quinta-feira, 12 de abril de 2018

Rocha Pombo (1857-1933)

Regional Matriz
Bairro: Juvevê

José Francisco da Rocha Pombo nasceu no vilarejo de Anhaia em Morretes, a 4 de dezembro de 1857. Era filho de Manoel Francisco Pombo e de dona Angélica Rocha Pombo. Aos vinte anos publicou seu primeiro artigo em "A Escola", periódico do Rio. No ano de 1879, escreveu e editou O Povo, ainda em Morretes e, posteriormente, na cidade de Castro, dirigiu O Eco dos Campos. Ambas as publicações eram de franca tendência republicana e abolicionista. Em 1886 foi eleito deputado estadual. Atuou ainda em 1892 no jornal Diário do Comércio, do qual se tornou proprietário. 
Exerceu alguns mandatos parlamentares na condição de deputado estadual, mas desgostou-se da política em virtude dos excessos decorrentes da Revolução Federalista. Em 1900 foi aceito como membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi professor, deputado estadual, escritor e um dos primeiros entusiastas de uma Universidade do Paraná, mais de vinte anos antes do projeto ser concretizado.
Entre seus escritos, destacam-se: Nova crença, 1889; A supremacia do ideal, 1889; Visões, 1891; A Guairá, 1891; In Excelsis, 1895; Marieta, 1896; No hospício, 1905; O Paraná no Centenário, 1900; História da América, 1900 e Para a História, lançado oficialmente na década de 1980. Neste livro, Rocha Pombo esclarece os eventos relativos à morte do Barão do Serro Azul. Faleceu a 26 de junho de 1933, no Rio de Janeiro, antes de assumir a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras.

Fontes:
Hoerner, Valério Júnior; Bóia, Wilson e Vargas, Túlio. Academia Paranaense de Letras - Biobibliografias (1936-2006). Ed Posigraf. Curitiba, 2001. Página 24.

Pórcia Guimarães Alves (1917-2005)

Regional Santa Felicidade
Bairro: Santa Felicidade (Ruas Augusto Comte e Terra Boa)
Logradouro: Jardinete

Pórcia Guimarães Alves nasceu em Curitiba, no ano de 1917. Filha de Orestes Augusto Alves, Pórcia era uma "nacarina", isto é, descendente do Visconde de Nácar (Manoel Antônio Guimarães, 1813-1891). Estava entre os formandos de 1940 do curso de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Inicialmente lecionou nos colégios Novo Ateneu e Nossa Senhora de Sion. 
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas. 
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.

Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas. 
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.

Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.

Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.

Pórcia, uma educadora do Paraná, texto de Aramis Millarch publicado em 04/01/91 no jornal Estado do Paraná.

Petit Carneiro (1876-1940)

Regional Portão-Fazendinha
Bairro: Água Verde

Filho de Manoel Ricardo Carneiro e Délphica Guimarães Carneiro, Abdon Guimarães Petit Carneiro nasceu no dia 29 de outubro de 1876, na cidade de Paranaguá. Formou-se na Academia de Medicina do Rio de Janeiro em 1898 e, em seguida já atuou na epidemia de varíola que dominou Paranaguá na virada do século.
Em 1901, trabalhou na Santa Casa de São Paulo e também prestou serviços no Instituto Bacteriológico, sob a direção de Adolfo Lutz. A epidemia de peste bubônica que irrompeu nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro naquele mesmo ano de 1901, motivou a criação do Instituto Butantan, sob a liderança do médico e pesquisador Vital Brasil. Petit Carneiro novamente foi atuante para a contenção de mais essa crise epidemiológica.Em 1902, retornou à Paranaguá, onde além de manter um consultório particular, foi responsável pelo Hospital Público e pelo Serviço de Higiene Municipal. Em 1905, Petit Carneiro mudou-se para Ponta Grossa, onde exerceu a medicina até 1910. 
Instalou-se permanentemente em Curitiba a partir de 1911. Foi figura proeminente na criação da Universidade do Paraná, onde, por quase 30 anos, lecionou diversas disciplinas, com destaque para a histologia (estudo dos tecidos biológicos). De forma paralela a todas essas atividades, Petit Carneiro também dirigiu os serviços médicos da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (R.V.P.S.C.). Faleceu em Curitiba, a 24 de fevereiro de 1940.

Fonte:
Museu Maçônico Paranaense. Abdon Petit Carneiro
http://www.museumaconicoparanaense.com/mmpraiz/autoridades_pr/deleg_919_petit_carneiro.htm

Repensando a história do Instituto Butantan (Luiz Antônio Teixeira)
http://www.lteixeira.Pórcia Guimarães Alves (1917-2005)Pórcia Guimarães Alves nasceu em Curitiba, no ano de 1917. Filha de Orestes Augusto Alves, Pórcia era uma "nacarina", isto é, descendente do Visconde de Nácar (Manoel Antônio Guimarães, 1813-1891). Estava entre os formandos de 1940 do curso de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Inicialmente lecionou nos colégios Novo Ateneu e Nossa Senhora de Sion. 
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas. 
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.

