sexta-feira, 1 de março de 2024

CONHECENDO A CASA DO IPIRANGA Construída alguns anos depois da inauguração da ferrovia Paranaguá-Curitiba

 CONHECENDO A CASA DO IPIRANGA
Construída alguns anos depois da inauguração da ferrovia Paranaguá-Curitiba


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A Casa do Ypiranga, década de 1930.
Foto: Arquivo Público do Paraná
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Aspecto do panorama no entorno dela e proximidade da ferrovia.

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Família do engenheiro Bruno R. Lange, esposa Ana Bockmann Lange e filhos na sala da Casa do Ypiranga, década de 1930.
Foto: Acervo Luiz Venske Dyminski.

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Engenheiro Bruno R. Lange, na sala da Casa do Ypiranga, década de 1930.
Foto: Acervo Luiz Venske Dyminski.
CONHECENDO A CASA DO IPIRANGA
Construída alguns anos depois da inauguração da ferrovia Paranaguá-Curitiba, em local previamente ocupado por um acampamento de operários no cruzamento com o caminho do Itupava, a Casa do Ypiranga foi edificada para ser residência do engenheiro chefe da ferrovia. Mais tarde, após alguns açrescimos, foi utilizada como clube de lazer pelos engenheiros da rede ferroviária.
Toda em alvenaria de tijolos sobre um sócolo de pedras, possuía sala de estar com lareira, sala de jantar, cozinha e banheiro no térreo. Três dormitórios e outro banheiro no pavimento superior, enquanto no porão ficavam armazenadas algumas ferramentas. Nos fundos, num apêndice, havia uma sala de jogos e confraternização toda envidraçada ao lado da grande piscina com fundo em declive alimentada por água corrente. A pouca distância fazia ainda parte do conjunto uma pequena estufa construída com trilhos.
Nela também viveu o pintor Alfredo Andersen por breves temporadas nas quais registrou magníficas paisagens da serra em suas telas a óleo.
Com a privatização da ferrovia, em 1995, a Casa do Ypiranga foi totalmente abandonada e, consequentemente, depredada por vândalos.
Paulo Grani

Em fins do século 19, Curitiba começou a se tornar agitada com a proliferação de serrarias e de exímios tanoeiros que montavam barricas para armazenar o mate vindo dos engenhos

 Em fins do século 19, Curitiba começou a se tornar agitada com a proliferação de serrarias e de exímios tanoeiros que montavam barricas para armazenar o mate vindo dos engenhos


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ERVA MATE, BARRICAS E LITOGRAFIA
Em fins do século 19, Curitiba começou a se tornar agitada com a proliferação de serrarias e de exímios tanoeiros que montavam barricas para armazenar o mate vindo dos engenhos. A demanda só aumentava nas fundições, responsáveis pela fabricação de aduelas de metal para as barricas. Faltava a comunicação visual que informasse, de maneira atraente aos olhos do consumidor, o nome do engenho e a marca do produto. Surgiram, então, oficinas de litografia que imprimiam rótulos elaborados e chamativos. Grande parte dos artistas eram imigrantes alemães. A oferta de emprego cresceu, com opções para trabalhar como carroceiro ou, ainda, nos barcos a vapor que cruzavam o Rio Iguaçu. O comércio sentiu o impacto da agitação econômica.
O engenheiro André Rebouças não se preocupou apenas em criar a estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. Atento ao que acontecia ao redor, ele culpou os surrões (bolsas) de couro – usados para transportar e expor a erva-mate – como um dos motivos do fracasso da aceitação do produto nas exposições europeias. “Não se vai a um baile com a mesma roupa que se vai ao campo”, comparou o engenheiro, como consta no livro “História econômica do mate”, de Temístocles Linhares. Foi aí que Rebouças teve a ideia de colocar a erva em caixetas de pinho, mais apresentável para a exportação e com um rótulo artístico que a identificava.
Foi um imigrante que confeccionou a primeira barrica do Paraná que serviria de molde para tantas outras. Como o produto era comercializado a granel, elas ajudaram a melhorar a exposição para a venda nos armazéns: ficavam em pé, com a marca à mostra.
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Como as barricas tinham tamanhos diferentes, foi preciso inventar algo que conseguisse ajustar facilmente os rótulos. Foram feitas bordas ornamentais coloridas que contornavam o desenho, como se fossem um rendado. Um rótulo poderia ter diversos círculos que formavam a borda, assim, eles poderiam ser cortados para que o rótulo se ajustasse ao tamanho da tampa da barrica. Um mesmo engenho poderia ter diversos rótulos, alguns até em espanhol, pois exportava para localidades que faziam exigências sobre a especificação dos produtos.
Sem a assinatura dos artistas, ficou quase impossível identificar a autoria. Sabe-se, contudo, que o artista plástico Alfredo Andersen, por exemplo, além de pintar quadros representando a cultura do mate, também criou alguns layouts para marcas. “Como grande parte dos litógrafos eram alemães, eles desenhavam para o rótulo uma indígena ou uma bela mulher, figuras baseadas no que era o ideário do imigrante. A indígena pintada, por exemplo, é uma visão idealizada.".
(Extraído da Gazeta do Povo)
Paulo Grani.

