quarta-feira, 15 de março de 2023

O padre Adelir Antônio de Carli lutava pelos direitos humanos e também contra os agentes públicos que maltratavam as pessoas em situação de rua. Além disso, o sacerdote tinha um projeto denominado de Pastoral Rodoviária, que tinha como objetivo ajudar os caminhoneiros na cidade portuária de Paranaguá.

 O padre Adelir Antônio de Carli lutava pelos direitos humanos e também contra os agentes públicos que maltratavam as pessoas em situação de rua. Além disso, o sacerdote tinha um projeto denominado de Pastoral Rodoviária, que tinha como objetivo ajudar os caminhoneiros na cidade portuária de Paranaguá.


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O padre Adelir Antônio de Carli lutava pelos direitos humanos e também contra os agentes públicos que maltratavam as pessoas em situação de rua. Além disso, o sacerdote tinha um projeto denominado de Pastoral Rodoviária, que tinha como objetivo ajudar os caminhoneiros na cidade portuária de Paranaguá.

Com o intuito de angariar fundos para o projeto da Pastoral Rodoviária, o padre realizou um ato ousado, um voo com a ajuda de balões cheios de gás hélio. Ele fez sua primeira viagem em janeiro de 2008, quando saiu do Paraná e chegou à Argentina em cinco horas, tudo isso com 500 balões. Mas não foi o suficiente para sustentar seu projeto. Quatro meses depois, em abril, o padre resolveu realizar um novo voo, dessa vez com 1000 balões, num percurso que duraria 20 horas e teria como ponto de chegada o estado do Mato Grosso do Sul. Oito horas depois de partir, o mau tempo desviou em até 180 graus o trajeto do padre. Ele estava indo em direção ao litoral e não o contrário, como se era esperado. "O pessoal está vindo ou não está vindo?", foi o que disse Adelir em seu último contato.

O padre desapareceu no Oceano Atlântico e apesar de um mês de buscas da Marinha, Aeronáutica e Corpo de Bombeiros, só foram encontrados alguns restos de balões. Três meses depois, um navio da Petrobras achou, sem querer, restos mortais perto da costa do Rio de Janeiro e, após exame de DNA, foi confirmado, tratava-se de Adelir Antônio de Carli, o padre dos balões. 

BECO, O LOBISOMEM DE ANTONINA

 BECO, O LOBISOMEM DE ANTONINA


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LENDA URBANA:

BECO, O LOBISOMEM DE ANTONINA

Havia no bairro Portinho, em Antonina, um homem chamado Belmiro, apelidado de Béco. Ele era um homem simples que vivia em um barraco com um cachorro mal encarado, chamado Tico. O velho bebia mais que alemão em uma piscina de cerveja no deserto.

Quase que diariamente, Béco se deslocava até o centro da cidade para comprar fumo e pinga no boteco do Mercado Municipal. Esse era o prazer do pobre velho, que era de pequena estatura, magricelo, falava muito pouco, tinha cabelos grisalhos, um olhar sinistríssimo e sempre assoviava a "Valsa Vianense".

Assim como Dom Quixote e Sancho Pança, Béco e Tico eram amissíssimos e inseparáveis. Onde estava Béco, estava Tico, e onde estava Tico, estava Béco. Era algo anormal.

Nas sextas-feiras de lua cheia, não se via eles de dia pela cidade, pois ambos não saiam de casa. Parecia que ficavam fazendo algum tipo de ritual dentro do barraco. Mas à noite, perto da meia-noite, Béco e seu amigo iam até o Mirante da Pedra (Pedra Santa) e segundo relata Paulinho Siri, que por algumas vezes os seguiu até o Mirante, Béco e Tico se abraçavam, e no momento do abraço, uma luz irradiava de ambos e ouvia-se um grito horripilante, e ali era realizada a fusão, nascendo aquilo que se tem por lobisomem.

Pontualmente, à meia-noite, o lobisomem uivava por 7 vezes seguidas, deixando toda a vizinhança muito assustada. Em uma dessas ocasiões, Zé Pelego, que morava no bairro Laranjeiras, assustou-se com os uivos do lobisomem e acabou tendo uma parada cardíaca e falecendo em seguida.

