Regional Boqueirão
Bairro: Hauer (entre a Rua das Carmelitas, Frei Henrique de Coimbra e São Bento)
Nair Pereira Queirolo nasceu em Santos, estado de São Paulo, no dia 1º de abril de 1923. Era filha de Constantino Pereira Domingues e de Ramona Alonso Pla. Entre os anos de 1940 e 49, praticou voleibol pelo Clube Atlético Santista. Em 1950, casou-se com o artista circense (acróbata) Julião Guião, integrante da família Queirolo. A história desse clã de artistas que excursionava pelos bairros de Curitiba marcou gerações curitibanas.
Nair participou das atividades circenses até 69, quando em companhia do marido, passou a trabalhar no Teatro Guaíra. Nair Faleceu aos 78 anos de idade, no dia 20 de outubro de 2001.
Fontes:
Paraná Online Família Queirolo é lembrada em livro (Joice carvalho, 27/09/2009)
http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/201395/
Site da Prefeitura de Curitiba - Hauer ganha nova área de lazer nesse sábado
http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/noticiaimpressao.aspx?codigo=26870
fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Monsenhor Celso (Celso Itiberê da Cunha) (1849-1930)
Regional Matriz
Bairro: Centro
Celso Itiberê da Cunha, o Monsenhor Celso, nasceu na cidade de Paranaguá, em setembro de 1849. Foi ordenado padre no Seminário Episcopal de São Paulo. Sua primeira missa foi celebrada na antiga igreja matriz de Curitiba, em 1873. Foi uma figura de relevo tanto para a reforma da Igreja da ordem, quanto na construção da nova catedral, que só foi terminada em 1893.
Já no primeiro ano do século XX, assume a igreja matriz de Curitiba. Irmão do músico Brasílio Itiberê da Costa, Monsenhor Celso sempre foi um estimulador de qualquer espécie de manifestação artística e presença constante nas discussões pertinentes ao cotidiano de Curitiba. Recebeu muitas homenagens, entretanto a mais significativa foi o empréstimo de seu nome à rua que liga a Praça Tiradentes à Praça Carlos Gomes (conhecida anteriormente como Ladeira do Pelourinho, Travessa da Matriz e 1o de Março).
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981.
Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia, Cid Destefani, 23/10/2011. O cara da rua.
http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1183935
Blog Christian Barbosa. Monsenhor Celso, o ilustre sacerdote parnanguara (sem data)
http://christianbarbosa.blogspot.com.br/p/monsenhor-celso-o-ilustre-sacerdote.html
A Escola Normal de Curitiba e o Ingresso de Mulheres (Nilvan Laurindo Sousa e outros)
www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/.../2.38.pdf
Bairro: Centro
Celso Itiberê da Cunha, o Monsenhor Celso, nasceu na cidade de Paranaguá, em setembro de 1849. Foi ordenado padre no Seminário Episcopal de São Paulo. Sua primeira missa foi celebrada na antiga igreja matriz de Curitiba, em 1873. Foi uma figura de relevo tanto para a reforma da Igreja da ordem, quanto na construção da nova catedral, que só foi terminada em 1893.
Já no primeiro ano do século XX, assume a igreja matriz de Curitiba. Irmão do músico Brasílio Itiberê da Costa, Monsenhor Celso sempre foi um estimulador de qualquer espécie de manifestação artística e presença constante nas discussões pertinentes ao cotidiano de Curitiba. Recebeu muitas homenagens, entretanto a mais significativa foi o empréstimo de seu nome à rua que liga a Praça Tiradentes à Praça Carlos Gomes (conhecida anteriormente como Ladeira do Pelourinho, Travessa da Matriz e 1o de Março).
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981.
Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia, Cid Destefani, 23/10/2011. O cara da rua.
http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1183935
Blog Christian Barbosa. Monsenhor Celso, o ilustre sacerdote parnanguara (sem data)
http://christianbarbosa.blogspot.com.br/p/monsenhor-celso-o-ilustre-sacerdote.html
A Escola Normal de Curitiba e o Ingresso de Mulheres (Nilvan Laurindo Sousa e outros)
www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/.../2.38.pdf
Mário de Barros (1911-1960)
Regional Matriz
Bairro: Centro Cívico
Mário de Barros nasceu em Curitiba, a 22 de dezembro de 1911. Filho de Hugo de Barros e de dona Conceição Baptista de Barros, estudou nos colégios Júlio Teodorico e no Ginásio Paranaense (que veio a ser o Colégio Estadual do Paraná). Seu nome estava entre os formandos da turma de medicina da Universidade Federal do Paraná, no ano de 1936.
Posteriormente, sua tese de doutoramento sobre as influências da esplenectomia (retirada total ou parcial do baço) sobre a pressão arterial recebeu o prêmio dado pela Fundação Alexander von Humboldt, sediada na Alemanha. Também foi agraciado com o prêmio que à época era conferido pelo Laboratório Raul Leite. No início da carreira, foi assistente dos professores Castro Araújo e Fernando Magalhães, ambos no Rio de Janeiro.
Foi médico do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (I.A.P.C. E) e do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (D.N.E.R.), Em 1940, inaugurou a Cooperativa dos Rodoviários, tendo sido o médico-chefe desta instituição para o setor Paraná-Santa Catarina.
No ano de 1953 (Centenário da Emancipação do Estado do Paraná), Mário de Barros foi indicado por Getúlio Vargas para dirigir o Serviço de Assistência Médico-Domiciliar Urgente (S.A.M.D.U.). Cercou-se de experientes profissionais e usou técnicas administrativas que fizeram a entidade se tornar uma referência qualitativa entre os serviços públicos.
Tornou-se secretário de saúde do governador Bento Munhoz, e teve a oportunidade de implementar melhorias no sistema de saúde de todo o estado. Em 1955 tentou lançar seu nome ao governo do Paraná, mas não obteve votos suficientes para competir com o ex-governador Moysés Lupion. Em 58, Mário de Barros reelegeu-se deputado estadual, mas dois anos depois veio a falecer em razão de uma doença súbita.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.
Relembrando a História: Vargas, Mário de Barros e o Samdu. Paraná Online 29/06/2003
http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/52004/?noticia=RELEMBRANDO+A+HISTORIA+VARGAS+MARIO+DE+BARROS+E+O+SAMDU
Bairro: Centro Cívico
Mário de Barros nasceu em Curitiba, a 22 de dezembro de 1911. Filho de Hugo de Barros e de dona Conceição Baptista de Barros, estudou nos colégios Júlio Teodorico e no Ginásio Paranaense (que veio a ser o Colégio Estadual do Paraná). Seu nome estava entre os formandos da turma de medicina da Universidade Federal do Paraná, no ano de 1936.
Posteriormente, sua tese de doutoramento sobre as influências da esplenectomia (retirada total ou parcial do baço) sobre a pressão arterial recebeu o prêmio dado pela Fundação Alexander von Humboldt, sediada na Alemanha. Também foi agraciado com o prêmio que à época era conferido pelo Laboratório Raul Leite. No início da carreira, foi assistente dos professores Castro Araújo e Fernando Magalhães, ambos no Rio de Janeiro.
Foi médico do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (I.A.P.C. E) e do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (D.N.E.R.), Em 1940, inaugurou a Cooperativa dos Rodoviários, tendo sido o médico-chefe desta instituição para o setor Paraná-Santa Catarina.
No ano de 1953 (Centenário da Emancipação do Estado do Paraná), Mário de Barros foi indicado por Getúlio Vargas para dirigir o Serviço de Assistência Médico-Domiciliar Urgente (S.A.M.D.U.). Cercou-se de experientes profissionais e usou técnicas administrativas que fizeram a entidade se tornar uma referência qualitativa entre os serviços públicos.