Pedro Viriato Parigot de Souza (1916-1973)

Regional Santa Felicidade
Bairro: Campina do Siqueira

Pedro Viriato Parigot de Souza, nasceu em Curitiba, Paraná, a 26 de fevereiro de 1916, filho de Luiz Parigot de Souza e Aline Cordeiro Parigot de Souza. Concluiu seus estudos elementares em Curitiba. Formado em engenharia pela UFPR especializou-se em Hidráulica e hidrologia na França. Quando retornou ao país, passou a integrar a Secretaria de Viação e Obras públicas e, posteriormente, o Departamento Nacional de Rios e Canais. Nestas entidades, participou da regularização do rio Iguaçu e da construção do cais de atracação do Porto de Paranaguá. 
Teve expressivo destaque à frente da Copel, órgão pelo qual pode viabilizar a construção de usinas e a implantação de energia elétrica em regiões de difícil acesso. Foi também membro do Conselho de Hidráulica e Hidrologia da UFPR. Em 1971 assumiu o governo do estado, em virtude da renúncia de Leon Peres. 
Apesar de, já nesta época, estar acometido de grave enfermidade, conseguiu concretizar relevantes contribuições, como a criação da CEXPAR (Instituto de Comércio Exterior do Paraná). Casado com a senhora Egipcialinda Parigot de Souza, faleceu a 11 de julho de 1973. Parigot de Souza foi homenageado com a atribuição de seu nome a uma das ruas de Curitiba e também a uma usina de força em Antonina. Além da rua que leva seu nome em Curitiba, Parigot de Souza também nomina uma usina de força em Antonina

Fontes:
http://www.casacivil.pr.gov.br/casacivil/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=78 (texto feito com base no livro História biográfica da república no Paraná, de David Carneiro e Túlio Vargas, 1994.)

Pedro Luiz Scroccaro (1926-1976)

Regional Santa Felicidade
Bairro: Ganchinho

Pedro Luiz Scroccaro era filho de Aurélio Scroccaro e Domingas Margarida Scroccaro. Nasceu no bairro Umbará, em 27 de dezembro de 1926. Aos 13 anos, mudou para a casa que seu pai construiu na localidade do Ganchinho. Sempre esforçado, desde criança esteve envolvido com o trabalho na lavoura, mas também exerceu a função de motorista. Prestativo com os demais moradores, Scroccaro é um exemplo de cidadão cuja vida humilde e simples lhe valeu a homenagem de batizar um logradouro. Faleceu em 7 de março de 1976, deixando viúva e sete filhos.

Fonte:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)

Paulo José Friebe (1962-2006)

Regional Boa Vista
Bairro: Bairro Alto

Nasceu em 24 de abril de 1962. Em 1980 resolveu investir na carreira dramática e frequentou o curso permanente de teatro, do Teatro Guaíra, por quatro anos. Em 1988, dirigiu o grupo de teatro "Vida e Sonho", constitído por jovens entre 16 e 20 anos, moradores do Bairro Alto, que ensaiavam e encenavam suas peças no espaço do colégio Madalena Sofia.
Entre os diversos trabalhos como ator em cinema e vídeo, destacam-se: "A Ervilha da Fantasia" (1985), de Werner Schumann; "Muiraquitã" (1986), de Willy Schumann e Eloi Pires Ferreira; "A Guerra do Pente" (1986), de Nivaldo Lopes; "Sr. Power" (1990), de Ozualdo Candeias; "Cronicamente Inviável" (2000), de Sérgio Bianchi. Entre seus trabalhos no teatro, destaca-se a participação durante anos na peça "O Vampiro e a Polaquinha", baseada em contos do escritor Dalton Trevisan. Figura popular do meio cênico paranaense, Paulo Friebe morreu em 12 de maio de 2006.

Fontes:
Sistema de Proposição Legislativa (SPL-CMC)

Paulo Groetzner (1873-1933)

Regional Cidade Industrial
Bairro: Cidade Industrial (nas proximidades do Bosque do Trabalhador)

Nascido em São Paulo a 15 de maio de 1873, Paulo Groetzner morou no Paraná até os oito anos, quando a família retornou para aquele estado. Posteriormente, Groetzner instalou-se definitivamente em Curitiba, onde inaugurou uma padaria na Avenida João Pessoa (atual Luiz Xavier). O sucesso desse empreendimento foi ampliado com a incorporação da fábrica Lucinda, localizada na divisa entre os bairros Ahú e Cabral. Os produtos da Fábrica Lucinda marcaram época, e Paulo Groetzner se tornou um dos nomes mais expressivos do cenário industrial em Curitiba. A Fábrica de Biscoitos Lucinda funcionou sob este nome até 1980, ao ser incorporada pela indústria de alimentícios Tip Top. Paulo Groetzner faleceu no ano de 1933, em Curitiba e sua importância enquanto empreendedor foi reconhecida com a escolha de seu nome para o batismo de uma via da Cidade Industrial.

Fonte:
Memória da Indústria Paranaense

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ottoni Ferreira Maciel (1870-1944)

Regional Portão Fazendinha
Bairro: Vila Izabel 

Nascido em 28 de outubro de 1870, na cidade de Palmeira a 70 Km de Curitiba, Ottoni Ferreira Maciel era filho do "coronel" Pedro Ferreira Maciel, líder político regional. Advogado e promotor público na sua cidade natal, também foi presidente da Câmara Municipal daquela localidade. Mais jovem deputado estadual a integrar a constituinte estadual de 1892, Ottoni Ferreira defendeu a República por ocasião da Revolta Federalista, em 1894. Entre os anos de 1896 e 1901, foi eleito deputado estadual por três vezes .
No ano de 1907, foi eleito vice-presidente do estado do Paraná, ao lado do médico João Cândido Ferreira. Foram destituídos por uma articulação descrita pelo próprio Ottoni Ferreira no livro Bastidores Políticos, lançado em 1925. Entre 1914 e 1915, retornou ao Legislativo Estadual. Em 1918, foi eleito deputado federal. Já no final da década de 20, foi um dos líderes da chamada Aliança Liberal. Sua participação foi decisiva para que as tropas revolucionárias do general Miguel Costa alcançassem o território paulista, tornando-se, portanto, figura estratégica para a vitória da Revolução de 1930, no estado. Exercendo, também, influência junto ao interventor Manuel Ribas. Faleceu em29 de outubro de 1944, foi homenageado por Curitiba com o empréstimo de seu nome a uma das ruas do bairro Vila Izabel.

Fonte: 
Dagostim, Maristela Wessler. A república dos conselhos:  um estudo sobre a transformação da elite política paranaense (1930-1947). Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-graduação em Ciência Política-PPGCP), Universidade Federal do Paraná, 2011
http://www.humanas.ufpr.br/portal/cienciapolitica/files/2011/08/DissertacaoMaristelaTexto.pdf

Osiel Fonseca de Souza (1975-2008)

Regional Cidade Industrial
Bairro: Augusta

Osiel Fonseca de Souza nasceu em 30 de Julho de 1975 em Curitiba. Foi pianista e compositor de renome na cidade. Tecladista da Orquestra a base de Sopro, tocou piano no Vocal Brasileirão e no Coral Brasileirinho, foi arranjador e lecionou música em vários locais, com destaque para o Conservatório de Música de Curitiba. Recentemente foi homenageado pela Orquestra a Base de Sopros com a inclusão de alguns temas de sua autoria no cd/dvd Nossos Compositores. Osiel participou do grupo desde sua fundação em 1993 até seu falecimento, em 2008.

Fonte: 
Sisitema de Proposições Legislativas (SP-CMC)

Nilo Cairo (1874-1928)

Regional Matriz
Bairro: Centro - Alto da XV

Nascido em Paranaguá a 12 de novembro de 1874, Nilo Cairo da Silva mudou-se cedo para a cidade do Rio de Janeiro, onde se incorporou ao Exército. Graduado em engenharia militar, trabalhou nessa seara entre os anos de 1891 e 1904, quando foi vítima de um incidente que lhe custou o rompimento dos tímpanos. Transferido para a reserva, Nilo Cairo se dedicou a estudos diversos obtendo o bacharelado em medicina, ciências físicas e matemática.
Em 1906, mudou-se para Curitiba onde abriu uma clínica especializada em medicina homeopática. Cairo se tornou um entusiasta do tema, tendo publicado várias obras a respeito. Sua mais significativa contribuição enquanto pessoa pública foi a luta em prol do desenvolvimento da Universidade do Paraná, ideia gestada ainda no século XIX por intelectuais como Rocha Pombo. O grupo conseguiu concretizar o projeto e a universidade foi inaugurada em 19 de Dezembro de 1912. Após essa iniciativa, Cairo lecionou disciplinas diversas nos cursos de Medicina, Odontologia e Engenharia. Em 1925 afastou-se das atividades profissionais.
Segundo Wilson Bóia, Nilo Cairo era "dono de risadas homéricas, de piadas mordazes, às vezes irritadiço, caminhava célere, afobado, cumprimentando bruscamente amigos e conhecidos, acenando-lhes com a mão. Impulsivo e franco, arregimentou inimigos e indiferentes. Mostrava-se irônico e impiedoso contra os que se antepunham a ses projetos. Enciclopédico, cérebro privilegiado, casado por três vezes, faleceu no Rio de Janeiro em 6 de junho de 1928". Seus restos mortais encontram-se junto ao seu busto na Praça Santos Andrade, em frente à sede da Universidade federal do Paraná. 

Fontes:
Hoerner, Valério Júnior; Bóia, Wilson e Vargas, Túlio. Academia Paranaense de Letras - Biobibliografias (1936-2006). Ed Posigraf. Curitiba, 2001. Página 263.