terça-feira, 14 de março de 2023

Painel Ciclos Econômicos do Paraná Praça 19 de Dezembro

 

Painel Ciclos Econômicos do Paraná Praça 19 de Dezembro

 


FICHA Nº 1. DOCUMENTO: WESTPHAL, Mitzi. Praça 19 de Dezembro. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, Curso de Biblioteconomia e Documentação, 1971. ASSUNTO: descrição dos monumentos da praça. TRANSCRIÇÃO: A autora descreve, minuciosamente, os monumentos existentes na praça: 1 obelisco de cimento armado, com 50 m de altura; 1 monumento em pedra, com 7 m de altura; 1 painel em granito com 5 m de altura por 35 m de comprimento, obra de H. Cozzo, Stenzel, sendo um dos lados em desenhos, executados por Poty, em azulejos coloridos; 1 lago revestido de mosaico, borda com pastilhas e mármore, com 60 m de circunferência; uma fonte luminosa com 7 refletores; 1 marco em granito com 1,20 m de altura contendo uma placa em bronze, com os dizeres: PRAÇA 19 DE DEZEMBRO - PROJETADA E EXECUTADA NA ADMINISTRAÇÃO DO GAL. IBERÊ DE MATTOS - INAUGURADA EM 15/11/59; 2 bancos de cimento armado revestidos com mosaico; 1 banco de cimento armado revestido com mosaico com 6m, e outro, com 18 m de comprimento. PASTA DO AH - PRAÇAS D - CASA DA MEMÓRIA. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 22/09/98. RESP: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 2. DOCUMENTO: GAZETA DO POVO. Curitiba, 19 abr. 1981. ASSUNTO: comentários sobre os monumentos da praça. TÍTULO: Na Praça, marco de nossa emancipação. TRANSCRIÇÃO: O conjunto de obras de arte da praça foi de autoria de Erbo Stenzel e Poty Lazarotto: homem nu e mulher nus; obelisco de 30 m de altura com o símbolo do Estado; painel tratando da história da economia paranaense e ocupação do território. O homem nu, simbolizava o desbravador do Paraná, passo à frente, desnudo de vaidades e de vãs filosofias que procuram antes encobrir a realidade,... . A mulher nua, primeiramente, foi colocada nos fundos do Palácio Iguaçu até ser instalada definitivamente, na década de 70, na praça 19. PASTA DO AH - PRAÇAS D - CASA DA MEMÓRIA. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 22/09/1998. RESP: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Placas/Monumentos. Fundação Cultural de Curitiba. ASSUNTO: Painel. TRANSCRIÇÃO: Painel em relevo, executado por Erbo Stenzel, na pedra viva e aplicado sobre biombo ondulado, que tem na face oposta, em azulejos, o painél de Poty. Representa os ciclos econômicos do Estado, dentro da concepção plena de coisas nossas, característica de Erbo Stenzel. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 21/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Histórico: Painel em granito, executado em relevo, é obra de Humberto Cozzo e Erbo Stenzel e representa os ciclos econômicos do estado, tendo em seu lado oposto o painel com desenhos de Poty Lazzarotto em azulejos coloridos. RESP.: Alice de Almeida
Biografia: ERBO STENZEL (1911 - 1980). Erbo Stenzel nasceu em 17 de dezembro de 1911, em Curitiba, descendendo de imigrantes austríacos e alemães. Ainda menino frequentou o ateliê de Lange de Morretes e passou a fazer seus primeiros desenhos. Ensaios com plastilina despertaram-lhe para a forma escultórica. Pouco mais tarde participou do III Salão Paranaense de Belas Artes, onde conheceu João Turin, do qual tornou-se amigo e seguidor. Oswald Lopes, Arthur Nísio, De Bona, Frejesleben, Turin e o próprio Lange encaminharam um abaixo-assinado ao Interventor Manoel Ribas, solicitando uma subvenção para o artista estudar escultura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Com o falecimento de Turin, o Governo do Estado convidou-o a voltar ao Paraná para terminar diversos trabalhos iniciados pelo grande escultor. Voltou a Curitiba em 1950, assumindo, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná - EMBAP, a cadeira de Anatomia Artística. Em 1953, juntamente com o professor Cozzo, de São Paulo, esculpiu o gigantesco monumento ao centenário do Paraná, erigido na praça 19 de Dezembro. São de sua lavra obras situadas em logradouros públicos nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, perpetuando passagens e vultos históricos. Erbo Stenzel faleceu em 1980, em Curitiba. Curitiba, 18 de abril de 2001. Priscila Camargo Jacewicz. FONTES UTILIZADAS: Texto produzido através de consultas a documentos diversos, sem referências, do Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR. HUMBERTO COZZO (1900 - ?). Bartolomeu Cozzo, dito Humberto Cozzo, nasceu em São Paulo em 1900. Fez seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo onde, em 1917, conquistou o primeiro prêmio em escultura. Diplomou-se em 1920 após um curso brilhante. Ganhador de um concurso realizado para a criação de um monumento a José de Alencar, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde instalou seu ateliê. Em 1974, juntamente com Carlos Fernandes criou e executou as imagens e esculturas que ornamentam a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. É autor das imagens em mármore de carrara da Princesa Isabel e do Conde D'eu e do mausoléu que contém seus esquifes na Catedral de Petrópolis. Entre as dezenas de estátuas, bustos e hermas que executou incluem-se a de Machado de Assis, que está na Academia Brasileira de Letras; a estátua de Castro Alves, na Bahia e o Monumento aos Pracinhas, grupo escultórico que se encontra no alto do edifício do Museu do Expedicionário, em Curitiba. Curitiba, 18 de abril de 2001. Priscila Camargo Jacewicz. FONTES UTILIZADAS: Texto produzido através de consultas a documentos diversos, sem referências, do Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR
Legendas Foto(s): Foto CAPA (14ac): Praça do Homem Nú. Data: 21/06/2009. Fotógrafo: Washington César Takeuchi. Acervo: Circulando por Curitiba. Disponível em: . Acesso em 20 fev. 2019.