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IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO – BRAGANÇA PAULISTA, SP

 IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO – BRAGANÇA PAULISTA, SP

Texto: José Roberto Vasconcellos (www.cidadeecultura.com)
Fotos: patrimonioespiritual.org

Em janeiro de 1783, na Freguesia de Nossa Senhora do Jaguary, hoje Bragança Paulista, foi criada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e São Benedito, com aprovação de Frei Manuel da Ressurreição, 3º Bispo de São Paulo. É dessa época, em terras bragantinas, a devoção à Senhora do Rosário e São Benedito, quando os negros levantavam em oratórios um altar aos protetores dos humildes escravos.

Da primeira capela doméstica não há notícias. Registros da paróquia, lavrados no Livro do Tombo, documentam que a primeira igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito aqui foi construída em 1821 na esplanada existente no morro de acesso entre a várzea do Ribeirão do Lava-pés e a Igreja Matriz. À esplanada deu-se o nome de Largo do Rosário. Em 1872, a fachada do templo passou por reformas, surgindo um novo frontispício em estilo colonial. No campanário colocaram um sino de 150 kg doado pelos Irmãos da Irmandade. Esse sino o vigário Pe. Leornado Gioille benzeu solenemente na data de 15 de setembro de 1903.

CRIAÇÃO DA IRMANDADE

Após o decreto da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, a instituição teve alterada sua denominação, passando a se chamar Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Em 8 de abril de 1913 – vinte e cinco anos após a Lei Áurea –, Dom Duarte Leopoldo da Silva, Bispo da Província Eclesiástica de São Paulo, à qual pertencia Bragança, aprovou o Compromisso de Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, a qual veio substituir a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Ao final da década de 1920, percebe-se que a primeira capela levantada em estilo colonial apresentava enormes desgastes devido ao tempo.

Como o templo centenário se encontrava em precárias condições, Dom José Maurício da Rocha – primeiro Bispo da Diocese, em 1929 aprovou a demolição da velha igreja para a construção do templo definitivo no mesmo lugar. Em 10 de fevereiro daquele ano, o padre Álvaro de Lima, vigário cooperador da paróquia e assistente da Comissão Pró-Reconstrução da nova igreja, celebrou a última missa na velha Igreja do Rosário.

NOVA IGREJA

O início da construção da nova igreja se deu em 1929 e foi projetada pelo renomado arquiteto da época Amador Cintra do Prado.  Os trabalhos foram entregues ao construtor Francisco Rodrigues de Gouvêa, e supervisionados pelo padre Álvaro de Lima.

Em 3 de maio de 1931, no templo ainda sem cobertura, Dom José Maurício celebrou a primeira missa. A igreja, quando concluída, ostentava duas grandes torres, encimadas cada com uma cruz, e a sua parte externa era toda em tijolo à vista.

No interior do templo o piso é todo ladrilhado, ricos altares revestidos em mármore pérola ostentam belas imagens de seus santos padroeiros, e vitrais artísticos ofertados por famílias bragantinas e amigos de Bragança são peças que complementam o embelezamento da Igreja do Rosário.

A beleza interior da igreja apresenta uma rica, artística e soberba decoração, realizada na década de 1940 pelo pintor sacro Salvador Ligabue. A obra existente constitui verdadeiro e rico patrimônio artístico e religioso da cidade e da diocese bragantina.

AS IMAGENS

As belas imagens de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito, patronos da Igreja do Rosário, foram ofertadas em 1933 pelo casal Cel. Afonso Olegário Ferreira e Maria Salomé Leme Ferreira e pelos membros da Confraria de São Benedito. A imagem primitiva de Nossa Senhora do Rosário está exposta em nicho próprio na sacristia da Igreja. Os ricos vitrais foram ofertados por paroquianos e associações religiosas. Duas majestosas torres de 41 metros ostentam um relógio e o campanário com três sinos de notas Sol, Si e Ré, que se chamam: Nossa Senhora do Rosário, Santo Antônio e São Benedito, conforme inscrições em cada uma.

Esses sinos foram ofertados pelo casal Alfredo Farhat, ele na época deputado estadual. Era capelão da igreja o Mons. José Batista Mascaretti. Em 1980, era Bispo Diocesano Dom Antonio Pedro Misiara. A Capela do Santíssimo tinha como adorno a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, moldada com lona imitando pedra natural. Esse material, apresentando deterioração pelo tempo e presença de cupim, fez com que o local fosse totalmente modificado, quando surgiu nova Capela com afrescos e quadros pintados pelo artista sacro Bruno de Giusti.

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REFERÊNCIAS:

– http://www.cidadeecultura.com/igreja-de-nossa-senhora-do-rosario-em-braganca/

 


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