quarta-feira, 3 de maio de 2023

Água-Viva-Juba-de-Leão. Maior água-viva do mundo se reproduz desenfreadamente e preocupa cientistas

 

Encontros não devem ser muito agradáveis

Água-Viva-Juba-de-Leão. Maior água-viva do mundo se reproduz desenfreadamente e preocupa cientistas

Como se já não bastassem os problemas ambientais gerados pela  invasão dos peixes-leão , uma nova criatura também tem invadido as águas do México e do Ártico. Trata-se da água-viva-juba-de-leão. Além de extremamente bela, essa espécie pode chegar a medir 2 metros de diâmetro com tentáculos que alcançam 35 metros de comprimento.

Os encontros com a água-viva-juba-de-leão não devem ser muito agradáveis!! Elas tem centenas de tentáculos gigantes com células venenosas que capturam as presas. Desde zooplânctons e ovos de peixe, a outras águas-vivas, e até indivíduos de sua mesma espécie.

As toxinas são venenosas e mortais

As toxinas presentes nos tentáculos das juba-de-leão são venenosas e mortais o suficiente para incapacitar as pequenas criaturas e provocar um bocado de dor em humanos. Uma vez capturada a presa, os enormes tentáculos a levam até a boca, um orifício que também funciona como ânus.
Animais não têm olhos

A água-viva-juba-de-leão não têm olhos. São equipadas apenas com estruturas rudimentares capazes de detectar a luz. Além disso, as juba-de-leão em vez de possuírem cérebro, contam com uma estrutura nervosa que essencialmente controla todos seus processos vitais.

Essas águas vivas cegas e “desmioladas” não possuem sua reprodução abalada pelo aquecimento global. E tem aumentado muito mais do que outros animais marinhos que sofrem com a ação humana.
Poluição, pesca, aquecimento, “uma benção” para a água-viva-juba-de-leão

Segundo cientistas da CSIRO — organização governamental para pesquisas científicas na Austrália — embora a poluição, a pesca desenfreada, o aquecimento global e o resultante desequilíbrio ambiental sejam uma praga para muitas espécies marinhas, tudo isso é uma verdadeira bênção para a água-viva-juba-de-leão.

Os pesquisadores explicaram que ainda não existem muitos dados sobre a explosão na população de águas-vivas. Contudo, eles já conhecem algumas consequências: além de mais acidentes com banhistas, mais usinas nucleares podem ser atacadas e obstruídas e algumas espécies de peixes poderão desaparecer depois que as juba-de-leão devorarem todos seus ovos.

Assim como os peixes-leão, as águas-vivas-juba-de-leão também podem contribuir com o desequilíbrio ambiental marinho.

(Do https://marsemfim.com.br/)

Cientistas captam pela 1ª vez imagens de ‘diabo negro do mar’

 Cientistas captam pela 1ª vez imagens de ‘diabo negro do mar’


Image captionO exemplar filmado é uma fêmea de 9cm que estava a 600m de profundidade

Cientistas captam pela 1ª vez imagens de ‘diabo negro do mar’

Cientistas do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterrey, na Califórnia, conseguiram filmar um exemplar do misterioso "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal conhecida pelo nome científicoMelanocetus johnsonii.

Segundo os pesquisadores da instituição, esta foi a primeira vez que este estranho e pequeno animal foi filmado em seu habitat natural. O peixe pode chegar a viver em uma profundidade de até 3 mil metros.
O exemplar filmado é uma fêmea de 9 centímetros que se encontrava a cerca de 600 metros da profundidade no cânion submarino de Monterrey, na costa californiana.


Image captionO peixe foi filmado em Monterrey, na Califórnia

As imagens foram gravadas por um veículo operado remotamente batizado de Don Ricketts.
O "diabo negro do mar" tem uma antena que se ilumina graças a bactérias bioluminescentes, o que o ajuda a atrair suas presas. Elas acabam atraídas para suas temidas mandíbulas, repletas de dentes afiados.

As fêmeas podem medir até 20 centímetros, enquanto o macho é dez vezes menor e não pode sobreviver sozinho - ele se acopla à companheira como um parasita.
Para os que assistiram ao filme Procurando Nemo, da Disney/Pixar, este peixe é conhecido: ele aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho animado.

http://www.bbc.com/portuguese/

Naufrágio fenício descoberto tem 50 pés e é datado de 700 aC.

 Naufrágio fenício descoberto tem 50 pés e é datado de 700 aC.



Naufrágio fenício descoberto tem 50 pés e é datado de 700 aC.

Assim como egípcios, gregos e romanos, os fenícios foram um antigo povo, navegador por excelência. A civilização estabeleceu-se onde hoje é o Líbano, e parte da Síria, por volta de 3000 anos antes de Cristo. Criativos, foram os inventores do alfabeto mas, sobretudo, eram marinheiros e comerciantes. Há relatos, não comprovados, de que teriam feito a circunavegação da África.

Heródoto , considerado o primeiro historiador, teria narrado esta viagem que, até hoje, provoca controvérsias ao mesmo tempo em que estimula navegadores a repetirem o feito.

Conheça as rotas fenícias:


Agora as autoridades de Malta informaram que um naufrágio fenício foi localizado no Mediterrâneo central, a 120 metros de profundidade. O barco teria 50 pés (cerca de 16 metros), e sua construção data de 700 AC.

(Do https://www.facebook.com/marsemfim?fref=ts)

terça-feira, 2 de maio de 2023

Cortejo fúnebre seguindo pela rua Henrique Martins Torres, no Boqueirão. Aí do lado direito da foto já é o Cemitério do Boqueirão. Provavelmente 1959/60 mais ou menos.

 Cortejo fúnebre seguindo pela rua Henrique Martins Torres, no Boqueirão. Aí do lado direito da foto já é o Cemitério do Boqueirão. Provavelmente 1959/60 mais ou menos.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo, 1948.

 Paróquia Nossa Senhora do Carmo, 1948.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Alexandre Leopoldino de Campos

 

Alexandre Leopoldino de Campos

Nascido em Pelotas Rio Grande do Sul em 1865, veio com seu pai que fincou raízes na cidade de Palmas foi comerciante ativo da sociedade Palmense, esteve envolvido diretamente nos acontecimentos de 1894, foi designado para a Comissão de Empréstimos de Guerra, e também esteve no “olho” do furacão que varreu a maçonaria no Paraná em 1902, tentaremos neste singelo texto descrever de forma resumidamente a vida deste irmão que teve grande importância para o desenvolvimento da região Oeste do Paraná, esteve a frente do comércio em Palmas por vários anos e faleceu com 70 anos em 1935 conforme atestado em anexo.

Foi Juiz Distrital substituto da Comarca de Palmas em 1892. Comerciante na cidade de Palmas no Ramo de Armarinhos tecidos teve grande influência no comércio local.

Jornal A Republica 12 de Agosto de 1892 edição n 735.

Foi Prefeito de Palmas em 1892 até 1894, nomeado em 1894 pelo General Gumercindo Saraiva para formar a Comissão de Empréstimos de Guerra, participou da Loja Caridade Palmense, até 1902.

Boletim do Grande Oriente do Brasil ano de 1902 janeiro pág 615.

Após isso deixou o Grande Oriente do Brasil, acredito que tenha sido expulso pelo decreto 212 por participar de um Grande Oriente Dissidente no Paraná, dai sim encontramos ele filiado a Loja Cruzeiro do Sul fundada em 7 de Setembro de 1902 em Palmas Paraná.

Em 1 de Maio de 1903 a Loja Cruzeiro do Sul Federada ao Grande Oriente e Supremo Conselho do Paraná, comunica posse da sua nova diretoria.

(Atas nº 2 pág. 05, da Loja Acácia Paranaense )

Foi um dos fundadores da Loja Cruzeiro do Sul na cidade de Palmas em 7 de Setembro de 1902, e participou do Grande Oriente do Paraná e Supremo Conselho (Dissidente) de Trajano Reis, era Vogal do Partido Republicano de 1904 até 1909.

Em 1904 disputou o cargo de camarista (vereador)

Foi fundador e Tesoureiro da Associação Recreativa “Clube Civico e Recreativo Palmense”, fundado em 19 de Agosto de 1906.

Jornal A Republica Curitiba 29 de Agosto de 1906 n 201

Representava a Associação Comercial do Paraná em Palmas.
Em 1909 o Ten Coronel Alexandre Leopoldino fez parte da diretoria do Clube Civico Recreativo Palmense.

Jornal Gazeta de Noticias 5 de Outubro de 1909 pág 3.

Palmas possuía um ótimo clube recreativo: Clube União Palmeirense, onde se reunia a sociedade palmense. Este clube tinha como presidente, em 1924, o Cel. Alexandre Leopoldino de Campos. O clube mantinha uma biblioteca regular, para seus associados – a Biblioteca Rocha Pombo – e um moderno e vasto Teatro, arrendado pela firma Donato Santos & Cia., que ali instalou o cinema. Fundou-se também e manteve-se ali uma excelente banda de música, composta de vinte figuras, sendo maestro Antônio Beviláqua e diretor o musicista Aristóteles Vieira. Existia, também nesta época, uma Associação Comercial, com o fim de zelar pelos interesses de sua classe, sendo a mesma presidida pelo Cel. Alexandre Leopoldino de Campos.

