Regional Portão Fazendinha
Bairro: Vila Izabel
Dario Persiano de Castro Vellozo nasceu no Rio de Janeiro a 26 de novembro de 1869. Era filho de Cyro de Almeida Vellozo (que foi um dos primeiros prefeitos eleitos de Curitiba) e de Zulmira Mariana de Castro Vellozo. O início de sua vida foi marcado por dificuldades financeiras. Dario trabalhou como encadernador enquanto cursava Humanidades no Colégio D. Pedro II. Mudou-se para Curitiba, em 1885 e passou a trabalhar como tipógrafo nas oficinas do jornal 19 de Dezembro. Foi amanuense da Chefatura de Polícia, Praticante da Tesouraria da Fazenda, Relator dos Debates da Assembléia Legislativa e professor (Escola Normal e Ginásio Paranaense.
Estudioso do Helenismo, Dario Velozzo marcou época como um dos nomes mais importantes da vida intelectual em Curitiba no início do século XX, em especial, do movimento simbolista. Eventos no Passeio Público atraíam o interesse da população em torno de famosos escritores como Emiliano Perneta e o próprio Velozzo. O escritor dirigiu algumas publicações como O Cenáculo, Esfinge, Ramo de Acácia, Pitágoras e Brasil Cívico, entre outras. Foi também autor de poesias, contos, romances e estudos diversos.
Em 22 de novembro de 1918, Dario Velozzo inaugurou o Instituto Neo-Pitagórico (conhecido como Templo das Musas), no então distante bairro de Vila Izabel. O projeto do prédio foi de autoria do arquiteto e poeta nordestino Mariano Alves de Farias. Durante muitos anos a entidade reuniu cidadãos de procedências e características diversas no intuito de entender e debater as bases do pensamento místico-filosófico d grego Pitágoras, sob o viés de Dario Vellozo. Além de preservar uma pequena fração da mata nativa da localidade, o Instituto reuniu uma biblioteca composta por mais de 70 mil volumes. No ano de 1987, um incêndio atingiu o local e muitos exemplares se perderam. Os próprios sócios, encabeçados pelo professor Rosala Garzuze, juntaram a quantia necessária para restaurar o local. Intelectuais como Paulo Leminski e Décio Pignatari foram frequentadores do Instituto. Dario Vellozo faleceu em Curitiba a 28 de setembro de 1937.
Fontes:
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de julho de 1989
http://www.millarch.org/artigo/templo-das-musas-renasce-mesmo-sem-ajuda-oficial
"Vellozo, o professor das Nove Musas". O Paraná. Publicado em 08/09/2013
http://www.oparana.com.br/variedades/vellozo-o-professor-das-nove-musas-38378/
Gazeta do Povo. Entrevista com a professora Cassiana de Lacerda.
Publicado em 07/02/2009. Escola simbolista nasceu como contraponto ao parnasianismo. http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=855385
Maia. Paulo Cézar. Miragens literárias em Dario Vellozo e Emiliano Perneta. Curitiba, 2006. Dissertação apresentada para a obtenção do título de mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/26442/Dissertacao%20de%20Paulo%20Maia.pdf?sequence=1
fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
sexta-feira, 6 de abril de 2018
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Coronel João Gualberto (1874-1912)
Regional Matriz
Bairros: Alto da Glória e Juvevê
Filho de João Gualberto Gomes de Sá e de dona Júlia Bezerra Gomes (Cavalcanti) de Sá, João Gualberto Gomes de Sá Filho nasceu em Recife, Pernambuco, a 11 de outubro de 1874. Passou a infância e a juventude naquela cidade, de onde só saiu para ingressar na Academia Militar do Rio de Janeiro, onde se graduou alferes, em 1894. Obteve também graduação em engenharia militar e Ciências Físicas e Matemáticas. A partir de 1901, prestou serviços como tenente no 13º Regimento de Cavalaria do Exército, em Curitiba. João Gualberto fundou foi comandante do Tiro de Guerra 19, (posteriormente chamado Barão do Rio Branco), no local onde hoje está o Teatro Guaíra.
Em 1912, o Presidente Carlos Cavalcanti pensou em indicar João Gualberto para a prefeitura de Curitiba, mas seu nome foi preterido em favor do engenheiro Cândido de Abreu. Coube a Gualberto o comando do Regimento de Segurança do Estado do Paraná (a atual Polícia Militar), função que assumiu em 21 de agosto daquele ano. Nesse período aumentaram os distúrbios na região de divisa entre Paraná e Santa Catarina. Colonos foram despejados de suas terras por empresas estrangeiras que pretendiam dominar a economia da região. Ao mesmo tempo, se impõem a figura do monge João Maria (o terceiro líder messiânico a arrebanhar seguidores na região usando este nome). O coronel João Gualberto reuniu quatrocentos homens e foi até União da Vitória pela linha férrea. De lá, seguiu em marcha com os soldados por mais de 50 quilômetros até Palmas. No dia 2 de outubro, ao adentrar os Campos do Irany (território catarinense), João Gualberto e seus homens foram surpreendidos por mais de 4000 revoltosos. Na batalha, morreram o coronel e o monge. A metralhadora que seria sua garantia falhou.
