sexta-feira, 10 de março de 2023

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE PARANAGUÁ O mais antigo marco da civilização do sul do Brasil - 1578

 IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE PARANAGUÁ
O mais antigo marco da civilização do sul do Brasil - 1578


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Histórico O topônimo Paranaguá deriva dos vocábulos indígenas Paraná = grande rio e goá = redondo, evidente alusão à baía que embeleza e enriquece o Município. As terras em que ele se localiza, por ocasião da primeira divisão administrativa do Brasil, pertenciam a Pero Lopes de Souza, Donatário da Capitania de Santo Amaro. A colonização originou-se da imigração de habitantes de São Vicente e de Cananéia que, entre 1550 e 1560, se estabeleceram na ilha da Cotinga, receosos de ataques por parte dos carijós. que dominavam o continente. Formou-se um arraial, progressivamente desmembrado no período 1575-80, pelo estabelecimento da população em terra firme, às margens do então rio Tagaré ou Taquaré, atual Itiberê. Em 1578, construiu-se a primeira igreja, sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário (há quem afirme datar de 1560-65 essa construção). A primeira leva de colonizadores sucederam-se outras, que se estenderam por todo o recôncavo, após terem entrado em contato pacífico com os silvícolas. A descoberta de minas de ouro na serra Negra contribuiu para o aumento da população, admitindo-se mesmo que dessas minas tenham saído, em 1580, as primeiras amostras de ouro brasileiro para a Corte Portuguesa. Embora seja esta a versão corrente, há quem deduza ter sido povoada essa parte do território brasileiro em época anterior ao Descobrimento, com base na afirmativa do historiador Roberto Southey referente ao naufrágio de Hans Staden. Segundo ele, Staden teria encontrado portugueses e castelhanos residindo e cultivando terras na costa de Superagui, em 1548 (ou em 1549, segundo outros). Quando da concessão de sesmarias, uma delas coube a Diogo Unhate, que a requereu em 1614, como recompensa por sua atuação, 29 anos antes, no combate aos carijós. Essa sesmaria ficava no Superagui. O afluxo de habitantes das vilas do Norte, atraídos pela mineração, atingiu seu máximo em 1640, quando chegou o bandeirante Gabriel de Lara, investido do governo militar do povoado. Tinha ele a atribuição de defender o território que, para a Metrópole, constituía posição de suma importância política e estratégica, pois se tratava de firmar o domínio português, contestado pela Espanha. Em 1646, antecipando-se as ordens da Metrópole, erigiu o pelourinho -símbolo da autoridade e da justiça D'E1 Rei. Dois anos depois, a povoação tornava-se vila. As eleições que então se verificaram foram as primeiras em todo o território que atualmente compreende o Estado do Paraná. A vila recém-instalada tornou-se, no período colontal, ponto de irradiação de povoamento e de organização de bandeiras. Segundo outros historiadores, desde 1640, o Governador Duarte Correia Vasqueanes, havia ordenado, do Rio de Janeiro, a ereção do pelourinho em Paranaguá, o que fora feito a 6 de janeiro, e assim reconhecida a necessidade de organização da justiça e da administração pública no arraial, até então sob a chefia discricionária dos prepostos reais junto ao serviço das minas auríferas. Uma Ata de vereança de 1654, em que figuram as assinaturas de Domingos Peneda e de João Gonçalves Peneda, e a existência de uma propriedade no Imbocuí, conhecida como Sítio dos Peneda, confirma a tradição de estar Domingos Peneda vinculado à fundação de Paranaguá. Sobre o fato, há referência no códice n.° 13.981, documento inglês do século XVII, atualmente integrando o acervo do Museu Britânico. Em 1711, a Coroa Portuguesa comprou dos herdeiros do donatário Pero Lopes de Souza as terras que lhe pertenciam, criando a Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, que teve período de grande evidência na época. O progresso de Paranaguá deve-se, em parte, ao elemento estrangeiro: da corrente imigratória alemã vinda em 1829 para o Rio Negro, alguns colonizadores estabeleceram-se no litoral; entre os anos de 1871 e 1872, uma grande leva de italianos localizou-se nas terras junto à serra da Prata, dando origem a várias colônias, entre as quais estava o atual distrito de Alexandra, em 1896, várias famílias polonesas foram localizadas na colônia Santa Cruz. No movimento de que resultou a Proclamação da República, o Município se destacou por intensa propaganda, principalmente através de seu Clube Republicano, fundado em 1887, congregando os principais adeptos do novo regime, entre eles Nestor Vitor, mais tarde um dos principais críticos do movimento simbolista brasileiro. Já no período republicano (1902), inaugurou-se a iluminação elétrica pública; em 1908, instalou-se o serviço de telefones e, seis anos depois, o de abastecimento de água e a rede de esgotos. Em 1934, construíram-se as docas do porto de D. Pedro II, com 450 metros de cais acostável, passando Paranaguá a figurar entre os principais portos brasileiros.

