Regional Matriz
Bairro: Alto da XV
Ubaldino do Amaral Fontoura era filho de Francisco das Chagas do Amaral e Gertrudes Pilar do Amaral. Nasceu na vila da Lapa, então pertencente à Província de São Paulo a 27 de agosto de 1842. Formado em direito em 1867, passou a exercer a advocacia no escritório do advogado e político Saldanha Marinho. Foi o primeiro paranaense a assumir simpatia pública pelo movimento republicano.
Exerceu vários cargos públicos na capital federal entre os anos de 1884 e 1891, quando foi eleito senador pelo Paraná. Presidiu a comissão encarregada de reavaliar a constituição vigente à época. Foi também Vice-Presidente e 1o Secretário do Senado. Entre 1895 e 1896 foi ministro do Supremo Tribunal Federal e, no ano posterior, foi nomeado prefeito do Rio de Janeiro. Exerceu também a direção do Banco da República e participou do Conselho da Junta Administrativa da Caixa de Amortização. Em 1909 presidiu o Banco do Brasil.
Entre outras atividades exercidas por Ubaldino do Amaral, foi árbitro do Brasil nas questões territoriais envolvendo Brasil, Bolívia e Peru.
Em 1902 candidatou-se à presidência, mas foi preterido em favor do candidato Rodrigues Alves. Cinco anos depois foi embaixador da Comissão Permanente de Arbitramento do Tribunal de Haia, ao lado de Ruy Barbosa em 1907. Alves. Ubaldino do Amaral faleceu em 22 de janeiro de 1920 e seu nome hoje batiza uma das vias mais importantes do bairro Alto da XV, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Toaldo Túlio (1918-1957)
Regional Santa Felicidade
Bairros: Santa Felicidade, São Brás e Orleans
Nascido em Curitiba a 6 de julho de 1918, Toaldo Túlio era filho de Bortolo Túlio e de Ângela Toaldo Túlio. Profissionalmente desempenhou as funções de serventuário da justiça e de oficial do 6o cartório de registros de Curitiba. Além de ter sido presidente da Sociedade Beneficente Iguaçu, em Santa Felicidade, foi também membro da diretoria do Flamengo Futebol Clube (categoria amadora), da Sociedade Tiro ao Alvo e da Sociedade Filantrópica Pio X.
Foi eleito vereador por Curitiba em 1950 com votos apenas da região de Santa Felicidade. Quase no final do mandato, Túlio esteve no olho-do-furacão de uma crise política. O então prefeito José Luis Guerra Rego não pôde transmitir o cargo ao presidente da Câmara, Roberto Barroso Filho que, caso aceitasse, tornaria inviável a candidatura de seu pai, o jornalista Roberto Barroso, proprietário do jornal O Dia, ao Senado. Barroso Filho deu posse ao vice-presidente da Casa, Toaldo Túlio que assumiu a Prefeitura de Curitiba em 31 de março daquele ano. O governador Bento Munhoz da Rocha, que também era candidato ao senado ignorou a posse de Túlio e nomeou para a prefeitura Ernani Santiago de Oliveira. O problema era jurídico pois alguns entendiam que o governador não tinha mais legitimidade pra fazer a indicação a prefeito após janeiro de 1954. O próprio governador entendia que sim. Diante dessa situação, Curitiba teve dois prefeitos por alguns dias, mas o entendimento do judiciário foi favorável ao governador e Toaldo Túlio retornou à Câmara. Faleceu dois anos depois, a 11de abril de 1957.
Fontes:
http://www.revistasantafelicidade.com.br/SantaFelicidade-orleans.php
Bairros: Santa Felicidade, São Brás e Orleans
Nascido em Curitiba a 6 de julho de 1918, Toaldo Túlio era filho de Bortolo Túlio e de Ângela Toaldo Túlio. Profissionalmente desempenhou as funções de serventuário da justiça e de oficial do 6o cartório de registros de Curitiba. Além de ter sido presidente da Sociedade Beneficente Iguaçu, em Santa Felicidade, foi também membro da diretoria do Flamengo Futebol Clube (categoria amadora), da Sociedade Tiro ao Alvo e da Sociedade Filantrópica Pio X.
Foi eleito vereador por Curitiba em 1950 com votos apenas da região de Santa Felicidade. Quase no final do mandato, Túlio esteve no olho-do-furacão de uma crise política. O então prefeito José Luis Guerra Rego não pôde transmitir o cargo ao presidente da Câmara, Roberto Barroso Filho que, caso aceitasse, tornaria inviável a candidatura de seu pai, o jornalista Roberto Barroso, proprietário do jornal O Dia, ao Senado. Barroso Filho deu posse ao vice-presidente da Casa, Toaldo Túlio que assumiu a Prefeitura de Curitiba em 31 de março daquele ano. O governador Bento Munhoz da Rocha, que também era candidato ao senado ignorou a posse de Túlio e nomeou para a prefeitura Ernani Santiago de Oliveira. O problema era jurídico pois alguns entendiam que o governador não tinha mais legitimidade pra fazer a indicação a prefeito após janeiro de 1954. O próprio governador entendia que sim. Diante dessa situação, Curitiba teve dois prefeitos por alguns dias, mas o entendimento do judiciário foi favorável ao governador e Toaldo Túlio retornou à Câmara. Faleceu dois anos depois, a 11de abril de 1957.
Fontes:
http://www.revistasantafelicidade.com.br/SantaFelicidade-orleans.php
Therezita Faria dos Santos Lima (1896-1950)
Regional: Boa Vista
Bairro: Pilarzinho
Filha de João Maximiano de Faria e Carlota Monteiro, Therezita nasceu em oito de junho de 1896, na cidade da Lapa. Iniciou seus estudos em Paranaguá, onde travou contato com música e línguas estrangeiras, particularmente espanhol e francês. Em 1918 foi nomeada professora-adjunta no Grupo Escolar Tiradentes e, no ano posterior, nomeada para o grupo Escolar de Antonina. Seu destino seguinte foi o Grupo Escolar Dona Izabel Branco, em Jaguariaíva, onde ficou até 1945. Nesse ano assumiu uma das turmas noturnas do grupo escolar Doutor Xavier da Silva, em Curitiba.
Quando jovem, foi presidente do Grêmio das Violetas, grupo feminino ligado ao Clube Curitibano (nos seus primórdios), e que acompanhava o escritor simbolista Dario Velozzo e seus companheiros literatos em encontros e festejos (como a Saudação à Primavera, no Passeio Público em 1911). Outra atividade a que se dedicou por muitos anos, foi o coro da Catedral Metropolitana. Casada com Eurides dos Santos Lima, Theresita faleceu em Curitiba, a 24 de janeiro de 1950.
Fonte:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981. Página 169.
Bairro: Pilarzinho
Filha de João Maximiano de Faria e Carlota Monteiro, Therezita nasceu em oito de junho de 1896, na cidade da Lapa. Iniciou seus estudos em Paranaguá, onde travou contato com música e línguas estrangeiras, particularmente espanhol e francês. Em 1918 foi nomeada professora-adjunta no Grupo Escolar Tiradentes e, no ano posterior, nomeada para o grupo Escolar de Antonina. Seu destino seguinte foi o Grupo Escolar Dona Izabel Branco, em Jaguariaíva, onde ficou até 1945. Nesse ano assumiu uma das turmas noturnas do grupo escolar Doutor Xavier da Silva, em Curitiba.
Quando jovem, foi presidente do Grêmio das Violetas, grupo feminino ligado ao Clube Curitibano (nos seus primórdios), e que acompanhava o escritor simbolista Dario Velozzo e seus companheiros literatos em encontros e festejos (como a Saudação à Primavera, no Passeio Público em 1911). Outra atividade a que se dedicou por muitos anos, foi o coro da Catedral Metropolitana. Casada com Eurides dos Santos Lima, Theresita faleceu em Curitiba, a 24 de janeiro de 1950.