A chegada de seus restos mortais a Curitiba reuniu centenas de pessoas em frente à Estação. O conflito do Contestado se estendeu por mais tempo e estima-se que tenha gerado aproximadamente 20.000 mortos. O nome de João Gualberto foi escolhido para rebatizar o antigo Boulevard 2 de Julho, entre o Passeio Público e o Alto da Glória.
Fontes:
Gazeta do Povo 28/12/2012. Contestado, o início da campanha
http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1312270&tit=Contestado-o-inicio-da-campanha
Bairros: Alto da Glória e Juvevê
Filho de João Gualberto Gomes de Sá e de dona Júlia Bezerra Gomes (Cavalcanti) de Sá, João Gualberto Gomes de Sá Filho nasceu em Recife, Pernambuco, a 11 de outubro de 1874. Passou a infância e a juventude naquela cidade, de onde só saiu para ingressar na Academia Militar do Rio de Janeiro, onde se graduou alferes, em 1894. Obteve também graduação em engenharia militar e Ciências Físicas e Matemáticas. A partir de 1901, prestou serviços como tenente no 13º Regimento de Cavalaria do Exército, em Curitiba. João Gualberto fundou foi comandante do Tiro de Guerra 19, (posteriormente chamado Barão do Rio Branco), no local onde hoje está o Teatro Guaíra.
Em 1912, o Presidente Carlos Cavalcanti pensou em indicar João Gualberto para a prefeitura de Curitiba, mas seu nome foi preterido em favor do engenheiro Cândido de Abreu. Coube a Gualberto o comando do Regimento de Segurança do Estado do Paraná (a atual Polícia Militar), função que assumiu em 21 de agosto daquele ano. Nesse período aumentaram os distúrbios na região de divisa entre Paraná e Santa Catarina. Colonos foram despejados de suas terras por empresas estrangeiras que pretendiam dominar a economia da região. Ao mesmo tempo, se impõem a figura do monge João Maria (o terceiro líder messiânico a arrebanhar seguidores na região usando este nome). O coronel João Gualberto reuniu quatrocentos homens e foi até União da Vitória pela linha férrea. De lá, seguiu em marcha com os soldados por mais de 50 quilômetros até Palmas. No dia 2 de outubro, ao adentrar os Campos do Irany (território catarinense), João Gualberto e seus homens foram surpreendidos por mais de 4000 revoltosos. Na batalha, morreram o coronel e o monge. A metralhadora que seria sua garantia falhou.
A chegada de seus restos mortais a Curitiba reuniu centenas de pessoas em frente à Estação. O conflito do Contestado se estendeu por mais tempo e estima-se que tenha gerado aproximadamente 20.000 mortos. O nome de João Gualberto foi escolhido para rebatizar o antigo Boulevard 2 de Julho, entre o Passeio Público e o Alto da Glória.
Fontes:
Gazeta do Povo 28/12/2012. Contestado, o início da campanha
http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1312270&tit=Contestado-o-inicio-da-campanha
Comendador Fontana (1849-1894)
Regional Matriz
Bairro: Alto da Glória
O Comendador Francisco Fasce Fontana nasceu na localidade de Nova Palmira, Uruguai, a 13 de janeiro de 1849. Foi um dos mais importantes industriais de erva-mate no Paraná, durante a segunda metade do século XIX. A Fábrica Fontana, montada na região do Alto da Glória, utilizava-se de um sistema de pilões desenvolvido pelo próprio Comendador. Em plano inclinado os pilões realizavam automaticamente a carga e a descarga da erva-mate, ao contrário dos lentos pilões horizontais.
Fontana, com apoio do então presidente da província Alfredo D'Escragnolle Taunay e do Barão do Serro Azul, criou o Passeio Público de Curitiba, em um banhado nas proximidades de sua fábrica de erva-mate. Com a transformação daquele trecho do Rio Belém em um lago, a obra cumpria objetivos de embelezamento da cidade e saneamento urbano. O Passeio Público foi amplamente aceito pela população e pode ser visto como uma das primeiras iniciativas para mudar a aparência da cidade.
