sexta-feira, 17 de março de 2023

A HISTÓRIA DOS TRÊS "PESCADORES" DO PORTINHO

 A HISTÓRIA DOS TRÊS "PESCADORES" DO PORTINHO


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A HISTÓRIA DOS TRÊS "PESCADORES" DO PORTINHO

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Dezembro de 2006.
Antonino, Eliton e Jeziel, três primos que gostavam de "pescar".

Era temporada de caça aos caranguejos.

Os primos tinham ido caçar caranguejos naquele dia, no mangue do Esteirão, que fica pouco depois do Rodeio.

Dois dias antes, Armindo, um verdadeiro pescador, havia armado um espinhel ou palangre (aparelho de pesca que consiste num cabo comprido ao longo do qual são fixados, de distância em distância, linhas munidas de anzóis).

Ainda hoje, Armindo é um pescador conhecido pela pesca de grandes peixes.

No dia em que Antonino, Eliton e Jeziel foram catar caranguejos, o espinhel de Armindo estava armado próximo à Pedra Branca aguardando o peixão. Ali, no canal, a profundidade passa dos 10 metros.

Armindo não estava no mar naquele dia. Ele estava na sua casa, consertando seu barco para pescar no dia seguinte.

Enquanto os primos estavam catando caranguejos, um peixe de 500 kg estava vindo da baía de Paranaguá em direção à baía de Antonina. Ele tinha o endereço certo.

Era um badejo e vinha à máxima velocidade para cair na armadilha do pescador.

E não se demorou muito... lá estava o bestalhão fisgado nos anzóis do espinhel.

Já era de tardezinha.
Sacos cheios de crustáceos do mangue. Barco embicado para sair. Motor ligado...

— Tuntuntuntuntuntuntuntun

Eliton estava no leme. Jeziel então adverte ao piloto:

— Vire o leme para a direita. Tem um espinhel armado na frente.

E assim, Eliton desviou e os três primos passaram de largo olhando a boia.

Até aí, tudo normal...

De repente, Eliton vira o leme todo para a esquerda e faz o retorno. Nisso, Antonino pergunta:

— Para onde você está indo?

"Vou ver se não tem peixe no espinhel", disse Eliton.

E lá foram os três...

Jeziel desliga o motor. Antonino segura na boia do espinhel e tenta puxar o cabo de 6 polegadas de circunferência. Sem sucesso! Estava muito pesado.

"Ei, ajudem aqui! Tá muito pesado", falou Antonino.

Então todos logo puderem perceber que ali havia um peixão.

Os três não conseguem puxar o cabo...

E o pior é que eles não sabiam o que realmente estava fisgado.

Eliton teve a infeliz ideia de amarrar o cabo do espinhel na popa do barco.

Assim fizeram... e estavam vindo para cidade normalmente (não tão normalmente porque o peixe estava sendo furtado).

Até que...

O peixe se enfurece e começa a arrastar o barco em sentido contrário.

O barco é arrastado até em frente ao terminal portuário da Ponta do Felix, quando então o peixe se acalma.

Os rapazes ficam muito assustados dentro da embarcação.

Novamente o peixe começa a arrastar o barco. Nisso, Antonino se desequilibra e cai na água. Dois sacos cheios de caranguejos também vão para o fundo do mar. As ondas começam a levar Antonino em direção ao peixe. Antonino tenta nadar contra as ondas, mas vai se cansando...

Um funcionário do terminal vê a situação dos rapazes e pede socorro. Imediatamente, uma lancha sai do terminal e resgata Antonino que estava a nau. Eliton e Jeziel também são resgatados.

Então, o piloto da lancha e os rapazes desamarram o cabo do espinhel do barco e conseguem amarrar o cabo do espinhel no navio.

O barco é rebocado até o cais.

O peixe novamente se enfurece e o navio começa a se movimentar.

O operador de guindaste vendo a situação, trata de evitar o pior... que o navio fosse arrastado pelo grande peixe.

Ademir, operador do guindaste, direciona o grab para o peixe e o captura, trazendo-o à superfície e em seguida, colocando-o numa carreta.