Rua Jose Bonifacio - Curitiba 1939

 Rua Jose Bonifacio - Curitiba 1939


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8° GRUPAMENTO DE BOMBEIROS - PARANAGUÁ (História)

 8° GRUPAMENTO DE BOMBEIROS - PARANAGUÁ (História)


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Em 05 de Janeiro de 1.914, o Comando do Corpo de Bombeiros de Curitiba, através do Oficio n.º 44, propunha ao Senhor Secretario do Interior o desdobramento da proteção a incêndio, para a Cidade de Paranaguá, então a 1ª do Estado em importância urbana. O teor do mencionado ofício demonstra o caráter, o âmbito estadual, que sempre tiveram os nossos serviços de bombeiros:

"Havendo lei para organização de uma seção de Bombeiros em Paranaguá e tendo o Senhor Prefeito solicitado hidrantes, pois a empresa de melhoramentos dali se obrigará a coloca-los gratuitamente, atendi a solicitação do mesmo Senhor Prefeito, enviando-lhe 20 hidrantes disponíveis que possuía este Corpo de Bombeiros".

Era pluralista, em matéria profissional, não há duvida, o Cmt. Enock de Lima.

Oito anos depois, Paranaguá, hoje, no valor da exportação, o 2º dos portos organizados do país, solicitava novamente aparelhamento de bombeiros. Documentemo-nos com o ofício datado de 15 Mar. 1.922, da Prefeitura local ao comando, que capeava recibo de material enviado à Seção ali funcionando e agradecia a atenção dispensada a um pedido daquela entidade. Aproveitava o Prefeito à oportunidade para saber do comando se lhe era possível fazer remessa do material que à seção faltava: 2 requintes de 3/4, 6 arruelas e 1 escada prolongável. Era modesto o pedido certamente.

Outro ofício, este da Delegacia de Policia daquele Município, expedido em 20 Nov. 1.922, externava o propósito do seu titular, Capitão Sampaio de Almeida, de reorganizar a "Guarda de Socorros da Cidade".

Solicitava 6 capacetes e 6 cintos ginásticos.

