Silva Jardim: O Propagandista da República
Antonio da Silva Jardim (1860-1891) nasceu a 18 de agosto de 1860 em Capivari (RJ), atual Silva Jardim, filho de Gabriel da Silva Jardim, pequeno lavrador e professor primário, e de Felismina Leopoldina de Mendonça Jardim.
Estudou inicialmente com o pai, passando aos 11 anos a auxiliá-lo na escola que mantinha. Educado segundo a tradição católica, foi, aos 12, ajudante de sacristão. Aos 13 transferiu-se com o pai para Niterói, então capital da província do Rio de Janeiro, com o objetivo de fazer os estudos secundários.
Depois de frequentar o colégio Silva Pontes, ingressou em 1874 no Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império, para completar os estudos preparatórios. Nessa instituição fez sua primeira experiência jornalística como redator-chefe do Labarum Literário, periódico estudantil em que também
escrevia Clóvis Bevilacqua, que se tornaria um dos mais destacados juristas brasileiros.
Seu primeiro artigo de natureza política teve a figura de Tiradentes como tema e apresentou
tendências republicanas. Para diminuir a distância entre sua residência em Niterói e a escola, mudou-se para a Corte, passando a residir numa “república” de estudantes, entre os quais Raimundo Correia, que se projetaria no panorama da poesia brasileira. Depois de obter, em 1875, aprovação em exames de português, francês e geografia organizados pela Secretaria de Instrução Pública, passou a estudar no Externato Jasper, no centro da cidade.
Em más condições financeiras, passou a residir com um primo no bairro de Santa Teresa. Deu aulas particulares e trabalhou por três meses no escritório de uma casa comercial. Em seguida, atuou como explicador no Externato Jasper.
Em abril de 1878 ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se, por isso, para a capital. No mesmo ano estreou no campo literário acadêmico, publicando Ideias de moço, com Valentim Magalhães, e Gente do mosteiro, em que polemizou com colegas.
Aderindo ao Clube Republicano Acadêmico, aproximou-se dos estudantes abolicionistas e
republicanos e começou a sobressair como orador. Ainda em 1878 conheceu sua futura esposa, Ana Margarida Bueno de Andrada, filha do conselheiro Martim Francisco de Andrada, professor da Faculdade de Direito, chefe de uma das mais influentes famílias do Brasil
Amigo do advogado, escritor e político liberal Herculano Marcos Inglês de Sousa, organizador Escola Normal de São Paulo, em inícios de 1888 foi nomeado, por indicação deste, secretário do estabelecimento e professor do curso primário anexo. Por essa época, afastou-se da Tribuna Liberal para fundar, com Valentim de Magalhães, o diário Comédia, do qual foi redator e gerente apenas até abril, quando deixou o jornal, alegando excesso de afazeres. Em seguida retornou à Tribuna Liberal, passando a ocupar-se de assuntos da área cultural. Ao mesmo tempo, mantinha correspondência com jornais republicanos do Rio
Grande do Sul.
Filiado a sociedades secretas, entre as quais a maçonaria, atuava no movimento abolicionista participando com colegas acadêmicos de ações de roubo de escravos, que eram enviados para refúgios distantes da província.
Seguiu a tendência de parte expressiva
dos intelectuais brasileiros de seu tempo, aderindo, ainda em 1881, ao positivismo, doutrina sistematizada por Augusto Comte que se apresentava com muitas facetas, da científica à
religiosa, e chegava ao Brasil credenciada por sua origem francesa, então referência de elevação cultural. Absorveu do positivismo principalmente a perspectiva política, que, entre outros postulados, apontava a forma republicana como a mais adiantada que a humanidade já produzira.
Dessa maneira, fez a passagem da difusa relação que mantinha com o liberalismo, em grande parte alimentada pela ligação com a família Andrada, para o republicanismo e o campo oposicionista ao Império. Em 15 de novembro, participou da fundação do Centro Positivista de São Paulo. Por força das restrições que o positivismo fazia às práticas jornalísticas, deixou de escrever para órgãos de imprensa.