Em 1887 foi inaugurada a primeira linha de bondes conduzidos por muares em Curitiba. O trajeto contemplava de um lado o engenho do Barão do Serro Azul, no Batel e, no outro extremo, o Passeio Público, ao lado da Fábrica Fontana e de seu palacete, o mais antigo do caminho que posteriormente ficou conhecido como Boulevard 2 de julho. O Comendador foi responsável pelas obras e exerceu o cargo de diretor do Passeio Público até 1900. Recebeu a comenda da ordem da Rosa e foi cônsul do Brasil no Uruguai. Faleceu a 13 de março de 1894, em Curitiba.
Fontes:
Aparecida Vaz da Silva Bahls - O Verde na Metrópole, Curitiba, 1998
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/24659/D%20-%20BAHLS,%20APARECIDA%20VAZ%20DA%20SILVA.pdf;jsessionid=B6571662603019690FEEEB7CDE367141?sequence=1
Bairro: Alto da Glória
O Comendador Francisco Fasce Fontana nasceu na localidade de Nova Palmira, Uruguai, a 13 de janeiro de 1849. Foi um dos mais importantes industriais de erva-mate no Paraná, durante a segunda metade do século XIX. A Fábrica Fontana, montada na região do Alto da Glória, utilizava-se de um sistema de pilões desenvolvido pelo próprio Comendador. Em plano inclinado os pilões realizavam automaticamente a carga e a descarga da erva-mate, ao contrário dos lentos pilões horizontais.
Fontana, com apoio do então presidente da província Alfredo D'Escragnolle Taunay e do Barão do Serro Azul, criou o Passeio Público de Curitiba, em um banhado nas proximidades de sua fábrica de erva-mate. Com a transformação daquele trecho do Rio Belém em um lago, a obra cumpria objetivos de embelezamento da cidade e saneamento urbano. O Passeio Público foi amplamente aceito pela população e pode ser visto como uma das primeiras iniciativas para mudar a aparência da cidade.
Em 1887 foi inaugurada a primeira linha de bondes conduzidos por muares em Curitiba. O trajeto contemplava de um lado o engenho do Barão do Serro Azul, no Batel e, no outro extremo, o Passeio Público, ao lado da Fábrica Fontana e de seu palacete, o mais antigo do caminho que posteriormente ficou conhecido como Boulevard 2 de julho. O Comendador foi responsável pelas obras e exerceu o cargo de diretor do Passeio Público até 1900. Recebeu a comenda da ordem da Rosa e foi cônsul do Brasil no Uruguai. Faleceu a 13 de março de 1894, em Curitiba.
Fontes:
Aparecida Vaz da Silva Bahls - O Verde na Metrópole, Curitiba, 1998
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/24659/D%20-%20BAHLS,%20APARECIDA%20VAZ%20DA%20SILVA.pdf;jsessionid=B6571662603019690FEEEB7CDE367141?sequence=1
Benjamim Lins (1876-1951)
Regional Matriz
Bairro: Batel
Benjamin Baptista Lins d'Albuquerque nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 29 de janeiro de 1876. Era filho do Capitão João Lins d'Albuquerque e Anna Carolina Lins d'Albuquerque. Formou-se na Faculdade de Direito de Recife, Pernambuco. Para se sustentar, lecionava Matemática e Português no Colégio Porto Carrero. Em 1907, acompanhado pelo amigo Lindolpho Pessoa da Cruz Marques, veio morar em Curitiba, onde abriu um escritório de advocacia na Alameda Dr. Muricy.
Lecionou as disciplinas de "Enciclopédia Jurídica", "Filosofia do Direito" e "Introdução à Ciência do Direito" na recém-fundada Universidade do Paraná. Na revolução de 30, o professor Lins foi nomeado para o cargo de diretor da Instrução Pública e, posteriormente, Procurador Regional da República.
Além destas atividades, benjamim Lins foi um dos fundadores do jornal Gazeta do Povo, em 1919 e também do jornal O Dia. Em suas palavras, "ambos destinados a formar as correntes de opinião do povo paranaense, para livrá-lo das estreitezas e egoísmos de certos políticos que não entendem a vida pública senão subordinada ao maquiavelismo dos interesses particulares". Faleceu em 13 de janeiro de 1951 e seu nome foi dado a uma via do bairro Batel.
