Rara Gandola Reversível de combate do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - Anos 60
O mais comum de ver em fotos de época era o caqui, mas existem indícios que algumas tropas da 1ª Divisão de fuzileiros (futuro Batalhão Riachuelo) usavam esse uniforme em fotos de exercícios na Ilha do Governador (Padreira do Bananal) e treinamentos combinados com os Fuzileiros Navais dos EUA e também na operação de paz da Força Armada Interamericana Brasileira (Faibrás) em San Domingos, República Dominicana, em 1965 e 1966. Era destacamento brasileiro de 4 mil soldados, divididos em três contingentes, de uma força montada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) para preservar a paz na República Dominicana, mergulhada à época em uma guerra civil.
O uniforme era feita com o tecido importado (provavelmente sobras de guerra) de modelo "Frog Skin", também chamada de "Duck Hunter". É um padrão de camuflagem com manchas e coloração disruptiva para se misturar ao ambiente semelhante à pele de um sapo.
O padrão M1942 "Frog Skin" foi a primeira tentativa dos militares dos Estados Unidos de uma camuflagem de coloração disruptiva. Em 1942, os "Marine Raiders" foram os primeiros a usar o uniforme "Frog Skin", que era reversível com um padrão de selva de cinco cores em um fundo verde de um lado e um padrão de praia de três cores com um fundo mais escuro do outro lado.
Após a Segunda Guerra, os Estados Unidos forneceram o padrão "Frog Skin" para a França, que o enviou para seu 1º e 2º Regimento da Legião Estrangeira de Paraquedistas durante a Primeira Guerra da Indochina. Em 1961, a Brigada 2506 de exilados cubanos recebeu o padrão "Frog Skin" da Agência Central de Inteligência (CIA) para a Invasão da Baía dos Porcos.
Durante a Guerra do Vietnã, as Forças Especiais dos Estados Unidos usaram esse modelo e os "Montagnard" também para suas atividades de guerra de guerrilha.
Capa de capacete e poncho com esse material - 1967: