quinta-feira, 7 de junho de 2018

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas


IgrejaDaOrdemPQ
Endereço:
Rua Mateus Leme, 01
Telefone:
(41) 3223-7545
Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo foi construído, em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou o vigamento da Igreja, e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em péssimas condições e, mesmo assim com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937. Estas reformas destituíram suas características arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns ou neo-góticos, segundo outros, seu interior é colonial, apresentando um altar-mor folheado a ouro, talha barroca de princípios do século XVIII. A imagem de Cristo possui cabelos e os olhos são de vidro, numa expressão típica barroca. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica. Anexo à igreja está o Museu de Arte Sacra, edifício que reúne alfaias resgatadas das quatro antigas igrejas da cidade, isto é, da Matriz de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, São Francisco de Paula e da própria Igreja da Ordem. O museu foi viabilizado em 1981 e compreende as duas salas de alfaias, a Capela do Encontro, a Capela Papal e a nave da igreja. Ambos, museu e igreja, estão no Largo da Ordem.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito


IgrejaDoRosarioPQ
Endereço:
Praça Garibaldi
Telefone:
(41) 3322-3150
Consta como sendo a segunda igreja de Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a igreja dos pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, onde os defuntos eram encomendados. Durante a construção da atual catedral de Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931 foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, tem a fachada em azulejos, originais da antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos, falecido em 1931. Aos domingos às 8h é celebrada a Missa do Turista e Feirantes.

Teatro Guaíra


guairaPQ
Endereço:
Rua XV de Novembro s/nº Praça Santos Andrade
Telefone:
(41) 3304-7900 /3304-7982
Site:www.teatroguaira.pr.gov.br
Memória viva da cultura multifacetada dos curitibanos, é um dos maiores teatros da América Latina. Já foi Theatro São Theodoro, inaugurado em 1884 na Rua Dr. Muricy e rebatizado, em 1900, como Teatro Guaíra. Foi demolido em 1930 e sua reconstrução, em 1952, já no local atual, foi ligada às comemorações do Centenário da Emancipação Política do Paraná (19 de dezembro de 1953). Só ficou pronto na década de 70. Tem três auditórios, o maior deles com 2.173 lugares.
(fonte: Instituto Municipal de Turismo)

Biblioteca Pública do Paraná


BiblioPublicaPQ
Endereço:
Cândido Lopes, 133
Telefone:
(41) 3221-4900 / 3225-6883
Site:http://www.bpp.pr.gov.br/
A Biblioteca Pública do Paraná é uma das maiores bibliotecas públicas do Brasil. O acervo reúne cerca de 630 mil livros, periódicos, fotografias, mapas, cartazes e materiais de multimeios e multimídia. É um órgão de regime especial subordinado à Secretaria de Estado da Cultura, que ocupa área de 8,528,96 metros quadrados e é uma das bibliotecas públicas mais frequentadas do país, atendendo em média 3 mil usuários/dia e cerca de 2 mil empréstimos diários de livros. Os serviços oferecidos pela Biblioteca Pública do Paraná baseiam-se na igualdade de acesso em todas as faixas etárias com produtos adequados às suas necessidades.
A Biblioteca foi criada pelo vice-presidente da província José Antônio Vaz de Carvalhares, em 7 de março de 1857, no Lyceu de Coritiba. A princípio a proposta era formar pequeno acervo com “obras mais convenientes aos estudos das matérias ensinadas no Lyceu”. Porém, se transformou no organismo vivo e atuante que promove o encontro do povo com o universo do conhecimento, se readequando às mudanças e aos avanços tecnológicos. Mas, para alcançar esse nível de evolução, a BPP percorreu longo caminho, enfrentando dificuldades, passando por reformulações e 12 sedes até o novo prédio ser inaugurado em 19 de dezembro de 1954. A solenidade foi prestigiada pelo então presidente da República, João Café Filho, e o governador da época, professor Bento Munhoz da Rocha Neto.
O presidente da Comissão de Comemorações do Primeiro Centenário da Emancipação Política do Paraná, o professor Newton Carneiro encaminha o anteprojeto de lei criando a Biblioteca Pública de alto significado para a vida do Estado. O governador Bento Munhoz da Rocha Neto construiu a sede própria no local onde funciona até hoje. O projeto é de Romeu P. Costa, convidado a elaborar o projeto porque venceu, pouco antes, concurso público para construção da Biblioteca Pública de Curitiba. O projeto não saiu do papel, mas o qualificou, aos 26 anos, a projetar a Biblioteca Pública do Paraná (COSTA, Lauri. Leitura (In) Fluente. Curitiba, 2002).
A bibliotecária Lydia Sambaqui, autoridade nacional da área de biblioteconomia, foi especialmente contratada pelo Estado para estudar os detalhes da estrutura organizacional, do mobiliário e equipamentos da nova sede. Ela teve o assessoramento das professoras bibliotecárias Etelvina Viana Lima e Francisca Buarque Almeida. O projeto de construção alavancou a criação e consolidação do primeiro curso de Biblioteconomia do Paraná, em convênio firmado entre o Instituto Nacional do Livro e a Universidade Federal do Paraná, em maio de 1952. A proposta era capacitar um grupo de pessoas para atender as finalidades da biblioteca. O curso, com um ano de duração, formou 23 profissionais e todos foram contratados pelo Estado. A primeira diretora, Francisca Buarque de Almeida, foi nomeada em 1954.
Em 1961, a Comissão Estadual de Bibliotecas do Estado do Guanabara concedeu à Biblioteca Pública o Prêmio Paula Brito como biblioteca modelo e instituição padrão de desenvolvimento e difusão cultural do Brasil. A honraria foi entregue pela primeira vez no país e tem repercutido na esfera nacional até os dias de hoje.
Com o decorrer dos anos, entretanto, o prédio ficou depreciado e o espaço físico se tornou insuficiente para as novas funções. A obra de reforma geral foi autorizada em 1993, pelo então governador Roberto Requião. Naquele ano a Biblioteca Pública entra na era da informática. Também são trocadas as instalações elétricas e hidráulicas, restaurando o sistema de prevenção de incêndio e ampliando o espaço físico em 870 metros quadrados por meio de galerias e mezaninos. Fechada durante nove meses para reforma sob responsabilidade da arquiteta Lauri da Costa, filha de Romeu Paulo da Costa, autor do projeto inicial da construção, reabriu suas portas em 26 de setembro de 1994 em solenidade prestigiada por personalidades do mundo cultural, intelectual e político.
O prédio foi tombado como Patrimônio Cultural em 18 de dezembro de 2003, dentro da programação alusiva ao sesquicentenário da emancipação política do Paraná. Os acréscimos culturais e tecnológicos ao longo dos anos fazem da Biblioteca Pública do Paraná uma das maiores unidades públicas de conhecimento do país. Os serviços oferecidos se baseiam na igualdade de acesso a todos.
Segundo arquiteto Irã Taborda Dudeque, a Biblioteca Pública do Paraná, o Teatro Guaíra, a Praça Dezenove de Dezembro, o Centro Cívico e o Colégio Tiradentes formam o mais importante conjunto arquitetônico da história do Paraná.
(fonte: Biblioteca Pública do Paraná )

Passeio Público


PasseioPublicoPQ
Endereço:
Rua Luiz Leão, s/n°. Passeio Público
Telefone:
(41) 3350-9940/ 3350-9632
Horário de Funcionamento:
terça a domingo, das 6h às 20h
Já se chamou Jardim Botânico, no século passado. Primeiro parque público de Curitiba, foi inaugurado pelo presidente da Província do Paraná, Alfredo d’Escragnolle Taunay, em 2 de maio de 1886.
Foi a primeira grande obra de saneamento da cidade, transformando um charco num espaço de lazer, com lagos, pontes e ilhas em meio ao verde. Zoológico pioneiro de Curitiba, abriga até hoje pequenos animais. Seu portão é cópia do que existiu no Cemitério de Cães de Paris.
(fonte: Instituto Municipal de Turismo)

Largo Coronel Enéas


Largo Coronel Enéas
Endereço:
Largo Coronel Enéas
Espaço essencial do Centro Histórico de Curitiba o local é popularmente conhecido como Largo da Ordem, pois nele se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga da cidade.
O local desempenha significativo papel histórico-cultural e social na vida do curitibano, sendo que em seu entorno localizam-se diversos exemplares da arquitetura do Século XVIII e XIX, hoje restaurados e adaptados, em sua maioria, para o desempenho de funções culturais, como a Casa Romário Martins, instituições de ensino, restaurantes, pubs, serviços e comércio.
Desde o Século XVIII, o Largo abrigou intenso e variado comércio quando os colonos traziam carroças com produtos hortifrutigranjeiros, vendiam a sua mercadoria e faziam compras nas casas comerciais existentes. Nesse período os animais utilizavam-se do bebedouro ali localizado, provavelmente datado de 1853 com o pedestal em pedra e a bacia em ferro.
Um local muito apreciado para visitação pela sua memória histórica, hoje o calçadão do Largo da Ordem é palco de atrações culturais, feiras gastronômicas e de empreendimentos da econômica criativa.

Praça Garibaldi


Praça garibaldi
Endereço:
Praça Garibaldi
Antes de ser inaugurada, em 1946, com o nome de Praça Garibaldi, sua denominação primeira foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde Praça do Rosário. Está no Setor Histórico de Curitiba e abriga construções e monumentos que contam a historia da cidade. Exemplo disso é o Palacete Wolf, a Igreja do Rosário, a Sociedade Garibaldi, em estilo neo-clássico, a Igreja Presbiteriana Independente, um projeto do engenheiro Henrique Estrela Moreira de 1931, também em estilo neo-clássico, com decoração alemã no seu interior e a antiga “Mansão de Nhá França” construída em 1890 por Ignácio de Paula França e hoje transformada no Solar do Rosário.
O busto de Monsenhor Celso, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória, as Galerias de Arte e as Lojas de Antigüidades e de Artesanato completam o conjunto de estruturas ali existentes. Aos domingos acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antigüidades, esculturas, talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais e barracas com gastronomia típica.

Relógio da Rua Riachuelo


Relojoaria Raeder - Centro Histórico
O relógio no alto de um imóvel localizado na esquina da Rua Riachuelo e a Travessa Tobias de Macedo é um marco centenário do Centro Histórico. O objeto remete a história da Relojoaria Raeder.
Em 1893, o estabelecimento abriu as portas ao público após o imigrante alemão Roberto Raeder adquirir o imóvel de Francisco Britto – tradicional vendedor de charutos na época. O relógio é originário de Leipzig (Alemanha) e foi instalado na época da inauguração do comércio. Ao longo da história, a Relojoaria Raeder deixou o local para se instalar em dois locais diferentes na Rua XV de Novembro.
Em 1925 o prédio original foi demolido e deu lugar a uma nova construção. Abrigou diversos estabelecimentos até sediar novamente o tradicional comércio de Roberto Raeder, em 1937. Cinco anos depois, o comércio passou a ser administrado por Carl Raeder – filho de Roberto. Atualmente o local abriga o Brechó Curitiba, e no andar superior serve como residência.
Referências:
BOLETIM INFORMATIVO DA CASA ROMÁRIO MARTINS. Cores da Cidade: Riachuelo e Generoso Marques. Curitiba: FCC. 1996. 90p.

Palácio Riachuelo


palacio riachuelo curitiba
Um imóvel em ruínas passou – no ano de 1925 – à propriedade da família de José Hauer. Posteriormente foi vendido por Alexandre Hauer para Ângelo Guarinello. O mesmo revendeu a um próspero imigrante sírio que já possuía outros imóveis na região – Jorge Pacífico Fatuch.
Sr. Fatuch acabou por demolir a edificação para construir ao término da década de 1920 o atual Palácio Riachuelo. A data de inauguração – 1929 – está inscrita no topo até os dias atuais. O projeto arquitetônico previu o andar térreo para lojas comerciais e os superiores como moradia em geral.
A rotina comercial teve como um dos destaques a presença das Casas Pernambucanas – que permaneceram de 1935 até o final da década de 40. Em 1946 a família Fatuch vendeu o local para a firma Feira de Retalhos. O dono do estabelecimento – Ernesto Alves Padilha – viria a alterar a denominação para Feira dos Tecidos. Outros tradicionais comércios curitibanos tiveram o Palácio Riachuelo como sede. Entre eles a Casa HiluSalão RecifeHotel Castelo; entre outros.
Atualmente o Palácio Riachuelo – que fica na rua de nome homônimo – abriga um Pensionato.
Confira algumas fotos do Palácio Riachuelo.
Referências:
BOLETIM INFORMATIVO DA CASA ROMÁRIO MARTINS. Cores da Cidade: Riachuelo e Generoso Marques. Curitiba: FCC. 1996. 90p.

Palacete Tigre Royal


Palacete Tigre Royal
Palacete Tigre Royal é uma das mais belas construções de Curitiba. Foi construído em 1916 a pedido da família Fatuch – tradicionais libaneses que se estabeleceram inicialmente em Paranaguá e posteriormente na capital paranaense. O interesse partiu com o intenso comércio existente em torno do Mercado Público e na antiga Praça Municipal. A aquisição do terreno aconteceu em 1914.
É um exemplo clássico da arquitetura eclética da cidade e possui fachada artesanal. Destaque para o frontão ornamentado em modelagem de argamassa que apresenta o próprio nome como um dos elementos principais. Anteriormente o local abrigava uma pequena casa/armazém de propriedade de Paulo Hauer que acabou sendo demolida.
O início da história do Palacete Tigre Royal teve a parte superior destinada à residência da família de Elias Pacífico Fatuch; enquanto a rotina da parte inferior foi pautada pelo comércio variado. Destaque para o Cinema Parisiense; Lojas Hermes Macedo; Cia. Brasil de Seguros Gerais; Cia. de Loterias do Sul do Brasil; Casa Sade; Calachi Comércio de Armarinhos; entre outros.
Palacete Tigre Royal – localizado na Praça Generoso Marques – permanece até os dias atuais como destaque na região.
Referências:
BOLETIM INFORMATIVO DA CASA ROMÁRIO MARTINS. Cores da Cidade: Riachuelo e Generoso Marques. Curitiba: FCC. 1996. 90p.