OURO Encontrar ouro nas terras do Brasil foi o grande sonho acalentado pelos portugueses desde os primeiros dias do descobrimento. Entre as regiões onde primeiro apareceram notícias de minas auríferas, e que mais esperanças despertaram de grandes êxitos, figurou Paranaguá. Terminado o ciclo de caça ao índio, continuaram os paulistas, agora estimulados pelo rei de Portugal, a penetrar os sertões em busca do ouro. A maioria dos bandeirantes rumava para o interior, para o norte, ou para o oeste, mas alguns resolveram caminhar para o sul, junto ao litoral. Ultrapassando um braço da Serra do Mar que se projeta até o litoral (a Serra de Taquari), acompanhando a costa por mais de 35 quilômetros, chegaram a um local onde o mar, avançando quase 50 quilômetros para o interior, interrompe o continente. A entrada da baía é marcada ao norte pela ponta Inácio Dias, ao sul pelo pontal do Sul e bloqueada pela presença de duas grandes ilhas – das Peças e do Mel. Passando por um dos canais que separam as pontas e a as ilhas, encontram-se no interior duas baías distintas. Uma, no sentido norte, é a das Laranjeiras, foz dos rios Serra Negra e Tagaçaba. À outra, na direção oeste, recebendo inúmeros riachos e com um bom porto natural, chamaram Paranaguá. Na lama dos ribeirões que corriam para a baía de Paranaguá, os paulistas encontraram o ouro que tanto procuravam. A notícia se espalhou, gente de São Vicente e do Rio de Janeiro veio tentar a sorte. No porto, à entrada da baía, nasceu uma vila: Paranaguá; no fundo, mais uma: Antonina. E mais para o interior, seguindo os ribeirões, uma terceira: Morretes. A descoberta do ouro nos ribeirões que deságuam na baía de Paranaguá trouxe gente e mais gente: de Santos, São Vicente, Cananéia, São Paulo e até do Rio de Janeiro. No começo os contingentes se fixaram na ilha de Cotinga, temerosos dos índios carijós. Aos poucos, mudaram-se para o continente, fundando Paranaguá, o primeiro núcleo populacional paranaense organizado pelos portugueses. A partir dele, inicia-se a ocupação das áreas próximas, tendo sempre o ouro como motivação. Paranaguá ganhará forma política e jurídica em 1646-1648, com a instalação do pelourinho e a organização de eleições para definir as autoridades da vila. As minas do litoral ficavam a oeste e ao norte da baía de Paranaguá. Os mineradores exploravam o cascalho dos rios usando a bateia. As minas mais famosas do litoral foram a do Pantanal, a Panajóias, Limoeiro, Marumbi, Serra Negra, entre outras. Mais gente foi chegando e subiu os rios que deságuam na baía de Paranaguá. Passaram a Serra do Mar para faiscar no Planalto ainda no século XVII. Em 1655 a Câmara de Paranaguá solicita ao governador do Rio de Janeiro a instalação de uma oficina de fundição na vila. Argumenta que a viagem com o ouro até Iguape para separar o quinto era perigosa. A reivindicação foi atendida e a casa de fundição passou a transformar em barras todo o ouro encontrado nos garimpos, colocando o carimbo real e cobrando o quinto. A circulação de ouro em pó ou em pepitas era proibida. As barras eram remetidas à Casa da Moeda do Rio de Janeiro, transformadas em moedas e enviadas a Portugal. O sociólogo Octávio Ianni sustenta que a Comarca de Curitiba foi originalmente povoada por europeus chegados diretamente de Portugal a Paranaguá, provavelmente atraídos pelas minas de ouro da região, e que, em seguida, atravessaram a Serra do Mar com esse objetivo. Duas eram as rotas mais usadas para alcançar o planalto; pelo rio Nhundiaquara; e pelo vale do Ribeira, que nasce no segundo planalto paranaense, atravessa a Serra do Mar e deságua no litoral paulista. Estabelece-se um caminho até São Paulo, direto, sem cruzar a serra ou chegar ao litoral. As veredas abertas na travessia da Serra do Mar vão originar os primeiros caminhos que ligaram o litoral com o planalto, como o da Graciosa, Itupava e do Arraial. No Planalto a exploração atingiu grandes proporções. Garimpava-se na região de Curitiba, Assungui, Tibagi. As minas do Arraial Grande deram origem à cidade de São José dos Pinhais. Paranaguá destacou-se tanto a ponto de lhe conferirem, em 1660, o título e as responsabilidades de Capitania._ Assim permanecerá por meio século. O ano de 1725 assinala a separação das ouvidorias de São Paulo e Paranaguá. Todo o sul fica subordinado a Paranaguá, alongando-se