Em 1882, como professor divulgou métodos pedagógicos inspirados na Cartilha maternal, de autoria do poeta e pedagogo português João de Deus Nogueira Ramos e então tida como uma proposta revolucionária de alfabetização.
Ainda no mesmo ano, concluiu em
dezembro o curso de direito, passando a atuar como advogado, inicialmente em processos relativos à libertação de escravos.
Casou-se em maio de 1883 com Ana Margarida, de acordo com o rito católico, a despeito de sua filiação filosófica, e no fim do ano foi aprovado em concurso para a cadeira de português da Escola Normal, que regeria segundo a orientação positivista.
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Logo após o nascimento de seu primeiro filho, fundou, em inícios de 1884, juntamente com o educador e escritor João Köpke, a Escola Neutralidade, voltada para o ensino primário laico, iniciativa que contrastava com o padrão da época, determinado pela união entre o Estado e a Igreja Católica. Em janeiro do ano seguinte, apoiou publicamente a campanha eleitoral do sogro, que, embora monarquista, defendia a causa abolicionista.
Após a morte deste e de uma filha recém-nascida, ambas ocorridas em 1885, demitiu-se no ano seguinte do cargo de professor e aceitou o convite do cunhado Martim Francisco Ribeiro de Andrada (neto) para trabalhar em Santos (SP). Aí se tornou seu sócio de um escritório de advocacia e da Escola José Bonifácio, que, com o apoio de Inglês de Sousa, fundaram em maio de 1886 para oferecer ensino laico primário e secundário.
Concentrou-se nas atividades de advogado e professor até 1887, ano que nasceu seu segundo filho homem, em 14 de julho. Tratando-se da data comemorativa da Queda da Bastilha, episódio emblemático da Revolução Francesa de 1789, deu-lhe em batismo o nome de Danton Condorcet, homenageando, respectivamente, um líder político e um escritor diretamente associados àquele evento histórico e reverenciados pelo positivismo.
Também em 1887, participou da fundação do Clube Republicano de Santos, condicionando sua participação à inclusão do abolicionismo no programa político da entidade. Sua presença, ainda nesse ano, em uma homenagem a Quintino Bocaiúva, fundador e um dos principais chefes do Partido Republicano brasileiro, lhe valeu críticas da direção do Apostolado Positivista do Brasil, que era adepta de um caminho para a república que
passaria pela conversão do imperador à doutrina e não atribuía importância à propaganda republicana. Em consequência, desligou-se da entidade.
Em inícios de 1888, tomou conhecimento da moção que a Câmara Municipal de São Borja (RS) aprovara em 13 de janeiro do mesmo ano no sentido de que fosse realizado um plebiscito para decidir sobre a conveniência de, em caso de falecimento do imperador dom Pedro II – que se encontrava gravemente enfermo na Europa −, assumir o trono a princesa Isabel, sua filha, casada com um estrangeiro − o conde D’Eu − e tida como católica
fanática.
Tomado pelo impacto geral que o documento causou em Santos e considerando violenta a reação do governo, que determinou a destituição dos vereadores, aceitou convite do republicano Francisco Lobo para fazer uma palestra sobre o assunto em Santos. Em 28 de janeiro, diante de uma platéia que reunia representantes de várias classes sociais e tendências políticas, analisou criticamente o regime monárquico e a família real brasileira, propondo, ao final, uma moção de apoio aos vereadores gaúchos e de protesto contra a ação repressiva do governo imperial.
Em seguida, articulou com Francisco Glicério, líder republicano em Campinas (SP), a realização de uma palestra na cidade. O ato aconteceu em fevereiro e, depois de falar para cerca de duas mil pessoas, conseguiu novamente aprovar uma moção de repúdio à hipótese de um terceiro reinado. Na ocasião, defendeu a adoção da pena capital contra o conde D’Eu, caso ele viesse a resistir no dia em que a monarquia fosse deposta.