Fontes:
Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com/mmpraiz/autoridades_pr/goindpr902_918-benjamin_lins.htm
Gazeta do Povo - 02/02/2009 - Especial 90 Anos, entrevista com Enólia Lins de Loyola e Silva, filha de Benjamin Lins (vídeo).
http://www.gazetadopovo.com.br/90anos/videos/conteudo.phtml?tl=1&id=851686&tit=Meu-pai-foi-severo-mas-generoso
Bairro: Batel
Benjamin Baptista Lins d'Albuquerque nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 29 de janeiro de 1876. Era filho do Capitão João Lins d'Albuquerque e Anna Carolina Lins d'Albuquerque. Formou-se na Faculdade de Direito de Recife, Pernambuco. Para se sustentar, lecionava Matemática e Português no Colégio Porto Carrero. Em 1907, acompanhado pelo amigo Lindolpho Pessoa da Cruz Marques, veio morar em Curitiba, onde abriu um escritório de advocacia na Alameda Dr. Muricy.
Lecionou as disciplinas de "Enciclopédia Jurídica", "Filosofia do Direito" e "Introdução à Ciência do Direito" na recém-fundada Universidade do Paraná. Na revolução de 30, o professor Lins foi nomeado para o cargo de diretor da Instrução Pública e, posteriormente, Procurador Regional da República.
Além destas atividades, benjamim Lins foi um dos fundadores do jornal Gazeta do Povo, em 1919 e também do jornal O Dia. Em suas palavras, "ambos destinados a formar as correntes de opinião do povo paranaense, para livrá-lo das estreitezas e egoísmos de certos políticos que não entendem a vida pública senão subordinada ao maquiavelismo dos interesses particulares". Faleceu em 13 de janeiro de 1951 e seu nome foi dado a uma via do bairro Batel.
Fontes:
Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com/mmpraiz/autoridades_pr/goindpr902_918-benjamin_lins.htm
Gazeta do Povo - 02/02/2009 - Especial 90 Anos, entrevista com Enólia Lins de Loyola e Silva, filha de Benjamin Lins (vídeo).
http://www.gazetadopovo.com.br/90anos/videos/conteudo.phtml?tl=1&id=851686&tit=Meu-pai-foi-severo-mas-generoso
Barão do Serro Azul (Ildefonso Pereira Correia) (1845-1894)
Regional Matriz
Bairro: Centro
Nascido em Paranaguá, no dia 6 de agosto de 1849, Ildefonso Pereira Correia era filho do tenente-coronel Manuel Francisco Correia Júnior e de Francisca Antônia Pereira Correia. Sua juventude foi marcada pelo envolvimento de seus familiares com a política, a começar por seu pai, um entusiasta da emancipação do Paraná em relação a São Paulo. Ildefonso graduou-se em Humanidades no Rio de Janeiro, de onde voltou para ingressar no mercado da erva-mate que vivia um momento ascendente. Seu primeiro engenho de mate foi construído em Antonina, mas com o surgimento da estrada da Graciosa, transferiu suas atividades para Curitiba.
Na capital, adquiriu e modernizou o engenho Iguaçu, além de inaugurar o Engenho Tibagi. Adquiriu a Typographya Paranaense e passou a imprimir selos coloridos que identificavam sua erva mate, o quê multiplicou as vendas. A Typographya passou a se chamar Impressora Paranaense. Ildefonso Correia também possibilitou a existência do Banco Industrial e Mercantil e também foi o acionário mais importante da Companhia Ferrocarril de Curitiba, além de ser proprietário do jornal Diário do Comércio e diretor da Sociedade Protetora de Ensino. Participou da fundação da Associação Comercial do Paraná e foi seu primeiro presidente.
Em 1882, foi eleito deputado provincial e, seis anos depois, assumiu de forma interina o governo da província. Quando exerceu a presidência da Câmara Municipal, assumiu o compromisso público de libertar todos os escravos do município, antes mesmo da assinatura da lei Áurea. Com a proclamação da república, foi convidado por Vicente Machado a participar do Partido Republicano, mas seu interesse em política já não era mais o mesmo.
A Revolução Federalista irrompeu no ano de 1893. Pretendendo chegar a São Paulo, revoltosos oriundos do Rio Grande do Sul cercaram a cidade da Lapa que resistiu por muitos dias até a capitulação com a morte do General Gomes Carneiro. Vicente Machado afastou-se de Curitiba e a capital ficou à mercê dos revolucionários que adentraram sem maiores problemas. Ildefonso Correia desempenhou papel decisivo na preservação de Curitiba e de seus habitantes. Cedeu dinheiro do próprio bolso para evitar saques e estupros. Após a volta das forças legalistas, o Barão foi preso e executado no km 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá em companhia de cinco amigos, também presos políticos. Os verdadeiros fatos em torno da memória de Ildefonso Pereira Correia passaram a ser resgatados nos anos 40 do século XX. Autores como Rocha Pombo, Leôncio Correia e Túlio Vargas, assim como recentemente o cineasta Maurício Appel contribuíram para o reconhecimento de sua importância para a história do Paraná.