Tornou-se secretário de saúde do governador Bento Munhoz, e teve a oportunidade de implementar melhorias no sistema de saúde de todo o estado. Em 1955 tentou lançar seu nome ao governo do Paraná, mas não obteve votos suficientes para competir com o ex-governador Moysés Lupion. Em 58, Mário de Barros reelegeu-se deputado estadual, mas dois anos depois veio a falecer em razão de uma doença súbita.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.
Relembrando a História: Vargas, Mário de Barros e o Samdu. Paraná Online 29/06/2003
http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/52004/?noticia=RELEMBRANDO+A+HISTORIA+VARGAS+MARIO+DE+BARROS+E+O+SAMDU
Luiz Antônio Xavier (1856 - 1933)
Regional Matriz
Bairro: Centro
Nascido em Curitiba em 21 de dezembro de 1856, Luiz Antônio Xavier era filho de Manoel Antônio Xavier e Anna Fernandes dos Santos Xavier. Iniciou suas atividades profissionais como tabelião de notas aos 20 anos de idade. Foi advogado, promotor público na cidade de Ponta Grossa, secretário de Finanças e secretário de Interior, Justiça e Instrução Pública. No ano de 1893, Xavier exerceu o cargo de secretário de Justiça por breves dias. Foi o primeiro prefeito a se reeleito para uma segunda gestão na cidade de Curitiba, tendo ocupado o cargo entre os anos de 1900 a 1907. Nessa época, a estrutura da cidade ainda apresentava deficiências e limitações orçamentárias que dificultavam o cotidiano dos habitantes. Luiz Xavier iniciou as alterações que possibilitaram as profundas reformas operadas posteriormente por Cândido de Abreu. Após esse período, retornou ao cargo de secretário de Justiça entre os anos de 1908 e 1912. Também representou o Paraná na Câmara Federal por mais de uma legislatura.
Quando exerceu a prefeitura de Curitiba, ampliou a largura do trecho de rua que ligava a Rua XV à Praça Osório. O lugar ficou curiosamente conhecido como "a menor avenida do mundo". Esta pequena via recebeu o nome de Luiz Xavier quando este ainda era vivo. O nome foi alterado para João Pessoa por vontade do então presidente Getúlio Vargas, que quando vinha para Curitiba, costumava se hospedar no Braz Hotel, localizado naquele local. O logradouro ostentou o nome de João Pessoa por mais de 20 anos. Com a queda de Getúlio, a população de Curitiba decidiu pelo retorno do nome de Luiz Xavier, mas o político, falecido em 1933, não testemunhou a homenagem.
Fonte:
Espirais de Madeira
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/arquivos/File/BIBLIOGRAFIACPC/ESPIRAIS/ctb4.pdf
Bairro: Centro
Nascido em Curitiba em 21 de dezembro de 1856, Luiz Antônio Xavier era filho de Manoel Antônio Xavier e Anna Fernandes dos Santos Xavier. Iniciou suas atividades profissionais como tabelião de notas aos 20 anos de idade. Foi advogado, promotor público na cidade de Ponta Grossa, secretário de Finanças e secretário de Interior, Justiça e Instrução Pública. No ano de 1893, Xavier exerceu o cargo de secretário de Justiça por breves dias. Foi o primeiro prefeito a se reeleito para uma segunda gestão na cidade de Curitiba, tendo ocupado o cargo entre os anos de 1900 a 1907. Nessa época, a estrutura da cidade ainda apresentava deficiências e limitações orçamentárias que dificultavam o cotidiano dos habitantes. Luiz Xavier iniciou as alterações que possibilitaram as profundas reformas operadas posteriormente por Cândido de Abreu. Após esse período, retornou ao cargo de secretário de Justiça entre os anos de 1908 e 1912. Também representou o Paraná na Câmara Federal por mais de uma legislatura.
Quando exerceu a prefeitura de Curitiba, ampliou a largura do trecho de rua que ligava a Rua XV à Praça Osório. O lugar ficou curiosamente conhecido como "a menor avenida do mundo". Esta pequena via recebeu o nome de Luiz Xavier quando este ainda era vivo. O nome foi alterado para João Pessoa por vontade do então presidente Getúlio Vargas, que quando vinha para Curitiba, costumava se hospedar no Braz Hotel, localizado naquele local. O logradouro ostentou o nome de João Pessoa por mais de 20 anos. Com a queda de Getúlio, a população de Curitiba decidiu pelo retorno do nome de Luiz Xavier, mas o político, falecido em 1933, não testemunhou a homenagem.
Fonte:
Espirais de Madeira
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/arquivos/File/BIBLIOGRAFIACPC/ESPIRAIS/ctb4.pdf
León Nicolas (1865-1958)
Regional Pinheirinho
Bairro: Capão Raso
León Nicolas nasceu em 21 de março de 1865, na cidade de Morognes, França. Era filho de Duasau Nicolas August e Marie Cochet, casal que veio para Brasil em julho de 1875. Participou, ao lado do pai, na construção da ponte São João, uma das mais complexas da estrada de ferro Paranaguá Curitiba.
Depois passou a trabalhar em teatros, aprendendo a criar cenografia. Era carpinteiro, eletricista, contra-regra, cenógrafo e zelador, nem sempre recebendo pelo seu trabalho. Falava corretamente francês, italiano, espanhol e o português, sem sotaque estrangeiro. Foi uma figura fundamental para a consolidação da cena teatral do Paraná. Faleceu em 21 de outubro de 1958, aos 93 anos de idade, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Capão Raso
León Nicolas nasceu em 21 de março de 1865, na cidade de Morognes, França. Era filho de Duasau Nicolas August e Marie Cochet, casal que veio para Brasil em julho de 1875. Participou, ao lado do pai, na construção da ponte São João, uma das mais complexas da estrada de ferro Paranaguá Curitiba.
Depois passou a trabalhar em teatros, aprendendo a criar cenografia. Era carpinteiro, eletricista, contra-regra, cenógrafo e zelador, nem sempre recebendo pelo seu trabalho. Falava corretamente francês, italiano, espanhol e o português, sem sotaque estrangeiro. Foi uma figura fundamental para a consolidação da cena teatral do Paraná. Faleceu em 21 de outubro de 1958, aos 93 anos de idade, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Leoberto Leal (1912-1958)
Regional Cajuru
Bairro: Guabirotuba
Filho de Miguel da Silva Leal e de Iracema Laus, o político Leoberto Leal nasceu na cidade de Tijucas, em 4 de julho de 1912. Formado em Direito no ano de 1936, inciou cedo nas lides políticas. Integrante do PSD (Partido Social Democrático), foi eleito deputado federal por Santa Catarina em 1950 e reelegeu-se quatro anos depois, dessa vez, pela Aliança Social Trabalhista. Além dessas atividades eletivas, também exerceu as presidências da Comissão Especial de Preços e da Secretaria de Viação e Obras Públicas.
Igualmente marcantes foram suas viagens à Europa e à Ásia como integrante das delegações parlamentares brasileira. Ainda na seara diplomática, Leoberto Leal também participou de comissões que representaram o Brasil em países como Argentina, Espanha, França, Itália, Suíça e Inglaterra.
No dia 16 de junho de 1958, um desastre aéreo vitimou o deputado Leoberto Leal nas proximidades do aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais. Além de Leoberto Leal, morreram no mesmo acidente o então governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda e Nereu Ramos, senador pelo mesmo estado.
Por ocasião de seu súbito falecimento, Leoberto Leal estava com 45 anos. A cidade de Curitiba o homenageou emprestando seu nome a uma rua do bairro Guabirotuba.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981.