De volta a Santos, promoveu, em 5 de março, novo comício, agora em solidariedade às forças armadas diante do “caso Leite Lobo”, relativo a um oficial reformado da Marinha
que, no dia 28 anterior, havia sido objeto de violência por parte de policiais, que teriam também desrespeitado um tenente-coronel do Exército que interviera em favor de seu
colega. Através do Clube Naval, oficiais lotados na capital paulista exigiram do governo uma reparação, recebendo apoio do Clube Militar.
As relações entre militares e o governo entraram em fase de grande desgaste durante o ano de 1887, propiciando a projeção de novos líderes entre os oficiais, em particular o general Deodoro da Fonseca e o major Benjamin Constant Botelho de Magalhães. A reivindicação de
direitos políticos análogos aos exercidos pelos cidadãos civis implicava a contestação dos
padrões disciplinares e hierárquicos baseados na ideia da “obediência passiva e inconsciente”. A imprensa republicana discutia o papel dos militares na sociedade brasileira, defendendo a formação de um Exército permanente constituído por cidadãos conscientes de seus direitos − “soldados cidadãos”.
Quintino Bocaiúva, à frente de
O País, Júlio de Castilhos, em A Federação, e Rui Barbosa, no Diário de Notícias, se destacavam na propaganda dessa proposta. A corrente de opinião que, a partir dessa idéia, se desenvolveu entre os republicanos evoluía no sentido da formulação de uma estratégia de aliança com os militares para destituir a monarquia.
Para angariar apoios, Silva Jardim visitou o couraçado Bahia, então fundeado no porto de Santos, e convidou a oficialidade para participar do ato político. Publicou em O País o
artigo “Soldados! Em guarda!”, em que caracterizava como opressora a atitude do governo em relação aos militares e apresentava o que chamou de “teoria da liberdade espiritual do cidadão fardado”. Alguns dias depois, fez uma conferência que intitulou O Exército e a
nação, assistida por militares, diante dos quais reivindicou “o direito do Exército a ser considerado corporação de homens livres, e não uma horda de janízaros ao serviço imperial”, fazendo referência ao antigo corpo de guarda do sultão turco, sinônimo de aparato repressivo de um tirano.
Foi mais uma oportunidade de travar contatos com setores militares, junto aos quais a propaganda republicana ainda era incipiente. Ele próprio
mantinha relações superficiais com alunos da Escola Militar do Rio de Janeiro e tivera, pouco tempo antes, seu nome escolhido para batizar um clube republicano da Escola Militar do Rio Grande do Sul.
Em 7 de abril fez nova conferência em Campinas, agora no Clube Republicano da cidade, na presença de Prudente de Morais e Manuel de Campos Sales, importantes dirigentes do Partido Republicano Paulista (PRP) e futuros presidentes da República.
A alternativa republicana se espraiava, embalada pela iminência da abolição definitiva da escravidão. Estava em Santos quando, em 13 de maio de 1888, foi aprovada a lei que extinguiu o
trabalho escravo no país, e participou dos festejos promovidos pelos libertos, que se estenderam por um mês. No comício que encerrou as festividades na cidade, fez um discurso, caracterizado por ele mesmo como “conciliante e moderado” e dirigido aos proprietários rurais descontentes com a monarquia por lhes ter causado a perda dos escravos sem indenizá-los.
Ainda em maio, participou, no dia 22, de um congresso do PRP, representando Santos. Defendeu na ocasião métodos que considerava revolucionários para a derrubada da
monarquia e a implantação da república. Segundo registrou em suas memórias, a resistência que encontrou às suas ideias lhe fez perceber que “tinha-se em verdade passado o tempo das revoluções feitas somente à força da espada ou à força de dinheiro: o essencial era preparar a opinião pública”. Ainda assim, foi escolhido para integrar, com Francisco Rangel Pestana e Américo de Campos, a comissão que redigiu o manifesto do partido, dando ênfase à luta contra o Terceiro Reinado.