O relatório de 1.923, do delegado ao Chefe de Policia do Estado, traz o seguinte tópico bastante esclarecedor das origens do serviço contra incêndios em Paranaguá:

Secção de Bombeiros - "Esta secção, que possui material suficiente para atender qualquer sinistro (sic), foi criada e instalada também em 14 de Julho de 1.923, graças à boa vontade de V. Excia. que envidou todos os esforços para ser esta cidade dotada de tão importante melhoramento. É composta de 6 homens, sob o competente comando do Cabo de esquadra do Corpo de Bombeiros da Capital, Joaquim Fernandes de Freitas, que vem ministrando aos seus comandados a precisa instrução, estando estes aptos para o serviço. Essa secção já prestou bons serviços em dois princípios de incêndio e ultimamente na extinção do incêndio que, devorando os prédios n.º 11 e 13 da Rua Pêssego Júnior, só não assumiu proporções maiores devido a ação valiosa e decisiva dessa secção. O material foi cedido pelo Corpo de Bombeiros por ordem do Governo do Estado e solicitação de V. Excia".

Dirigia o Paraná, nesse período de sua vida administrativa, o grande estadista Dr. Caetano Munhoz da Rocha.

Paranaguá viu, por fim, extinta a seção de bombeiros, talvez no ano de 1926.

No dia 05 de Janeiro de 1.939, foi criado a Estação Portuária de Bombeiros de Paranaguá e instalado no cais do Porto por determinação do Exmo. Senhor Manoel Ribas Interventor Federal do Estado Novo no Estado do Paraná.

O Senhor Capitão João Meister Sobrinho, Comandante do Corpo de Bombeiros de Curitiba, em entendimento com o Ilmo. Senhor Dr. Raul de Azevedo Macedo (13/02/37 à 13/03/48), Superintendente do Cais do Porto, numa mútua compreensão de idéias, resolveram satisfatoriamente o número de praças que comporiam assim o destacamento local, sendo assim formado:

1º Sargento Nestor Luiz de Oliveira.

Soldado Hilário Mendes.

Soldado Oscar dos Santos.

Soldado Antônio Marcos Ferreira.

O comando da Estação de Bombeiros de Paranaguá, localizado no Porto Dom Pedro II, coube, na fase inicial, ao 2º tenente Joaquim de Souza Teixeira.

A Estação foi instalada em barracão de madeira, situado no perímetro central da administração do porto, (localizado na entrada principal do cais), atual Avenida Governador Manoel Ribas s/n.º esquina com Av. Cel José Lobo, frente da Alfândega de onde atendia os chamados de socorro solicitados da população de Paranaguá, pelo aparelho n.º 210, por não haver aparelho telefônico no prédio do destacamento.

Posteriormente, a Estação de Bombeiros portuária transferiu-se para a Av. Bento Rocha, 124 – Bairro Cais do Porto ficou funcionando ali até Set de 1988, onde sua sede foi transferida para a Rua Visconde de Nácar, 266 no Bairro Costeira no dia 31 Outubro de 1986, sendo o então Comandante do SubGI/Pguá o Capitão Ivaldo Marchesi e Prefeito Municipal o Dr. Valdir Salmon. Foi através da Lei Estadual nº 10.956 de 15 dez 94, modificado a Organização dos Órgãos de Execução do CB do PR, passando sua designação de SubGI para 2º SGBI sob Comando de Oficial Superior. Em 1995 foi iniciado os serviços de atendimento pré-ambulatorial, serviços estes realizados por uma ambulância (AA-01) tipo veraneio ano 1976 que havia sido doada pela Petrobrás, onde bombeiros com conhecimentos específicos de atendimento ao trauma realizavam os atendimentos, posteriormente vários bombeiros realizaram o curso de socorrista melhorando bastante o nível de atendimento.
Fonte: https://www.bombeiros.pr.gov.br/.../Historico-8deg-GB...
Foto: Acervo Digital IHGP
#IHGP

O Misterioso “Bacharel de Cananéia”

 O Misterioso “Bacharel de Cananéia”