os territórios até ao Rio Grande, ao Rio da Prata, inclusive o Uruguai. Passa-se mais de meio século e Paranaguá continua o mais importante porto situado logo acima das conquistas espanholas. A vila recebe as atenções e melhorias que lhe cabem como baluarte que se destinava a ser diante das ameaças espanholas após a anulação do Tratado de Madri. O ouro, entretanto, achou-se e se foi. Entre as providências diante da ameaça espanhola, figurou a construção de uma fortaleza. As obras começaram em 1767. Para diminuir as despesas da Real fazenda, o governador de São Paulo pediu que a Vila de Paranaguá auxiliasse como fosse possível. Os vereadores convocados para tomar conhecimento da solicitação revelaram que Paranaguá atravessava por essa época uma fase de extrema decadência econômica e social, pois deliberou: “Que atendendo ao miserável estado da terra, a seus moradores não lhes convinha contribuir com coisa alguma para a obra, pois que por limitada que fosse [a contribuição] a julgavam violenta [...] e distinguindo a qualidade dos seus moradores, se achariam só sessenta ou setenta com algum tratamento, sendo tudo o mais gente de pé descalço [...] que o ouro que produzia a comarca, compreendidas as vilas de Iguape, Paranaguá, Rio de São Francisco e Curitiba, não excedia, um ano por outro, pelo manifesto da Intendência, a cem libras pouco mais ou menos”. [Inserir mapa com a localização das minas de ouro, com as vias de penetração dos faiscadores e o local das minas principais] Do ponto de vista do colonizador, a mineração do ouro foi o primeiro ciclo econômico do Paraná e deixou aspectos positivos para o desenvolvimento da região. Possibilitou o povoamento do litoral, a fundação de Paranaguá, o desbravamento e colonização do primeiro planalto, então desconhecido, a fundação de Curitiba, a abertura e/ou consolidação de caminhos que uniram o planalto curitibano ao litoral vencendo a Serra do Mar. Esses caminhos constituiriam as vias de comunicação vitais para o desenvolvimento regional. Ébano Pereira e Gabriel de Lara O primeiro chefe de exploração que aparece na história do Paraná como fundador de diversas povoações, entre elas Paranaguá, é Theodoro ou Eleodoro Ébano Pereira. Não se sabe a data exata de sua chegada a Paranaguá. Estima-se que tenha sido em princípios do séc. XVII. Por volta de 1650 já havia famílias no local onde se lançaram os fundamentos da primeira povoação formada em território do atual estado do Paraná. Ébano Pereira já estava em Paranaguá antes de 4 de março de 1649, data em que comunicou à Câmara, instituída nesse ano, sua qualidade oficial de Administrador das Minas. “A única autoridade derivante do Governo-Geral do Rio de Janeiro com jurisdição nesse distrito do sul era a dele próprio”, conforma Romário Martins. Ébano Pereira ficou pouco na povoação da qual foi um dos fundadores, à margem esquerda do Itiberé, numa bela planície, de acordo com Rocha Pombo. Ao que tudo indica, o primeiro capitão-mor de Paranaguá foi Gabriel de Lara. Ele exerceu muitos cargos na antiga comarca de Paranaguá: por volta de 1640 era Capitão-mor, e em 1669 ainda era Ouvidor da comarca. Foi sob Gabriel de Lara que se levantou o pelourinho, tanto em Paranaguá (1646) como em Curitiba (1658). Gabriel de Lara não foi o primeiro a se estabelecer em Paranaguá. Quando chegou à povoação, já encontrou muitos pioneiros de seu povoamento. Em maio de 1632, Gabriel de Lara residia na vila de Iguape e antes de 1646 em Paranaguá, onde se dedicava a descobrir jazidas de ouro. Em 1646, estava em São Paulo anunciando descobrimentos de ouro no distrito que estava povoando. A história de Paranaguá, à luz de documentos, começa com a ação de Gabriel de Lara: o seu povoamento, o descobrimento de ouro, a organização social, a sua fundação política e administrativa. Lara é o capitão-mor, o ouvidor, o alcaide, o lugar-tenente do donatário (Marquês de Cascais), o governador da Capitania em nome de El-rei. A partir de 1640 e até 1682, quando faleceu, Gabriel de Lara ocupou todos os postos do poder público na terra que encontrou como núcleo indeciso de aventureiros. Por isso é celebrado pela história oficial como o homem que soube conduzir e desenvolver o povoado, tornando-o o mais importante centro de civilização em seu tempo de todos os confins meridionais da Colônia, depois de São Vicente. 