Ninguém saía de casa após ouvir os uivos. A situação era ainda mais assustadora e dramática quando, pela manhã, alguns animais eram encontrados mortos na vizinhança. O lobisomem chupava o sangue desses animais e depois jogava os corpos na rua ou no mato.

Hoje, quase 20 anos após a morte da dupla, ainda há quem diga que Béco e Tico visitam a Pedra Santa nas sextas-feiras de lua cheia.

— Jhonny Arconi 

ETELVINA DO BAIRRO ALTO Era uma sexta-feira, à tarde, 13 de julho, Mila, Ange e Graziele retornavam do colégio Hiram pela estrada antiga. O frio estava intenso e a noite já começava a se despontar no alto do Pico Paraná.

 ETELVINA DO BAIRRO ALTO
Era uma sexta-feira, à tarde, 13 de julho, Mila, Ange e Graziele retornavam do colégio Hiram pela estrada antiga.


O frio estava intenso e a noite já começava a se despontar no alto do Pico Paraná.

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LENDA URBANA:

ETELVINA DO BAIRRO ALTO

Era uma sexta-feira, à tarde, 13 de julho, Mila, Ange e Graziele retornavam do colégio Hiram pela estrada antiga.

O frio estava intenso e a noite já começava a se despontar no alto do Pico Paraná.

No caminho, havia uma enorme figueira, onde os jacus gostavam de ficar cantando no final da tarde. Nesse dia, além dos jacus, as três amigas viram uma senhora velha, muito velha, sentada sobre a raiz da árvore. A mulher, que tinha a pele negra e um olhar estranho, ao ver as moças, deu um grito assustador. As três jovens, apavoradas, saíram correndo sem olhar para trás. E logo que se distanciaram de onde a senhora estava, as moças pararam para descansar. Mas para surpresa e mistério, a mulher estava ao lado delas, como se tivesse se teletransportado.

As moças ficaram com muito medo, e com os passos acelerados caminham em direção às suas casas. Enquanto Mila, Ange e Graziele caminham, a misteriosa senhora finalmente fala:

— Posso acompanhá-las, docinhos?

Com medo de dizer não, as três disseram que poderia sim.

Na frente da igrejinha, a senhora parou e arrancou uma flor do mato e entregou a Mila, e disse:

— Essa flor, minha querida, é para você guardar para que após sua morte, sua família coloque em cima do seu paletó de madeira, assim como mamãe fez para mim.

Quase aos prantos, Ange perguntou à idosa onde ela morava. Ao que, a senhora respondeu que morava num lugar muito distante e complementou falando que há anos morou no Bairro Alto.

Chegando na ponte do Saci, a idosa se despede das garotas com um beijo na testa. As três moças continuaram o caminho. Próximo à casa delas, encontraram o Seu Teixeira, um senhor de 70 anos, e logo perguntaram se ele conhecia a tal senhora misteriosa, descrevendo as características físicas da mulher. Seu Teixeira disse que pela descrição era a tia dele, dona Etelvina, que morreu afogada no rio Capivari Cachoeira quando ele ainda era jovem.

As três moças nunca mais passaram pelo mesmo caminho para não encontrarem mais a dona Etelvina. Mas muitas pessoas ainda dizem que veem essa senhora sentada na Ponte do Saci.

– Por Jhonny Arconi

A força da atividade portuária em Antonina/PR pode ser confirmada por essa imagem, que mostra um navio no trapiche central. A foto foi registrada do bairro Portinho, em 1930. Pelos trapiches passavam todas as cargas que geravam a riqueza para Antonina, principalmente a erva-mate, que era um cordão umbilical que sustentava a vida do município.

 A força da atividade portuária em Antonina/PR pode ser confirmada por essa imagem, que mostra um navio no trapiche central. A foto foi registrada do bairro Portinho, em 1930.
Pelos trapiches passavam todas as cargas que geravam a riqueza para Antonina, principalmente a erva-mate, que era um cordão umbilical que sustentava a vida do município.