O peixe foi vendido para o dono de uma peixaria de Curitiba. Os três primos faturaram cerca de vinte mil reais, porém, 3 meses depois, foram condenados pela justiça por furto qualificado. Tiveram que pagar multa e prestar serviço comunitário durante um ano.

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— Por Jhonny Arconi

Chegada do Conselheiro Zacarias Góis de Vasconcelos em Curitiba, para a instalação da Província do Paraná, 1853. Pintura de Arthur José Nísio. Palácio Iguaçu, Curitiba.

 Chegada do Conselheiro Zacarias Góis de Vasconcelos em Curitiba, para a instalação da Província do Paraná, 1853. Pintura de Arthur José Nísio. Palácio Iguaçu, Curitiba.

A emancipação política do Paraná foi um acontecimento pelo qual o Paraná desmembrou-se da Província de São Paulo, transformando-se na mais nova província do Brasil Império, em 19 de dezembro de 1853.
Esse desmembramento teve variados motivos como o apoio de paulistas à Revolução Farroupilha, uma punição pela participação paulista na revolução liberal de 1842 e, sendo o argumento econômico, a grande e lucrativa produção de erva-mate na região do estado.
Foi no dia 29 de agosto de 1853 que imperador Dom Pedro II sancionou o projeto que criava a nova província, e em 19 de dezembro ocorreu a posse do baiano Zacarias de Góis como o primeiro governador do Paraná
Quando presidiu a nova província do Paraná, instalou a Assembléia, inaugurou a sede do governo e ordenou a construção da Estrada da Graciosa.

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Ildefonso Pereira Correia (1849-1894), o barão do Serro Azul, e sua esposa, Maria José Correia, (1853-1921) a Baronesa de Serro Azul.

 Ildefonso Pereira Correia (1849-1894), o barão do Serro Azul, e sua esposa, Maria José Correia, (1853-1921) a Baronesa de Serro Azul.