Studium Theologicum

 

Studium Theologicum


Studium Theologicum

Studium Theologicum

Localizado na Avenida Presidente Getúlio Vargas (antiga Rua Ivahy), o prédio começou a ser construído em 1908, como casa de moradia e capela provisória da Congregação dos Claretianos, em um terreno cedido pela Cúria.

Inicialmente a fachada tinha apenas duas janelas, uma porta e um andar. Com desenho semelhante ao atual, penso que seriam o que hoje são as três janelas do lado esquerdo. Gradativamente o prédio foi sendo ampliado, tanto lateralmente quanto em profundidade e em altura (na parte dos fundos). No final de 1926 foi concluído o segundo andar na parte da frente, deixando-o mais ou menos com a configuração atual.

Em fevereiro de 1925 começou a funcionar no local o curso de Filosofia. O Colégio Postulado de Curitiba funcionou até 1931, quando foi transferido para Rio Claro (SP).

Em 1934 criaram o Seminário Maior, com as faculdades de Filosofia e Teologia. Em 1935 o prédio foi ampliado mais uma vez na parte dos fundos.

Em 1962 o surgiu Studium Teologicum, unindo os diversos cursos de Teologia da cidade e afiliado à Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, sucedendo o Seminário Maior.

Em 1975 encerrou o Concílio Vaticano II e o Studium, em meio aos debates resultantes, enfrenta a crise de vocações pós concílio e é agregado a Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Nesse período sofreu pressões para alinhar-se a doutrina da teologia da libertação.

Em 1995 o Studium Theologicum volta a ser ligado à Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, mas continua agregado à PUC.

Em 2008 o prédio do Studium é restaurado e passa a integrar a rede de ensino Educlar - Acão Educacional Claretiana.

A Rede de Educação Claretiano, cuja sede em Curitiba é no mesmo prédio do Studium, oferece diversos cursos nas áreas de educação física, formação de professores, engenharia, direito, teologia e filosofia, tecnologia, saúde, gestão, comunicação e social.

Em uma publicação futura falarei dos Claretianos. e da Igreja Imaculado Coração de Maria, que fica ao lado do Studium.

A Igreja Imaculado Coração de Maria consta na relação que tenho de Unidades de Interesse de Preservação, mas não sei se o prédio do Studium Theologicum está incluído. Imagino que sim.

Publicações relacionadas:
Igreja Imaculado Coração de Maria
Igreja Imaculado Coração de Maria - interior

Referências:

Catedral de Paranaguá (PR), em 1890. Ao lado, o primeiro cemitério da cidade.

 Catedral de Paranaguá (PR), em 1890. Ao lado, o primeiro cemitério da cidade.


