terça-feira, 9 de maio de 2023

Manoel Francisco Correa Junior

 

Manoel Francisco Correa Junior


Manoel Francisco Correa Junior

Manoel Francisco Correa Junior, veio de uma das mais tradicionais famílias de Paranaguá, nascido em Paranaguá , em 11 de Março de 1809, filho de Manoel Francisco Correa (o Velho) e Dona Maria Joaquina da Trindade, foi Coronel da Guarda Nacional, coletor de rendas, tesoureiro, juiz de paz, delegado.

Estudou Humanidades em São Paulo no nível secundário.

O jornal “A Cruzada” assim o descreveu.

Espírito sereno, ele soube, no seu tempo, conquistar um posição de relevo entre seus patrícios pela maneira concreta de encarar os problemas de ordem moral, nas suas afenidades com os sentimentos altruísticos de fraternização humana“.

Voltou a Paranaguá em 1825 após a Independência do Brasil, ingressando na carreira militar. Presidiu a Sociedade Patriótica dos Defensores da Independência e da Liberdade Constitucional, organizada em 1826 em Paranaguá e transformada em 1853 após a emancipação.

Na Irmandade de Misericórdia foi que organizou a Santa Casa da cidade.

Foi um dos fundadores da Loja Maçônica União Paranaguense em 1837.

Entre o Compasso e o Esquadro página 22.
Recorte Jornal “O Homem e a América” 1832.

Em 1835, por sua iniciativa e de outros paranaguaras iniciou a construção da Santa Casa de Misericórdia, o aconchego carinhoso dos infelizes, os velhos sem fortuna e as mulheres abandonadas.

Em 1836, possivelmente com relação ao movimento “Farroupilha” o Governo Imperial resolveu criar a “Guarda Nacional”  em Paranaguá e foi nomeado o maçom Coronel Manoel Francisco Correa Junior (Que viria a ser Pai do Barão de Serro Azul).

1830 Annaes do Parlamento Brasileiro.

1830 Annaes do Parlamento Brasileiro.

Já em 1834 exercia cargo de tesoureiro da Alfandega de Paranaguá.

Com o advento da criação da Guarda Nacional , começa a ter um grande movimento de tropas na Comarca, justamente motivado pela Revolução Farroupilha (1835-1845), quando o maçom Bento Gonçalves da Silva, então Venerável da Loja “Filantropia e Liberdade” de Porto Alegre, em 18 de Setembro de 1835 anunciou durante uma sessão maçônica, que o movimento revolucionário eclodiria daí a dois dias, o que realmente aconteceu e que culminou com a criação da Republica Rio Grandense cuja sede foi em Piratini.

Os seus soldados infiltrando-se em Santa Catarina vinham ameaçando a divisa com São Paulo, já que o Paraná de hoje era na época apenas uma Comarca de São Paulo.

Os pontos mais avançados de defesa da Província de São Paulo eram o litoral, no caso a Baia de Paranaguá e no planalto , Rio Negro, então passagem obrigatória dos tropeiros gaúchos que iam e vinham até a Feira de Sorocaba.

O maçom Correa Junior se destacou na formação da Legião da Guarda Nacional, recrutando grande quantidade de homens, todos voluntários dispostos a servir a legalidade.

A Corte sentindo o perigo Farroupilha eminente, começou a se organizar criando uma defesa mais eficiente. O comando militar foi exercido inicialmente pelo Brigadeiro Francisco Xavier da Cunha, sendo substituído, pelo maçom e militar francês admitido no exército brasileiro com o posto de brigadeiro, Pedro Labaut.

Esse confiou ao Coronel Correa Junior a defesa do litoral, enquanto que a defesa do interior da Comarca foi confiada ao maçom João da Silva Machado, tropeiro Gaucho, figura de grande projeção política, fiel ao Governo radicado na 5° Comarca (Tornado posteriormente Barão).

Paranaguá esteve para ser invadida, mas com o auxílio dos cidadões mais abastados, que contribuíram de todas as formas, inclusive com generosas somas em dinheiro, para a defesa da região.

O próprio Correa Junior mantinha sua tropa às suas próprias expensas.

Discurso Proferido por Correa Junior para a Guarda Nacional em 1840.

O Governo Imperial presumia que São Paulo seria invadida através de Lages, então com um contingente de 800 homens, resolve elevar o efetivo de homens com mais 600 em Rio Negro, e solicita, através de Carta a Correa Junior, que enviasse todos os voluntários possíveis. Este, respondeu que tinha sido recrutado um grande número de voluntários e que muito até estavam sendo dispensados. Concluía orgulhoso.