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Personagem intrigante da história brasileira do século XVI, narrada por. Pero L. de Sousa e, sua
expedição a terras brasileiras para combater franceses que roubavam Pau-Brasil.
Segundo Jaime Cortesão, o Bacharel era Duarte Perez, degredado em 1498, Jaime baseou sua
teoria na viagem de Bartolomeu Dias que, em 1498 se encontrava em Cabo Verde e, lá existia
um homem de nome “Bacharel”, Jaime acredita que o navegador veio para o Brasil e, como o
limite das terras portuguesas, era entre São Vicente e Cananéia, ele foi deixado ali.
Outro possível Bacharel seria Cosme Pessoa Fernandes, um nobre português e, posteriormente
degredado por crime civil em seu país. Foi trasladado para a ilha-prisão de São Tomé e Príncipe
durante um ano, lá servindo como ouvidor-geral e, acabou enviado ao sul do litoral de São
Paulo, região de Cananeia, para ser garantidor das possessões portuguesas ganhas pelo Tratado
de Tordesilhas.
O Bacharel viveu entre os carijós da área, ganhou liderança e, respeito na então aldeia de
Maratayama, servindo durante décadas como intérprete, traficante de escravos e, guia para
navios que começavam a aflorar por aquelas águas.
Ainda temos, Antônio Rodrigues que alguns historiadores afirmam ser o “Bacharel de
Cananéia”.
Poucos documentos se referem a esse personagem, ele é nomeado tão somente, como
“Bacharel”. Foi assim que a ele se referiu Diego Garcia quando o encontrou na costa de São
Vicente e, lhe encomendou um carregamento de escravos, em 1527.
Também foi chamado pelo irmão de Martim Sousa, o escrivão da Armada Pero Lopes de Sousa,
quando foi encontrado em Cananeia, em 1531.
Ainda com esse apelido foi citado pela rainha da Espanha quando solicitou o seu auxílio, em
1536, para o navegador Gregório Pesquera, que pretendia fazer uma viagem do Brasil. E
também num documento, anônimo, de 1540, que se referia ao fato do Bacharel, ter deixado
plantações em Cananeia.
Apenas estes quatro documentos se referem à existência do Bacharel, particularmente em
Cananeia e Iguape.
Em 1895, o historiador Ernesto Guilherme Young, baseado em farta documentação garimpada
nos arquivos de Iguape, identificou o Bacharel como Cosme Fernandes, também chamado
Bacharel Mestre, teoria aceita por boa parte dos historiadores dos primórdios da colonização
portuguesa na América.
Hamilton F Sampaio Junior

— Hervateira Americana, na esquina da Rua Comendador Araújo com Brigadeiro Franco, em foto do início da década de 1910

 — Hervateira Americana, na esquina da Rua Comendador Araújo com Brigadeiro Franco, em foto do início da década de 1910


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Em primeiro plano a Avenida Marechal Floriano, a partir da Praça Tiradentes, em 1940 Foto Gazeta do Povo.

 Em primeiro plano a Avenida Marechal Floriano, a partir da Praça Tiradentes, em 1940
Foto Gazeta do Povo.


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Alto da Rua XV de Novembro esquina com Ubaldino do Amaral, em direção ao centro da cidade. Foto de 1940 Foto - Gazeta do Povo.

 Alto da Rua XV de Novembro esquina com Ubaldino do Amaral, em direção ao centro da cidade. Foto de 1940
Foto - Gazeta do Povo.


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Vista da Praça Tiradentes. Ano - 1940 Foto = Gazeta do Povo.

 Vista da Praça Tiradentes.
Ano - 1940
Foto = Gazeta do Povo.


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Histórica foto desse edifício sito à Rua XV de Novembro, nº 88, Curitiba, ano 1912. Naquela época ele abrigava as instalações da Casa Crystal, a mais importante no comércio de produtos artesanais em vidro. Paulo Grani

 Histórica foto desse edifício sito à Rua XV de Novembro, nº 88, Curitiba, ano 1912.
Naquela época ele abrigava as instalações da Casa Crystal, a mais importante no comércio de produtos artesanais em vidro.
Paulo Grani


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Vista aérea do bairro Bacacheri, Curitiba, com destaque à pista do Aeroporto do Bacacheri, em 1952. (Foto: Acervo Esteio Engenharia) Paulo Grani

 Vista aérea do bairro Bacacheri, Curitiba, com destaque à pista do Aeroporto do Bacacheri, em 1952.
(Foto: Acervo Esteio Engenharia)
Paulo Grani


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