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18 de dezembro de 1913 - ENCONTRADO OSSADA HUMANA DEFRONTE A MATRIZ

18 de dezembro de 1913 - ENCONTRADO OSSADA HUMANA DEFRONTE A MATRIZ


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Há tempos, segundo o costume de povos atrasados, os cadáveres, eram enterrados nas igrejas, contra todos os preceitos de higiene..
A turma de trabalhadores que vem fazendo o assentamento dos canos para condução de
água ás casas particulares, hoje pela manhã, procedendo as escavações defronte á igreja Matriz, encontrou diversas ossadas humanas, craneos, braços, pernas, reunindo muitos curiosos que comentavam o lúgubre achado.
Piedosas pessoas fizeram conduzi-las para o cemitério onde foram enterrados novamente.
Soubemos de pessoas que conheceram a existência desse cemitério, que essas ossadas pertenciam a um padre a a uma mulher.
(Transcrito p do Jornal "Diário do Comercio") — em Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP

22/10/1912 A BATALHA DO IRANI E A MORTE DO CEL. JOÃO GUALBERTO, QUE DÁ NOME À PRAÇA EM PARANAGUÁ.

 22/10/1912 A BATALHA DO IRANI E A MORTE DO CEL. JOÃO GUALBERTO, QUE DÁ NOME À PRAÇA EM PARANAGUÁ.


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João Gualberto Gomes de Sá Filho assumiu o comando do Regimento de Segurança em 21 de agosto de 1912, comissionado no posto de Coronel.
Com a entrada de um movimento messiânico na área de litígio entre os Estados de Santa Catarina e Paraná, o Regimento de Segurança foi enviado à região, com o intuito de evitar uma intervenção do Governo Federal.
Acabaram ocorrendo graves divergências quanto ao emprego do efetivo, pois o Chefe de Polícia, cargo político que na época correspondia a um Secretário de Segurança, desejava distribuir o efetivo pelas localidades circunvizinhas, assumindo uma posição defensiva.
Entretanto, o Coronel João Gualberto desejava avançar de imediato sobre os revoltosos, para prender seus líderes e dispersar seus seguidores.
No dia 19 de outubro, o Cel. João Gualberto envia ao Monge José Maria, a primeira intimação; trágico preâmbulo ao trucidamento do ilustre líder que estava para acontecer.
A tropa acabou sendo dividida e apenas foi liberado um pequeno efetivo para o Coronel atingir seus objetivos e no dia 21 de outubro de 1912, chegou ao rio Caçador para atacar os asseclas do bando de José Maria, cujo homens do bando estavam no Faxinal do Irany.
Na localidade de Irani esse destacamento se defrontou com um elevado número de revoltosos, armados e dispostos à luta, ocorrendo um elevado número de mortes e feridos. O confronto violento foi desastroso para ambos os lados e desencadeou justamente o que se procurava evitar: uma intervenção federal.
Em 22de outubro do mesmo ano, O Cel. João Gualberto morreu em combate na Batalha do Irani, durante a Guerra do Contestado.

Referências:
Rosa Filho, João Alves da (2000). Episódios da História da PMPR. Curitiba: Edição da Associação da Vila Militar
https://pt.wikipedia.org/.../Jo%C3%A3o_Gualberto_Gomes_de... acesso em 21/10/2022.
Pesquisa: AlmirSS #IHGP
Foto: Domínio Publico – Acervo Digital IHGP

DONA AMBROSINA

 

DONA AMBROSINA



Vamos falar de coisa gostosa: Pizza! Eu sou simplesmente viciado, se fosse por mim eu comeria todo dia qualquer tipo de Pizza. Então venha no Dona Ambrosina pois tem ótimas opções de Pizza. Aqui também é um excelente lugar para comer uma boa Sopa. Você vai encontrar deliciosas e muitos tipos de Sopa, tem para todos os gostos. Não podemos deixar de mencionar os pratos de comida Italiana.

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Quer saber quando que abre? Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira e Quinta-feira funciona das 18:00 - 12:00. Sexta-feira e Sábado funciona das 18:00 - 01:00.

Vale a pena para ir jantar. Para matar a fome no almoço, é uma ótima escolha.

Na avaliação da comida, a nota média é de 4.5. Sobre o serviço, as pessoas avaliam em média como 4. No quesito preço, a nota é 4.


O que tem de bom para comer?

  • Pizza
  • Sopa
  • Italiana
  • Brasileira

O que tem aqui?

  • Entrega
  • Para levar
  • Reservas
  • Garçons
  • Cadeiras para bebês
  • Acesso para cadeirantes
  • Serve bebida alcoólica
  • Bar completo
  • Aceita American Express
  • Aceita MasterCard
  • Aceita Visa
  • Wi-fi gratuito


Horários

DiaHorário
Segunda-feira18:00 - 12:00
Terça-feira18:00 - 12:00
Quarta-feira18:00 - 12:00
Quinta-feira18:00 - 12:00
Sexta-feira18:00 - 01:00
Sábado18:00 - 01:00
Ligar

CONFEITARIA QUERO MAIS & CAFÉ

 

CONFEITARIA QUERO MAIS & CAFÉ



Detalhes

A Quero Mais Confeitaria é o fruto do nosso amor por doces e salgados. Empresa familiar, iniciou as atividades em 1996 de forma artesanal e com poucas mãos para trabalhar, mas sempre com o objetivo de oferecer produtos saborosos, de qualidade e, principalmente, com preços justos. É um local onde podemos transmitir sorriso através de um bom prato ou uma fatia de torta. Queremos estar presentes no dia a dia de nossos clientes, desde o café da manhã, almoço, lanche da tarde, aniversários, festas e eventos. Nós oferecemos uma ampla gama de produtos para festas e recepções sob encomenda.

Nossa avaliação

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Na avaliação da comida, a nota média é de 4.5. Sobre o serviço, as pessoas avaliam em média como 4. No quesito preço, a nota é 4.5.


O que tem de bom para comer?

  • Brasileira
  • Sul-americana
  • Opções vegetarianas

O que tem aqui?

  • Entrega
  • Para levar
  • Lugares para sentar
  • Garçons
  • Estacionamento disponível
  • Estacionamento privado grátis
  • Televisão
  • Cadeiras para bebês
  • Acesso para cadeirantes
  • Aceita American Express
  • Aceita MasterCard
  • Aceita Visa
  • Wi-fi gratuito


Horários

DiaHorário
Segunda-feira08:00 - 19:00
Terça-feira08:00 - 19:00
Quarta-feira08:00 - 19:00
Quinta-feira08:00 - 19:00
Sexta-feira08:00 - 19:00
Sábado08:00 - 19:00
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1900. Esquina das atuais COMENDADOR ARAÚJO E VISCONDE DO RIO BRANCO.

 1900. Esquina das atuais COMENDADOR ARAÚJO E VISCONDE DO RIO BRANCO.


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Busto de Baden Powell Largo Baden Powell

 

Busto de Baden Powell Largo Baden Powell

 