Ildefonso foi um empresário e político paranaense, era o maior exportador e produtor de erva-mate do mundo no Século XIX.
Filho do tenente-coronel Manuel Francisco Correia Júnior e de Francisca Antônia Pereira Correia. Nasceu quando seu pai foi destituído de todos os seus cargos públicos, por ter imprimido um manifesto solicitando a separação da comarca de Curitiba da província de São Paulo.
Estudou no curso de humanidades no Rio de Janeiro, e aos 24 anos de idade retornou para o Paraná. A partir daí, Ildefonso Pereira Correia passou a se dedicar no comércio de erva-mate.
Aos vinte e sete anos, em sociedade, instalou seu primeiro engenho de erva-mate, em Antonina. Quatro anos depois viajou aos EUA para exibir seus produtos na Grande Exposição de 1880, obtendo grande sucesso.
Ao retornar, recebeu o convite para ser candidato à deputado provincial pelo partido Conservador. A partir daí, nunca mais deixou de participar de atividades políticas.
Com a construção da estrada da Graciosa, transferiu suas atividades para Curitiba. Nessa época já acumulava ponderável riqueza, que rivalizava com as famílias mais abastadas e tradicionais do Paraná.
Em Curitiba, adquiriu e modernizou o engenho Iguaçu, construiu o Engenho Tibagi, comprou serrarias e lançou-se à exportação de madeira.
Adquiriu posteriormente o controle acionário da Companhia Ferrocarril de Curitiba, lançou as bases do Banco Industrial e Mercantil, comprou o jornal Diário do Comércio e foi diretor da Sociedade Protetora de Ensino.
Alguns comparam-no ao Barão de Mauá, pois nenhum outro paranaense tenha produzido tanto na política ou na atividade empresarial quanto ele.
Causou simpatia ao imperador Dom Pedro II, quando este visitou Curitiba em 1881. Ao regressar ao Rio de Janeiro, o imperador concedeu-lhe a comenda da Imperial Ordem da Rosa.
Abolicionista convicto, quando se tornou presidente da câmara municipal de Curitiba, comprometeu-se publicamente a promover a emancipação dos escravos do município.
Em 8 de agosto de 1888, recebeu da princesa Isabel, então regente do Brasil, o título de barão do Serro Azul.
Ildefonso foi fuzilado em 1894 pelas tropas do General maranhense Éwerton de Quadros, sem qualquer processo legal ou acusação formal durante o caos Revolução Federalista, uma guerra civil que devastou o Sul do Brasil após a Proclamação da República. A tentativa de negociação com o líder dos maragatos, Gumercindo Saraiva, em busca da paz na região por parte do Barão soou como traição por parte dos florianistas, que justificaram a sua execução sumária
Após o fim da Revolução Federalista, o barão de Serro Azul foi considerado traidor da República. Os seus atos foram banidos da história oficial do estado do Paraná, documentos foram arrancados, referências apagadas, e qualquer discussão sobre a execução sumária dele e seus companheiros era evitada. A sua magnífica mansão em Curitiba foi transformada em quartel do Exército, tendo a baronesa e os seus filhos que morar em um anexo.
O Barão do Serro Azul teve seu reconhecimento como um homem que tentou proteger Curitiba apenas em 2008, quando teve seu nome incluído no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, do Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília
A sua residência em Curitiba, construída em 1883, foi restaurada e é atualmente o Centro Cultural Solar do Barão.
A baronesa de Serro Azul passou a ter uma atuação de destaque especialmente após a morte do marido, que foi executado por forças governistas em 1894, deixando três filhos pequenos. Em uma época em que mulheres não podiam se candidatar a cargos políticos e nem mesmo frequentar o Congresso, ganhou repercussão a carta que ela escreveu ao Barão do Ladário, lida perante o Senado Federal.
O texto narra com detalhes os esforços do barão para que os revolucionários não destruíssem a cidade e denuncia os desdobramentos que levaram à morte trágica do marido.
Após a morte do barão, a baronesa permaneceu à frente dos empreendimentos da família, até por volta de 1909. Em seu palacete, organizou uma série de eventos, como o casamento de seus filhos e reuniões sociais, frequentados por importantes personalidades da cidade, como Maria Clara de Leão, Agostinho de Leão Junior, Trajano Reis, Cândido de Abreu e Bernardo da Veiga, o que mostra sua influência na sociedade da época.
Ela também contribuiu fortemente com a Sociedade Treze de Maio e com outras ações de filantropia. Fonte: O Barão do Serro Azul e seu papel na história do Paraná

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1927 - A GRANDE EXPLOSÃO. (do depósito de explosivos de Paranaguá).

 1927 - A GRANDE EXPLOSÃO.
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1927 - A GRANDE EXPLOSÃO.
(do depósito de explosivos de Paranaguá).

Foi a 12 de fevereiro de 1927, ainda o povo não estava esquecido dos dias amargurados do terror da peste Bubônica, quando a cidade foi sacudida por um estrondo que mais parecia um terremoto, porque foi abalada nos seus alicerces.
Eram 19 horas mais ou menos, a tempestade se desencadeava sobre a cidade, raios e trovões se ouviam, quando após um relâmpago prolongado, um estrondo horrível que a todos julgavam ter caído o raio em sua própria casa. Voaram telhas, vidros partidos, paredes fendidas, portas arrombadas, casas destruídas, um grande cataclismo. Depois da tempestade se verificou o motivo de tal estrondo: 12000 kg de dinamite e pólvora, voaram pelos ares e se enterraram pelo chão abaixo.
No depósito da prefeitura, junto ao matadouro, um raio caiu no pequeno depósito de inflamáveis, neste dia atopetado de dinamite, pólvora e munição do Exército.
O matadouro ficou destruído, o guarda e três vítimas foram jogados a distância, ficaram esfacelados, a cidade sentiu o abalo, e o povo ficou horrorizado.
Foi uma verdadeira catástrofe, sendo feita dias depois uma procissão, organizada por quem registrou este relato (Vieira dos Santos), tendo comparecido quase toda a população, em cuja as mãos todos levavam Círio aceso. Só restava da grande explosão, uma grande bacia na terra, com mais de 50 m de extensão e 20 m de profundidade, que por muito tempo, mostrava os efeitos aos olhos pasmos da população.

Guia “Prática do Estado do Paraná” Jan/1933 – Propriedade do “Centro de Paranaguá”
Curiosidades Históricas da Memória de Vieira dos Santos.
Pesquisado por AlmirSS - #IHGP

BAILES CARNAVALESCOS NA NOVA SEDE SOCIAL DO CLUB LITTERÁRIO - 1938-1942

 BAILES CARNAVALESCOS NA NOVA SEDE SOCIAL DO CLUB LITTERÁRIO - 1938-1942


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BAILES CARNAVALESCOS NA NOVA SEDE SOCIAL DO CLUB LITTERÁRIO - 1938-1942

Ultrapassada a fase difícil da construção da nova sede social (atual sede urbana), motivo de paralisação das festividades do clube durante algum tempo, movimentou-se a sociedade local para os carnavais do "Club Litterario" em suas espaçosas e modernas instalações.

Pelo elegante noticiário da imprensa da cidade, colhemos preciosos subsídios sobre um notável bloco carnavalesco constituído por casais, bloco que durante cinco anos consecutivos animou os salões do clube colhendo aplausos pela distinção e pelo luxo das fantasias.

Em 1938, D. Eloina Rocha Pereira da Costa, D. Nair Silva Veiga, D. Eurídice Fonseca Corrêa e D. Elfrida Marcondes Lobo reuniram-se e fundaram um bloco carnavalesco, para ele convidando D. Hilda Gomes Galdi e D. Geni Cantareli Marcondes.
Nesse carnaval de estreia fizeram sua aparição nos salões do clube, com riquíssima fantasia de "Bailarinas chinesas", em cetim dourado, com pedrarias e adereços de fino bom gosto. O bloco era constituído por casais, porém somente as senhoras trajavam fantasia.

No ano seguinte, em 1939, o bloco foi acrescido de novos elementos, conquistando mais aplausos e louros com a interessante fantasia denominada "Jardineira".
De ano para ano o bloco crescia em prestígio e número de componentes; e assim, em sua terceira apresentação em 1940, encheu os salões do clube com o barulho cadenciado de autênticos tamancos, complemento da bela fantasia de "Holandesas", confeccionada com bordados e rendas, além de vistosas aplicações a cores.
Em 1941, deslumbrou
a sociedade local com uma fantasia original denominada "Severa", inspirada no traje clássico da grande cantora de fados portugueses.

Finalmente, em 1942, o bloco se apresentou nos bailes de carnaval num conjunto de 18 casais. Os cavalheiros trajavam terno completo branco, e as senhoras ostentavam primorosa fantasia de "Dama Antiga", com penteados em estilo e joias e adereços adequados ao traje.

Não sabemos qual a razão de haver desaparecido esse bloco de jovens casais que proporcionaram tanta alegria aos sócios do clube, deixando de si a lembrança saudosa desses carnavais revestidos de tanta elegância e distinção.

Fonte texto:
Ribeiro Filho, Anibal - Club Litterário de Paranaguá, 1872 — 1972 Um século de tradição, cultura e arte. 1972

Foto: Álbum Dr. Carlos Lobo - Acervo IHGP data provável: 1938
Pesquisa: AlmirSS #IHGP 

Fotografias da Visita da Princesa Dona Isabel do Brasil, com seus filhos Luís Maria e Pedro de Alcântara a região de Morretes, Paraná, 1885. Coleção de Pedro Corrêa do Lago

 Fotografias da Visita da Princesa Dona Isabel do Brasil, com seus filhos Luís Maria e Pedro de Alcântara a região de Morretes, Paraná, 1885. Coleção de Pedro Corrêa do Lago


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Fotografias da Visita da Princesa Dona Isabel do Brasil, com seus filhos Luís Maria e Pedro de Alcântara a região de Morretes, Paraná, 1885. Coleção de Pedro Corrêa do Lago

A princesa Isabel e seu marido o Conde D'Eu visitaram o Paraná entre 1884 e 1885 para a primeira viagem oficial da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá.

A edição 348 da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro traz o relato da viagem, que incluiu um café da manhã em Morretes e um almoço na estação do Cadeado, ambos oferecidos pelo engenheiro da estrada, João Teixeira Soares. No Cadeado, um pavilhão foi montado especialmente para a ocasião, “e de onde se descortina um vista esplêndida, baía de Paranaguá ao longe. A serra do Marumbi à direita. Que magnífica serra! E como estava banhada de luz!”, descreve a princesa em sua carta a D. Pedro II.

Que viagem! Nunca vi, creio eu, estada de ferro mais bela, com mais pontos de vista esplêndidos, seguidos dos famosos campos do Paraná, verdadeiros parques ingleses, com seus grandes gramados, com muita florzinha bonita, e os massiffs [bosque espesso, segundo o boletim do IHGPR] formados pelos belos pinheiros”, escreve a herdeira, aos pais.

Nos relatos que se seguem nas reportagens do correspondente carioca, nota-se um grande interesse de Conde d'Eu pelos quartéis da cidade, enquanto a princesa Isabel preferiu os passeios no campo e as paisagens.

No dia 7 de dezembro, as altezas imperiais seguiram para o interior da província, indo a princesa Isabel até Palmeira acompanhar Conde D'Eu e assistir à festa de Nossa Senhora da Conceição. Dali, ela voltaria a Curitiba. Ele, junto ao seu estado-maior e os representantes da imprensa da côrte, por terra, visitariam a província de Santa Catarina. Fonte: https://www.facebook.com/.../pcb.../3001718483491682/ 


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Leocádio José Correia (1848-1886) nasceu em Paranaguá no dia 16 de fevereiro de 1848.

 Leocádio José Correia (1848-1886) nasceu em Paranaguá no dia 16 de fevereiro de 1848. 


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Um Pioneiro da Medicina no Paraná
Leocádio José Correia (1848-1886) nasceu em Paranaguá no dia 16 de fevereiro de 1848. Após terminar o ensino das primeiras letras e os colégios de instrução secundária, Leocádio encaminhou-se para a vida eclesiástica no Seminário Episcopal de São Paulo, do qual desistiu às vésperas da primeira unção sacerdotal.
Ingressou então na Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Como dedicado aluno de um dos maiores vultos da medicina nacional, o Doutor João Vicente Torres Homem (1837-1887)
No dia 20 de dezembro de 1873, doutorou-se em Medicina após ter sustentado uma tese sobre a Litotrícia (trituração dos cálculos vesicais para a eliminação pela urina), em 30 de agosto do mesmo ano. Foi o primeiro paranaguense formado em Medicina
Em 29 de agosto de 1874 casou-se com sua prima-irmã Carmela Cysneiros Correia em sua cidade natal, com quem teve três filhos. Era também primo e cunhado do Barão de Serro Azul
Dr. Leocádio clinicou nos municípios de Paranaguá, Guaratuba, Guaraqueçaba, Antonina, Morretes, Curitiba, Ponta Grossa e Castro e ficou conhecido por sua dedicação aos mais pobres da Província, prestando serviço médico gratuito
Foi inspetor da Santa Casa de Misericórdia, inspetor escolar, jornalista, orador, escritor e poeta. Filiando-se ao Partido Conservador, foi eleito deputado provincial à Assembleia Legislativa onde, como democrata, assumiu a causa abolicionista. Faleceu no dia 18 de maio de 1886, vítima de febre perniciosa.
Apesar de ter sido um homem extremamente religioso, católico fervoroso, Leocádio é reverenciado pela religião espírita no Brasil. Fonte: Genealogia paranaense - Volume 3 - Página 482. 1928. Fonte: https://www.facebook.com/page/2082429452087261/search/... 

A 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 tomada por tropas Gaúchas na Revolução de 1930. Foto publicada na Revista da Semana.

 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 tomada por tropas Gaúchas na Revolução de 1930.
Foto publicada na Revista da Semana.


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***— Avenida Jaime Reis com Alameda Doutor Muricy e adjacências- Bairro São Francisco. *** Ano 1932.

 ***— Avenida Jaime Reis com Alameda Doutor Muricy e adjacências- Bairro São Francisco. ***
Ano 1932.


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