Portal de José Wille
http://www.jws.com.br/2013/11/o-aniversario-do-maior-acidente-aereo-do-parana/
Bairro: Guabirotuba
Filho de Miguel da Silva Leal e de Iracema Laus, o político Leoberto Leal nasceu na cidade de Tijucas, em 4 de julho de 1912. Formado em Direito no ano de 1936, inciou cedo nas lides políticas. Integrante do PSD (Partido Social Democrático), foi eleito deputado federal por Santa Catarina em 1950 e reelegeu-se quatro anos depois, dessa vez, pela Aliança Social Trabalhista. Além dessas atividades eletivas, também exerceu as presidências da Comissão Especial de Preços e da Secretaria de Viação e Obras Públicas.
Igualmente marcantes foram suas viagens à Europa e à Ásia como integrante das delegações parlamentares brasileira. Ainda na seara diplomática, Leoberto Leal também participou de comissões que representaram o Brasil em países como Argentina, Espanha, França, Itália, Suíça e Inglaterra.
No dia 16 de junho de 1958, um desastre aéreo vitimou o deputado Leoberto Leal nas proximidades do aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais. Além de Leoberto Leal, morreram no mesmo acidente o então governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda e Nereu Ramos, senador pelo mesmo estado.
Por ocasião de seu súbito falecimento, Leoberto Leal estava com 45 anos. A cidade de Curitiba o homenageou emprestando seu nome a uma rua do bairro Guabirotuba.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981.
Portal de José Wille
http://www.jws.com.br/2013/11/o-aniversario-do-maior-acidente-aereo-do-parana/
Júlia Wanderley (1874-1918)
Regional Matriz
Bairro: Mercês
Júlia Wanderley Petriche era filha de Affonso Wanderley e de Laurinda da Souza Wanderley. Nasceu em Ponta Grossa a 26 de agosto de 1874. Três anos depois, a família transferiu-se para Curitiba, onde seu pai prestou colaboração na pintura interna da catedral.
Iconoclasta, Júlia Wanderley rompeu padrões ao se matricular na Escola Normal com o intuito de se tornar professora. Foi a primeira mulher a se formar nessa instituição, em 1892. Em seguida, foi designada para a 9a Cadeira de Instrução Primária de Curitiba. Tornou-se diretora da Escola Tiradentes, recém-criada pela Associação Comercial do Paraná. Durante vinte e cinco anos, Júlia Wanderlei dedicou-se ao magistério e, a maior parte deles, prestou serviços na Escola Tiradentes.
Também assessorou três secretários de educação e suas qualidades enquanto professora foram enaltecidas por nomes de relevo na educação do Paraná, como o professor Victor Ferreira do Amaral. Sob o pseudônimo de Augusta de Souza, escreveu em periódicos sobre educação e outros temas. Faleceu aos 44 anos em 5 de abril de 1918.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.
Site do Colégio Estadual Júlia Wanderley
http://www.ctajuliawanderley.seed.pr.gov.br
Gazeta do Povo. Nostalgia, 26/07/2009. Dona Julia Wanderley http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=908740
Bairro: Mercês
Júlia Wanderley Petriche era filha de Affonso Wanderley e de Laurinda da Souza Wanderley. Nasceu em Ponta Grossa a 26 de agosto de 1874. Três anos depois, a família transferiu-se para Curitiba, onde seu pai prestou colaboração na pintura interna da catedral.
Iconoclasta, Júlia Wanderley rompeu padrões ao se matricular na Escola Normal com o intuito de se tornar professora. Foi a primeira mulher a se formar nessa instituição, em 1892. Em seguida, foi designada para a 9a Cadeira de Instrução Primária de Curitiba. Tornou-se diretora da Escola Tiradentes, recém-criada pela Associação Comercial do Paraná. Durante vinte e cinco anos, Júlia Wanderlei dedicou-se ao magistério e, a maior parte deles, prestou serviços na Escola Tiradentes.
Também assessorou três secretários de educação e suas qualidades enquanto professora foram enaltecidas por nomes de relevo na educação do Paraná, como o professor Victor Ferreira do Amaral. Sob o pseudônimo de Augusta de Souza, escreveu em periódicos sobre educação e outros temas. Faleceu aos 44 anos em 5 de abril de 1918.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.
Site do Colégio Estadual Júlia Wanderley
http://www.ctajuliawanderley.seed.pr.gov.br
Gazeta do Povo. Nostalgia, 26/07/2009. Dona Julia Wanderley http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=908740
Jorge Lothário Meissner (1895-1951)
Regional Matriz
Bairro: Jardim Botânico
Nascido em Curitiba no dia 23 de fevereiro de 1895, Jorge Lothário Meissner Filho graduou-se em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Esteve à frente da construção do Hospital Militar de Curitiba, do quartel do 20º Regimento de Infantaria, localizado no Bacacheri e, também, do Leprosário São Roque, em Piraquara. Em 1932, durante a gestão do interventor Manuel Ribas, o engenheiro foi nomeado prefeito de Curitiba.
Neste cargo, Lothário Meissner pavimentou ruas como a Inácio Lustosa e a Buenos Aires utilizando macadame (sistema criado no início do século XIX pelo escocês John MacAdam). Substituiu as calçadas de muitas ruas centrais (conhecidas então como "passeios") por calçamentos de paralelepípedos. Foi também responsável por reformas no cemitério São Francisco de Paula e na Praça Tiradentes, que recebeu um abrigo para os passageiros dos bondes e ônibus. Reaparelhou o matadouro de Curitiba (que se localizava no Guabirotuba) e destinou um local no bairro da Barreirinha para o armazenamento de produtos inflamáveis.
Foram também iniciativas suas a retificação do rio Belém e a canalização do rio Juvevê, bem como a construção de uma ponte sobre o Rio Ivo, na rua Barão do Rio Branco. Espalhou cinqüenta e quatro luminárias em ferro fundido, melhorando a iluminação de áreas antes consideradas perigosas. Uma de suas contribuições mais relevantes foi a criação do Conselho de Contribuintes do Município, cuja função era avaliar os recursos interpostos pelos cidadãos.
Renunciou ao cargo em 14 de junho de 1937, deixando a prefeitura com um saldo financeiro positivo, apesar do grande número de intervenções estruturais. Após sua saída da prefeitura, dedicou-se ao plantio de café no norte do Paraná. Faleceu em agosto de 1951.
"Após Cândido de Abreu e Moreira Garcez, foi o prefeito-engenheiro que mais agradou a população interessada no desenvolvimento do urbanismo moderno na capital paranaense. Somou-se aos outros dois para formarem o "trio de ferro" que impulsionou a institucionalização das avançadas intervenções sobre o espaço da cidade. Assim como seus dois antecessores, Meissner projetou e concretizou vários planos de obras para a urbe curitibana" (Walter Fernandes da Cunha Filho)
Fontes:
Filho, Walter Fernandes da Cunha. Cidade e sociedade: a gênese do urbanismo moderno em Curitiba (1889-1940). Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em História pela Universidade federal do Paraná. Curitiba, 1998.
http://revista.unibrasil.com.br/index.php/retdu/article/viewFile/62/94
Bairro: Jardim Botânico
Nascido em Curitiba no dia 23 de fevereiro de 1895, Jorge Lothário Meissner Filho graduou-se em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Esteve à frente da construção do Hospital Militar de Curitiba, do quartel do 20º Regimento de Infantaria, localizado no Bacacheri e, também, do Leprosário São Roque, em Piraquara. Em 1932, durante a gestão do interventor Manuel Ribas, o engenheiro foi nomeado prefeito de Curitiba.
