sexta-feira, 18 de julho de 2025

François CAVET Nascido a 16 de dezembro de 1833 (segunda-feira) - Messey-sur-Grosne, 71296, Saône-et-Loire, Bourgogne, France Falecido depois de 1913 - Curitiba, Parana, Brésil Agricultor

  François CAVET Nascido a 16 de dezembro de 1833 (segunda-feira) - Messey-sur-Grosne, 71296, Saône-et-Loire, Bourgogne, France Falecido depois de 1913 - Curitiba, Parana, Brésil Agricultor

Sosa: 92

  • Nascido a 16 de dezembro de 1833 (segunda-feira) - Messey-sur-Grosne, 71296, Saône-et-Loire, Bourgogne, France
  • Falecido depois de 1913 - Curitiba, Parana, Brésil
  • Agricultor

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

(esconder)

 Acontecimentos

16 de dezembro de 1833 :Nascimento - Messey-sur-Grosne, 71296, Saône-et-Loire, Borgonha, França
Fontes: AD 71 Messey-sur-Grosne N 1833-1842, vista 9/77
3 de setembro de 1854 :Casamento (com Françoise PERRIER) - Messey-sur-Grosne, 71296, Saône-et-Loire, Borgonha, França
Fontes: AD 71 Messey-sur-Grosne M 1853-1862, vista 56/107
cerca 1882 :Emigração
Antes da morte de sua esposa Françoise Perrier, ele se juntou a seu irmão Jean no Brasil
13 de setembro de 1884 :Casamento (com Carolina Luiza FREDERICO) - Curitiba, Parana, Brésil
28 de outubro de 1899 :Casamento (com Maria Joanna CORREA) - Curitiba, Parana, Brésil
depois de 1913 :Morte - Curitiba, Parana, Brésil



Cronologia de François CAVET

183518 atrás.
20 meses
183710 de março.
3 anos
cerca1882
~ 49 anos

Emigração

 
Notas

Antes da morte de sua esposa Françoise Perrier, ele se juntou a seu irmão Jean no Brasil

18836 atrás.
49 anos

Morte do cônjuge

 
Notas

transcrição nos registros de Messey-sur-Grosne (1883-1892, vista 5 / 56

188413 conjuntos.
50 anos
189026 de junho.
56 anos
189928 fora.
65 anos
depois de1913
~ 80 anos

Antepassados de François CAVET

Emiland CAVIER ca 1646-1706 Huguette LA TOURNACHERIE ca 1650-1710 François PICHET Jeanne MAITRE         Jean BORDET Marie POIRIER     Louys REGNIER ca 1660-1729 Françoise MENAND   Guillaume BONNOT †1744 Françoise POUILLOT †1721 Nicolas DE LAFARGE 1671-1718 Madeleine FERRAND 1682-1733   Philippe MOUREAU ca 1651-1721 Emiliane MUGNIER ca 1657-1731
| | | |         |- 1698 -|     |- 1681 -|   | | |- 1696 -|   |- 1682 -|



 


         


     


   


 


   


| |         |     |   | |   |
Pierre CAVIER Claudine PICHET   Benoit NARBOUD ca 1701-1746 Jeanne GUIARD ?1697-1763/ Benoît CHAINTRE ca 1718-1778 Jeanne BORDET 1711-1785 Jean REGENET Anne DARD François REGNIER 1693-1734 Claudine GUYOT †1729 Philibert BONNOT 1701-1762 Benoite LAFARGE 1700-1771 François REGNAUD ca 1692-1729 Jeanne MOREAU 1687-1779
|- 1705 -|   | | |- 1735 -| | | | | |- 1722 -| |- 1719 -|



   


 


 


 


 


 


|   | | | | | |
Honoré CAVET 1713-1768 Philiberte DUTHEY Claude NARBOUD 1734-1820 Benoite CHAINTRE 1737-1811 Jean REGENET ca 1727-1772 Marie REGNIER 1726-1771 Claude BONNOT 1722-1782 Jeanne REGNAUD 1720-1789
| | |- 1763 -| |- 1746 -| |- 1748 -|



 


 


 


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Philibert CAVET 1766-1819 Antoinette "Annette" NARBOUD 1774-1831 Jean REGENET 1762-1811 Françoise BONNOT 1766-1827
|- 1796 -| |- 1791 -|



 


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Antoine CAVET 1797-1871 Claudine REGENET 1805-1862
|- 1830 -|



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François CAVET 1833-1913/




Descendentes de François CAVET

  




Foto aérea Parque Barigui - 1952

 

Foto aérea Parque Barigui - 1952


A primeira fotografia foi realizada em 1952 pela Esteio Engenharia e Aerolevantamentos e mostra a região do atual Parque Barigui.

