O padre Adelir Antônio de Carli lutava pelos direitos humanos e também contra os agentes públicos que maltratavam as pessoas em situação de rua. Além disso, o sacerdote tinha um projeto denominado de Pastoral Rodoviária, que tinha como objetivo ajudar os caminhoneiros na cidade portuária de Paranaguá.
O padre Adelir Antônio de Carli lutava pelos direitos humanos e também contra os agentes públicos que maltratavam as pessoas em situação de rua. Além disso, o sacerdote tinha um projeto denominado de Pastoral Rodoviária, que tinha como objetivo ajudar os caminhoneiros na cidade portuária de Paranaguá.
Com o intuito de angariar fundos para o projeto da Pastoral Rodoviária, o padre realizou um ato ousado, um voo com a ajuda de balões cheios de gás hélio. Ele fez sua primeira viagem em janeiro de 2008, quando saiu do Paraná e chegou à Argentina em cinco horas, tudo isso com 500 balões. Mas não foi o suficiente para sustentar seu projeto. Quatro meses depois, em abril, o padre resolveu realizar um novo voo, dessa vez com 1000 balões, num percurso que duraria 20 horas e teria como ponto de chegada o estado do Mato Grosso do Sul. Oito horas depois de partir, o mau tempo desviou em até 180 graus o trajeto do padre. Ele estava indo em direção ao litoral e não o contrário, como se era esperado. "O pessoal está vindo ou não está vindo?", foi o que disse Adelir em seu último contato.
O padre desapareceu no Oceano Atlântico e apesar de um mês de buscas da Marinha, Aeronáutica e Corpo de Bombeiros, só foram encontrados alguns restos de balões. Três meses depois, um navio da Petrobras achou, sem querer, restos mortais perto da costa do Rio de Janeiro e, após exame de DNA, foi confirmado, tratava-se de Adelir Antônio de Carli, o padre dos balões.
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