sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

FUNERAL DE VICENTE MACHADO Cartão Postal de Curitiba, do final da primeira década de 1900

 FUNERAL DE VICENTE MACHADO
Cartão Postal de Curitiba, do final da primeira década de 1900


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FUNERAL DE VICENTE MACHADO
Cartão Postal de Curitiba, do final da primeira década de 1900, mostra a concentração de pessoas acompanhando o féretro de Vicente Machado, tendo seu cortejo próximo à entrada do Cemitério São Francisco de Paula, no bairro São Francisco.
Na invasão dos federalistas à Curitiba, ele e sua comitiva fugiram para a cidade de Castro deixando a cidade à mercê dos revolucionários, alegando que transferiu o sede do governo estadual para lá, até chegar os reforços militares. Situação até hoje controversa, pois a população ficou à mercê de atos desatinados dos invasores.
A Assembleia Legislativa do Paraná, mantém uma pequena biografia dele para sua memória:
"Vicente Machado era filho de José Machado da Silva Lima e Anna Guilhermina Pinheiro Lima. Nasceu em Castro (PR) no dia 9 de agosto de 1860. Tornou-se bacharel em Ciência Jurídicas e Sociais em São Paulo. Recém-formado, foi nomeado promotor público de Curitiba, em 1881.
Em 1882 foi nomeado secretário do governo da Província do Paraná. Exerceu os cargos de juiz Municipal e de Órfãos em Ponta Grossa; chefe de Política; presidente da Câmara e Diretor Geral do Ensino na Capital paranaense; presidente e membro de diversas comissões de alto valor político. Foi deputado federal e tomou parte na Constituinte paranaense.
Em 1893 foi eleito presidente do Paraná. Vicente Machado governou durante a revolta federalista, chefiada por Custódio José de Mello. Renunciou ao cargo após a revolta.
Em 1895 foi eleito senador federal. Mesmo envolvido na política, nunca se distraiu dos estudos. Quando governador do Paraná criou o primeiro banco comercial e o “Jardim da Infância”; arrendou a Estrada de Ferro do Paraná; mandou construir a rede de esgoto e abastecimento de água da Capital; remodelou e difundiu o ensino; melhorou a viação; regularizou o serviço colonial, entre outros.
Foi um forte propagandista da República, trabalhando sob ideais de Benjamin Constant e Silva Jardim. Foi reeleito deputado geral em 1887. É de sua autoria a lei 449 de 24/03/1902, que equiparava os impostos de exportação da erva-mate bruta aos da erva industrializada.
Morreu no dia 03/03/1907, em Curitiba, onde há uma rua com seu nome. "
(Biografia extraída de: assembleia.pr.gov.br / Foto: Acervo de Paulo José Costa)
Paulo Grani

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