O parque, localizado entre os bairros do Bigorrilho, Mercês, Santo Inácio e Cascatinha, foi criado apenas vinte anos após essa imagem, com a intenção de conter as enchentes e preservar a flora e a fauna.

A região do parque ocupa 140 hectares do território de quatro bairros, sendo, portanto, o maior parque da capital, e foi idealizado pela prefeitura de Jaime Lerner.

A segunda imagem, por sua vez, também foi registrada pela mesma empresa em 2011, demonstrando uma paisagem muito mais próxima da atualidade curitibana.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Esteio Engenharia e Aerolevantamentos / Prefeitura de Curitiba / Antigamente em Curitiba / Publicação de Carlos Sviatowski

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Asfaltamento da Rua Padre Anchieta➤Bairro Bigorrilho, no início dos anos 1960.

 Asfaltamento da Rua Padre Anchieta➤Bairro Bigorrilho, no início dos anos 1960.


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Os Guaicurus, índios guerreiros e cavaleiros, que ajudaram a formar e a influenciar parte da cultura da Paulistânia

 Os Guaicurus, índios guerreiros e cavaleiros, que ajudaram a formar e a influenciar parte da cultura da Paulistânia


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O POVO GUAICURU:
O termo guaicurus remete aos grupos indígenas cujas línguas pertencem à família linguística guaicuru, não se sabe exatamente sobre sua raiz exata, mas eram um povo de alta estatura, de possível origem patagônica. Eram famosos por serem uma tribo guerreira que se utilizavam de cavalos para as caçadas e ataques. Migraram para o território brasileiro, na região dos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, fugindo da colonização espanhola e dos jesuítas na região do norte do Paraguai.
A denominação "guaicuru" foi utilizada originalmente pelos nativos da etnia e lingua guarani para referir-se a um grupo étnico rival que habitava a margem ocidental do curso médio do Rio Paraguai entre a foz dos rios Pilcomayo e Yabebiri. Na época da conquista hispânica, essa denominação também foi utilizada para referir-se a outros grupos de nativos que habitavam o curso superior do Rio Paraguai.
Trata-se de um termo originalmente pejorativo que significa "Povo ruim da pele marcada"
Muitas vezes, aliavam-se com os os paiaguás(sub-grupo Guaicuru), pois necessitavam da canoa para atravessar o Rio Paraguai e da certeza que não haveria conflitos com estes, para que pudessem atacar os campos cultivados pelos guaranis em épocas de colheita.
Antes do período colonial eram nômades que tinham uma economia baseada na caça, pesca e coleta. A agricultura somente surgiu com a maior estabilidade dos assentamentos a partir do século XIX. A criação de rebanhos equinos e bovinos foi desenvolvida no período colonial, com destaque para a criação de cavalos que passou a ser um dos elementos característicos dos guaicurus, que pode ser caracterizado como uma sociedade equestre.
A partir de meados do século XVII, começaram a ocupar também a margem oriental do rio Paraguai, na região correspondente a região do Pantanal que, no século XVIII, seria a principal área de ocupação dos Guaicurus. No final do Século XIX, o território habitado pelo grupo concentrava-se em áreas que atualmente pertencem ao estado de Mato Grosso do Sul.
Aliados dos paiaguás contra um inimigo comum, os exímios cavaleiros guaicurus ofereceram grande resistência à povoação do Pantanal Sul-matogrossense. Um tratado de paz em 1791 os declarou aliados da Coroa Portuguesa.
Dentre os remanescentes atuais de uma das antigas tribos Mbayá-Guaicurú, podem-se citar os kadiwéus da Reserva Indígena da Bodoquena, no sul do estado de Mato Grosso do Sul.
CONFLITO COM OS COLONIZADORES
Em 1542, quando Cabeza de Vaca chegou à Assunção, para assumir o cargo de Governador da Província do Rio da Prata e do Paraguai, os guaranis, aliados dos espanhóis, exigiram que fosse feita guerra contra os guaicurus, pois esses atacam suas roças em tempos de colheita. Nesse contexto, foi realizada uma expedição punitiva contra os guaicurus que capturou alguns nativos, mas que não conseguiu fazer com que estes parassem de atacar os guaranis.
Depois disso, as relações entre os guaicurus e os espanhóis passaram a ser de violência constante. Eram frequentes os ataques contra a cidade de Assunção e as primeiras estâncias crioulas, nos quais os guaicurus tomavam ferramentas de metal e cavalos. Esses ataques geravam expedições punitivas por parte dos espanhóis, nas quais perdiam alguns soldados e matavam e capturavam alguns nativos.