Fontes:
Vargas, túlio. A última viagem do Barão do Serro Azul. 2ª edição/2ª reimpressão. Editora Juruá. Curitiba, 2009.
Sêga, Rafael Augustus. Tempos Belicosos. A Revolução federalista no Paraná e a rearticulação da vida político-administrativa do estado (1889-1907). Editora Instituto da Memória, 2ª edição. Curitiba, 2008.
Pombo, Rocha. Para a História. Fundação Cultural de Curitiba (FCC). Curitiba, 1980.
Bairro: Centro
Nascido em Paranaguá, no dia 6 de agosto de 1849, Ildefonso Pereira Correia era filho do tenente-coronel Manuel Francisco Correia Júnior e de Francisca Antônia Pereira Correia. Sua juventude foi marcada pelo envolvimento de seus familiares com a política, a começar por seu pai, um entusiasta da emancipação do Paraná em relação a São Paulo. Ildefonso graduou-se em Humanidades no Rio de Janeiro, de onde voltou para ingressar no mercado da erva-mate que vivia um momento ascendente. Seu primeiro engenho de mate foi construído em Antonina, mas com o surgimento da estrada da Graciosa, transferiu suas atividades para Curitiba.
Na capital, adquiriu e modernizou o engenho Iguaçu, além de inaugurar o Engenho Tibagi. Adquiriu a Typographya Paranaense e passou a imprimir selos coloridos que identificavam sua erva mate, o quê multiplicou as vendas. A Typographya passou a se chamar Impressora Paranaense. Ildefonso Correia também possibilitou a existência do Banco Industrial e Mercantil e também foi o acionário mais importante da Companhia Ferrocarril de Curitiba, além de ser proprietário do jornal Diário do Comércio e diretor da Sociedade Protetora de Ensino. Participou da fundação da Associação Comercial do Paraná e foi seu primeiro presidente.
Em 1882, foi eleito deputado provincial e, seis anos depois, assumiu de forma interina o governo da província. Quando exerceu a presidência da Câmara Municipal, assumiu o compromisso público de libertar todos os escravos do município, antes mesmo da assinatura da lei Áurea. Com a proclamação da república, foi convidado por Vicente Machado a participar do Partido Republicano, mas seu interesse em política já não era mais o mesmo.
A Revolução Federalista irrompeu no ano de 1893. Pretendendo chegar a São Paulo, revoltosos oriundos do Rio Grande do Sul cercaram a cidade da Lapa que resistiu por muitos dias até a capitulação com a morte do General Gomes Carneiro. Vicente Machado afastou-se de Curitiba e a capital ficou à mercê dos revolucionários que adentraram sem maiores problemas. Ildefonso Correia desempenhou papel decisivo na preservação de Curitiba e de seus habitantes. Cedeu dinheiro do próprio bolso para evitar saques e estupros. Após a volta das forças legalistas, o Barão foi preso e executado no km 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá em companhia de cinco amigos, também presos políticos. Os verdadeiros fatos em torno da memória de Ildefonso Pereira Correia passaram a ser resgatados nos anos 40 do século XX. Autores como Rocha Pombo, Leôncio Correia e Túlio Vargas, assim como recentemente o cineasta Maurício Appel contribuíram para o reconhecimento de sua importância para a história do Paraná.
Fontes:
Vargas, túlio. A última viagem do Barão do Serro Azul. 2ª edição/2ª reimpressão. Editora Juruá. Curitiba, 2009.
Sêga, Rafael Augustus. Tempos Belicosos. A Revolução federalista no Paraná e a rearticulação da vida político-administrativa do estado (1889-1907). Editora Instituto da Memória, 2ª edição. Curitiba, 2008.
Pombo, Rocha. Para a História. Fundação Cultural de Curitiba (FCC). Curitiba, 1980.
Antonio Gubert (1904-1989)
Regional Pinheirinho
Bairro: Campo de Santana
Antonio Gubert nasceu na localidade de Fieira di Primiero na região do Trento na Itália em 31 de outubro de 1904. Era filho de Francisco Gubert e Anna Simoni Gubert. Na década de 20, Gubert integrou o Corpo de Carabinieri em Trento. Vindo para o Brasil, transitou entre Porto Alegre e Curitiba, até que se instalou em definitivo nesta última. Casou em 1933 com Maria Ortolani, também italiana, oriunda de família de Nove di Bassano del Grappa. Dois anos depois, instalou uma fábrica de ladrilhos, azulejos e esculturas que funcionou até a morte de seu sócio.