                                                                             “Esta ação heróica da Guarda                                                                                                         Nacional de Paranaguá,   Morretes,                                                                                            Antonina e Guaratuba me enchem de                                                                                          prazer, quando do Batalhão de                                                                                                     Iguape  nenhum voluntário tem saído 

Em 21 de Março de 1841, o presidente da Província de São Paulo, o maçom Rafael Tobias de Aguiar envia uma carta agradecendo à Correa Junior o seu desempenho durante a defesa avançada da Província, louvando especialmente o batalhão de Antonina que se oferecera para marchar para a fronteira com 200 homens.

Em 1841 no ano da Sagração de Dom Pedro II, recebeu a investidura da Comenda da Ordem de Cristo

Comenda da Ordem de Cristo

Citado no Períodico “A Phenix” de São Paulo de 1840 edição 250 – pág 1 e 2

“Os Serviços do Sr. Manoel Francisco Correia.

Assim como dirigimos nossas censuras contra o Sr. João da Silva Machado, por nos parecerem seus nem uns, e mais que muito bem pagos com os soldos e gratificações, havidas por ele da Fazenda Pública, levando até premio de algum dinheiro que adiantou a tropa; censuras que deixariamos em olvido, se não foram as exagerações, e continuas provocações dos contemporaneos do Observador e Noticiador, assim também julgamos satisfazer e um dever de justiça, como escritores, dirigindo nossos elogios ao distinto cidadão, o Sr. Manoel Francisco Correa Junior atual chefe da Legião das Guardas Nacionais de Paranaguá.

Este digno paulista amigo decidido da ordem e, dos bons princípios, avesso inteiramente à partidos, sendo só seu fito o bem da pátria, tem se incansavelmente prestado ao serviço público com um desinteresse tal que reprovado seria de nossa parte o silencio por mais tempo. Na época atual, em que como já uma vez dissemos, as paixões desencadeadas buscam tudo destruir; em que, em uma palavra o egoísmo forceja por estabelecer seu trono em todas as ordens da sociedade, é doce de apreciar as ações grande; e generosas praticadas por almas nobres, em quem pode mais o patriotismo do que o sordido e vil interesse, que o bem entendido jamais reprovaremos nós.

O digno cidadão de quem falamos, além de desinteressado ( são palavras transcritas de um oficio do presidente da Província) em organizar e disciplinar a Legião de Guardas Nacionais da Vila de Paranaguá, encarregou-se também de todos os objetos militares das fortalezas e depósitos ali existentes, ele é o intermédio para todas as conduções e gêneros, e armamentos, e munições para a divisão do Rio Negro; é que se incumbe de preparar quartéis, mantimentos, e transportes para as diversas expedições, que daqui tem partido…”

Transcrito como se escreve.

Era um homem de muitos recursos navios, e engenhos terras.

1847 pág.4 4 set de 1847 GAZETA OFICIAL DO IMPÉRIO DO BRASIL.

Foi Deputado Provincial no biênio 1854 a 1855 na primeira legislatura do mesmo que foi desmembrado em 1853.

Em 20 de Fevereiro de 1857 solicitou seu desligamento do cargo de inspetor de ensino da cidade de Morretes e Porto de Cima, segundo o Jornal Dezenove de Dezembro em 3 de Junho de 1857 pág 1 edição n12.

Um ferrenho defensor da emancipação.

Acreditou em seu irmão o maçom Barão de Caxias, futuro Duque, bem como no Barão de Monte Alegre que, uma vez serenados os ânimos da revolução, a 5° Comarca teria liberdade política, ledo engano.

Era uma pessoa da mais inteira confiança do Império.

Entretanto, futuramente  mandou imprimir e distribuir impressos, onde concitava abertamente a separação da 5° Comarca de São Paulo que não acontecia e o tempo ia se passando e o Governo Imperial viu nele uma ameaça, e ele foi obrigado a renunciar a todos os seus cargos.

Perdeu todo o seu prestigio em favor do tropeiro Gaucho, o grande e hábil político João da Silva Machado.

Em suas memórias lamenta

                                                                         “Parecerá aos que lerem anos depois estas                                                                                memórias que isto trazia considerações com                                                                            meus concidadãos. É totalmente o contrário.                                                                            Invejosos que desacreditaram, parentes me                                                                              perseguiram e eu me vi na dura necessidade,                                                                            para salvar meu crédito de me por em lugar                                                                           ermo à face de meus engenhos  aqui em Porto                                                                           de Cima, estou trabalhando a ver se posso                                                                                deixar minha família sofrívelmente educada”.

Correio Mercantil 18 de Março de 1857.Faleceu esquecido, em Paranaguá, em 26 de Junho de 1857.

Hamilton Ferreira Sampaio Junior .’.

Foto de Manoel Francisco Correa Junior cedida pelo amigo Moises Soares.

POMBO, Rocha. PARA A HISTORIA. In: PARA A HISTORIA. 1. ed. Curitiba: IMPRESSORA TYPOGRAFIA PARANAENSE, 1894. v. 1, cap. 1, p. 2.

SPOLADORE, Hércule. HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. In: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. 1. ed. LONDRINA: Ruahgraf Gráfica e Editora Ltda, 2007. v. 1, cap. 1, p. 2. ISBN 8590725804, 978859072580.
REVISTA PANORAMA. nº 44, p. 50, 51, 25, jan.1956.
NICOLAS, Maria.Vultos paranaenses. 1958. v. 3.
LEÃO, Ermelino Agostinho de. Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná. v. 1.
BALÃO JUNIOR, Jaime. Impressões Literárias. 1938.
COSTA, Odah Regina Guimarães. Ação empresarial do Barão do Serro Azul. 1981.

SAMPAIO, Hamilton. ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. In: ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. 1. ed. Curitiba: Novagrafica, 2019. v. 1, cap. 1, p. 2.

Genealogia Paranaense

RIBEIRO FILHO ANIBAL “História do Clube Literário de Paranaguá”.

Biblioteca Nacional
O PARANAENSE. Curitiba, n. 16, p. 3, 14 abr. 1878. 36 NOGUEIRA, José Luiz de Almeida. A Academia de São Paulo: tradições e reminiscências. v. 8. São Paulo: Saraiva, 1977. p. 83. 37 Ibid. 59.

ARAPONGAS PR. Praça Mauá em seu primeiro traçado - anos 40 Fonte: Carlos Alberto Fante

 ARAPONGAS PR.
Praça Mauá em seu primeiro traçado - anos 40
Fonte: Carlos Alberto Fante


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Vista da Rodovia do Xisto. Avista-se o antigo Armazém de Pedro Bazia, atual OLD 23 ROCK BAR, ao fundo a Cidade de Araucária. Década de 1970

 Vista da Rodovia do Xisto. Avista-se o antigo Armazém de Pedro Bazia, atual OLD 23 ROCK BAR, ao fundo a Cidade de Araucária. Década de 1970


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Vista da Rua Assumguy, (Atual Rua Mateus Leme 799 ). Avista-se a antiga Fábrica e moinhos de Isaias Alberti. Na parte da frente era a Residência da Família e atrás a Fábrica, posteriormente demolida. Década de 1920

 Vista da Rua Assumguy, (Atual Rua Mateus Leme 799 ). Avista-se a antiga Fábrica e moinhos de Isaias Alberti. Na parte da frente era a Residência da Família e atrás a Fábrica, posteriormente demolida. Década de 1920


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Ao centro avista-se o Antigo Prédio Wenceslau Glaser, na Rua XV de Novembro, posteriormente demolido para se tornar o Edifício Wenceslau Glaser, onde abriga a Galeria Ritz. Imagem da década de 1930.

  Ao centro avista-se o Antigo Prédio Wenceslau Glaser, na Rua XV de Novembro, posteriormente demolido para se tornar o Edifício Wenceslau Glaser, onde abriga a Galeria Ritz. Imagem da década de 1930.


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POUSO DE EMERGÊNCIA NA ILHA DO MEL

 POUSO DE EMERGÊNCIA NA ILHA DO MEL


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Avião da Aeropostale logo que pousou na água com problemas.
Foto: Alfredo Venske / Acervo Luiz Venske


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Um mutirão formou-se conseguiram resgatar a aeronave
Foto: Alfredo Venske / Acervo Luiz Venske


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O autor do livre O Pequeno Príncipe, foi um dos pilotos que sobrevoava o Atlântico para entregar as malas postais que vinham da França para o Brasil e Argentina.


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Apos o resgate, outros dois aviões da empresa pousaram nas areias da praia para dar socorro.
Foto: Alfredo Venske, Luis Venske.

POUSO DE EMERGÊNCIA NA ILHA DO MEL
"(*) No idos de 1932, existiu o primeiro correio aéreo entre a França e a América Latina , chamado Aeropostale . Tal correio aéreo usava aviões providos de rodado, ou seja, não podiam aterrizar nos oceanos e rios. Nessa rota trabalhou, também o piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro 'O Pequeno Príncipe'.
Numa manhã de junho , estava Olavo na casa de seu avô na Ilha do Mel. Era uma manhã de tempo muito fechado e pesadas nuvens. Um ruído de aeronave foi ouvido! Nessa época, contava a Aeropostale com uma pista para emergências em Pontal do Sul, pois a rota não contemplava a cidade de Paranaguá e as aeronaves rumavam diretamente de Florianópolis para Santos. O ruído era cada vez mais próximo, de repente a surpresa... o pequeno avião fazia uma aterragem de emergência.
Como a maré estava alta, o pequeno aeroplano teve uma desastrada aterrissagem indo parar dentro da água. Houve uma correria dos ilhéus e de todos os que faziam temporada na ilha. Com uma canoa , uma corda foi estendida e o avião rebocado pelos populares até terra. Havia na época na Ilha do Mel, um posto de correios e uma estação de telégrafo , local onde o piloto se dirigiu para pedir ajuda.
Dias mais tarde apareceu outro avião que veio com as peças sobressalentes para os reparos. Parecia que a onda de azar estava só começando... eis que quando da aterrissagem do segundo aeroplano, apesar da maré favorecer uma extensa faixa de areia, o piloto da segunda aeronave bateu em um toco de árvore e praticamente capotou. Mais uma vez foi acionado o telégrafo para pedir ajuda.
Enquanto esperavam, foram feitos os reparos no primeiro avião, e logo tínhamos um terceiro, maior e cabinado para o transporte de passageiros. Os reparos foram concretizados com sucesso e os pilotos partiram com seus respectivos aparelhos.
Fato curioso! Apesar da Ilha do Mel nem aeroporto ter, em uma só temporada reuniu-se três aviões ao mesmo tempo."
(*) Relato de Olavo Scherrer, que estava na Ilha do Mel durante os acontecimentos.
SAINT-EXUPÉRY PILOTAVA ENTRE A FRANÇA E BRASIL/ARGENTINA
"Entre 1929 e 1931, Antoine, nascido em Lyon em 29/06/1900, na altura dos seus 30 anos, era aviador e voava entre a França, o Marrocos e o Senegal. Como era, também, ótimo escritor, estreou em 1929 com seu primeiro romance, "Correio Sul".
Em seguida, passou a fazer parte da Compagnie Générale Aéropostale, companhia de aviação pioneira dedicada à entrega de correspondências, nas linhas de serviço postal na América do Sul, rota que incluía voos para cidades brasileiras, como Recife, Rio de Janeiro, Santos, Florianópolis e Porto Alegre, e depois rumo a Buenos Aires e ao extremo sul argentino. Nas passagens por Porto Alegre, era comum que Saint-Exupéry e seus colegas, como os igualmente pioneiros Mermoz e Guillaumet, fossem vistos circulando pela Rua da Praia, no início da década de 30.
O jornalista gaúcho Nilo Ruschel, nascido em Estrela em 1911 e que se mudou para Porto Alegre em 1922, cita em seu livro de memórias 'Rua da Praia', fatos pitorescos da mais popular via pública da capital gaúcha, onde menciona que Saint-Exupéry podia ser visto instalado a uma mesa no Café Colombo, que funcionava na esquina da Rua da Praia com a Ladeira, imediatamente à esquerda, tomando uma hidrolitol, espécie de refrigerante da época. Ao lado de seus conhecidos, chamava a atenção com seu clássico casaco de couro que os aviadores usavam.
Em outra ocasião, teria sido convidado para um churrasco na zona sul da cidade, além de ter dado um mergulho no Rio Gravataí. Saint-Exupéry gostava muito do céu de Porto Alegre – enquanto, acrescenta, Mermoz gostava era das mulheres da capital. Porto Alegre é referida, por exemplo, em seu segundo romance, Voo noturno, lançado em 1931, quando, em viagem à noite, vindo de Buenos Aires (a orientação noturna ainda era quase tabu mundial para a aviação), um piloto diz já enxergar 'as brumas para o lado de Porto Alegre'." (Condensado de gaz.com.br)
Paulo Grani

Poucos curitibanos já ouviram falar do bloco carnavalesco "As Vassourinhas" que já houve em Curitiba e, também, desconhecem a história do contexto do seu início.

 Poucos curitibanos já ouviram falar do bloco carnavalesco "As Vassourinhas" que já houve em Curitiba e, também, desconhecem a história do contexto do seu início.


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CONHECENDO O BLOCO DAS "VASSOURINHAS"
Poucos curitibanos já ouviram falar do bloco carnavalesco "As Vassourinhas" que já houve em Curitiba e, também, desconhecem a história do contexto do seu início.
Hoje, vamos descrever como tudo começou:
Passava-se o ano de 1903, quando Alexandre Marchioro, homem dinâmico e empreendedor, vindo do Rio Grande do Sul, conheceu Curitiba, para comercializar a produção de chapéus de palha que representava. Já de início gostou da cidade e anteviu o bom mercado que havia em Curitiba para colocação do seu produto. Os chapéus de palha eram fabricados pelo pai de sua esposa Libera Marchioro.
Em Curitiba ainda não havia qualquer fábrica desse produto, então, Alexandre decidiu estabelecer-se na cidade com uma casa comercial. Primeiramente morou no Batel e depois na Praça Osório.
Em 1914, comprou um terreno na Água Verde e lá fundou uma indústria. Progrediu, ampliou os seus negócios, fábricando chapéus, vassouras,móveis de junco e de vime, bolsas de palha, escovas e artefatos de madeira. Foi a primeira fábrica deste ramo no estado do Paraná.
Quando Alexandre foi morar na Água Verde, havia ali poucas casas. Toda a região era coberta de matas e campos, nem havia calçamento.
A rua Bento Viana ia até a igreja, depois seguia-se por um caminhozinho cercado de mato de lado a lado, ermo e deserto, sem nada. Era chamado "Mato do Meira". O Mato do Meira era uma facha longa que se estendia até ao atual Estádio Joaquim Américo.
Marchioro cuidava da indústria e sua esposa Libera, além de cuidar dos nove filhos, cuidava também das cerca de sessenta moças que trabalhavam na fábrica. De sangue italiano, gostavam de música e festas religiosas, assim era o clima que permeava o ambiente de trabalho daquelas mulheres e alguns rapazes.
Logo, Alexandre formou um coral que ele mesmo ensaiava, integrado por mulheres e homens, o qual apresentava-se nas festas da igreja católica da Água Verde.
Assim, o grupo de trabalhadores da fábrica era muito unido e, de festa em festa, alguém teve a idéia de formarem um bloco de carnaval para saírem participar do carnaval curitibano. O nome não podia ser outro - "As Vassourinhas" - então, moças e rapazes, logo estavam produzindo suas fantasias e, naqueles idos da década de 1910, o bloco foi às ruas apresentar suas musicas e fantasias.
(Foto ilustrativa do pinterest)
Paulo Grani

Neste Cartão Postal de Curitiba, datado de 1904, vemos as majestosas árvores que ladeavam a antiga rua chamada Boulevard Dois de Julho, atual Av. João Gualberto.

 Neste Cartão Postal de Curitiba, datado de 1904, vemos as majestosas árvores que ladeavam a antiga rua chamada Boulevard Dois de Julho, atual Av. João Gualberto.


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ANTES, ERA BOULEVARD DOIS DE JULHO ...
Neste Cartão Postal de Curitiba, datado de 1904, vemos as majestosas árvores que ladeavam a antiga rua chamada Boulevard Dois de Julho, atual Av. João Gualberto.
Ela era o início da antiga Estrada do Litoral, que seguia até às cidades de Morretes, Antonina e Paranaguá.
A presença dessas grandes árvores nativas e mata ainda intacta, nos dão ideia como era um desafio transitar pelo caminho.
Paulo Grani

Bacalhau à la Aline

 Bacalhau à la Aline


Ingredientes (6 porções)

  • macarrão fusilli500 g macarrão parafuso
  • 700 g bacalhau desalgado
  • batata4 batatas médias
  • alho1 dente de alho ralado
  • cebola1 cebola picado
  • suco de limão2 colher de sopa de suco de limão
  • uísque10 ml de whisky
  • requeijão4 colher de sopa de requeijão
  • ovo2 ovos cozido
  • azeiteazeite de oliva
  • coentrocoentro picado a gosto
  • queijo parmesãoqueijo parmesão a gosto
  • pimenta-do-reinopimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Modo de preparo : 2h
  1. 1

    Desalgue o bacalhau e desfie em lascas grande e reserve.

  2. 2

    Conzinhe o macarrão e deixe al dente, reserve.

  3. 3

    Marine o bacalhau desfiado com o alho, whisky, por 5 minutos.

  4. 4

    Corte a batata em palitos, frite no azeite e reserve.

  5. 5

    Em uma frigideira quente acrescente azeite, cebola, coentro refogue e acrescente o bacalhau, em seguida coloque o requeijão e deixe cozinhar por 3 minutos, se ficar seco regue com azeite.

  6. 6

    Em um refratário coloque metade da quantidade do macarrão cozido e metade do bacalhau e misture, repita mais uma vez o processo com o restante dos ingredientes.

  7. 7

    Depois decore com as batatas, os ovos e queijo parmesão e gratine por 10 minutos.

  8. 8

    Sirva quente.