Com a adoção dos cavalos pelos guaicurus, os ataques tornaram-se mais difíceis de deter, além disso, os guaicurus fizeram alianças com os abipones, os mocovis, os tobás e bandeirantes paulistas para lutar contra os espanhóis e guaranis.
CONFLITO COM OS BRASILEIROS
Também no século XVIII, em alianças com os paiaguás, fizeram diversos ataques contra brasileiros nos territórios dos atuais estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, chegando a realizar ataques nas proximidades de Cuiabá. Em suas incursões por esses territórios, faziam de escravos outros povos nativos como os guaxis, os guanazes, os cayvabas, os guatós, os coroados, os cayapós, os bororós e os chamacocos.
A partir de 1768, com a dissolução da aliança com os paiaguás, o Império Português começou a obter um domínio da região do curso superior do Rio Paraguai. Em 1778, foram construídos fortes onde atualmente se localizam as cidades de Corumbá e Miranda.
Em 1791, o Capitão General de Mato Grosso, João Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, assinou um tratado de paz com a "nação Aicurú", em Vila Bela da Santíssima Trindade, depois disso, os guaicurus passaram a integrar-se na cultura caipira do pantanal e atuar como boiadeiros e tropeiros para os brasileiros.
ATUAÇÃO NA GUERRA DO PARAGUAI
"Durante o governo de Francia, presidente do Paraguai, um grupo kadiwéu realizou um ataque contra o exército paraguaio às margens do rio Apa. Durante o ataque, liderado por Nawilo, os guaicurus destruíram a vila de São Salvador e capturaram as pessoas que ali habitavam. Nessa mesma empreitada, os kadiwéu conseguiram conquistar o Forte de Coimbra, utilizado pelos paraguaios para o transporte de mantimentos. O levante comandado por Nawilo lhe rendeu o posto de general da Guarda Nacional Brasileira.
Segundo os relatos do presidente provincial Augusto Leverger, os guaicurus protegiam a população do Mato Grosso contra investidas das tropas paraguaias. Nesse mesmo documento, a autoridade local destacava como a conquista indígena sob o Forte Olimpo empreendeu sérios prejuízos na manutenção das tropas inimigas envolvidas na Guerra do Paraguai. Esse seria mais um dos relatos sobre a participação dos índios na guerra.
Alfred d’Escragnole conta que as tropas paraguaias lideradas pelo general Resquin se desgastaram no processo de ocupação do Mato Grosso, graças ao esforço dos guaikuru. Além disso, Alfred conta sobre a participação dos índios terena e guaikuru na Retirada de Laguna, acontecida em 1867. O grau de participação dos kadiwéu foi tão grande que o próprio Conde d’Eu – comandante das tropas imperiais – ordenou que esses índios vigiassem a região do rio Paraguai.
De acordo com os estudos sobre os kadiwéu, a questão militar integrava a concepção de mundo desse povo. Além de definir a própria identidade do povo, a guerra era um instrumento de incremento populacional mediante a baixa densidade demográfica dos mesmos. O evento da Guerra do Paraguai, além de reforçar o caráter guerreiro dos kadiwéu, também demonstrou a relação conflituosa estabelecida com os paraguaios ao longo de sua trajetória.
UMA SOCIEDADE EQUESTRE
A adoção do cavalo pelos guaicurus ocorreu a partir do final do século XVI. Isso possibilitou que os guaicurus aperfeiçoassem as atividades de caça e realizassem diversos saques contra territórios habitados pelos guaranis, espanhóis e outros vizinhos que se dedicavam às atividades agrícolas.
A adoção do cavalo também gerou alterações no âmbito das sociedades guaicurus, pois desenvolveu ou reforçou um sistema de classes incipientes, dominado por guerreiros que tinham privilégios hereditários. A base da pirâmide era formada por servos da etnia guaná e outros escravos capturados ou comprados. Os escravos eram submetidos a um regime de serventia perpétua e hereditária, embora pudessem obter a liberdade por meio de um casamento com um guaicuru. Dentre os escravos estavam nativos capturados no leste do Chaco e florestas do Paraguai, além de alguns paraguaios mestiços. A maior fonte de escravos parece ter sido a etnia chamacoco.
Outro aspecto era que os chanés se submeteram aos guaicurus como vassalos, destinando a esses parte de sua produção agrícola. Posteriormente os chanés adquiriam parte dos saques realizados pelos guaicurus, oferecendo, em troca, parte de sua produção agrícola.
As elites dos guaicurus costumavam utilizar adornos de prata como sinal de prestígio.
Nota importante: algumas dessas imagens são relacionadas aos charruas dos pampas gaúchos e uruguaios, mas na realidade se trata de iconografias reais dos próprios guaicurus, e não de charruas.
Fontes: SOUSA, Rainer Gonçalves. "Os kadiwéu e a Guerra do Paraguai
-Felipe de Oliveira