Vendida a fábrica, Gubert passou a prestar serviços como empreiteiro de acabamentos e seus conhecimentos foram aplicados em obras como a do Colégio Estadual do Paraná, da Penitenciária Agrícola situada em Piraquara, e do Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu. Após 1951, passou para o ramo imobiliário, tendo sido responsável pela venda de mais de cinco mil lotes em dez anos. Faleceu em 1989 ao lado da esposa, ambos vítimas de um atropelamento.
Fonte:
Sistema de Processo Legislativo (SPL-CMC)
http://www.cmc.pr.gov.br/wspl/sistema/ProposicaoDetalhesForm.do?select_action=&ordena=009.00060.2000&popup=s&chamado_por_link&pro_id=16923&pesquisa=antonio%20gubert
Bairro: Campo de Santana
Antonio Gubert nasceu na localidade de Fieira di Primiero na região do Trento na Itália em 31 de outubro de 1904. Era filho de Francisco Gubert e Anna Simoni Gubert. Na década de 20, Gubert integrou o Corpo de Carabinieri em Trento. Vindo para o Brasil, transitou entre Porto Alegre e Curitiba, até que se instalou em definitivo nesta última. Casou em 1933 com Maria Ortolani, também italiana, oriunda de família de Nove di Bassano del Grappa. Dois anos depois, instalou uma fábrica de ladrilhos, azulejos e esculturas que funcionou até a morte de seu sócio.
Vendida a fábrica, Gubert passou a prestar serviços como empreiteiro de acabamentos e seus conhecimentos foram aplicados em obras como a do Colégio Estadual do Paraná, da Penitenciária Agrícola situada em Piraquara, e do Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu. Após 1951, passou para o ramo imobiliário, tendo sido responsável pela venda de mais de cinco mil lotes em dez anos. Faleceu em 1989 ao lado da esposa, ambos vítimas de um atropelamento.
Fonte:
Sistema de Processo Legislativo (SPL-CMC)
http://www.cmc.pr.gov.br/wspl/sistema/ProposicaoDetalhesForm.do?select_action=&ordena=009.00060.2000&popup=s&chamado_por_link&pro_id=16923&pesquisa=antonio%20gubert
Ângelo Cretã (1942-1980)
Regional Bairro Novo
Bairro: Sítio Cercado
Ângelo Cretã, nasceu na reserva Indígena de Mangueirinha, Sudoeste do Paraná, no ano de 1942. Pertencente à tribo Kaingang, Cretã decidiu participar de forma ativa do processo político. Tornou-se vereador pelo município de Mangueirinha em 1976, representando os indígenas residentes em Mangueirinha, Chapecozinho, Nonohai e Rio das Cobras. Foi o primeiro indígena eleito para um cargo público no Brasil.
A Reserva Indígena de Mangueirinha (antigo Posto Cacique Capanema) de 180km2 foi oficializada em 1913, mas em 1949, o governo do estado fez um acordo com o governo federal que possibilitou a venda de uma parte da reserva à empresa Slaviero. Novas discussões foram realizadas, mas a indeterminação quanto à legitimidade da posse dos indígenas manteve-se ao longo dos anos, fazendo com que uma liderança como Ângelo Cretã surgisse.
Durante o conflito ocorrido na localidade de Rio das Cobras, Ângelo Cretã conseguiu expulsar 180 invasores. Algum tempo depois, morreu num acidente automobilístico dentro da própria reserva, em janeiro de 1980. Houve suspeitas de que se tratava de uma emboscada, mas a verdade nunca veio à tona. Seu filho Romancil Cretã deu continuidade à sua luta e permanece à frente dos indígenas que vivem naquela região.
Fontes:
Prefeitura de Mangueirinha
http://pmmangueirinha.com.br/recordando_mais.php?id=23
Documentário sobre Ângelo Cretã dirigido por Valêncio Xavier
http://www.youtube.com/watch?v=4Z8eI1NVWuo
Castro, Paulo Afonso de Souza. Ângelo Cretã e a retomada das terras indígenas no sul do Brasil. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Antropologia Social. Curitiba, 2011.
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/26277/DISSERTACAO%20BIO%20KRETA%20FINAL%2012%20DE%20JULHO.pdf?sequence=1.
Bairro: Sítio Cercado
Ângelo Cretã, nasceu na reserva Indígena de Mangueirinha, Sudoeste do Paraná, no ano de 1942. Pertencente à tribo Kaingang, Cretã decidiu participar de forma ativa do processo político. Tornou-se vereador pelo município de Mangueirinha em 1976, representando os indígenas residentes em Mangueirinha, Chapecozinho, Nonohai e Rio das Cobras. Foi o primeiro indígena eleito para um cargo público no Brasil.