Jornal Diário da Tarde 9 de Abril de 1915 Sexta Feira


Campos de Palmas 1881.

É importante ressaltar que a questão dos limites ensejou o início da Guerra do Contestado, o mais sangrento conflito social vivido pelo Brasil em sua história. Ainda que outros fatores tenham pesado na deflagração do confronto (a miséria dos colonos, a expropriação de suas terras, o desemprego provocado pelo fim da construção da estrada de ferro São Paulo-Rio Grande), o abandono de uma enorme área territorial pelos governos criou as condições para uma guerra até hoje pouco conhecida pelos brasileiros. O conflito começou em 1912 e durou quatro anos, deixando quase 20 mil mortos, a grande maioria civis. O Contestado é considerado mais relevante do que a guerra de Canudos, e de três décadas para cá vem sendo objeto de intensos estudos, pesquisas e publicações que visam a tirar o assunto do limbo e torná-lo próximo das novas gerações.

Referências:

Atestado de obito obtido através do Site Familysearch

Hercule Spoladore História da Maçonaria Paranaense no século XIX

Rocha Pombo Para a História

Sampaio Ferreira Hamilton – Entre o Compasso e o Esuadro: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná de 1830- até 1930.

Wikipédia

http://palmas-pr131anosdehistriaehistrias.blogspot.com/2010/05/prefeitos-de-palmas-pr.html

Biblioteca Nacional

FamilySearch

Alfredo Alves da Silva

 

Alfredo Alves da Silva

Nascido em Paranaguá em 1863, filho de Antonia da Silva o pai infelizmente não pudemos encontrar nesta singela pesquisa.

Podemos começar nossa história em idos de 1888, encontramos nosso personagem fazendo parte da “Sociedade de Imigração de Paranaguá”, interessante que mutos membros faziam parte da Loja Perseverança. Muito poucas informações sobre esta sociedade

1885-JORNAL O FUTURO DE PARANAGUÁ 3 DE OUTUBRO DE 1885 EDIÇÃO 202 PÁG 2

Professor de destaque na comunidade paranguara, desde idos de 1880 deu aulas na escola gratuita como se chamavam à época , iniciado maçom na Loja Perseverança de Paranaguá, foi professor em diversas escolas na cidade e foi professor da Escola Noturna em Paranaguá, esteve a frente da Escola José de Carvalho que era mantida pela Loja Fraternidade Paranaense, o qual foi um dos fundadores, esteve ligado ainda a Loja Luz Invisível em Curitiba.

Um  velho  professor  paranagüense,  há  poucos  anos  falecido  na Capital  do  Estado,  o  Sr.  Alfredo  Alves  da  Silva,  por  nos  consultado  ,assim  respondeu:  “Quando  eu  era  criança,  os  antigos  ao  relatarem  alguns  acontecimentos  de  nossa  terra,  diziam  que  os  navios  negreiros,  ao  virem  carregados  de  escravos,    às  ocultas,  por    temerem  a  fiscalização  das  autoridades,  desembarcavam estes   na  ilha dos  Valadares,  para,  no  dia  seguinte,  os  traficantes  virem  à  cidade tratar  de  vendê-los. 

Diziam  mais,  que  nessa  ilha  moravam  uns  indivíduos  que  se  encarregavam  de  tais  transações  e  pertenciam  à família  Valadares.

Por  este  valioso  testemunho,  fica  fora  de  dúvida  que  a  denominação  certa  é  de  Ilha  dos  Valadares, ali  morou  família  de  tal  nome  e  de  ilustre  descendência  no  país.  E  o  Prof.  Alves  da  Silva  acrescentou: 

Há  muitos  anos   (1888  ou  1889)  quando  era  Secretário da Loja Maçónica “PERSEVERANÇA”, desta cidade, indo em  comissão  com  outros  membros  da  Loja  ao  Hotel,  para  cumprimentar  o  coronel  Henrique  Valadares,  então  Secretário  Geral  do  Grande  Oriente  do  Brasil,  que  visitava  Paranaguá,  dele  ouvi  em  palestra,  que  tinha  prazer  em  visitar  a  terra  dos  seus  avós”.  Por  essa  revelação  do  velho  professor,  verifica-se  que,  como  um  borrão  no  esplendor  da  paisagem,  existia  ali  um  mercado  ou  entreposto  para  venda  de  escravos.  a  terra  de  seus  avós.  Este  episódio  deu-se  em  1888  ou  89  e  dele. Até  aí  as  reminiscências  do  nosso  venerando  conterrâneo  que  vieram  revelar  a  incógnita  do problema, provando  que  houve com efeito  uma  família  que  deu  nome  à  ilha.  É  verdade  que  da  lista  das  pessoas  notáveis  de  Paranaguá  no  começo  do  século  XIX  não  consta  pessoa  alguma  com  o  nome  Valadares,  mas  sendo  a  relação,  que  vem  nas  Memórias  Históricas  do professor  Vieira  dos  Santos,  de  1900,  e  mesmo  que  até  1821  não  se  encontre  tal  denominação,  tudo  nos  induz  que  se  tratasse  de  habitantes  mui  antigos  do  nosso  recôncavo  e  que  no  primeiro  quartel  do  século  passado  habitassem  a  ilha,  sem  grande  notoriedade  social  para  serem  contemplados  na  lista  de  pessoas  de  maior  destaque,  ali  exercendo  um  comércio  que  embora  repugnante  para  os  nossos  sentimentos  atuais,  não   o  era  para   a  mentalidade  do  tempo,  sendo  até  considerado  legal. 

Voltando ao nosso personagem histórico foi ele nomeado Professor em Tamandaré iniciado em 1883 na Loja Perseverança em Paranaguá, encontramos uma passagem sobre Alfredo no Livro Paranaguá na História e na Tradição de Manoel Viana, fala sobre ter sido professor de Vicente Nascimento Junior. que o preparou para os exames que iria prestar.

Encontramos ainda no Jornal Dezenove de Dezembro diversas solicitações do professor para o Governado da Província solicitando aumento de subvenção para a manutenção da Escola Noturna que na época era gratuita. Em 1889 foi nomeado para a cadeira de instrução primária conforme abaixo.

Jornal 19 de Dezembro 02 de Agosto de 1889 Ed. 80 pág 2
Jornal o Jerusalém de 15 de Setembro de 1889 pág 2 edição 020.

Boletim do Grande Oriente do Brasil 1892 – Junho
Jornal A República 23 de Dezembro de 1893 pág 2 edição 275

Esteve servindo na 3 Cia como Alferes sob o comando de Manoel Bonifácio Carneiro, esta Companhia Militar esteve junto com os amotinados Fazia parte de um plano geral, um levante liderado pelo maçom Coronel Theófilo Soares Gomes, da Loja Perseverança, contra a guarnição local legalista comandada pelo Coronel Eugênio de Mello, No dia 13 de Janeiro de 1894 que fora a data marcada para a esquadra dos Maragtos chegar, mas isso não ocorreu. O coronel Eugênio de Mello venceu os revoltosos e os prendeu todos.

Aqui verificamos que Alfredo já tinha subido a Serra e estava com moradia fixa em Curitiba.

Foi um dos Fundadores da Loja Fraternidade Paranaense, confirmado pela ATA de instalação da Loja o qual Alfredo foi Secretário da 1 Administração da Loja.

Encontramos registros de Alfredo em Curitiba em 1900, dando aulas na Escola José de Carvalho.

Jornal A Esphinge 2 de Dezembro de 1902
Jornal A Noticia 03 de Agosto de 1909 edição 854 pág 2

Fez parte da diretoria da Federação Espirita do Paraná em 1903

Foi um dos nomeados para fazer parte da comissão organizadora do 4 Congresso brasileiro de Geografia, realizado na cidade de Recife que realizou-se de 7 à 16 de Setembro de 1913.
1912 Jornal a Republica edição 157 pagina 1
Fazendo uma simples reflexão ele viveu em uma época cercado por gigantes do ensino no Paraná, Cleto da Silva, Lindolfo Rocha Pombo e Julia Vanderlei, Sebastião Paraná e muitos outros viveu em uma época de ouro das grandes personalidades literárias do Paraná. Realmente uma ‘SAFRA” do melhor dos melhores.

Referências

História Crônicas e Lendas V Nascimento Jr

Viana Manoel Paranaguá na História e na Tradição

Spoladore Hercule História da Maçonaria Paranaense no Século XIX

Sampaio Ferreira Hamilton – Entre o Compasso e o Esquadro: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná de 1830- até 1930.

Biblioteca Nacional

Pombo Rocha Para a História