RUA FRANZ LISZT Franz Liszt nasceu em Doborján, 22 de outubro de 1811 e faleceu em Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor, pianista, maestro, professor e terciário franciscano húngaro do século XIX. Seu nome em húngaro é Liszt Ferenc

 RUA FRANZ LISZT

Franz Liszt nasceu em Doborján, 22 de outubro de 1811 e faleceu em Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor, pianista, maestro, professor e terciário franciscano húngaro do século XIX. Seu nome em húngaro é Liszt Ferenc

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Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX por sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua época, e em 1840 ele foi considerado por alguns como o maior pianista de todos os tempos. Liszt foi também um compositor bem conhecido e influente, professor e maestro. Ele foi um benfeitor para outros compositores, incluindo Richard Wagner, Hector Berlioz, Camille Saint-Saëns, Edvard Grieg, Vianna da Motta e Aleksandr Borodin.
Como compositor, ele foi um dos representantes proeminentes da "Neudeutsche Schule" ("Nova Escola Alemã"). Deixou para trás um corpo extenso e diversificado de trabalho em que ele influenciou seus contemporâneos sobre o futuro e antecipou algumas ideias e tendências do século XX. Algumas de suas contribuições mais notáveis foram a invenção do poema sinfônico, desenvolvendo o conceito de transformação temática, como parte de suas experiências em forma musical e fazer rupturas radicais em harmonia.[5] Ele também desempenhou um papel importante na popularização de uma grande variedade de música de transcrição para piano.
Biografia
Origem
Liszt nasceu em 21 de outubro de 1811 no vilarejo de Doborján (atual Raiding, Burgenland), então parte do Reino da Hungria, sob domínio Habsburgo, no comitato de Oedenburg. Foi batizado em latim com o nome "Franciscus", mas seus amigos mais próximos sempre o chamaram de "Franz", a versão alemã de seu nome. Era chamado de "François" em francês, "Ferenc", "Ferencz" ou "Ferentz" em húngaro; no seu passaporte de 1874, o nome registrado era "Dr. Liszt Ferencz".
A língua tradicional daquela região era o alemão, e apenas uma minoria sabia falar húngaro. Oficialmente, o latim era utilizado. Seu pai, Adam Liszt, tivera aulas em húngaro no ginásio de Pozsony, hoje Bratislava, mas ele não aprendeu quase nada. Apenas a partir de 1835 as crianças de Raiding passaram a ter aulas de húngaro na escola. O próprio Liszt era fluente em alemão, italiano e francês; também tinha um pequeno domínio de inglês, mas seu húngaro era muito precário. Nos anos de 1870, quando todos os habitantes da Hungria foram forçados a aprender húngaro, Liszt tentou aprendê-lo, mas desistiu depois de algumas aulas.
A nacionalidade de Liszt foi causa de muita intriga e discussão. De acordo com pesquisas, seu bisavô, Sebastian List,[n 1] era um alemão que resolveu morar na Hungria no século XVIII. Como a nacionalidade de uma pessoa nascida na Hungria na época era herdada, seu avô e seu pai também seriam alemães. Seguindo este raciocínio, Liszt também deveria ser considerado alemão. A mãe de Liszt, Anna Maria Liszt, era austríaca.
Quando perguntado sobre sua nacionalidade, Liszt sempre respondia com orgulho que era húngaro, mesmo sem sequer falar a língua; durante toda sua vida usou seu passaporte húngaro para viajar. Isto fez com que ainda hoje a maioria pense que ele era integralmente húngaro.
Texto completo em: