quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

LEOCADIO JOSÉ CORREIA

 

LEOCADIO JOSÉ CORREIA



Família imediata:
Filho de Manoel José Correia e Gertrudes Pereira Correia
Marido de Carmela Cysneiros Correia
Pai de Clara; Leocádio e Lucídio
Irmão de Maria José (Baronesa do Serro Azul) e Manoel Rosário Correia

Leocádio José Correia foi filho de Manoel José Correia e de Gertrudes Pereira Correia, nasceu em Paranaguá no dia 16 de fevereiro de 1848. Após terminar o ensino das primeiras letras e os colégios de instrução secundária, Leocádio encaminhou-se para a vida eclesiástica no Seminário Episcopal de São Paulo, do qual desistiu às vésperas da primeira unção sacerdotal. Assumiu então outro apostolado, que cumpriu desta vez, na Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Como dedicado aluno de um dos maiores vultos da medicina nacional, o Doutor João Vicente Torres Homem (1837-1887), Leocádio encarregou-se de coletar minuciosos apontamentos sobre as preleções que ouvia, tarefa esta que garantiu subsídios para a publicação das lições do renomado catedrático sobre a febre amarela. No dia 20 de dezembro de 1873, doutorou-se em Medicina após ter sustentado uma tese sobre a Litotrícia (trituração dos cálculos vesicais para a eliminação pela urina), em 30 de agosto do mesmo ano. Em 29 de agosto de 1874 casou-se com sua prima-irmã Carmela Cysneiros Correia em sua cidade natal, com quem teve três filhos: Clara, Leocádio e Lucídio.   Dr. Leocádio clinicou nos municípios de Paranaguá, Guaratuba, Guaraqueçaba, Antonina, Morretes, Curitiba, Ponta Grossa e Castro. Foi inspetor da Santa Casa de Misericórdia, inspetor escolar, jornalista, orador, escritor e poeta. Filiando-se ao Partido Conservador, foi eleito deputado provincial à Assembléia Legislativa onde, como democrata, assumiu a causa abolicionista. Como inspetor da instrução pública destacou-se no propósito de revisão dos planos escolares que causavam dano aos seus contemporâneos deixando, assim, as sementes da reforma escolar que sua curta existência não viu consolidada. Foi orador de depois presidente do Club Litterário. O teatro também mereceu sua atenção e estudo, tendo se utilizado do palco cênico como instrumento de sua campanha contra a escravidão negra junto ao núcleo de jovens que o acompanhava. A encenação de "Talento e ouro", de Leôncio Correia, sob sua direção, alcançou ruidosos sucesso no teatro Santa Celina, de Paranaguá. Entre os seus escritos teóricos destaca-se "Duas páginas sobre o drama da Redenção", publicado postumamente por seu filho Leocádio Cysneiros Correia. Leocádio José Correia faleceu no dia 18 de maio de 1886, vítima de febre perniciosa. Foi um fato enormemente pranteado, especialmente pelos mais pobres e necessitados, que Leocádio, em sua breve vida, visitava diariamente.

***RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, COM VISTA PARA O EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ NA DÉCADA DE 20/30 ***

 

***RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, COM VISTA PARA O EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ NA DÉCADA DE 20/30 ***


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PRAÇA TIRADENTES EM 1912 - ***FONTE - CURITIBA ANTIGA ***

 

PRAÇA TIRADENTES EM 1912 -
***FONTE - CURITIBA ANTIGA ***

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ENTRANDO COM TAUNAY NA GRUTA DE "TAPERUÇU"

 ENTRANDO COM TAUNAY NA GRUTA DE "TAPERUÇU"

Alfredo d'Escragnolle Taunay, foi presidente da Província do Paraná entre 1885 e 1886, ficando no cargo pouco mais de um ano, sua ação “mais famosa” foi a inauguração do primeiro parque da cidade, o Passeio Público, em 02/05/1886.
Em suas andanças pelos cantões do Paraná visitou a gruta de "Taperuçu", tendo escrito sobre ela:
"Foi a 10 de dezembro de 1885 que visitei a gruta de Taperuçu ainda mal conhecida e imperfeitamente explorada e sita no município de Votuverava, umas 61/2 léguas de Curitiba, a rumo de N. e N. e.
É larga a entrada e dá em grande rampa, a cuja base corre com estrépito e por entre grossas pedras soltas um riacho de águas sobremaneira claras e frias.
Desde logo se faz completa a escuridão. acesos archotes e velas vêem-se uma abóbada irregular a destilar umidade, toda revestida de alvíssima camada de calcário. Caminhando para o interior, encontra-se chão muito áspero e irregular, pejado de blocos arredondados ou de configuração singular, começando a aparecer estalagmites, uns correspondentes a estalactites, outros a panos desdobrados ou concreções de forma radiantes, mais ou menos perfeitas.
O visitante, pulando com algum risco de pedra em pedra, já se abaixando e quase de cócoras, já se agarrando a proeminências escabrosas, algumas até cortantes, a subir sempre e deixando à direita e à esquerda ga- lerias, chega ao segundo pavimento e penetra em sala não muito espaçosa, mas em que o agrupamento concrecionário e a disposição dos estalactites, sobretudo, são em extremo notáveis, figurando vários objetos e manufa- tos, que a imaginação popular foi denominando por aproximações mais ou menos exatas e felizes e que a luz artificial reveste de inúmeros pontos cintilantes do mais belo efeito cênico.
Do teto e quase a meio dessa nova sala, desce um como que feixe de canudos, que sustenta grandiosa concha invertida, toda cheia de estrias e terminada por pontas, que se vão afinando cada vez mais. e no extremo de cada uma delas brilha e refulge, tremulante como encantada gema, pu- ríssima gota de água, que, antes de lá chegar, correra rápida e viva pelos canalículos do sustentáculo e da concha.
Quanto dê a luz das velas, pois jamais ali se levam archotes a fim de ser poupado o ar respirável, observa-se por toda a parte, nos me- nores recantos, nos inúmeros nichos e nas reentrâncias do alvinitente re- vestimento o mais primoroso trabalho, imitando, já agulhas agrupadas, de todos os tamanhos e feitios, umas muito agudas, eretas, filiformes, outras curvas e grossas como tubos de órgão, já rendilhados, gregas, arabescos e lavores de mil desenhos e conformações, caprichosos e tão delicados e pe- regrinos que não há olhos bastantes para admirar e colher de pronto; tudo, porém, molhado e a ressumbrar umidade e, portanto, em via de contínua transformação e mudança.
as estalagmites, que se erguem do chão, infelizmente quase lo- doso, e que vão, com o incessante gotejar da água, caminhando ao encon- tro dos estalactites a descerem muito mais rapidamente9 da abóbada, são umas grossas e cilíndricas como alvejantes frades-de-pedra, outras cônicas e afuniladas.
À direita de quem entra, há outro corredor ou galeria, que leva ao terceiro pavimento; mas tão empinada é a rampa, as paredes tão juntas e apertadas, o teto tão forrado de agudas pontas e agulhas e por tal modo resvaloso o solo, que raros se arriscam à perigosa tentativa, muito embora, segundo se diga, essa terceira sala a que se chega depois de curta subida seja ainda mais curiosa e bela do que todas as outras.
Na visita que fiz à gruta do Taperuçu, acompanhado de umas vinte e cinco a trinta pessoas, ninguém passou além, mesmo porque um dos cavalheiros da comitiva, buscando caminhar sem vela e mais depressa do que convinha, escorregou e caiu em uma espécie de sumidouro de talvez quatro metros de altura. Felizmente não perdeu o sangue-frio; foi- se amparando com as mãos, agarrando-se às pontas dos estalagmites, que pôde alcançar e só se magoou nas costas, isso mesmo levemente.
Foi parar, mais rapidamente do que desejara, à sala de baixo e rolou ao lado do Dr. Ermelino de Leão, que, preocupado só com o exame que estava fazendo de umas concreções, lhe disse distraidamente: “já sei que me trás o martelo!” “Qual martelo, qual nada! O diabo leve gruta, martelo e vocês todos!”, bradou o outro, a soltar engraçados gemidos de dor e maldições.
Este episódio, que terminou jocosamente, quando poderia ter dado lugar a lutuoso desastre, pôs fim à nossa visita, tanto mais quanto estávamos molhados da cabeça aos pés, não só por causa da umidade, que de todos os lados exsudava, como do violentíssimo aguaceiro que nos colhera entre a Tranqueira e a gruta, num descampado largo, em que não havia abrigo possível.
Às 10 horas da noite entrávamos em Curitiba.
Se a mão do homem, inteligentemente dirigida, se empenhasse em dar mais alguma comodidade ao ingresso daquela enorme caverna, melhorasse as suas condições internas e fizesse realçar as suas muitas belezas em vez de servir só para destruir, a poder de picaretas, alviões e martelos, as mais interessantes e bem lavrados estalactites e estalagmites, fora a gruta de Taperuçu motivo de lindíssimo passeio e digna de ser apreciada por quantos chegassem ao planalto
Visconde de Taunay, publicado no seu livro "Paisagens Brasileiras".
Paulo Grani

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APÓS O NAUFRÁGIO DO NAVIO PIRATA EM PARANAGUÁ

 APÓS O NAUFRÁGIO DO NAVIO PIRATA EM PARANAGUÁ


Nenhuma descrição de foto disponível.No ínicio de 1718, entrou na baia de Paranaguá vinda de Valparaizo do Chile com uma grande carga em prata, hum galeão espanhol, do qual era Capitão Mr. Bolorot. Fundeou para abastecer-se de água e mantimentos antes de voltar para a Europa.
Naquelas águas também estava a sumaca armada Louise (o navio pirata) que, vendo a embarcação francesa decidiu tentar apossar-se da mesma.
Numa manobra arriscada durante ventos e trovoadas, na ocasião, o navio pirata bateu numa laje na ponta da Cruz da ilha da cotinga, vindo a naufragar.
Poucos foram os piratas que sobreviveram e que foram capturados. Nos interrogatórios que se seguiram soube-se que a embarcação pirata tinha dois capitães, um inglês e outro francês que, na época do naufrágio encontravam-se em diputa pelo cargo. Também soube-se que já haviam pilhado outros navios e que existiam a bordo 2 cofres com os tesouros conseguidos.
No dia 3 de junho de 1719, o Doutor Ouvidor Geral Rafael Pires Pardinho, como Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, informa a El Rei Dom João V, por via do Conselho Ultramarino, a notícia do naufrágio e que havia ordenado a arrecadação de tudo o que se pudesse salvar do mesmo. Informou também que foram entregues ao Almoxarife das Armas 2 espingardas, um cano de outra e um alfange que foram encontrados nas praias, além de um grupo de negros escravos.
Estes escravos foram postos em leilão e o valor recebido foi guardado para ser devolvido aos senhores dos mesmos, " ... que na Villa de Santos tinhão Procuradores que justificarão serem seus...".
Anos mais tarde, em 11 de setembro de 1730, é publicada nova comunicação informando à população da vila que: "... nenhua pessoa de qualquer qualidade e condição que seja, dos moradores dessa Villa e seus districtos, possão recolher em suas cazas e fazendas aos Buzios (nome dado a escravos mergulhadores) de João de Araujo Silva, e seus soçiosque andam na deligençia de tirarem o verdadeiro Coffre da nao (navio) pirata, que com os mesmos naufragou na ponta da Cotinga..., sem que logo os remeta aos seus Senhores, incorrem nas penas dos que costumão dezencaminhar a Real Fazenda de Sua Magestade..."
Esta comunicação foi publicada logo depois que um grupo de negros mergulhadores resgatou do naufrágio um cofre, com moedas de ouro e prata, armas e nove peças de artilharia em bronze.
Neste ponto, abre-se uma lacuna na história onde, aparentemente, não houveram outras tentativas de resgate.
Apenas em 1963, uma nova tentativa de resgate é proposta. Um grupo de São Paulo decide tentar, utilizando técnicas modernas, resgatar o que havia sido deixado e, talvez, um cofre contendo cerca de 200.000 cruzados (cerca de 250 Kg. de ouro).
As operações de resgate tiveram duas fases distintas, uma na década de 60 e outra nos anos 80. Nas operações foram resgatados: 29 canhões de ferro, 1 canhão de bronze, 1 sino de bronze, centanas de balas de canhão, colheres e garfos, cachimbos, arcabuzes, várias moedas de ouro e prata, uma imagem de Nossa Senhora da Vitória, um Cristo em marfim, além de outros objetos menores e de um maxilar inferior, talvez pertencente a um dos desafortunados piratas.
Os resultados podem não ter sido fabulosos, os métodos utilizados podem hoje sofrer grandes críticas mas este é o único caso em que a pesquisa de um naufrágio mereceu, aqui no Brasil, a emissão de um sêlo. (ver matéria sobre naufrágios nos sêlos).
Paulo Grani.

Mais parece uma imagem de calendário, mas é realmente uma foto tirada a pelo menos 80 anos atrás em Araucária - PR. Na foto o trator Fordson F puxava a semeadeira de tração animal, certamente semeando algum cereal ou pastagem. Nota-se que os dois homens olham para o fotógrafo, sr. Zdenec Gayer. A foto foi tirada na fazenda da família Gayer, em data desconhecida. (Foto: Acervo família Gayer / Arquivo Fotográfico de Araucária - Pr./Facebook) Paulo Grani

 Mais parece uma imagem de calendário, mas é realmente uma foto tirada a pelo menos 80 anos atrás em Araucária - PR.
Na foto o trator Fordson F puxava a semeadeira de tração animal, certamente semeando algum cereal ou pastagem. Nota-se que os dois homens olham para o fotógrafo, sr. Zdenec Gayer.
A foto foi tirada na fazenda da família Gayer, em data desconhecida.
(Foto: Acervo família Gayer / Arquivo Fotográfico de Araucária - Pr./Facebook)
Paulo Grani


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Plataforma de passageiros e cargas da Estação de Curitiba, da Estrada de Ferro Paranaguá -Curitiba, em 1958. Foto: Acervo Gazeta do Povo. Paulo Grani.

 Plataforma de passageiros e cargas da Estação de Curitiba, da Estrada de Ferro Paranaguá -Curitiba, em 1958.
Foto: Acervo Gazeta do Povo.
Paulo Grani.


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OS NATAIS ENCANTADOS DAS LOJAS HERMES MACEDO

 OS NATAIS ENCANTADOS DAS LOJAS HERMES MACEDO

"Você se lembra de uma loja de departamentos no centro de Curitiba, que ficava na Rua Barão do Rio Branco? Dependendo da sua idade, talvez sua primeira bicicleta tenha vindo de lá. Mas é mais provável você lembrar do mágico Natal da Hermes Macedo. Entre os anos 1940 e 1990, a HM se vestia religiosamente para a festa.
Tudo era de encher os olhos, para crianças e adultos. Os corredores ganhavam enfeites e uma Gruta Encantada era montada no setor de brinquedos, no subsolo da loja, onde meninos e meninas escolhiam os presentes que gostariam de ganhar. Um presépio mecanizado, que era ícone da HM, completava o clima. A rua virava extensão da festa. “O arco de Natal causava acidentes: motoristas passavam por ali, ficavam encantados com o brilho e acabavam batendo o carro”, conta Sinval Martins, 83 anos, que foi chefe de propaganda da Hermes Macedo por mais de 20 anos, sobre o enfeite que conectava as duas calçadas da Barão do Rio Branco em frente à loja.
Um desfile com direito a carros alegóricos e funcionários fantasiados acompanhava a chegada do Papai Noel à loja, passando por ruas importantes do centro. Em certa ocasião, ele chegou de helicóptero com toda pompa e circunstância ao estádio Couto Pereira. “Queríamos que Curitiba tivesse a grande festa do ano durante o Natal. Por isso, decidimos criar um ponto de referência na cidade, algo que as pessoas não deixassem de ver”, explica.
“Todo dia 24 de dezembro, por volta das 19 horas, meu pai levava minhas irmãs e eu para passear pela cidade e ver as decorações de Natal de todos esses lugares. E minha mãe aproveitava para colocar os presentes embaixo do pinheirinho. Quando voltávamos, diziam que o Papai Noel havia passado ali”, relembra o curitibano José Amaral (57), acerca de suas lembranças sobre os natais da H.M.
A decoração foi ficando cada vez mais complexa, e os bonequinhos de gesso deram lugar a personagens que tinham movimentos próprios. “Nós, que só começávamos a elaborar as ideias em julho, passamos a iniciar os preparativos em janeiro. A Móveis Cimo, as Lojas Prosdócimo, a HM da Barão e a casa de Hermes Macedo formavam o circuito de decoração que as pessoas não podiam deixar de ver no fim de ano”, diz Raul Janz, 68 anos, que trabalhou no departamento de decoração da loja entre 1969 e 1994, projetando e dando forma a toda essa operação natalina.
Naquela época, era difícil encontrar enfeites natalinos e poucas casas e comércios se enfeitavam, por isso o alvoroço era tão grande. As decorações de ruas e lojas eram um acontecimento. Grandes e iluminadas, feitas com capricho.
Hoje tudo é mais fácil. Mas por que nos sentimos saudosistas? Até mesmo quem não presenciou os Natais da HM parece sentir falta deles. Talvez porque, segundo Amaral, além de criar uma atmosfera lúdica, eles reforçavam as características únicas dos casarões do centro da cidade. As lojas mostravam a arquitetura do lugar e ajudavam a contar a históriada cidade."
(Extraído e adaptado de: Haus/Gazeta do Povo)
Paulo Grani

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Nenhuma descrição de foto disponível.Crianças e adultos se encantavam com as figuras que se mexiam nos diversos cenários montados na Gruta Encantada. Foto: Letícia Akemi/Reprodução.

Nenhuma descrição de foto disponível.Organizadores “vestiam” um fusca de bicho de pelúcia para um dos desfiles de Natal da HM. Foto: Letícia Akemi/Reprodução
Nenhuma descrição de foto disponível.Funcionários da loja vestiam as fantasias e desfilavam pelas ruas do Centro para receber o Papai Noel. Foto: Letícia Akemi/Reprodução.

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Estação de Marumbi 1979 - Serra do mar Pr. Foto: Herbert Graf.

 Estação de Marumbi 1979 - Serra do mar Pr.
Foto: Herbert Graf.


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ferrovia paranagua curitiba

 

ferrovia paranagua curitiba

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