quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Em 1857, Curitiba é uma cidade muito pequena! Nesta data, Curitiba conta com 6.791 habitantes. Segundo Romário Martins,

Em 1857, Curitiba é uma cidade muito pequena! Nesta data, Curitiba conta com 6.791 habitantes. Segundo Romário Martins,

Em 1857, Curitiba é uma cidade muito pequena! Nesta data, Curitiba conta com 6.791 habitantes. Segundo Romário Martins, “somente possuía duas escolas de primeiras letras para meninos e uma para meninas. Tinha 27 quarteirões, (…) 308 casas e 52 em construção”. As poucas e irregulares ruas desenvolvem-se em torno do Largo da Matriz (hoje, Praça Tiradentes). Os rios Ivo e Belém e suas margens alagadiças cercam o diminuto núcleo urbano e impõem a “nefasta” presença dos pântanos e de seus miasmas. Durante toda a segunda metade do século XIX e boa parte do XX, serão realizadas obras para eliminar este grande problema, que, além de comprometer a questão sanitária e da higiene pública, limita o crescimento urbano.

Para saber mais sobre a urbanização de Curitiba, visite a página e leia o livro As virtudes do bem-morarhttps://www.memoriaurbana.com.br/as-virtudes-do-bem-morar/.

— Uma Vista de Curitiba do ano de 1915 — ***— Foto de **Adolpho Volk *

 — Uma Vista de Curitiba do ano de 1915 
***— Foto de **Adolpho Volk *


Pode ser uma imagem em preto e branco de ao ar livre

— Vista de Parte do Centro Histórico de Curitiba, por volta da primeiara década de 1900 —

 — Vista de Parte do Centro Histórico de Curitiba, por volta da primeiara década de 1900 —


Pode ser uma imagem de ao ar livre e monumento

A Escola Brazílio Machado, construída em Antonina, a edificação, foi inaugurada em 15 de agosto de 1885 destinada às escolas do sexo masculino.

 A Escola Brazílio Machado, construída em Antonina, a edificação, foi inaugurada em 15 de agosto de 1885 destinada às escolas do sexo masculino.

A Escola Brazílio Machado, construída em Antonina, a edificação, foi inaugurada em 15 de agosto de 1885 destinada às escolas do sexo masculino.

Em Janeiro deste ano [1883] quando estive nessa cidade sugeri a ideIa de aproveitar-se os alicerces destinados a cadeia para a construção de uma casa escolar.
Aceita a minha indicação, mandei organizar os planos, que remeti já a câmara municipal, e nomeei uma comissão para agenciar donativos e encarregar-se da direção das obras que devem ser feitas com a parte do imposto predial destinada á instrução publica, com o donativo de Rs. 500$000 feito por S.M. o Imperador e com donativos particulares.

PARANÁ. Relatório de Luiz Alves Leite de Oliveira Bello para Brazilio Augusto Machado de Oliveira, na transmissão do cargo de Presidente do Paraná em 22 de agosto de 1884. Curityba: Typ. Perseverança, 1884. p. 95.

Trecho do livro A arquitetura das escolas públicas do Paraná (1853-1955).

Para saber mais, acesse o conteúdo ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ (https://www.memoriaurbana.com.br/arquitetura-escolas/) e leia o livro, disponibilizado na íntegra em https://www.memoriaurbana.com.br/arquitetura-escolas/livro/

Escola Oliveira Bello

 

Escola Oliveira Bello


Na mesma rua do Aquidaban e em um terreno que me foi oferecido para a instrução publica pela Exma. Sra. D. Escholastica Joaquina de Sá Ribas Franco, viúva do Exm. Brigadeiro Manoel de Oliveira Franco, mandei no dia 15 de Agosto d’este ano começar uma outra casa escolar para meninas. É meu intento levanta-la com donativos das senhoras paranaenses. Embora por falta de tempo, ainda não tenha podido solicitar tão gentil concurso, já a Exma. Sra. D. Francisca Corrêa Alves de Araújo, esposa do Snr. Commendador Antonio Alves de Araújo, contribuiu com 500$000 e a Exma Sra. Baronesa de Guaraúna mandou pôr á minha disposição igual quantia.
Tendo fundada esperança que os cofres provinciais não serão postos em contribuição.
O novo edificio não gastará mais de 12:000$000 e por sua elegância há de trair a origem dos donativos. Está encarregado da administração das obras o Tenente coronel Antonio Ricardo Lustosa de Andrade.

PARANÁ. Relatório de Carlos Augusto de Carvalho, Presidente do Paraná, para a Assembleia Legislativa do Paraná, em 1º de outubro de 1882. p. 89.

Trecho do livro A arquitetura das escolas públicas do Paraná (1853-1955).

A foto mostra a Escola Oliveira Bello, construída em Curitiba no ano de 1884. Acervo: Acervo: Memorial Lysimaco Ferreira da Costa.

Escola Carvalho No dia 3 de dezembro do ano passado [1882] inaugurou-se a primeira casa escolar na província do Paraná.

 Escola Carvalho No dia 3 de dezembro do ano passado [1882] inaugurou-se a primeira casa escolar na província do Paraná.

No dia 3 de dezembro do ano passado [1882] inaugurou-se a primeira casa escolar na província do  Paraná. O edifício que mandei construir na Rua Aquidaban, desta capital, no terreno que me ofereceu o comendador Antonio Martins Franco, é apenas, como já tive ocasião de dizer, um protesto contra o estado da instrução publica.
Os cofres provinciais não despenderam um só real com a construção do edifício.
Obtive donativos que cobriram toda a despesa na importância de Rs. 15:064$213.
Esta escola não está provida de tudo quanto constitui uma escola-modelo.
Esforcei-me, porém, para dotá-la com alguns melhoramentos.
Os banco-carteiras oferecem as condições desejáveis. Para os exercícios escolares mandei vir:
O museu escolar do Dr. Saffray;
O necessário métrico de Carpantier;
O contador vertico-horizontal de Chaumeil;
Um globo terrestre.

PARANÁ. Relatório de Luiz Alves Leite de Oliveira Bello para Brazilio Augusto Machado de Oliveira, na transmissão do cargo de Presidente do Paraná em 22 de agosto de 1884. Curityba: Typ. Perseverança, 1884. p. 94.

Trecho do livro A arquitetura das escolas públicas do Paraná (1853-1955).

A foto mostra a Escola Carvalho, construída em Curitiba no ano de 1882. Disponível em: http://objdigital.bn.br. Acesso em 10 de fevereiro de 2018. Acervo: Biblioteca Nacional.

Para saber mais, acesse o conteúdo ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ (https://www.memoriaurbana.com.br/arquitetura-escolas/) e leia o livro, disponibilizado na íntegra em https://www.memoriaurbana.com.br/arquitetura-escolas/livro/.

LEMBRANÇAS DO NAEL (OU: COMO ERA A ESTAÇÃO DE VALINHOS, EM GUARAÚNA, TEIXEIRA SOARES, ENTRE 1935-1955

 LEMBRANÇAS DO NAEL (OU: COMO ERA A ESTAÇÃO DE VALINHOS, EM GUARAÚNA, TEIXEIRA SOARES, ENTRE 1935-1955

https://paulodafigaro.blogspot.com/2016/05/as-lembrancas-do-nael-ou-como-era.html

Quando morremos todas as nossas memórias se apagam, somem no limbo. Bilhões de informações, sentimentos, lembranças e sensações passadas, fatos corriqueiros e muitos da maior importância para a história e a compreensão da vida humana se vão todos os dias, todas as horas, a cada minuto passado.  Cada pessoa que se vai é uma enciclopédia que se perde.   A única forma de preservar pelo menos parte dessa memória que temos em nossos cérebros é registrando-a de alguma forma. Podemos escrever um livro, deixar as fotografias com comentários para um herdeiro, ou, como fez Nael, desenhar...  A importância da forma escolhida por Nael é que tudo o que ele tinha em seu cérebro, em sua memória a respeito dessa parte de sua vida que ele passou num rincão do interior paranaense  ele passou de modo quase fotográfico para o papel e enriqueceu narrando em detalhes, colocando tudo o que se lembrou nessas cinco folhas.  E como ele tinha esse talento como ninguém, assim como a sensibilidade de perceber a importância do que estava fazendo, disponibilizá-las a todos para mim é um dever.   A importância dos documentos é evidente, é uma perfeita radiografia de uma pequena vila paranaense, um retrato do cotidiano que temos transportado quase magicamente para nossas retinas, uma viagem a uma época que se foi.    Palavras são desnecessárias, deixo a vocês as impressões e evocações.
 
                           Neste sítio da internet encontramos uma biografia de Nael Nunes Rocha, o nosso desenhista, nascido em 1928, em Ponta Grossa, e falecido em Curitiba, em 1996. Seu irmão, Horácio, traçou em poucas linhas uma perfeita biografia do nosso desenhista. Está lá o que ele fazia, as artes que desenvolveu, os sentimentos de amizade e amor que angariou e que passou a todos os que com ele conviveram. Sinto muito não o ter conhecido pessoalmente. Apesar de sermos conterrâneos, nunca tivemos oportunidade de nos encontrarmos. De alguma forma presto meu reconhecimento à sua personalidade com esta postagem.

http://escritosanalfabetos.blogspot.com.br/2009/06/biografia-de-nael-nunes-rocha-tio-nael.html


clique nas imagens e veja-as em tamanho maior.
no final da postagem coloquei as imagens em tamanho grande.  
permito copias desde que citado o blog.
agradeço a quem me enviar fotos antigas de Valinhos, Guaraúna, para enriquecer a postagem. 

                O PRIMEIRO DESENHO







                 DETALHE



                                                         

              O SEGUNDO DESENHO  

                                     





            VISITE VALINHOS HOJE ATRAVÉS DO GOOGLE MAPS 


https://www.google.com/maps/@-25.3250498,-50.3559378,412m/data=!3m1!1e3?hl=pt


              FOTO DA ESTAÇÃO DE VALINHOS EM 1935 (foto de Wischral)





              OS DETALHES DO SEGUNDO DESENHO



























              O TERCEIRO DESENHO























         O QUARTO DESENHO




           O QUINTO E ÚLTIMO DESENHO

   



TODOS OS DESENHOS EM TAMANHO GRANDE























copyright Paulo José da Costa 
permitida a reprodução mediante citação expressa do blog
2016






Paulo José da Costa é um pesquisador e guardião de memórias. Se você possui fotos, postais, documentos, filmes, que deseja preservar, divulgar,  pode nos enviar para ser guardado em nosso arquivo ou ser divulgado no blog.  Compro, recebo doações, copio, vou até sua casa buscar. Sem finalidade de lucro.                            F. 41 88050624   paulodafigaro@hotmail.com

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Rua Martim Afonso - agosto de 1937

 


Rua Martim Afonso - agosto de 1937 


1953 Avenida Victor Ferreira do Amaral, vista aérea

 

1953 Avenida Victor Ferreira do Amaral, vista aérea

Vista aérea da Av. Marechal Floriano Peixoto, no trecho da rua Baltazar Carrasco dos Reis, Almirante Goncalves, Brasílio Itibere e Engenheiros Rebouças. Aparece no canto superior direito a praca Afonso Botelh. Imagem de 1952- 1953

 


Vista aérea da Av. Marechal Floriano Peixoto, no trecho da rua Baltazar Carrasco dos Reis, Almirante Goncalves, Brasílio Itibere e Engenheiros Rebouças. Aparece no canto superior direito a praca Afonso Botelh. Imagem de 1952- 1953