusiasmo dominava todos ante o soberbo espectaculo do pavilhão brasileiro a tremular no alto."

"A companhia de guerra do batalhão de Caçadores do Tiro Rio Branco, que se achava postada na rua Voluntários da Pátria [...] fez as continências do estylo. Nesse momento solemnissimo deram os clarins postados na torre o toque de continência à bandeira, ao mesmo tempo que as bandas militares reunidas formando um colossal conjunto sob a regência do maestro Antonio Lago fazia ouvir as notas vibrantes do Hymno Nacional".
(Foto: Domingos Fogiatto).

Paulo Grani

Histórica foto aérea da região do Guabirotuba, Curitiba, década de 1950, apresenta a pista de turfe do Prado Velho, ainda intacta e com suas arquibancadas, além de outras edificações próximas, mais recentes. Mais abaixo, o Colégio Medianeira ainda em construção. (Foto: Arquivo DER/Pr.) Paulo Grani

 Histórica foto aérea da região do Guabirotuba, Curitiba, década de 1950, apresenta a pista de turfe do Prado Velho, ainda intacta e com suas arquibancadas, além de outras edificações próximas, mais recentes.

Mais abaixo, o Colégio Medianeira ainda em construção.
(Foto: Arquivo DER/Pr.)
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Rara foto aérea de Curitiba, nos anos 1960, mostrando o Complexo Arquitetônico do Centro Politécnico e arredores. Ao fundo vê-se o centro da cidade e o seu entorno ainda preservado em sua horizontalidade. (Foto: Arquivo DER/PR) Paulo Grani

 Rara foto aérea de Curitiba, nos anos 1960, mostrando o Complexo Arquitetônico do Centro Politécnico e arredores.

Ao fundo vê-se o centro da cidade e o seu entorno ainda preservado em sua horizontalidade.
(Foto: Arquivo DER/PR)
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Vista aérea da região do Guabirotuba e arredores de Curitiba, anos 1960, mostrando o Complexo Arquitetônico do Centro Politécnico, o Hospital Erasto Gaertner e parte da Av. Comendador Franco. (Foto: DERPr.) Paulo Grani

 Vista aérea da região do Guabirotuba e arredores de Curitiba, anos 1960, mostrando o Complexo Arquitetônico do Centro Politécnico, o Hospital Erasto Gaertner e parte da Av. Comendador Franco.

(Foto: DERPr.)
Paulo Grani


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Um dia de verão das décadas de 1960/70 na praia de Guaratuba, em um tempo em que chegávamos com nosso automóvel ou ônibus fretado, até juntinho da areia da praia.

 Um dia de verão das décadas de 1960/70 na praia de Guaratuba, em um tempo em que chegávamos com nosso automóvel ou ônibus fretado, até juntinho da areia da praia.


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Um dia de verão das décadas de 1960/70 na praia de Guaratuba, em um tempo em que chegávamos com nosso automóvel ou ônibus fretado, até juntinho da areia da praia.

Ainda não havia poluição das águas e os usuários não jogavam plásticos, copos, canudinhos, vasilhas, garrafas e outros lixos na praia. Todos tínhamos educação familiar que, de forma natural, respeitávamos o meio-ambiente e o espaço do próximo.

Ah, quanto aos carros ... não havia ladroes, nem flanelinhas, nem guardadores oportunistas e nem guardinhas multando. Saudades daqueles tempos.
(Foto: pinterest)

Paulo Grani.

Vista do início da Av. Luiz Xavier, Curitiba, fotografada a partir da Praça Osório, no início da década de 1910.

 Vista do início da Av. Luiz Xavier, Curitiba, fotografada a partir da Praça Osório, no início da década de 1910.

Pode ser uma imagem de texto que diz "聯 p Praça Osorio Curytiba Parana Brazil)"
Vista do início da Av. Luiz Xavier, Curitiba, fotografada a partir da Praça Osório, no início da década de 1910.

Na esquina à direita, vê-se a "Pharmacia Cypriano", localizada onde, mais tarde, foi construído o Edifício Garcez.

Naquele momento a avenida estava dividida em três eixos separados por árvores recém-plantadas, tendo ao centro os trilhos dos bondinhos.

(Foto: Acervo Fabio Furtado Pereira)