Neste cargo, Lothário Meissner pavimentou ruas como a Inácio Lustosa e a Buenos Aires utilizando macadame (sistema criado no início do século XIX pelo escocês John MacAdam). Substituiu as calçadas de muitas ruas centrais (conhecidas então como "passeios") por calçamentos de paralelepípedos. Foi também responsável por reformas no cemitério São Francisco de Paula e na Praça Tiradentes, que recebeu um abrigo para os passageiros dos bondes e ônibus. Reaparelhou o matadouro de Curitiba (que se localizava no Guabirotuba) e destinou um local no bairro da Barreirinha para o armazenamento de produtos inflamáveis.
Foram também iniciativas suas a retificação do rio Belém e a canalização do rio Juvevê, bem como a construção de uma ponte sobre o Rio Ivo, na rua Barão do Rio Branco. Espalhou cinqüenta e quatro luminárias em ferro fundido, melhorando a iluminação de áreas antes consideradas perigosas. Uma de suas contribuições mais relevantes foi a criação do Conselho de Contribuintes do Município, cuja função era avaliar os recursos interpostos pelos cidadãos.
Renunciou ao cargo em 14 de junho de 1937, deixando a prefeitura com um saldo financeiro positivo, apesar do grande número de intervenções estruturais. Após sua saída da prefeitura, dedicou-se ao plantio de café no norte do Paraná. Faleceu em agosto de 1951.
"Após Cândido de Abreu e Moreira Garcez, foi o prefeito-engenheiro que mais agradou a população interessada no desenvolvimento do urbanismo moderno na capital paranaense. Somou-se aos outros dois para formarem o "trio de ferro" que impulsionou a institucionalização das avançadas intervenções sobre o espaço da cidade. Assim como seus dois antecessores, Meissner projetou e concretizou vários planos de obras para a urbe curitibana" (Walter Fernandes da Cunha Filho)
Fontes:
Filho, Walter Fernandes da Cunha. Cidade e sociedade: a gênese do urbanismo moderno em Curitiba (1889-1940). Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em História pela Universidade federal do Paraná. Curitiba, 1998.
http://revista.unibrasil.com.br/index.php/retdu/article/viewFile/62/94
João Negrão (1833-1887)
Regionais Matriz e Portão/Fazendinha
Bairros: Centro, Rebouças e Prado Velho
João de Souza Dias Negrão nasceu em Morretes a 19 de dezembro de 1833. Era filho do capitão João de Souza Dias Negrão, o "Velho" e de dona Rita de Andrade Negrão. Aos quinze anos, João Negrão se responsabilizou pelo sustento da família, em virtude da súbita cegueira que acometeu seu pai. Exerceu vários empregos públicos: escrivão do Juiz Municipal de Curitiba, 2° Tabelião de Notas de Curitiba, Coletor da Vila do Príncipe, hoje Lapa; administrador Interino da Barreira do Rio do Pinto, em Morretes, oficial da Secretaria de Governo, escrivão da Coletoria da Capital, secretário da Repartição Estatística, Escrivão do Registro de Rio Negro, escrivão da Barreira da Graciosa e administrador da Barreira da Graciosa (cargo que ocupou até a aposentadoria em 1877). Depois disso, ainda exerceu o cargo de Inspetor Escolar no Porto de Cima e também se elegeu Deputado Provincial pelo Partido Conservador.
Na Assembléia Provincial, empreendeu esforços pelo fortalecimento do ensino fundamental. Faleceu em 2 de abril de 1887. Seu nome batiza a antiga Avenida Rio Paraná, que cruza a cidade do Centro em direção ao Rebouças e ao Parolin. As discussões ocorridas em 1885 sobre a construção de uma ponte seca (conhecida como Ponte Rua Schmidlin) entre a Avenida João Negrão e a Sete de Setembro demonstram a importância do logradouro que até meados da década de 20 foi um dos trajetos das boiadas que passavam por Curitiba rumo a São José dos Pinhais.