SALAMUNI, Paulo. Largo Baden-Powell em Curitiba homenageia o fundador do Escotismo. 22 de fevereiro de 2012. Disponível em: . Acesso em 17 de janeiro de 2018. TRANSCRIÇÃO: Para valorizar a história de Baden-Powell e homenagear o Movimento Escoteiro, há, em Curitiba, o Largo Baden-Powell, também conhecido como Praça do Escoteiro. A Praça foi inaugurada em 1969 e reinaugurada, após uma grande reforma, em fevereiro de 2008, coordenada pelo vereador de Curitiba Paulo Salamuni, à época presidente nacional da União dos Escoteiros do Brasil (UEB). Esta reforma foi operacionalizada por intermédio de Salamuni, por emenda própria e por meio de emendas de diversos parlamentares, para que fosse construído o busto de Baden-Powell, concebido pelo escultor paranaense Elvo Damo.
Referências documentais: 
GAY, Vitor Augusto. Reinauguração da praça do escoteiro in VitorTrotamundo: viagens, escotismo e aventura, 25 de fevereiro de 2008. Disponível em: . Acesso em 17 de janeiro de 2018.
Referências documentais: G1 - SP. Vandalismo faz Curitiba trocar bronze de estátuas por resina.12 de junho de 2008. Disponível em: . Acesso em 17 de janeiro de 2018.
Referências documentais: CLÃ DE PIONEIROS ARAUCÁRIAS. E tudo começou com ele in Um caminho... Uma grande amizade, cap. II. Curitiba, jun. 1991, p. 13-17.
Referências documentais: HAJAR, Gehad Ismail. Monumentos de Curitiba: Inventário do Patrimônio Material em Logradouros Públicos. 1. ed. Curitiba: Edições Guairacá, 2014, p. 45.
Referências documentais: GUEDES, Chefe. Um resumo da vida de Baden-Powell. 69°/SC - Grupo Escoteiro Heliodoro Muniz - Blog. Lages, 14 nov. 2009. Disponível em: . Acesso em 17 de janeiro de 2018. TRANSCRIÇÃO: Em 22 de fevereiro de 1857 Robert Stephenson Smith Baden-Powell nasceu em Londres no dia 22/02/1857 e mais tarde seria famoso no mundo inteiro, como Fundador do Escotismo. Sendo o mais novo dos irmãos, Robert, teve na companhia dos irmãos mais velhos uma infância muito divertida, pois Londres daquele tempo era muito diferente da grande cidade de hoje, ainda oferecia muita facilidade para folguedos ao ar livre. Assim, desde menino, Baden-Powell aprendeu em caminhadas e excursões, a cuidar de si mesmo e ter confiança em si. Embora órfão de pai, sempre encontrou na mãe e em seus irmãos o apoio necessário, e mais tarde lembrava-se da infância como um tempo muito feliz. B-P.fez seus estudos em escolas públicas, onde era muito popular e querido por todos (colegas e professores). Nas férias, ele sempre aproveitava para acampar com seus irmãos mais velhos. Quando terminou os estudos secundários, Baden-Powell ingressou no exército. Como oficial de carreira viajou muito, conhecendo grande parte do mundo. Durante suas viagens conheceu tribos de guerreiros da África, os vaqueiros americanos e conviveu com os índios da América e do Canadá. Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens, B-P. fez carreira militar brilhante. Pode ser citada, principalmente, a Guerra do Transvaal em 1889,onde B-P., comandou a guarnição de Mafeking, importante entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico. A cidade foi duramente atacada pelas forças inimigas durante meses. Como havia poucos soldados regulares em Mafeking, B-P. treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de jovens cadetes, os adolescentes da cidade que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha, comunicações, primeiros socorros, etc. Graças a esses recursos, à inteligência e coragem de seu comandante foi possível a cidade resistir a forças muito superiores, até que chegassem reforços. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos, de dedicação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell e anos mais tarde, aquele acontecimento teria grande influência na fundação do Escotismo.Graças aos seus feitos na vida militar, B-P. tornou-se herói em seu país, a Inglaterra. Durante uma viagem à sua Pátria, Baden-Powell viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro, que ele havia escrito para exploradores do exército e que continha ensinamentos de como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Coversando com os amigos ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na Ilha de Brownsea, um acampamento com 20 rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou uma porção de coisas importantes, como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta. Devido aos bons resultados deste acampamento, B-P. começou a escrever o livro "Escotismo para rapazes"que, inicialmente foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais. Os jovens ingleses se entusiasmaram tanto com o livro que B-P. organizou e fundou o Movimento Escoteiro. Rapidamente o escotismo se espalhou por vários países do mundo. No Brasil o Escotismo foi fundado em 1910 na cidade do Rio de Janeiro, sendo chamado de "Centro de Boy Scouts do Brasil", organizado por Sub-oficiais dos encouraçados "Minas Gerais", "São Paulo" e "Bahia"que, na Inglaterra, haviam estado em contato com o Movimento Escoteiro recém criado por Baden-Powell. O escotismo, nascido na Inglaterra, não respeitou fronteiras e alastrou-se por outros países, e já em 1920, em Londres, reuníram-se, num grande acampamento, Escoteiros de várias nacionalidades. Desde então o crescimento do escotismo foi grande e nem as duas guerras mu
Legendas Foto(s): Fotos 116c; 116d: Busto de Robert-Stephenson Smyth Baden-Powell. Data: 14/12/2011. Fotógrafo: José Maria Petroski. Coleção: Família Petroski. Disponível em: . Acesso em 17 jan. 2018.

1913 Inauguração de uma das primeiras linhas de bondes elétricos de Curitiba. O prédio ao fundo e o palacete de Paulo Hauer [atual loja Frischmann's], na esquina da Rua Primeiro de Marco [atual Monsenhor Celso] com a Praça Tiradentes [trecho que atualmente faz parte da Praça José Borges de Macedo].

 

1913 Inauguração de uma das primeiras linhas de bondes elétricos de Curitiba. O prédio ao fundo e o palacete de Paulo Hauer [atual loja Frischmann's], na esquina da Rua Primeiro de Marco [atual Monsenhor Celso] com a Praça Tiradentes [trecho que atualmente faz parte da Praça José Borges de Macedo].