A Reserva Indígena de Mangueirinha (antigo Posto Cacique Capanema) de 180km2 foi oficializada em 1913, mas em 1949, o governo do estado fez um acordo com o governo federal que possibilitou a venda de uma parte da reserva à empresa Slaviero. Novas discussões foram realizadas, mas a indeterminação quanto à legitimidade da posse dos indígenas manteve-se ao longo dos anos, fazendo com que uma liderança como Ângelo Cretã surgisse.
Durante o conflito ocorrido na localidade de Rio das Cobras, Ângelo Cretã conseguiu expulsar 180 invasores. Algum tempo depois, morreu num acidente automobilístico dentro da própria reserva, em janeiro de 1980. Houve suspeitas de que se tratava de uma emboscada, mas a verdade nunca veio à tona. Seu filho Romancil Cretã deu continuidade à sua luta e permanece à frente dos indígenas que vivem naquela região.
Fontes:
Prefeitura de Mangueirinha
http://pmmangueirinha.com.br/recordando_mais.php?id=23
Documentário sobre Ângelo Cretã dirigido por Valêncio Xavier
http://www.youtube.com/watch?v=4Z8eI1NVWuo
Castro, Paulo Afonso de Souza. Ângelo Cretã e a retomada das terras indígenas no sul do Brasil. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Antropologia Social. Curitiba, 2011.
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/26277/DISSERTACAO%20BIO%20KRETA%20FINAL%2012%20DE%20JULHO.pdf?sequence=1.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
André de Barros (1845-1923)
Regional Matriz
Bairro: Centro
André Pinto de Barros, filho de Miguel Pinto de Barros e Gabriela Ferreira dos Santos nasceu na Vila da Conceição do Norte, localizada na então Província de Goiás, em 1845. Enfermeiro do Exército, foi transferido para Curitiba, onde foi lotado na Enfermaria da Circunscrição Militar, atual sede do Hospital Militar. Quando se desligou do Exército, Barros passou a administrar sua própria farmácia. O estabelecimento foi destruído por um incêndio, mas André de Barros não esmoreceu e, posteriormente, retomou a atividade no mesmo local. Entre os anos de 1920 e 1922, o farmacêutico exerceu a função de provedor da Santa Casa de Misericórdia. Segundo a professora Maria Nicolas, pesquisadora da história de Curitiba, a postura sóbria e atenciosa de André de Barros conquistou a simpatia da população. Por razões de saúde afastou-se do cargo, e veio a falecer naquele mesmo ano de 1923.
André de Barros sempre foi parcimonioso com seus gastos, o que lhe possibilitou acumular uma grande quantia em dinheiro ao longo da vida. Seu testamento beneficiou, além de pessoas próximas a ele, várias instituições de saúde e de caridade como a Santa Casa de Misericórdia de Goiás e a Santa Casa de Paranaguá. A instituição mais privilegiada por André de Barros em seu legado foi a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, que recebeu uma quantia superior a mil e trezentos contos de réis em bens imóveis e títulos da dívida pública da União. Recebeu diversas homenagens, sendo que a mais significativa se deu por iniciativa dos então integrantes da Câmara Municipal de Curitiba. Por meio da Lei 621, de 30 de outubro de 1923, os vereadores determinaram que a então Rua da Misericórdia (cujo início era justamente a partir do prédio da Santa Casa) passaria a se chamar André de Barros.
Fontes:
Paraná Online. 09/07/2002, atualizado em 19/01/2013. André de Barros, benemérito da Santa Casa
http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/17001/
Bairro: Centro
André Pinto de Barros, filho de Miguel Pinto de Barros e Gabriela Ferreira dos Santos nasceu na Vila da Conceição do Norte, localizada na então Província de Goiás, em 1845. Enfermeiro do Exército, foi transferido para Curitiba, onde foi lotado na Enfermaria da Circunscrição Militar, atual sede do Hospital Militar. Quando se desligou do Exército, Barros passou a administrar sua própria farmácia. O estabelecimento foi destruído por um incêndio, mas André de Barros não esmoreceu e, posteriormente, retomou a atividade no mesmo local. Entre os anos de 1920 e 1922, o farmacêutico exerceu a função de provedor da Santa Casa de Misericórdia. Segundo a professora Maria Nicolas, pesquisadora da história de Curitiba, a postura sóbria e atenciosa de André de Barros conquistou a simpatia da população. Por razões de saúde afastou-se do cargo, e veio a falecer naquele mesmo ano de 1923.