Fontes:
Curitibaspace - Sobre João Negrão
http://curitibaspace.com/curitiba-curiosidades/19-de-dezembro-e-aniversario-de-nascimento-de-joao-negrao
Prefeitura de Morretes
http://www.morretes.pr.gov.br/cultura/personalidades.html
Bairros: Centro, Rebouças e Prado Velho
João de Souza Dias Negrão nasceu em Morretes a 19 de dezembro de 1833. Era filho do capitão João de Souza Dias Negrão, o "Velho" e de dona Rita de Andrade Negrão. Aos quinze anos, João Negrão se responsabilizou pelo sustento da família, em virtude da súbita cegueira que acometeu seu pai. Exerceu vários empregos públicos: escrivão do Juiz Municipal de Curitiba, 2° Tabelião de Notas de Curitiba, Coletor da Vila do Príncipe, hoje Lapa; administrador Interino da Barreira do Rio do Pinto, em Morretes, oficial da Secretaria de Governo, escrivão da Coletoria da Capital, secretário da Repartição Estatística, Escrivão do Registro de Rio Negro, escrivão da Barreira da Graciosa e administrador da Barreira da Graciosa (cargo que ocupou até a aposentadoria em 1877). Depois disso, ainda exerceu o cargo de Inspetor Escolar no Porto de Cima e também se elegeu Deputado Provincial pelo Partido Conservador.
Na Assembléia Provincial, empreendeu esforços pelo fortalecimento do ensino fundamental. Faleceu em 2 de abril de 1887. Seu nome batiza a antiga Avenida Rio Paraná, que cruza a cidade do Centro em direção ao Rebouças e ao Parolin. As discussões ocorridas em 1885 sobre a construção de uma ponte seca (conhecida como Ponte Rua Schmidlin) entre a Avenida João Negrão e a Sete de Setembro demonstram a importância do logradouro que até meados da década de 20 foi um dos trajetos das boiadas que passavam por Curitiba rumo a São José dos Pinhais.
Fontes:
Curitibaspace - Sobre João Negrão
http://curitibaspace.com/curitiba-curiosidades/19-de-dezembro-e-aniversario-de-nascimento-de-joao-negrao
Prefeitura de Morretes
http://www.morretes.pr.gov.br/cultura/personalidades.html
João Dranka (1909-1952)
Regional Matriz
Bairro: Cristo Rei
João Dranka nasceu em Araucária, Paraná, a seis de março de 1909. Era filho de Martin e Catarina Dranka. Foi funcionário da RFFSA e prestou serviços no loteamento da região do Cajuru, onde se localizavam a Vila das Oficinas e a Vila dos Ferroviários. A Sociedade Beneficente Vila Cajuru foi construída em um terreno conseguido por Dranka. Entre outras contribuições para a melhoria da comunidade, ele auxiliou a construção do grupo escolar "República do Uruguai". A região conhecida como Cristo Rei estava na abrangência do bairro Cajuru e foi conhecida por muitos anos como Vila Morgenau. João Dranka faleceu a 16 de novembro de 1952, em Curitiba.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981. Página 80.
Bairro: Cristo Rei
João Dranka nasceu em Araucária, Paraná, a seis de março de 1909. Era filho de Martin e Catarina Dranka. Foi funcionário da RFFSA e prestou serviços no loteamento da região do Cajuru, onde se localizavam a Vila das Oficinas e a Vila dos Ferroviários. A Sociedade Beneficente Vila Cajuru foi construída em um terreno conseguido por Dranka. Entre outras contribuições para a melhoria da comunidade, ele auxiliou a construção do grupo escolar "República do Uruguai". A região conhecida como Cristo Rei estava na abrangência do bairro Cajuru e foi conhecida por muitos anos como Vila Morgenau. João Dranka faleceu a 16 de novembro de 1952, em Curitiba.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981. Página 80.
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