quinta-feira, 1 de abril de 2021

Busto de Madre Maria dos Anjos Praça Rui Barbosa

 


FICHA Nº 1. DOCUMENTO: Nicolas, Maria. "Almas das Ruas" (Cidade de Curitiba). Curitiba, 1969. 1º Volume. Pág. 27. ASSUNTO: Madre Maria dos Anjos. TRANSCRIÇÃO: Madre Maria dos Anjos nasceu no burgo de Saint Maurice, França, no ano de 1865. No ano de 1883 professou votos de religiosa de São José, e, no de 1900, chegou a Curitiba. Prestou assistência aos lázaros da Colônia de Isolamento, situada na Ilhas das Cobras, em Paranaguá; dirigiu a Santa Casa da Misericórdia dessa cidade, a de Ponta Grossa por duas vêzes; deu início a construção do Hospital 16 de outubro, dessa cidade; prestou assistência aos operários e às suas famílias que trabalhavam na estrada Curitiba - Rio Negro; fundou o Hospital de Emêrgencia, hoje escola São José, por ocasião da gripe espanhola; acomodou em modesta casa os pequeninos órfãos, vítimas da citada gripe. Esteve à frente de sua direção, durante 20 anos. Hoje essa bemérita casa de caridade chama-se Asilo São Luís. Foi ainda superior a da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Mesmo alquebrada pelo cansaço, o corpo cansado pelas longas vigílias a amparava, auxiliando e guiando suas irmãs menos experientes. Recebeu as seguintes homenagens: Palmas Acadêmicas - Govêrno francês, Honneur, medalha de bronze - Aliança Francesa, de Curitiba. Placa de bronze - clínicos da Santa Casa por ocasião do seu jubileu de Diamante. Cidadã Honerária de Curitiba - Câmara Municipal. Placa de Bronze - Povo de Curitiba. Medalha de Prata - Clube Curitibano. Medalha de Prata - Diário do Paraná. Medalha de Prata - Estado do Paraná. Medalha de Prata - Diário da Tarde. Medalha de Prata - O Dia. Medalha de Prata - Banco Comercial do Estado do Paraná. Medalha de Prata - Remington Rnad do Brasil. Honra ao Mérito - Academia de Letras José de Alencar. Cruz de ouro - A voz do povo - Rádio Tingui. Faleceu a caridosa e compreensiva Irmã a 15 de julho de 1959. ACERVO: Biblioteca da Casa Memória. DATA: 13/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: 
FICHA Nº 2: DOCUMENTO: Gazeta do povo. DATA: 06/09/1996. ASSUNTO: Madre Maria dos Anjos. TÍTULO: Madre Maria, a ajuda ao próximo. TRANSCRIÇÃO: Nascida no burgo de Saint Maurice, na França, no ano de 1856, Madre Maria dos Anjos professou votos de religiosa de São José em 1883 e, em 1900, chegou a Curitiba. Prestou assistência aos lázaros da Colônia de Isolamento, situada na Ilha das Cobras, na Baía de Paranaguá, dirigiu a Santa Casa de Misericórdia de Paranaguá e de Ponta Grossa, iniciando à construção do Hospital de Emergência, depois denominado Escola São José, por ocasião da gripe espanhola, deu origem ao Asilo São Luís. Foi ainda superiora da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Pelo seu trabalho, recebeu diversas homenagens, inclusive do governo francês. Faleceu a 15 de julho de 1959. ACERVO: Biblioteca Pública do Paraná. DATA: 12/03/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Histórico: Dimensões: Base: Altura .: 1,68m / Largura max: 0,65m / Largura min: 0,36m / Profundidade: 0,65m / Pedra - Objeto: 0,70 X 0,60m / Bronze
Legendas Foto(s): Fotos 1c99 e 1c9a: Madre Maria dos Anjos. Data: 18/12/2016. Fotógrafo: Flavio Antonio Ortolan. Acervo: Fotografando Curitiba. Disponível em: . Acesso em 11 mar. 2019.

Busto de Leôncio Correia Praça Osório

 


BUSTO DE LEÔNCIO CORREIA. Localizado na Praça Osório, o monumento que homenageia o poeta e escritor Leôncio Correia foi inaugurado em 1º setembro de 1960. A iniciativa para a realização da obra partiu de Leocádio Cysneros Correia, primo de Leôncio, um dos mais destacados literatos da época. Para angariar fundos, Leocádio formou uma Comissão Pró-Monumento a Leôncio Correia, nomeando como presidente o historiador e escritor Valfrido Piloto. Segundo relato do Sr. Valfrido, além de particulares, diversas instituições colaboraram fazendo doações em dinheiro, como a Academia Paranaense de Letras, o Centro de Letras do Paraná e o Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Paraná. O governo municipal, então representado pelo prefeito Iberê de Mattos, contribuiu com a importância de R$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros). Para a execução da obra foi contratado o escultor Hermes Gonçalves, radicado em Curitiba na época. Apesar de concluído em julho de 1960, o monumento, formado por uma herma em bronze sobre pedestal em mármore, foi inaugurado apenas dois meses depois, por ocasião do aniversário de nascimento do poeta. Através dos jornais, toda a população foi convidada a prestigiar o evento: A comissão pró-monumento a Leôncio Correia tem o prazer de convidar os intelectuais paranaenses, através de todas as suas agremiações e órgãos de classe. As autoridades civis e militares representativas dos poderes municipais, estaduais e federais; o professorado público e particular; os estudantes das escolas primárias, secundárias e superiores. Os componentes das diversas classes produtoras e o público em geral, para a inauguração do busto de Leôncio Correia, às 16 h de hoje, na Praça Osório. Instalado na Praça Osório, o monumento de Leôncio Correia compõe um harmonioso conjunto com os de outros renomados poetas paranaenses, como Emílio de Menezes, Emiliano Perneta e Domingos Nascimento, existentes no logradouro desde 1922. Pesquisa: Aparecida Vaz da Silva Bahls. Guilherme Gouveia. Milton Stanczyk Filho Texto: Aparecida Vaz da Silva Bahls. 4 - BUSTO DE LEÔNCIO CORREIA Autoria: Hermes Gonçalves. Assinatura do autor: Hermes - Curitiba - Julho/1960. Data: 12/09/1960 Técnica: Escultura em Bronze. Altura: 0,68m Largura: 0,56m. BASE: Altura: 1,47m. Largura: 0,65m. Inscrição: "O meu desejo sempre foi /diariamente ouvir o nome/ do Paraná falado, criticado,/ caluniado, elogiado, combatido,/ difundido, motejado, engrandecido,/ malsinado, mas nunca esquecido!/ Leôncio Correia / * 1-9-1865 + 19-6-1950 / Inaugurada em 12-9-1960". Texto: Cassiana Lícia de Lacerda. Dimensões: Base: Altura: 1,47m / Largura max: 0,65m / Profundidade: 0,32m - Objeto: Altura: 0,68m / Largura max: 0,56m / Largura min: 0,13m / Profundidade: 0,65m.

Cortejo funebre do Coronel Joao Gualberto em 1912, subindo a rua do Rosario proximo a praca Garibaldi

 


Busto de Santos Andrade Praça Santos Andrade

 



FICHA Nº1. DOCUMENTO: Gazeta do Povo. DATA: 27 de junho de 1950. LOCALIDADE: Praça Santos Andrade. ASSUNTO: Herma de Santos Andrade. TÍTULO: José Pereira dos Santos Andrade / Inaugurado seu busto, na praça da Universidade. - Homenagens a sua ilustre memória. TRANSCRIÇÃO: Transcorreu à 25 do corrente, domingo passado portanto, o 50º aniversário do passamento do saudoso e ilustre paranaense Dr. José Pereira dos Santos Andrade, figura profundamente ligada a períodos heróicos da história araucariana. (...). Por ocasião do transcurso do cinqüentenário do falecimento do insígne conterrâneo, resolvesse prestar justa homenagem à memória daquele que em vida, deu o melhor de suas forças por este Paraná; que hoje constitue verdadeiro motivo de orgulho para seus filhos. E esta homenagem, singela embora, visto a grandiosidade do homenageado, se constituiu na inauguração do busto de Santos Andrade na praça que lhe tomou o nome. A herma primoroso trabalho do escultor patrício Erbo Stenzel, foi, domingo, solenemente inaugurada pelo Dr. Lineu Ferreira do Amaral, prefeito da cidade. (...) ACERVO: MAP. DATA: 11/02/99. RESP.: Guilherme Gouvêia
Referências documentais: 
FICHA Nº2. DOCUMENTO: SANTOS ANDRADE. ASSUNTO: Santos Andrade. TRANSCRIÇÃO: Informações sobre Santos Andrade. Nasc: Paranaguá -1842. Fal: Curitiba - 15 de Junho de 1900. Atividades: Bacharel em Direito; deputado provincial em diversas legislaturas; Senador; presidente do Paraná (1896-1900). Comandante do 7º batalhão da Guarda Nacional. ACERVO: CM. DATA: 08/06/1999. RESP.: Maurício N. Ouyama
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Negrão, Francisco. Genealogia Paranaense. Volume IV. Curityba: Impressora Paranaense S. A., 1929. Pág. 150. ASSUNTO: Bibliografia de Santos Andrade. TRANSCRIÇÃO: Nasceu em 9 de abril de 1842, em Paranaguá. Filho do Comendador Antõnio Ricardo dos Santos, Comendador Dodóca, segundo Francisco Negrão e dona Cordula Maria dos Santos. Fez estudos preparatótios em São Paulo, em 1860, por três anos. Advogou em Minas Gerais, por alguns annos até que em 1866 foi para Recife, ali recebendo o título de Bacharel em Direito. Em 1875, foi nomeado promotor público em Antonina. Nesse período, rejeitou o cargo de juiz Municipal de uma cidade mineira. Após deixar a promotoria, dedicou-se ao comércio, conforme desejo do pai, grande industrial de herva-matte e abastado capitalista em Morretes e mais tarde em Curityba. Foi deputado provincial, senador federal e um dos paranaenses a assinar a constituição de 1891(?). Deixou a cadeira no Senado em 1895, por ter sido empossado no cargo de Presidente do Estado em 1896, cargo para o qual foi eleito. Foi comandante do 7º Batalhão da Guarda Nacional, em 1894. Casado com Anna Martins de Andrade. Deixou a administração do Estado a 25 de fevereiro de 1900, veio a fallecer 4 mezes depois, a 15 de junho desse anno, em sua fazenda do Bariguy. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 08/05/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Histórico: Busto de Santos Andrade. José Pereira dos Santos Andrade nasceu em Paranaguá, em 9 de abril de 1842. Filho do Comendador Antonio Ricardo dos Santos e de Cordula Maria dos Anjos, desde cedo foi entregue aos cuidados de uma tia. Em sua cidade natal, freqüentou a escola primária. Realizou seus estudos preparatórios em São Paulo e, em 1866, foi para Recife, onde formou-se Bacharel em Direito. Atuou como advogado em Minas Gerais. Retornando ao Paraná, assumiu o cargo de promotor público, em Antonina. Dedicou-se, especialmente, à carreira pública, sendo deputado provincial em várias legislaturas e senador federal, quando votou e assinou a Constituição de 1891. Abandonou o Senado, quatro anos depois, para, no ano seguinte, assumir a Presidência do Paraná, cargo que ocupou até fevereiro de 1900. Durante sua administração, Santos Andrade trabalhou para recuperar o Estado, dos problemas deixados pelas forças de Gumercindo Saraiva, resquícios da Revolução Federalista, ocorrida em 1894, quando os maragatos tentaram derrubar Floriano Peixoto do poder. Faleceu em junho de 1900, em sua fazenda, no Barigüi, quatro meses após deixar a presidência do Estado. Nessa mesma região, em 1º de Maio de 1918, foi fundada a Sociedade Operária Beneficente Santos Andrade, que tinha como finalidade prestar auxílio aos mais necessitados. Logo, a Sociedade atraiu muitos adeptos, admiradores de Santos Andrade que, antes de ser governador do Paraná, já era conhecido na comunidade, pela ajuda que dava às pessoas carentes. Por sua atuação política, foi dado seu nome à antiga Praça Tereza Cristina. Relembrando os cinqüenta anos de seu falecimento, em 25 de junho de 1950, o político foi homenageado, com a colocação de um monumento, na praça que tem o seu nome. Oferecida pela Sociedade Santos Andrade, a obra, de autoria do escultor Erbo Stenzel, é formada pelo busto, em bronze, de Santos Andrade, sobre pedestal em granito.

Planta de Curitiba em 1850 [centro] Publicado no Boletim do arquivo do Parana, ano 6, n.9, 1981. p. 19

 


"Curitiba em 1850 - Rua das Flores"/"atual rua 15 de Novembro"

 


Chafariz da Praça Zacarias

 


FICHA Nº1. DOCUMENTO: Atas da Câmara Municipal - 1896 a 1897. DATA: 10 de outubro de 1896. ASSUNTO: chafariz da Praça Zacarias TRANSCRIÇÃO: Acta da sessão ordinaria de 10 de outubro de 1896. Requerimentos: De Rodolpho Walvi pedindo pagamento da quantia de 550$000 por quanto fez os consertos no chafariz do Largo zacarias, por ordem do Sr. Ex-Prefeito. ACERVO: Biblioteca da Câmara Municipal. DATA: 11/01/2001. Resp.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº2. DOCUMENTO: ANNAES da Camara Municipal de Curityba - Sessões de 23 de Setembro de 1901 a 7 de Julho de 1902. Curytiba, Typ. d'A Republica, 1903., p.103-104. ACTA da Sessão de 22 de Março de 1902. ASSUNTO: Passeio Público - Praça Osório - Praça Zacarias (Monumento) - Praça Dezenove de Dezembro (Monumento) - Praça Tiradentes. TRANSCRIÇÃO: Obras ...concertos e reformas no predio do passeio publico; collocação de 77 bancos novos; assentamento de placas novas e pintura de todas as pontes e portões; calçamento na extensão de 600m, no largo Zacarias e concertos nas diversas ruas da cidade; ...construcção de boeiros na rua de S. José e largo General Ozorio; ...construcção da ponte sobre o rio Ivo no largo Zacarias em toda sua extensão; ...concerto nos chafarizes dos largos Zacarias e Dezenove de Dezembro e nas bombas dos de outras ruas... já estamos contratado o ajardinamento da praça Tiradentes e o calçamento em volta do mesmo jardim o que deve estar prompto dentro de quatro mezes. ACERVO: DP/BPP. DATA : 27/02/1997 RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls.
Referências documentais: FICHA N º3. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 25 de março de 1990. DATA: 25/03/1990. ASSUNTO: Chafariz Praça Zacarias. TITULO: Zacarias, o Largo dos Quartinhos. TRANSCRIÇÃO: ...Com a instalação da primeira água encanada de Curitiba, que vinha de fonte existente na atual Praça Rui Barbosa, servindo o chafariz construído por Antonio Rebouças e inaugurado em 1871, passou o local a denominar-se Largo do Chafariz... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memoria. DATA: 19/01/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº4. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 22 de setembro de 1991. DATA: 22/09/1991. ASSUNTO: Chafariz da Praça Zacarias. TITULO: Água. TRANSCRIÇÃO: ...entre os anos de 1871 e 1906, com a instalação e funcionamento do chafariz da Praça Zacarias. Esta peça histórica foi instalada sob projeto do engenheiro Antonio Pereira Rebouças Filho que, com canos de cobre puxou a água que brotava em um olho existente no campo, que mais tarde seria transformado na atual Praça Rui Barbosa. A peça principal do dito chafariz foi executada pela Fundição Hargreaves do Rio de Janeiro. As obras começaram em março de 1871 e o chafariz foi entregue, funcionando, com solenidade de praxe e com a presença do presidente da Província, Venâncio José de Oliveira Lisboa. Coube ao engenheiro Antonio Rebouças o gesto simbólico de inauguração, abrindo a torneira que tem acima seu nome. ...A data de inauguração do chafariz foi dia 8 de setembro de 1871... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memoria. DATA: 19/01/2001. RESP.:Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 5. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 16 de junho de 1989. ASSUNTO: Chafariz da Praça Zacarias. TÍTULO: Domingo, no Largo da Misericórdia. TRANSCRIÇÃO: ..., em 1871, existia uma verdente conhecida como "Olho d' Água dos Sapos" e que foi aproveitada pelo engenheiro Antônio Rebouças fazendo transportar o precioso liquido através de encanamento até o chafariz que construíra na Praça Zacarias. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 29/01/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 6. DOCUMENTO: O Estado do Paraná. DATA: 08/09/1971. ASSUNTO: Inauguração do chafariz. TÍTULO: Chafariz da Zacarias - centenário sem festa. TRANSCRIÇÃO: ...Precisamente no dia 8 de setembro de 1871, foi inaugurado o chafariz do Largo do Mercado (hoje Praça Zacarias), com a presença do do seu idealizador, pelo então presidente da Província, Venâncio José de Oliveira Lisboa. ...No dia 8 o tempo continuaria incerto. A inauguração realiza-se sem muito aparato. Coube ao próprio Engenheiro Rebouças "abrir a torneira que tem em cima seu nome"...ACERVO: Biblioteca Pública do Paraná DATA: 08/03/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 7. DOCUMENTO: Acta da Câmara Municipal de Curytiba, 5 de março de 1887. ASSUNTO: Repuxo da Praça Zacarias. TÍTULO: Comissão do Quadro Urbano esclarece sobre a possibilidade de infiltração de materiais fecais e outros, no reservatorio do chafariz do Largo Zacarias : fica sanado o mal, se as cavalariças do 3º Regimento de Artilharia fossem construídas a 34 m de distância, em terreno mais elevado; foram construídos dois encanamentos de tijolo de ladrilho. Comissão é de parecer que sejam sobrepostas de cimento em toda a extensão do encanamento. ....Ressalta a preocupação com que as Câmaras anteriores cuidavam o aformoseamento da cidade, e elogia a beleza do barracão que serve de cavalariça ao 3º Regimento d' Artilharia, do largo da Misericórdia. Pedido para construção de um gradil de tijolos na frente do Quartel e suas dependências. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 24/06/1997.
Referências documentais: FICHA Nº 8. DOCUMENTO: Acta da Câmara Municipal de Curytiba, 12 de fevereiro de 1887. DATA: 12/02/1887. ASSUNTO: Repuxo da Praça Zacarias. TÍTULO: Offício. TRANSCRIÇÃO: Do gov. da Provincia, de 8 do corrente, ...pedido a renovação das cavalhariças do 3º Regimento de Artilharia à cavallo visto haver probabilidade de infiltrações nocivos para o reservatorio d'agua que abastece o chafariz do largo Zacarias, enviando copca da informação que a respeito prestou o Sr. Engenheiro - encarregado das obras militares, declarando que, entrando-se em duvida sobre a probabilidade de dar-se ou não essa infiltração e para, não continuar à pairar no espirito publico os infundados receios de resultar ou-?--da existencia desse phenomens qualquer inconveniente, que torne aquellas aguas prejudiciaes à saúde publica, será solicitado em providenciar no sentido de serem executados os melhoramentos apontados na citada informação; cumprido-me contudo, agora que se trata de tal assumpto e quando se vê essa corporação manifestamente empenhada em bem servir os interesses dos seus municipes, o dever de chamar attenção para o próprio reservatorio, principal ou talvez a única e verdadeira causa de serem más as aguas que contém. Ninguem ignora as pessimas condições ante-higgienicas d'aquella obra. Completamente fechado, sem meios de poder ser arejado e não tendo por onde se possa fazer a necessaria limpeza das aguas, esta o reservatorio sujeito a muitos inconvenientes, sobresahindo entre elles o da accumulação de detrictos de toda a natureza. _Enviado para a analise da Comissão do Quadro Urbano. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória DATA: 15/04/1997
Referências documentais: FICHA Nº 9. DOCUMENTO: Acta da Câmara Municipal de Curytiba, 25 de outubro de 1888. DATA: 25/10/1888. ASSUNTO: Repuxo da Praça Zacarias. TRANSCRIÇÃO: Ofício do delegado de Polícia, comunicando que "no reservatório de água do chafariz de largo de Cons. Zacarias, situado no largo da Misericordia, algumas mulheres da vizinhança alli vão lavar roupa". Ele fez cessar o abuso, "prohibindo terminamtemente que se continuasse a infectar as aguas do principal manancial que abastece a população da cidade..." ..."Noite... que o interior do amurado que defende a caixa d'agua está todo coberto de Matto, cujos detritos com certeza communicam as aguas elementos nocivos à saude..." ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória DATA: 27/06/1997.
Histórico: As obras do chafariz da Praça Zacarias tiveram início em março, e ele foi inaugurado em 8 de setembro de 1871. O projeto é do engenheiro Antônio Rebouças, executado pela Fundição Hargreaves do Rio de Janeiro. RESP.: Alice de Almeida

Estátua do Barão do Rio Branco Praça Generoso Marques

 


FICHA Nº01. DOCUMENTO: PRATA DA CASA. Curitiba, 4º trimestre de 1938. ASSUNTO: Estátua do Barão do Rio Branco. TÍTULO: Ante o bronze e o mármore dos monumentos.TRANSCRIÇÃO: Abriremos espaço para relacionar, em rápida revista, as obras de arte que ornamentam os nossos logradouros publicos e que representam, não só os marcos impereciveis que assignalarão a nossa evolução artistica através dos tempos, como ainda exprimirão, simbolicamente, os traços vivos da nossa grandeza mental, nas individualidades que o mármore e o bronze eternizam. Ali está, na praça Generoso Marques, a figura inconfundível de Rio Branco, que Rodolpho Bernaardelli modelou, serena e imperturbável, como que a contemplar com seus grandes olhos fitos nos destinos da patria, a imensidão das suas fronteiras que o seu patriotismo pôde distendê-las, após renhidos prelios diplomaticos, nos quaes o Brasil foi sempre vitorioso. Depois a outra, que conserva o próprio nome do seu patrono, o pequenino busto de Zacarias de Goes e Vasconcellos, o 1o. governante da então Província do Paraná. ACERVO: Biblioteca Pública do Paraná. DATA: 15/01/2001 RESP.: Fabiano
Referências documentais: 
FICHA Nº 2. DOCUMENTO: Boletim Informativo da Casa Romário Martins, v.23, nº 110, março de 1996, pág. 30. ASSUNTO: Estatúa do Barão do Rio Branco. TÍTULO: Cores da Cidade - Riachuelo e Generoso Marques. TRANSCRIÇÃO: ..., durante a inauguração da estatúa do Barão do Rio Branco em 19 de dezembro de 1914. ACERVO: Casa da Memória. DATA: 26/01/2001 RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Marcassa, João. Curitiba, essa velha desconhecida. Curitiba: Refripar, 1989. Pág. 26. ASSUNTO: Estátua do Barão do Rio Branco. TRANSCRIÇÃO: ...Grande estátua do Barão do Rio Branco voltada para a rua que leva o seu nome. Toda em bronze, rica em detalhes, escultura de Bernardeli, inaugurada em 10.01.1912. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 05/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 4. DOCUMENTO: Nicolas, Maria. "Almas das Ruas" (Cidade de Curitiba). Curitiba, 1969. 1º Volume. Pág. 80. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TRANSCRIÇÃO: José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco, nasceu no Rio de Janeiro, a 20 de abril de 1845. Era filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, e de da. Thereza Figueiredo Rodrigues de Faria. Estudou na cidade nativa, em São Paulo e Recife, Estado de Pernanbuco, onde concluiu o curso de Ciências Jurídicas e Sociais. Foi delegado do Govêrno Imperial à Exposição Internacional de Horticultura, realizada em Petersburgo, Rússia (1884); cônsul geral do Brasil em Liverpool; superintendente geral da imigração na Europa (1892), ministro Plenipotenciário em Missão Especial para defender nos Estados Unidos os direitos do Brasil na questão de limites entre o nosso País e a Argentina; ministro Plenipotenciário junto ao Govêrno da Suiça a fim de tratar da questão do Iapó, conquistando retumbante vitória no término dessas duas questões; deputado federal por Mato Grosso, em duas legislaturas, etc... O Barão do Rio Branco, pacíficamente demarcou os nossos limites com o Uruguai, com a Bolívia e o Peru, e como já dissemos com a Argentina. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e à Academia Brasileira de Letras, da qual foi seu presidente. Escreveu e publicou : "Episódios da Guerra do Prata"; "A Guerra da Tríplice Aliança"; "Brasil"; "Efemérides Brasileiras"; Memórias"; " A Questão do Acre"; "Biografia do Visconde do Rio Branco", etc... Forâ condecorado com o título de Barão do Rio Branco. Faleceu a 10 de fevereiro de 1912, no Rio de Janeiro, um dos maiores brasileiros - o Barão do Rio Branco. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 13/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 5. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 8 de março de 1912, an. XXVI, nº 56 - p.1. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Notas. TRANSCRIÇÃO: Na séde do Tiro Rio Branco reuniram-se ante-hontem ás 8 horas da noite, a convite da commissão composta dos srs. Joaquim Americo, Hercilio Guimarães, Manoel Bonifácio Carvalho de Oliveira, Newton Guimarães e Julia Guimarães, os srs. Presidentes das sociedades d'esta capital, afim de entrarem em accordo sobre o meio de ser levada a effeito a erecção em uma das praças publicas desta capital, de uma estátua que perpetue a memoria do grande braileiro Barão do Rio Branco. N'essa reunião foi acclamada a directoria seguinte, á qual foram conferidos plenos poderes para resolver o assumpto. Presidente Dr. Carlos Cavalcanti de Albuquerque, vice-presidente dr. João Gualberto Gomes de Sá, thezoureiro, Gregorio Afonso Garcez, secretário, Julia Theodorico Guimarães. - Comissão auxiliar: Dr. Peti Carneiro, Antonio Braga, Abilio de Abreu, Joaquim Americo Guimarães. Por nossa parte applaudimos a grandiosa e luminosa idea e aqui estamos a pstos para defendel-a a medida das nossas forças. ACERVO: B.P.P. DATA: 30/04/2001. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 6. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 12 de dezembro de 1914, an. XXIX, nº 292 - p.2. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Estatua do Barão do Rio Branco - A sua inauguração a 19 do corrente. TRANSCRIÇÃO: Esteve hoje em nossa redacção uma commissão composta dos cavalheiros srs. Professor Julio Theodorico Guimarães, Abilio de Abreu e Gregorio Garcez, que nos vieram convidar para assistirmos a inauguração da estátua do Barão do Rio Branco, acto que terá logar no dia 19 do corrente, as 16 horas. A innaugurção como já tivemos occasião de noticar, for-se-á com a maior solemnidade, comparecendo o Tiro Rio Branco que, formado com uniforme de Gala, prestará significativa homenagem á memoria do seu saudoso patrono. ACERVO: B.P.P. DATA: 22/05/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 7. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 25 de julho de 1912, an. XXVII, nº 172 - p.1. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: A Estatua de Rio Branco - Três maquetes de Zacco Paraná e João Turim, estão de viagem para Curityba - Um appelo à comissão do monumento. TRANSCRIÇÃO: No dia 30 de julho corrente termina o praso para o concurso das maquetes para a estatua que vai erigir em Curityba ao Barão do Rio Branco. Não sabemos si dentro do praso que está a fidar, já a commissão promotora dessa justa homenagem tem ou não recebido trabalhos de concorrentes: mas sabemos que em viagem da Europa para cá estão nada mais nada menos de tres maquetes e de artistas nossos conterraneos. Essas maquetes, que são de João Turim e Zacco Paraná, uma de cada um e a terceira de collaboração entre ambos, seguiram pelo vapor "Prussia" segundo informação segura que temos, e deverão chegar a Paranaguá a 25 de agosto entrante. Nessas condições terá o Paraná o desprazer de ver os trabalhos dos seus dois grandes artistas só chegarem após o encerramento do concurso, e é bem de ver, dadas as condições em que Zacco e Turim estudaram na Europa, subvencionados pelo Estado, e ali conseguiram honrosos lauréis academicos, será pusto o adiamento do annunciado concurso, de modo a poderem elles concorrer como os seus trabalhos. Accresce ao facto de se tratar de dois pensianistas do Estado, o de terem sido elles, neste anno, os unicos esculptores brazileiros recebidos no "Salon" de Paris, tendo a imprensa franceza relatado esse sucesso como uma grande conquista da intelectualidade artistica brazileira. E registremos um outro facto que abona a capacidade artistica de Zacco: - na Academia de Bllas Artes de Paris havia, no começo deste anno, 30 vagas a preencher. Pois bem, para essas vagas se apresentaram 70 artistas, alguns de certo renome, e dentre os classificados, Zacco tirou o 3º lugar! O que levara a concorrer a uma matricula na Academia, fôra ser esse o meio dos artistas estrangeiros poder se relacionar em Paris. Cremos não appelar em vão para a illustre commissão promotora do monumento a Rio Branco, conceda a prorrogação do praso de concurso de módo a poderem essas tres maquetes nelle figurar. E si nos é dado indicar uma data mais remota e conciliadora do fim aliutrado, lembramos á commissão a de 7 de setembro, tão cara á nossa Patria. ACERVO: B.P.P. DATA: 05/05/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 8. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 29 de março de 1912, an. XXVI, nº 74 - p.2. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Homenagem ao Barão do Rio Branco - A estatua em Curityba. TRANSCRIÇÃO: De todos os pontos do Estado e notadamente desta capital a commissão incumbida da erecção da estatua do Barão do Rio Branco em Curityba tem recebido valiosos donativos. Abaixo publicamos as quantias subscriptas nesta capital: Quantia publicada 9.050$000. David Carneiro & C. 500$000 Wenceslau Glasser 300$000. B. R. de Azevedo 300$000. Francisco E. Fontana 300$000. Viuva Leão Junior 300$000. Schimidlin Tamm & C. 300$000. Hauer Irmãos 300$000. Tobias de Macedo. 300$000 Taborda Irmão 200$000. Weiser Gaensly 200$000. Benjamin Lucas & C. 100$000. H. Souza & C. 100$000. Martim Schinda. 50$000. Ernesto Carlos Calberg 50$000. Mansur & Irmãos 50$000. Luiz Rose. 50$000 Julio Garmatter & C. 50$000. Kapp & Filhos 50$000. Roberto Raeder 50$000. Alberto Onken 50$000. João de Lara & C. 50$000. Total 12.700$000. ACERVO: B.P.P. DATA: 30/04/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 9. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 23 de fevereiro de 1912, an. XXVI, nº 45 - p.2. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Estatua do Barão do Rio Branco. TRANSCRIÇÃO: O sr. Conde Candido Mendes, director do Museu Commercial do Rio de Janeiro, em telegramma hontem enviado ao seu representante neste Estado, sr. D. Duarte Velloso, autorisou-o a mandar fazer a impressão e destribuição de listas em todo o Estado, para a angariação de donativos para o levantamento de uma estatua ao saudoso Barão do Rio Branco. ACERVO: B.P.P. DATA: 30/04/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Histórico: A Estátua do Barão do Rio Branco situa-se na Praça Generoso Marques. Toda em bronze, foi modelada por Rodolfo Bernardelli e inaugurada em 19 de dezembro de 1914. RESP.: Alice de Almeida
Biografia: BERNARDELLI, José Maria Oscar (1852 - 1932). Nasceu em Guadalajara, no México, no dia 18 de dezembro de 1852, filho de uma família de artistas itinerantes que emigrou para o Brasil a convite de D. Pedro II. Iniciou seus estudos de Humanidades no Colégio São Bento e, em 1870, ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Seu trabalho "Príamo implorando o corpo de Heitor a Aquiles", premiado em 1876, permitiu-lhe empreender uma viagem de estudos à Itália, onde viveu até 1885. Sua produção extremamente diversificada inclui a execução de monumentos em praças públicas, túmulos e decorações de fachadas. Foi um dos responsáveis pela transformação da Academia Imperial em Escola Nacional de Belas Artes e, imediatamente nomeado diretor da recém criada escola, ocupou o cargo até 1915. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1932. Curitiba, 18 de abril de 2001. Priscila Camargo Jacewicz. FONTES UTILIZADAS: - PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 1969, p. 71-72. Textos diversos, sem referências, do Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR.

Placa do Pelourinho Praça Borges de Macedo

 


FICHA Nº 1. DOCUMENTO: CORDEIRO. op. cit., p.12. LOCALIDADE: pelourinho. ASSUNTO: histórico. TÍTULO: Pelourinho TRANSCRIÇÃO: O pelourinho de Curitiba extraviou-se, ou então foi destruído pelo tempo e pela intempérie. Era um marco de justiça, despido dos sinistros apetrechos de tortura dos pelourinhos das fazendas. Existe placa, em bronze, aplicada em bloco de granito preto, e encimada pelas armas da cidade com os seguintes dizeres: "Neste lugar em 4 de novembro de 1668, foi elevado o pelourinho da vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, por Gabriel de Lara, capitão-mór e procurador do Marques de Cascais, senhor das terras da Capitania Paranaguá. Placa comemorativa mandada fazer pela Municipalidade, sendo prefeito o Engenheiro Omar Sabbag. 4-XI-1969." ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 11/12/98. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: 
FICHA Nº2. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As Praças Centrais de Curitiba. OBS.: Maria Helena Franco Silvério e Mara Sueli Wellner. DATA: 29 de Março de 1993. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Praça Borges de Macedo. TRANSCRIÇÃO: Curitiba honrando a memória do alferes José Borges de Macedo, deu seu nome a uma de suas ruas, de 1879 até 1905. Mas, em 3 de outubro de 1905, foi apresentado um projeto de lei, alterando alguns nomes de praças e ruas no qual constava: Art. 4º - A rua Borges de Macedo passa a denominar-se Ébano Pereira - em homenagem ao fundador de Curitiba (Lei nº 155), 60 anos se passaram até que fosse reparado o ato injusto e inexplicável da Lei 155. Em conseqüência daquele remoto ato injusto, na compensação, embora tardia, "José Borges de Macedo está hoje presente, redivivo na sua praça e no bronze de sua praça: "José Borges de Macedo - primeiro prefeito de Curitiba - 1835 - 1838". Esta pequena praça, foi inaugurada em 13 de dezembro de 1965, e é uma continuação da Praça Generoso Marques. Nela encontramos uma placa comemorativa, em bronze, aplicada em bloco de granito preto, encimada pelas ruas da cidade. Foi mandada fazer pela Municipalidade de Curitiba em 04 de novembro de 1968, assinalando o lugar onde em 04 de novembro de 1668 existia neste local, o Pelourinho da Vila de Nossa Senhora dos Pinhais, por Gabriel de Lara, Capitão Mor e Procurador do Marquês de Cascaes, senhor das terras da capitania de Paranaguá. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 11/02/2000. RESP.: Milton Stanczyk Filho
Referências documentais: 
FICHA Nº3. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As Praças Centrais de Curitiba. OBS.: Maria Helena Franco Silvério e Mara Sueli Wellner. DATA: 29 de março de 1993. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Praça Borges de Macedo - Pelourinho. TRANSCRIÇÃO: O Pelourinho de Curitiba extraviou-se, ou então foi destruído pelo tempo. Era um marco de justiça, despido dos sinistros apetrechos de tortura dos pelourinhos das fazendas. Existe uma placa em bronze, aplicada em bloco de granito preto, e encimada pelas armas da cidade, com os dizeres: 1º "NESTE LUGAR A 4 DE NOVEMBRO DE 1668, FOI ELEVADO O PELOURINHO DA VILLA DE NOSSA SENHORA DA LUZ, POR GABRIEL DE LARA, CAPITÃO MÓR E PROCURADOR DO MARQUÊS DE CASCAIS, SENHOR DAS TERRAS DE PARANAGUÁ. PLACA COMEMORATIVA MANDADA FAZER PELA MUNICIPALIDADE, SENDO PREFEITO O ENGENHEIRO OMAR SABBAG. 4-XI-1969" Outra placa em bronze, com os dizeres: 2º "JOSÉ BORGES DE MACEDO - PRIMEIRO PREFEITO DE CURITIBA - 1835-1838". ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 11/02/2000. RESP.: Milton Stanczyk Filho
Referências documentais: FICHA Nº4. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 17 de janeiro de 1993. DATA: 19/01/1993. ASSUNTO: Placa do Pelourinho TITULO: Que 300? TRANSCRIÇÃO: ..."O primeiro pelourinho de Curityba foi levantado a 4 de novembro de 1668, pelo capitão-mor e sesmeiro da Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, Gabriel de Lara, loco-tenente do Marquez de Cascaes, quando veio visitar os campos de Curityba. ...sendo então erecto o pelourinho com toda a solennidade, e lavrado o termo pelo escrivão de sesmarias de Curityba, Cap. Antonio Martins Leme. O pelourinho era um symbolo de justiça : consistia em um madeiro grosso lavrado com quatro faces, com as insignias de 4 argolas de ferro e braços para o lado, tendo no alto com aremate um cutélo... O 1º pelourinho de Curityba durou 36 annos, cahindo por podre em 1704, quando a Camara substituiu por outro... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memoria. DATA: 19/01/2001 RESP.: Cibele Carvalho
Histórico: Placa comemorativa do primeiro Pelourinho da Vila de Nossa Senhora dos Pinhais, elevado em 04 de Novembro de 1668 por Gabriel de Lara, capitão-mór e procurador do Marques de Cascais, senhor das terras da Capitania Paranaguá, foi mandada fazer pela Municipalidade de Curitiba em 04 de Novembro de 1968, durante a gestão do prefeito Omar Sabbag. Feita em bronze, aplicada em bloco de granito preto, é encimada pelas armas da cidade. RESP.: Alice de Almeida

Estátua de Tarás Chevtchenko Praça da Ucrânia

 


Tarás Chevtechenko nasceu no dia 09 de março de 1814, na Europa Oriental - ao norte do Mar Negro - quase na região central da Ucrânia, na aldeia de Morentsi. Era filho de camponeses pobres - o pai Hrehórii e mãe Katerena, sendo o terceiro de um total de 6 filhos. Passou a infância, a partir dos dois anos, na "aldeia vizinha, Kerelivka, onde já morava seu avô Ivan Chevtchenko e seus tios", local de "ambiente rústico e bucólico", no qual "a casa era pequena; a vida apertada". Perdeu a mãe, aos 9 anos de idade, devido ao trabalho cansativo nas terras, o que o abalou fortemente, sofria excessivos castigos pelo professor sacristão da aldeia. Fugia frequentemente de casa após o casamento de seu pai com uma viúva, com a qual não se dava bem. Ficou órfão de pai, aos 11 anos, após uma jornada extenuante a serviço do senhor das terras. Para fugir da madrastra, foi morar com o novo sacristão da aldeia ajudando-lhe nas tarefas escolares e nos ofícios fúnebres reitava os salmos. Essa experiência permitiu-lhe se familiarizar "com a palavra escrita, com a linguagem poética dos salmos, com as gravuras das ilustrações". Pelos trabalhos realizados não era pago e , aos 13 anos, "revoltado com os maus tratos" surrou o professor-sacristão bêbado, abandonou a casa e fugiu para longe levando consigo apenas um "livrinho com ilustrações". Era introvertido e isolava-se frequentemente para "chorar, rabiscar figuras e cantalorar canções que aprendera na infância, em casa, principalmente com sua mãe". Revoltava-se com sua condição de servo e com a paisagem miserável, explorada e sofrida de sua aldeia. Lembrava-se da leitura da "Meneia" (livro que contava as histórias dos santos) realizada aos domingos por seu pai e das "narrativas de seu avô Ivan, um velho cossaco, que participara das recentes revoltas dos camponeses liderados pelos 'Haidamake', líderes sociais revolucionários, contra os latifundiários e senhores, que os exploravam e maltravam sem dó, nem piedade". Tais revoltas eram cruelmente reprimidas pelos senhores e em uma delas "inúmeros camponses e seus líderes foram trucidados e sepultados num vasto cemitério, perto de um mosteiro", local que tornou-se um centro de peregrinação. Taras tinha gosto por cantos populares e era estimulado fortemente "pela poesia natural, autenticamente humanística e patriótica, contida nesses cantos" e nessa época sonhava em ser pintor, mas não consegue de início aprender devido a exploração de seu mestre e depois insiste com outros pintores que comprovam "sua queda e seu seu talento para a arte". Mas para pintar ele precisava da autorização de seu senhor. Depois da morte de seu senhor, o filho - Pavló Engelhardt - do mesmo modifica a administração e solicita a Taras "para ser um dos novos serviçais do palácio", o que lhe proporciona o aprendizado de boas maneiras pelo trabalho na cozinha e depois como pajem, porém ele não podia fugir ou sofreria consequências trágicas, mas começa a copiar as decorações do palácio.Com as constantes viagens de seu patrão, que era oficial do exército russo, precisou aprender as línguas russa e polonesa. Numa dessas viagens Tarás ficou muito tempo com a vela acesa enquanto desenhava o que lhe fez sofrer severa surra a vara de seu patrão, que ao chegar em casa fê-lo estudar pintura - em Varsóvia - com Lampi, um popular pintor de retratos, provavelmente pensando em ter um artista para "uso próprio". Nesse período vestia-se bem e frequentava aulas de pintura. Mas sua amizade com uma jovem polonesa fez com que ele questionasse sua condição servil maltratada, desrespeitada e não paga. A revolta dos poloneses contra o domínio russo, em 29 de novembro de 1830, obrigou o exército russo a retirar seu destacamento militar para São Petersburgo. Depois disso, Tarás passa a ser explorado pelo pintor de paredes e decorador Cheriáiev, o qual fora obrigado a pagar por seu serviços a Pavló Engelhardt. Ia de madrugada às missas, devido a sua falta de tempo, e na volta "aproveitava para ir a um grande par