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BR 376/Contorno Sul de Curitiba - Próximo à montadora New Holland, na Cidade Industrial. Ano 1991. (A New Holland é uma fabricante de implementos voltada tanto para a área agrícola, vendendo produtos como tratores e colheitadeiras, quanto para área industrial e de construção civil, fabricando retroescavadeiras. Faz parte da CNH Global, que é parte do Grupo Fiat.)

 BR 376/Contorno Sul de Curitiba - Próximo à montadora New Holland, na Cidade Industrial. Ano 1991.
(A New Holland é uma fabricante de implementos voltada tanto para a área agrícola, vendendo produtos como tratores e colheitadeiras, quanto para área industrial e de construção civil, fabricando retroescavadeiras. Faz parte da CNH Global, que é parte do Grupo Fiat.)


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— Vista de Curitiba em 1969 — *** ———————————————*** No centro da imagem, a Rua Marechal Deodoro, no trecho entre as Ruas Barão do Rio Branco (à esquerda) e Presidente Faria (à direita). Ao fundo, o Passeio Público, a Casa do Estudante Universitário e o Colégio Estadual do Paraná.…Um pouco mais adiante,o Edifício da FIEP.

 — Vista de Curitiba em 1969 —
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No centro da imagem, a Rua Marechal Deodoro, no trecho entre as Ruas Barão do Rio Branco (à esquerda) e Presidente Faria (à direita). Ao fundo, o Passeio Público, a Casa do Estudante Universitário e o Colégio Estadual do Paraná.…Um pouco mais adiante,o Edifício da FIEP.


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Mesmo com chuva, multidão presta sua última homenagem ao Coronel João Gualberto Gomes de Sá Filho, na Praça Tiradentes no dia 7 de Novembro de 1912. Nesse mesmo ano, tinha sido escolhido para Prefeito de Curitiba, no entanto, desistiu desse cargo para assumir o comando do Regimento de Segurança do Estado do Paraná (PMPR). Foi comandante na Guerra do contestado, na peleja conhecida como Combate de Irani, onde morreram 11 soldados e 6 caboclos, entre eles o Coronel João Gualberto ...

 Mesmo com chuva, multidão presta sua última homenagem ao Coronel João Gualberto Gomes de Sá Filho, na Praça Tiradentes no dia 7 de Novembro de 1912. Nesse mesmo ano, tinha sido escolhido para Prefeito de Curitiba, no entanto, desistiu desse cargo para assumir o comando do Regimento de Segurança do Estado do Paraná (PMPR). Foi comandante na Guerra do contestado, na peleja conhecida como Combate de Irani, onde morreram 11 soldados e 6 caboclos, entre eles o Coronel João Gualberto ...


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Rua Itupava X Rua Schiller, atual Jardim Ambiental em 1956. Foto de Arthur Wischral.

Rua Itupava X Rua Schiller, atual Jardim Ambiental em 1956. Foto de Arthur Wischral.


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***— Vista da Rua José Bonifácio, no início do ano de 1900 — ***

 ***— Vista da Rua José Bonifácio, no início do ano de 1900 — ***


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terça-feira, 14 de março de 2023

O "Theatro" Municipal de Antonina foi palco de um grande evento em 24 de abril de 1933,

 O "Theatro" Municipal de Antonina foi palco de um grande evento em 24 de abril de 1933,


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O "Theatro" Municipal de Antonina foi palco de um grande evento em 24 de abril de 1933, quando aportou na cidade o navio Almirante Jaceguay para uma parada técnica em sua viagem com destino à Argentina, e os principais artistas da era de ouro do rádio brasileiro desembarcaram e fizeram um show inesquecível, onde apresentaram-se nomes como Procópio Ferreira, Sílvio Caldas, Luís Barbosa, Aracy de Almeida, o maestro Ary Barroso e a famosíssima cantora Carmen Miranda, a qual cantou o sucesso "Ta-Hí", música escrita por Joubert de Carvalho, gravada por Carmen Miranda em 1930, com arranjo de Pixinguinha.

Constituído na segunda metade do século XIX, remonta a fase áurea da economia de Antonina. Consta que o "theatro" teria sido erguido pela Sociedade Teatral de Antonina, fundada em 1875.