sexta-feira, 2 de junho de 2023

No ano de 1899, dois irmãos afro-americanos com albinismo foram levados à força e explorados como atração de circo.

 No ano de 1899, dois irmãos afro-americanos com albinismo foram levados à força e explorados como atração de circo.


Pode ser uma imagem de 3 pessoas

No ano de 1899, dois irmãos afro-americanos com albinismo foram levados à força e explorados como atração de circo.

Conhecidos como "Os Homens com Cabeça de Ovelha", "Os Canibais Equatorianos Brancos Eko e Iko" e "Os Embaixadores de Marte", George e Willie Muse ganharam fama mundial como artistas secundários durante o início dos anos 1900. No entanto, os verdadeiros horrores de sua história permaneceram amplamente desconhecidos para o público predominantemente branco.

Nascidos com uma forma rara de albinismo na comunidade afro-americana, os irmãos Muse foram vítimas de um "caçador de aberrações" itinerante que os atacou quando eram meninos e os sequestrou à força de sua casa na Virgínia. Sua aparência distinta, caracterizada por albinos afro-americanos com olhos azuis claros e cabelos loiros, juntamente com sua visão deficiente devido a uma condição ocular muitas vezes mal interpretada como deficiência mental, os tornavam alvos fáceis para exploração por um circo itinerante.

Sob o controle de seus captores, os irmãos foram obrigados a deixar o cabelo crescer e foram vendidos para vários espetáculos itinerantes, incluindo Ringling Bros Circus.
Apesar de terem negado o acesso à educação e à alfabetização, além de serem privados de qualquer compensação financeira, George e Willie possuíam talentos musicais notáveis. Eles podiam ouvir uma música uma vez e reproduzi-la perfeitamente em qualquer instrumento que recebessem, seja um violão, banjo, gaita, saxofone ou xilofone. Seus manipuladores subestimaram muito suas habilidades.

Seus anos de escravidão finalmente chegaram ao fim em 1927, quando o Ringling Bros Circus voltou a Roanoke e George reconheceu sua mãe no meio da multidão. Dominado pela emoção, George exclamou: "Aí está nossa querida mãe. Veja, Willie, ela não está morta." Esta comovente reunião marcou o ponto de virada em suas vidas, pondo fim ao seu cativeiro e o início de uma jornada para recuperar sua liberdade e identidade. 

Bob Dylan & Joan Baez

 Bob Dylan & Joan Baez


Nenhuma descrição de foto disponível.

Uma das pessoas que sem dúvida lidou de perto com Dylan foi Joan Baez, com quem manteve uma grande proximidade, intermitentemente ao longo de duas décadas, tendo havido um romance entre ambos quando se conheceram. Ao contrário de Dylan, Baez não se furta a relatar aspetos da sua própria vida, pública e privada, talvez defendendo-se assim dos mitos que tendencialmente sempre se criam em torno das celebridades. Nesses empolgantes anos de 1963-64 houve de fato uma intensa relação pessoal e musical entre ambos, sendo o casal visto pelo público como o "folk music's first couple" e referido na imprensa com expressões como "The voice meets the poet" ou "He speaks for me, she sings for me" (Hajdu, Positively 4th Street, 2001), grangeando enormíssimo sucesso quando cantavam em duo.

Na sua autobiografia And a Voice to Sing With (1987), Baez fala de Bob Dylan com profunda admiração, o que aliás continuaria a afirmar publicamente pela vida fora. Em 1963 convidou-o a participar numa série de concertos seus nos Estados Unidos, enfrentando algum desagrado inicial por parte do seu fiel público, o que igualmente aconteceria no mítico Festival Folk de Newport desse mesmo ano, um importante marco na carreira de Dylan. A partir daí participaram frequentemente nos concertos um do outro e em 1965 houve planos para uma digressão conjunta, desta vez com concertos de ambos a solo e alguns duetos. Meses depois Dylan convidava Baez para a sua própria digressão em Inglaterra, país onde ela tinha também concertos agendados. Tudo parecia propício, mas correu mal a parceria. Baez não chegou a ter oportunidade de cantar com ele, apesar da enorme expectativa criada no público, e a relação entre ambos deteriorou-se.

Em 1966, na sequência de um misterioso acidente de moto, Dylan abandonou os palcos. Muito se especulou sobre as causas dos longos anos de afastamento que se seguiram, mas o seu amigo íntimo e responsável na época pela gestão das digressões [road manager], Victor Maymudes, no seu livro Another Side of Bob Dylan (2014) refere que ele estava numa espiral intensa de trabalho e de consumo de drogas e que precisava realmente de mudar de ritmo e de rumo. Por outro lado Dylan tinha-se casado, já era pai - os seus primeiros quatro filhos nasceram entre 66 e 69 - e queria dedicar-se à família. Maymudes desabafa que não compreendia aquele casamento com Sara Lownds (n. 1939) e que chegara a perguntar a Dylan por que não escolhia antes Joan Baez, ao que ele terá respondido que queria uma mulher que lá estivesse quando ele precisasse dela e que fizesse o que ele queria. O que obviamente não seria possível com Baez. 

Os penteados que adornavam as mulheres durante o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1876, variavam um pouco.

 Os penteados que adornavam as mulheres durante o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1876, variavam um pouco. 


Nenhuma descrição de foto disponível.

Os penteados que adornavam as mulheres durante o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1876, variavam um pouco. No entanto, a Era Vitoriana foi marcada por cabeleiras em forma de longas cascatas — tão longas que o cabelo das damas chegava até a 1 metro de comprimento.

Na era vitoriana, o cabelo da mulher era considerado uma parte importante de sua aparência e marcava seu status e sua feminilidade. Esperava-se que as mulheres naquela época deixassem seus cabelos crescerem em comprimentos grandes, e era de conhecimento comum que a maior glória de uma mulher era seu cabelo.

Há uma série de motivos. O principal, a hierarquia social. O cabelo era uma forma de mostrar status no ocidente. Enquanto doenças como escarlatina e outras enfermidades infecciosas se alastravam pela Europa, ter cabelos limpos era um símbolo de luxo. Tratar, pentear e cuidar de cabelos mais longos levava bem mais tempo e demonstrava maior cuidado com a limpeza.

Por isso, tal atributo era reservado para as damas mais ricas, de altas classes, ou ainda modelos e atrizes. Seguindo essa onda, as moças que tinham menos volume capilar adicionavam pedaços de cabelo humano, semelhantes às extensões modernas. Isso também, pois, a grande quantidade de cabelo representava a feminilidade e um fetiche que poderia atrair pretendentes.

Entretanto, a doutrina religiosa também tinha peso e foi um fator de policiamento nos cabelos das mulheres. Por mais que as mais favorecidas deixassem as madeixas muito grandes, as mesmas damas também escondiam os cabelos, principalmente as casadas.

Deixar fios demais à vista era visto como algo indecente e até pecaminoso. Os penteados presos, assim, vinham como forma de equilibrar os cachos e seu simbolismo proibido. Não à toa, os cabelos só eram revelados em apresentações artísticas ou em contextos secretos.

O cabelo curto só entrou em ascensão sobretudo porque a Primeira Guerra Mundial tinha deixado o legado de cortar os cabelos. Muitas mulheres no período haviam trabalhado em fábricas, que exigiam penteados curtos. Tal fenômeno, somado às roupas mais folgadas sem mais espartilhos rígidos, inauguraram o novo visual melindroso da década de 1920. 

TÚNEL NÚMERO 6, KM. 62 - N. 375 da coleção Arthur Wischral (iniciais gravadas na chapa). Circa anos 20/30.

 TÚNEL NÚMERO 6, KM. 62 - N. 375 da coleção Arthur Wischral (iniciais gravadas na chapa). Circa anos 20/30.  



POSTAL - ESTRADA DE FERRO DO PARANÁ - LOCOMOTIVA E COMBOIO / CARGA DE MADEIRA - Circa anos 30.

 POSTAL - ESTRADA DE FERRO DO PARANÁ - LOCOMOTIVA E COMBOIO / CARGA DE MADEIRA - Circa anos 30.  



AS TRÊS PONTES - N. 73-B da coleção Arthur Wischral (iniciais gravadas na chapa). Circa anos 20/30.

 AS TRÊS PONTES - N. 73-B da coleção Arthur Wischral (iniciais gravadas na chapa). Circa anos 20/30.  



quinta-feira, 1 de junho de 2023

Macarrão ao forno com bacon e mussarela

 Macarrão ao forno com bacon e mussarela

Ingredientes (6 porções)

  • 500 g de macarrão caracolinho cozido e escorrido
  • bacon300 g de bacon cortado em cubinhos
  • 3 tomates cortados e sem semente
  • cebola1 cebola grande picada
  • salsinhasalsinha a gosto
  • maionese3 colheres (sopa) de maionese
  • alho2 dentes de alho picados
  • azeite2 colheres (sopa) de azeite
  • queijo mussarela350 g de mussarela ralada ou picada
  • queijo ralado50 g de queijo ralado

Modo de preparo

Modo de preparo : 40min
  1. 1

    Coloque o bacon em uma panela e misture até dourar.

  2. 2

    Acrescente o azeite, o alho, a cebola e os tomates.

  3. 3

    Em um refratário, coloque o macarrão, a maionese, a salsinha, a mussarela e os ingredientes refogados.

  4. 4

    Misture bem e polvilhe queijo ralado.

  5. 5

    Leve ao forno médio para gratinar o queijo e está pronto para servir.


Frango ao creme de milho

 Frango ao creme de milho


Ingredientes (10 porções)

Para o frango

  • peito de frango1 peito de frango cozido e desfiado
  • azeiteazeite a gosto
  • cebola1/2 cebola picada
  • alho2 dentes de alho amassados
  • sal e pimenta-do-reino a gosto
  • requeijão1/2 pote de requeijão

Para o creme

  • milho1 lata de milho verde escorrida
  • 1 lata de leite
  • amido de milho1 colher de sopa de amido de milho
  • caldo de galinha1 tablete de caldo de galinha
  • alho2 dentes de alho amassados
  • cebola1/2 cebola picada
  • azeiteazeite quanto baste
  • queijo raladoqueijo ralado para polvilhar

Modo de preparo

Modo de preparo : 40min
  1. 1

    Frango:

    Em uma panela refogue no azeite, a cebola e o alho.

  2. 2

    Adicione o frango e tempere a gosto.

  3. 3

    Incorpore o requeijão.

  4. 4

    Creme:

    Bata o milho, o leite, o amido de milho e o caldo de galinha no liquidificador.

  5. 5

    Em uma panela refogue a cebola e o alho no azeite.

  6. 6

    Incorpore a mistura do liquidificador, mexendo até borbulhar.

  7. 7

    Montagem:

    Disponha o frango no refratário, por cima o creme de milho.

  8. 8

    Cubra com queijo ralado e leve ao forno alto por cerca de 30 minutos, ou até dourar.