André de Barros sempre foi parcimonioso com seus gastos, o que lhe possibilitou acumular uma grande quantia em dinheiro ao longo da vida. Seu testamento beneficiou, além de pessoas próximas a ele, várias instituições de saúde e de caridade como a Santa Casa de Misericórdia de Goiás e a Santa Casa de Paranaguá. A instituição mais privilegiada por André de Barros em seu legado foi a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, que recebeu uma quantia superior a mil e trezentos contos de réis em bens imóveis e títulos da dívida pública da União. Recebeu diversas homenagens, sendo que a mais significativa se deu por iniciativa dos então integrantes da Câmara Municipal de Curitiba. Por meio da Lei 621, de 30 de outubro de 1923, os vereadores determinaram que a então Rua da Misericórdia (cujo início era justamente a partir do prédio da Santa Casa) passaria a se chamar André de Barros.
Fontes:
Paraná Online. 09/07/2002, atualizado em 19/01/2013. André de Barros, benemérito da Santa Casa
http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/17001/
Alexandre Zraik (1969-2004)
Regional Boa Vista
Bairro: Santa Cândida
Após formar-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Alexandre Zraik trabalhou na Rádio Eldorado. Como cronista esportivo atuou nas rádios CBN, Transamérica e na TV Iguaçu. Zraik assinou durante três anos a coluna Política em Debate, no Jornal do Estado. Seu texto se tornou uma referência para quem quisesse entender os meandros da política local. Ainda na TV Iguaçu, produziu e apresentou o programa Tribuna do Esporte. Estava prestes a assumir um programa esportivo na 96 Rádio Rock, quando morreu no dia 29 de julho de 2004, num acidente de moto.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Agência NQM
http://www.nqm.com.br/index.php/noticia/1543/morre-o-jornalista-alexandre-zraik/
http://www.parana-online.com.br/editoria/esportes/news/500009/?noticia=LIVRO+REUNE+TEXTOS+DE+ALEXANDRE+ZRAIK
Bairro: Santa Cândida
Após formar-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Alexandre Zraik trabalhou na Rádio Eldorado. Como cronista esportivo atuou nas rádios CBN, Transamérica e na TV Iguaçu. Zraik assinou durante três anos a coluna Política em Debate, no Jornal do Estado. Seu texto se tornou uma referência para quem quisesse entender os meandros da política local. Ainda na TV Iguaçu, produziu e apresentou o programa Tribuna do Esporte. Estava prestes a assumir um programa esportivo na 96 Rádio Rock, quando morreu no dia 29 de julho de 2004, num acidente de moto.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Agência NQM
http://www.nqm.com.br/index.php/noticia/1543/morre-o-jornalista-alexandre-zraik/
http://www.parana-online.com.br/editoria/esportes/news/500009/?noticia=LIVRO+REUNE+TEXTOS+DE+ALEXANDRE+ZRAIK
Adviga Lipinski (1926-1997)
Regional: Cidade Industrial
Bairro CIC
Nasceu em 26 de junho de 1926, na Colônia Rodrigues, atualmente na cidade de Campo Magro. Era filha de Francisco Alves e Martha Alves. Passou a infância e juventude trabalhando com o pai no moinho de cereais e trigo, além da lavoura, ajudando na venda dos produtos através da carroça da família pela Avenida Manoel Ribas até o centro de Curitiba. Após casar-se, continuou trabalhando ao lado do esposo, Affonso Lipinski, na lavoura e no moinho. Mais tarde, venderam a propriedade e vieram morar em Curitiba, no bairro Orleans. Aqui passou a se dedicar ao lar e à criação dos filhos, enquanto o marido ganhava a vida como caminhoneiro. Participava do Apostolado da Oração na Paróquia Orleans, a qual teve a ajuda de seu pai na construção. Adviga Lipinski faleceu em 22 de novembro de 1997.
Fontes:
Sistema de Proposições legislativas (SPL-CMC)
Bairro CIC
Nasceu em 26 de junho de 1926, na Colônia Rodrigues, atualmente na cidade de Campo Magro. Era filha de Francisco Alves e Martha Alves. Passou a infância e juventude trabalhando com o pai no moinho de cereais e trigo, além da lavoura, ajudando na venda dos produtos através da carroça da família pela Avenida Manoel Ribas até o centro de Curitiba. Após casar-se, continuou trabalhando ao lado do esposo, Affonso Lipinski, na lavoura e no moinho. Mais tarde, venderam a propriedade e vieram morar em Curitiba, no bairro Orleans. Aqui passou a se dedicar ao lar e à criação dos filhos, enquanto o marido ganhava a vida como caminhoneiro. Participava do Apostolado da Oração na Paróquia Orleans, a qual teve a ajuda de seu pai na construção. Adviga Lipinski faleceu em 22 de novembro de 1997.
Fontes:
Sistema de Proposições legislativas (SPL-CMC)
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