Em 21 de agosto, véspera do retorno do imperador da Europa, onde fora tratar da saúde, fez mais uma provocação à monarquia, realizando uma conferência no Teatro Lucinda, situado na praça da Constituição, atual praça Tiradentes, no centro da cidade do
Rio de Janeiro. Alvo de pedras lançadas por manifestantes monarquistas, foi defendido por companheiros, entre os quais Cândido Mariano da Silva, aluno da Escola Militar que, mais tarde, acrescentaria Rondon ao sobrenome.
Nas eleições realizadas no dia 31 seguinte, foi indicado por vários distritos, mas não logrou eleger-se, atribuindo o resultado negativo a
fraudes eleitorais. Em 12 de setembro, fez uma conferência para contestar Joaquim Nabuco, destacado líder
abolicionista defensor da monarquia, que se opusera na Câmara dos Deputados à entrada de um parlamentar republicano que se recusava a fazer o juramento católico.
Na ocasião, exortou o povo do Rio de Janeiro a lutar contra a dinastia no poder e a monarquia. Defendeu, também, os proprietários rurais acusados de aderir ao campo republicano apenas por causa abolição sem indenização. Enquanto discursava, foi alvo de apupos e pedradas, que, no entanto, não o atingiram.
Alguns dias depois sustentou, em conferência realizada no Teatro Politeama, a posição dos proprietários de imóveis contra o projeto do governo sobre distribuição de águas, afinal derrotado na Câmara dos Deputados, e defendeu, no Teatro São Pedro, atual Teatro João Caetano, o descanso semanal aos domingos reivindicado pelos empregados do comércio.
Em Novembro de 1888, Silva Jardim publicou o manifesto “Programa verdadeiro e prático do
Partido Republicano”, no qual declarava o estabelecimento de uma república ditatorial, alicerçada em um Executivo presidencial forte, instituído pela vontade popular e fiscalizado por uma Assembleia Nacional e pela opinião pública.
Em 7 de junho de 1889, o visconde de Ouro Preto assumiu a chefia do Conselho de Ministros, comprometido com um programa que objetivava neutralizar o avanço do republicanismo no país. Para impedir o êxito desse plano, Silva Jardim planejou um comício popular contra o governo que, no seu entender, deixaria Ouro Preto diante de um impasse: se o autorizasse, demonstraria fraqueza; se o proibisse, atrairia para si grande
impopularidade.
Como a direção do Partido Republicano desautorizasse a realização do comício, não o realizou. Entretanto, pôs em prática outro plano de combate à monarquia. Embarcou, em 12 de junho, no mesmo navio em que o conde D’Eu viajava para o Norte do país, com o propósito de, a partir de lá, retornar à Corte fazendo pelo caminho propaganda da monarquia e de um possível Terceiro Reinado. Silva Jardim pretendia acompanhá-lo até Pernambuco, que considerava o “centro do Norte”, de maneira que, quando o príncipe por lá passasse, de volta do Amazonas, encontrasse um ambiente adverso, propenso ao republicanismo.
Segundo declarou em suas memórias, estava convencido de que assim contribuiria para abortar um plano que o governo teria de consolidar a posição da monarquia no Norte, e, daí, atacar a oposição no Sul. No dia 16, uma parada em Salvador quase lhe custou a vida, ameaçada por membros da Guarda Negra.
No Dia 15 de Novembro de 1889 em poucos minutos a força que guarnecia o prédio onde ficava o chefe do Conselho de Ministros, visconde de Ouro Preto, e os titulares das pastas, foi dominado, sem reação, e logo confraternizou com os rebeldes.
Silva Jardim só tomou conhecimento dos fatos depois que as ruas da cidade e os grupos de populares começaram a se agitar. Com vários companheiros de luta política, entre os quais Aníbal Falcão e José do Patrocínio, dirigiu-se à Câmara Municipal, onde o último, na condição de mais jovem vereador,
declarou instituída a República.
Marginalizado da dinâmica do poder central, Silva Jardim tentou consolidar-se como alternativa de liderança política. Alinhou-se com os defensores da implantação de uma
ditadura republicana, divergindo da corrente positivista militar e dos liberais capitaneados por Quintino Bocaiúva e demais líderes republicanos no poder.
No dia 17 de novembro, foi apresentado a Benjamin Constant, que, embora fosse um dos principais disseminadores do positivismo no país, mantinha-se em posição de independência no governo provisório.
Segundo registrou em suas memórias, o ministro da Guerra lhe explicou que não o havia posto a par da conspiração contra a monarquia porque tivera informações que o classificavam de “republicano sanguinário”, e o movimento se pretendia pacífico.
Decretadas as primeiras medidas de reconstitucionalização do país, e convocado, em 21 de dezembro de 1889, o Congresso Nacional Constituinte para reunir-se em 15 de novembro do ano seguinte, Silva Jardim foi nomeado para a comissão encarregada de elaborar o regulamento eleitoral pelo qual seriam escolhidos os deputados e senadores que redigiriam a primeira Constituição republicana do país.
Decidido a retirar-se da vida política após inúmeras decepções, Silva Jardim foi substituído na direção do partido por Francisco Pinto Ribeiro.
Em 1890, na companhia do filho mais velho e do amigo Joaquim Carneiro de Mendonça, em viagem para a Europa, pretendendo aprofundar seus conhecimentos sobre direito e política e preparar-se para voltar à vida pública no Brasil.
Desembarcou em Portugal, seguindo depois para a França. Enquanto estava nesse país, recebeu do Brasil uma petição, assinada por cerca de três mil eleitores, que o instava a retornar ao cenário político nacional. Visitou,
também, a Holanda, a Bélgica e a Inglaterra. Durante a viagem preparava os originais de um livro, que intitulou Memórias e viagens, e revia os textos de seus discursos. Segundo a Gazeta de Notícias, mantinha-se na Europa graças ao auxílio financeiro de um amigo.
Em 1º de julho de 1891, fez uma viagem de turismo à Itália, na companhia de Joaquim Carneiro de Mendonça. Em Nápoles, visitava o vulcão Vesúvio quando escorregou e caiu em uma de
suas bocas, desaparecendo.
Após sua morte, sua esposa deu à luz o quarto filho. Tendo ficado a família em dificuldades materiais, a Gazeta de Notícias e o banqueiro Rodolfo Abreu organizaram uma campanha
para arrecadar contribuições financeiras em seu auxílio. Na Câmara dos Deputados, Nilo Peçanha apresentou projeto que concedia uma pensão à viúva.
Foi sócio-benemérito da Sociedade Emancipadora 27 de Fevereiro, de Santos. Além dos trabalhos já mencionados, publicou: O general Osório (1879); A crítica de escada abaixo (1880); Memórias e viagens (póstuma, 1891) e Propaganda republicana(póstuma, 1978). Sobre sua vida, foram publicados, entre outros, Paixão e morte de Silva Jardim, de Maurício Vinhas de Queiroz (1967), Perfil político de Silva Jardim, de Heitor Ferreira Lima (1987), e os artigos “Silva Jardim: a República e o vulcão”, de Francisco Foot Hardman (Estudos Avançados, 1998) e “Ação política e pensamento de Silva Jardim”,
de Maria Fernanda Lombardi Fernandes (Teoria & Pesquisa – Revista de Ciências Sociais,
2007).
Em sua homenagem, o município de Capivari passou a se chamar Silva Jardim em 1943 e a localidade de Ilha Grande (SP) foi batizada, em 1896, de Jardinópolis, vindo a tornar-se
município dois anos depois
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