Fonte:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981. Página 169.
Sebastião Francisco Correia (1926-1948)
Regional Cajuru
Bairro: Capão da Imbuia
Nascido em 13 de setembro de 1926, Sebastião Francisco Correia era filho de Eduardo Francisco Correia e Catharina Correia de Jesus. Integrou o corpo de bombeiros de Curitiba na condição de voluntário. Dedicado, faleceu no dia 8 de junho de 1948, ao tentar salvar um funcionário da Companhia Força e Luz que estava preso a um cabo de alta-tensão. No ano seguinte, o Corpo de Bombeiros foi instituído como serviço público no estado do Paraná. Sebastião Francisco Correia recebeu homenagens póstumas e uma delas foi a atribuição de seu nome a um dos logradouros da cidade.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas. Vol. 2 Curitiba, 1974
Bairro: Capão da Imbuia
Nascido em 13 de setembro de 1926, Sebastião Francisco Correia era filho de Eduardo Francisco Correia e Catharina Correia de Jesus. Integrou o corpo de bombeiros de Curitiba na condição de voluntário. Dedicado, faleceu no dia 8 de junho de 1948, ao tentar salvar um funcionário da Companhia Força e Luz que estava preso a um cabo de alta-tensão. No ano seguinte, o Corpo de Bombeiros foi instituído como serviço público no estado do Paraná. Sebastião Francisco Correia recebeu homenagens póstumas e uma delas foi a atribuição de seu nome a um dos logradouros da cidade.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas. Vol. 2 Curitiba, 1974
Rodolpho Zaninelli (1898-1941)
Regional Santa Felicidade
Bairro: Mossunguê
Rodolpho Zaninelli nasceu a 19 de agosto de 1898. Filho de José Zaninelli e Eliza Zaninelli, passou a infância e a juventude na rua José Loureiro. Casou-se com Joana Daldegan, união que gerou 11 filhos. Instalou uma sapataria na Rua Monsenhor Celso e conseguiu reunir uma clientela fiel. Foi a primeira pessoa a produzir calçados com preparação específica para deficientes físicos em Curitiba. Faleceu no dia 19 de setembro de 1941. Seu nome foi dado a uma rua que passa no bairro do Mossunguê, que em Tupi significa "milho que pula", isto é, pipoca. O aumento de condomínios de luxo na região - que agora também é chamada de Ecoville - fez com que o Mossunguê se tornasse o um dos três bairros com maior índice de renda em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Mossunguê
Rodolpho Zaninelli nasceu a 19 de agosto de 1898. Filho de José Zaninelli e Eliza Zaninelli, passou a infância e a juventude na rua José Loureiro. Casou-se com Joana Daldegan, união que gerou 11 filhos. Instalou uma sapataria na Rua Monsenhor Celso e conseguiu reunir uma clientela fiel. Foi a primeira pessoa a produzir calçados com preparação específica para deficientes físicos em Curitiba. Faleceu no dia 19 de setembro de 1941. Seu nome foi dado a uma rua que passa no bairro do Mossunguê, que em Tupi significa "milho que pula", isto é, pipoca. O aumento de condomínios de luxo na região - que agora também é chamada de Ecoville - fez com que o Mossunguê se tornasse o um dos três bairros com maior índice de renda em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Remo de Persis (1881-1967)
Regional Cajuru
Bairro: Jardim das Américas
Remo de Persis nasceu na cidade de Roma, a oito de agosto de 1881. Desde cedo, o italiano se dedicou à música. Em 1928, Persis esteve no Brasil junto a uma companhia lírica que se apresentou em várias cidades. Depois das passagens por Rio e São Paulo, houve a apresentação em Curitiba e Remo de Persis resolveu permanecer na cidade.
Tornou-se professor de música no Ginásio Belmiro César, no Instituto Paranaense de Música e de Belas Artes e foi o fundador da renomada Academia Santa Cecília. Entre os muitos nomes que se destacaram com os ensinamentos de Persis, a pesquisadora Maria Nicolas destaca Túlio Lemos, Humberto Lavalle, Maria Jurandir e Francisco Bertoletti. O professor Remo de Persis faleceu em Roma, a 13 de junho de 1967.
Fontes:
Sistema de Proposições legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Jardim das Américas
Remo de Persis nasceu na cidade de Roma, a oito de agosto de 1881. Desde cedo, o italiano se dedicou à música. Em 1928, Persis esteve no Brasil junto a uma companhia lírica que se apresentou em várias cidades. Depois das passagens por Rio e São Paulo, houve a apresentação em Curitiba e Remo de Persis resolveu permanecer na cidade.
Tornou-se professor de música no Ginásio Belmiro César, no Instituto Paranaense de Música e de Belas Artes e foi o fundador da renomada Academia Santa Cecília. Entre os muitos nomes que se destacaram com os ensinamentos de Persis, a pesquisadora Maria Nicolas destaca Túlio Lemos, Humberto Lavalle, Maria Jurandir e Francisco Bertoletti. O professor Remo de Persis faleceu em Roma, a 13 de junho de 1967.
Fontes:
Sistema de Proposições legislativas (SPL-CMC)
Rocha Pombo (1857-1933)
Regional Matriz
Bairro: Juvevê
José Francisco da Rocha Pombo nasceu no vilarejo de Anhaia em Morretes, a 4 de dezembro de 1857. Era filho de Manoel Francisco Pombo e de dona Angélica Rocha Pombo. Aos vinte anos publicou seu primeiro artigo em "A Escola", periódico do Rio. No ano de 1879, escreveu e editou O Povo, ainda em Morretes e, posteriormente, na cidade de Castro, dirigiu O Eco dos Campos. Ambas as publicações eram de franca tendência republicana e abolicionista. Em 1886 foi eleito deputado estadual. Atuou ainda em 1892 no jornal Diário do Comércio, do qual se tornou proprietário.
Exerceu alguns mandatos parlamentares na condição de deputado estadual, mas desgostou-se da política em virtude dos excessos decorrentes da Revolução Federalista. Em 1900 foi aceito como membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi professor, deputado estadual, escritor e um dos primeiros entusiastas de uma Universidade do Paraná, mais de vinte anos antes do projeto ser concretizado.
Entre seus escritos, destacam-se: Nova crença, 1889; A supremacia do ideal, 1889; Visões, 1891; A Guairá, 1891; In Excelsis, 1895; Marieta, 1896; No hospício, 1905; O Paraná no Centenário, 1900; História da América, 1900 e Para a História, lançado oficialmente na década de 1980. Neste livro, Rocha Pombo esclarece os eventos relativos à morte do Barão do Serro Azul. Faleceu a 26 de junho de 1933, no Rio de Janeiro, antes de assumir a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras.
Fontes:
Hoerner, Valério Júnior; Bóia, Wilson e Vargas, Túlio. Academia Paranaense de Letras - Biobibliografias (1936-2006). Ed Posigraf. Curitiba, 2001. Página 24.
Bairro: Juvevê
José Francisco da Rocha Pombo nasceu no vilarejo de Anhaia em Morretes, a 4 de dezembro de 1857. Era filho de Manoel Francisco Pombo e de dona Angélica Rocha Pombo. Aos vinte anos publicou seu primeiro artigo em "A Escola", periódico do Rio. No ano de 1879, escreveu e editou O Povo, ainda em Morretes e, posteriormente, na cidade de Castro, dirigiu O Eco dos Campos. Ambas as publicações eram de franca tendência republicana e abolicionista. Em 1886 foi eleito deputado estadual. Atuou ainda em 1892 no jornal Diário do Comércio, do qual se tornou proprietário.
Exerceu alguns mandatos parlamentares na condição de deputado estadual, mas desgostou-se da política em virtude dos excessos decorrentes da Revolução Federalista. Em 1900 foi aceito como membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi professor, deputado estadual, escritor e um dos primeiros entusiastas de uma Universidade do Paraná, mais de vinte anos antes do projeto ser concretizado.
Entre seus escritos, destacam-se: Nova crença, 1889; A supremacia do ideal, 1889; Visões, 1891; A Guairá, 1891; In Excelsis, 1895; Marieta, 1896; No hospício, 1905; O Paraná no Centenário, 1900; História da América, 1900 e Para a História, lançado oficialmente na década de 1980. Neste livro, Rocha Pombo esclarece os eventos relativos à morte do Barão do Serro Azul. Faleceu a 26 de junho de 1933, no Rio de Janeiro, antes de assumir a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras.
Fontes:
Hoerner, Valério Júnior; Bóia, Wilson e Vargas, Túlio. Academia Paranaense de Letras - Biobibliografias (1936-2006). Ed Posigraf. Curitiba, 2001. Página 24.
Pórcia Guimarães Alves (1917-2005)
Regional Santa Felicidade
Bairro: Santa Felicidade (Ruas Augusto Comte e Terra Boa)
Logradouro: Jardinete
Pórcia Guimarães Alves nasceu em Curitiba, no ano de 1917. Filha de Orestes Augusto Alves, Pórcia era uma "nacarina", isto é, descendente do Visconde de Nácar (Manoel Antônio Guimarães, 1813-1891). Estava entre os formandos de 1940 do curso de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Inicialmente lecionou nos colégios Novo Ateneu e Nossa Senhora de Sion.
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.
Pórcia, uma educadora do Paraná, texto de Aramis Millarch publicado em 04/01/91 no jornal Estado do Paraná.
Bairro: Santa Felicidade (Ruas Augusto Comte e Terra Boa)
Logradouro: Jardinete
Pórcia Guimarães Alves nasceu em Curitiba, no ano de 1917. Filha de Orestes Augusto Alves, Pórcia era uma "nacarina", isto é, descendente do Visconde de Nácar (Manoel Antônio Guimarães, 1813-1891). Estava entre os formandos de 1940 do curso de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Inicialmente lecionou nos colégios Novo Ateneu e Nossa Senhora de Sion.
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das ruas. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/ Casa Romário Martins. 1981.
Pórcia, uma educadora do Paraná, texto de Aramis Millarch publicado em 04/01/91 no jornal Estado do Paraná.
Petit Carneiro (1876-1940)
Regional Portão-Fazendinha
Bairro: Água Verde
Filho de Manoel Ricardo Carneiro e Délphica Guimarães Carneiro, Abdon Guimarães Petit Carneiro nasceu no dia 29 de outubro de 1876, na cidade de Paranaguá. Formou-se na Academia de Medicina do Rio de Janeiro em 1898 e, em seguida já atuou na epidemia de varíola que dominou Paranaguá na virada do século.
Em 1901, trabalhou na Santa Casa de São Paulo e também prestou serviços no Instituto Bacteriológico, sob a direção de Adolfo Lutz. A epidemia de peste bubônica que irrompeu nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro naquele mesmo ano de 1901, motivou a criação do Instituto Butantan, sob a liderança do médico e pesquisador Vital Brasil. Petit Carneiro novamente foi atuante para a contenção de mais essa crise epidemiológica.Em 1902, retornou à Paranaguá, onde além de manter um consultório particular, foi responsável pelo Hospital Público e pelo Serviço de Higiene Municipal. Em 1905, Petit Carneiro mudou-se para Ponta Grossa, onde exerceu a medicina até 1910.
Instalou-se permanentemente em Curitiba a partir de 1911. Foi figura proeminente na criação da Universidade do Paraná, onde, por quase 30 anos, lecionou diversas disciplinas, com destaque para a histologia (estudo dos tecidos biológicos). De forma paralela a todas essas atividades, Petit Carneiro também dirigiu os serviços médicos da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (R.V.P.S.C.). Faleceu em Curitiba, a 24 de fevereiro de 1940.
Fonte:
Museu Maçônico Paranaense. Abdon Petit Carneiro
http://www.museumaconicoparanaense.com/mmpraiz/autoridades_pr/deleg_919_petit_carneiro.htm
Repensando a história do Instituto Butantan (Luiz Antônio Teixeira)
http://www.lteixeira.Pórcia Guimarães Alves (1917-2005)Pórcia Guimarães Alves nasceu em Curitiba, no ano de 1917. Filha de Orestes Augusto Alves, Pórcia era uma "nacarina", isto é, descendente do Visconde de Nácar (Manoel Antônio Guimarães, 1813-1891). Estava entre os formandos de 1940 do curso de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Inicialmente lecionou nos colégios Novo Ateneu e Nossa Senhora de Sion.
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Bairro: Água Verde
Filho de Manoel Ricardo Carneiro e Délphica Guimarães Carneiro, Abdon Guimarães Petit Carneiro nasceu no dia 29 de outubro de 1876, na cidade de Paranaguá. Formou-se na Academia de Medicina do Rio de Janeiro em 1898 e, em seguida já atuou na epidemia de varíola que dominou Paranaguá na virada do século.
Em 1901, trabalhou na Santa Casa de São Paulo e também prestou serviços no Instituto Bacteriológico, sob a direção de Adolfo Lutz. A epidemia de peste bubônica que irrompeu nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro naquele mesmo ano de 1901, motivou a criação do Instituto Butantan, sob a liderança do médico e pesquisador Vital Brasil. Petit Carneiro novamente foi atuante para a contenção de mais essa crise epidemiológica.Em 1902, retornou à Paranaguá, onde além de manter um consultório particular, foi responsável pelo Hospital Público e pelo Serviço de Higiene Municipal. Em 1905, Petit Carneiro mudou-se para Ponta Grossa, onde exerceu a medicina até 1910.
Instalou-se permanentemente em Curitiba a partir de 1911. Foi figura proeminente na criação da Universidade do Paraná, onde, por quase 30 anos, lecionou diversas disciplinas, com destaque para a histologia (estudo dos tecidos biológicos). De forma paralela a todas essas atividades, Petit Carneiro também dirigiu os serviços médicos da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (R.V.P.S.C.). Faleceu em Curitiba, a 24 de fevereiro de 1940.
Fonte:
Museu Maçônico Paranaense. Abdon Petit Carneiro
http://www.museumaconicoparanaense.com/mmpraiz/autoridades_pr/deleg_919_petit_carneiro.htm
Repensando a história do Instituto Butantan (Luiz Antônio Teixeira)
http://www.lteixeira.Pórcia Guimarães Alves (1917-2005)Pórcia Guimarães Alves nasceu em Curitiba, no ano de 1917. Filha de Orestes Augusto Alves, Pórcia era uma "nacarina", isto é, descendente do Visconde de Nácar (Manoel Antônio Guimarães, 1813-1891). Estava entre os formandos de 1940 do curso de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Inicialmente lecionou nos colégios Novo Ateneu e Nossa Senhora de Sion.
Em companhia do educador Lourenço Filho, Pórcia apresentou um projeto para a implantação dos cursos de psicologia no Brasil. Em 1954, Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, auxiliou Pórcia na criação do Centro de Educação Guaíra, instituição pública que foi dotada da primeira clínica psicológica do estado, da primeira classe especial para crianças com limitações e do primeiro Pavilhão de Artes Industriais. Em 1961, Pórcia trabalhou na Escola Mercedes Stresser. No ano seguinte, Pórcia criaria o Instituto Decroly (particular), que oferecia assistência educacional a crianças super-dotadas.
Foram mais de 45 anos dedicados ao trabalho em prol da educação com vários artigos e livros publicados. Sua experiência no ensino foi solicitada para o assessoramento de três secretários de educação do estado. Professora Pórcia mantinha contatos com nomes como Jean Piaget, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros. Em 1997, lançou o livro Memórias da Psicologia no Paraná. Faleceu em 25 de junho de 2005.
Pedro Viriato Parigot de Souza (1916-1973)
Regional Santa Felicidade
Bairro: Campina do Siqueira
Pedro Viriato Parigot de Souza, nasceu em Curitiba, Paraná, a 26 de fevereiro de 1916, filho de Luiz Parigot de Souza e Aline Cordeiro Parigot de Souza. Concluiu seus estudos elementares em Curitiba. Formado em engenharia pela UFPR especializou-se em Hidráulica e hidrologia na França. Quando retornou ao país, passou a integrar a Secretaria de Viação e Obras públicas e, posteriormente, o Departamento Nacional de Rios e Canais. Nestas entidades, participou da regularização do rio Iguaçu e da construção do cais de atracação do Porto de Paranaguá.
Teve expressivo destaque à frente da Copel, órgão pelo qual pode viabilizar a construção de usinas e a implantação de energia elétrica em regiões de difícil acesso. Foi também membro do Conselho de Hidráulica e Hidrologia da UFPR. Em 1971 assumiu o governo do estado, em virtude da renúncia de Leon Peres.
Apesar de, já nesta época, estar acometido de grave enfermidade, conseguiu concretizar relevantes contribuições, como a criação da CEXPAR (Instituto de Comércio Exterior do Paraná). Casado com a senhora Egipcialinda Parigot de Souza, faleceu a 11 de julho de 1973. Parigot de Souza foi homenageado com a atribuição de seu nome a uma das ruas de Curitiba e também a uma usina de força em Antonina. Além da rua que leva seu nome em Curitiba, Parigot de Souza também nomina uma usina de força em Antonina
Fontes:
http://www.casacivil.pr.gov.br/casacivil/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=78 (texto feito com base no livro História biográfica da república no Paraná, de David Carneiro e Túlio Vargas, 1994.)
Bairro: Campina do Siqueira
Pedro Viriato Parigot de Souza, nasceu em Curitiba, Paraná, a 26 de fevereiro de 1916, filho de Luiz Parigot de Souza e Aline Cordeiro Parigot de Souza. Concluiu seus estudos elementares em Curitiba. Formado em engenharia pela UFPR especializou-se em Hidráulica e hidrologia na França. Quando retornou ao país, passou a integrar a Secretaria de Viação e Obras públicas e, posteriormente, o Departamento Nacional de Rios e Canais. Nestas entidades, participou da regularização do rio Iguaçu e da construção do cais de atracação do Porto de Paranaguá.
Teve expressivo destaque à frente da Copel, órgão pelo qual pode viabilizar a construção de usinas e a implantação de energia elétrica em regiões de difícil acesso. Foi também membro do Conselho de Hidráulica e Hidrologia da UFPR. Em 1971 assumiu o governo do estado, em virtude da renúncia de Leon Peres.
Apesar de, já nesta época, estar acometido de grave enfermidade, conseguiu concretizar relevantes contribuições, como a criação da CEXPAR (Instituto de Comércio Exterior do Paraná). Casado com a senhora Egipcialinda Parigot de Souza, faleceu a 11 de julho de 1973. Parigot de Souza foi homenageado com a atribuição de seu nome a uma das ruas de Curitiba e também a uma usina de força em Antonina. Além da rua que leva seu nome em Curitiba, Parigot de Souza também nomina uma usina de força em Antonina
Fontes:
http://www.casacivil.pr.gov.br/casacivil/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=78 (texto feito com base no livro História biográfica da república no Paraná, de David Carneiro e Túlio Vargas, 1994.)
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