quinta-feira, 7 de junho de 2018

José Borges de Macedo, o primeiro prefeito de Curitiba


José Borges de Macedo, o homem de múltiplas funções
Desenho da capa do livro “O Lídimo Varão”, de Heitor Borges de Macedo
A figura do prefeito de Curitiba aparece quando a Assembleia Legislativa Provincial de São Paulo resolve reorganizar as administrações municipais, através da lei nº 18, de 11/4/1835, cujo artigo 2º dizia: “À nomeação do prefeito pelo Governo Provincial precederá informação da Câmara respectiva sobre a idoneidade das pessoas de maior consideração do município, em que possa recair tal emprego”. O artigo 3º estabelecia que “o prefeito usará farda semelhante à do secretário de Governo: e em todos os seus atos públicos terá as considerações devidas à importância do seu emprego, e o lugar de maior distinção”.
Ao prefeito – de acordo com a lei – cabia executar as deliberações da Câmara Municipal e as ordens e portarias do Governo Provincial, inspecionar os empregados do município e determinar ao Promotor Público que promovesse a responsabilidade dos servidores quando fosse o caso. Tinha sob seu comando a guarda policial, nomeando os chefes necessários; em acordo com as autoridades, “fazia prender os delinquentes”. Além disso, “propunha a nomeação de subprefeitos para as Freguesias e Capelas Curadas do Município; nomeava e demitia, livremente, os fiscais”.
Em 21/7/1835, a Câmara Municipal (de Curitiba) recebia ofício do presidente da Província (de São Paulo) participando “ter nomeado prefeito desta Vila José Borges de Macedo”. O primeiro prefeito de Curitiba tomou posse seis dias depois, às 10h30, na presença de seis vereadores: José Antônio Ferreira (presidente), José Joaquim Peixoto Bandeira, Ricardo Lustosa de Andrade, Mathias Guimarães, Francisco de Paula Guimarães e Antônio Falcão de Bastos.
José Borges de Macedo nasceu em Castro (PR) em 1791, filho do capitão Cyrino Borges de Macedo e d. Rosa Maria da Silva. Com 24 anos, já era vereador em sua cidade natal, cargo que exerceu durante pouco tempo, porque logo se transferiu para Curitiba. Aqui, dedicou-se ao comércio, tendo se estabelecido na Rua Fexada (atual José Bonifácio), setor histórico da cidade, no local onde funcionou a Casa Vermelha, primeiro uma loja de ferragens, nos anos 1990 uma instituição de eventos da Fundação Cultural de Curitiba e hoje espaço agregado a um restaurante – o Schwartzwald/Bar do Alemão. Casou-se com d. Maria Rosa Floriano de Lima, filha de Nicolau Pinto Rebelo, o último capitão-mor de Curitiba, com quem teve nove filhos, dois dos quais – Francisco e Tibúrcio – foram vereadores.
Segundo Heitor Borges de Macedo, bisneto do primeiro prefeito e autor do livro “O lídimo varão”, biografia do alcaide, a primeira função pública de José Borges de Macedo foi a de Procurador da Câmara, nomeado em 20/3/1829. Depois, foi juiz de Paz, fazendo parte da Comissão de Limites entre Campo Largo, Curitiba e Palmeira.
Borges de Macedo assumiu a Prefeitura de Curitiba em 27/7/1835, permanecendo no cargo até 24/3/1838, já que, em 29 de janeiro daquele ano, a lei nº 4 revogou a de nº 18, de três anos antes, extinguindo o cargo de prefeito.
Um dia antes de deixar a Prefeitura, Borges de Macedo enviou ofício ao prefeito da Lapa, Manoel Antônio da Cunha, comunicando que havia providenciado a remessa de “50 armas de guerra, completas, e suas respectivas munições, bem assim comunicava que tinha oficiado ao prefeito de Paranaguá mostrando a necessidade de serem tomadas prontas providências sobre a defesa do Rio Negro ante a ameaça dos revolucionários do Rio Grande, que já se haviam apossado da Vila de Lages”. Era o tempo da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha que, nascida no Rio Grande do Sul, chegava ao território catarinense.
O primeiro prefeito de Curitiba foi também um dos precursores da Emancipação Política do Paraná, que viria a acontecer em 29/8/1853, dois anos após sua morte, em 4/8/1851.
José Borges de Macedo foi, ainda, suplente de juiz Municipal, suplente de juiz de Órfãos, juiz de Direito interino, novamente juiz de Paz, administrador dos Correios, delegado de Polícia, coletor, inspetor escolar, vereador por nove anos e presidente da Câmara por cinco, cujas atribuições eram praticamente as de um prefeito. Morreu no exercício do cargo.
Em 1847, por exemplo, como líder do Legislativo, convocou sessão para propor “a feitura da forca para ser executada a sentença contra o réu Antônio José Caetano”. Alguns “homens bons” (os vereadores) da época ficaram chocados com o fato de se levantar uma forca na sua tão pacífica cidade. Mas a proposição foi aprovada.
Outra obra pela qual Borges de Macedo se bateu foi a construção do cemitério municipal, o atual São Francisco de Paula, no bairro São Francisco, cuja inauguração não chegou a ver e que aconteceu em 1853, com a presença do primeiro presidente da Província do Paraná, o baiano Zacharias de Góes e Vasconcelos.
José Borges de Macedo preocupou-se também com a edificação dos prédios da Câmara e da Cadeia Pública, está situada onde está o Paço da Liberdade (antiga sede da Prefeitura), com frente para a praça em sua homenagem, revitalizado pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac do Paraná, que o administra como espaço cultural.
Em 1812 Curitiba foi cabeça de Comarca. Trinta anos depois, em 1842, foi elevada à categoria de cidade. Em 1853, quando o Paraná foi emancipado de São Paulo, foi escolhida Capital.
Com a proclamação da República, a Câmara Municipal, que dirigia a cidade, foi dissolvida pelo Decreto nº 3, de 13/12/1889, baixado pelo governador do Estado (surgia a figura do governador em substituição à do presidente da Província), capitão de mar e guerra José Marques Guimarães. Em seu lugar, mas com as mesmas atribuições conferidas pela Constituição do Império e leis complementares, o governo criou uma Comissão Municipal composta de sete membros.

Praça Santos Andrade


praca santos andrade centro historico curitiba
Endereço:
Praça Santos Andrade
Inicialmente o espaço foi ocupado como depósito de lixo, em seguida com a ocupação do mesmo e a criação do logradouro, recebeu diversas denominações, Largo Lobo de Moura, Duque de Caxias, Thereza Cristina e em 1901 finalmente Santos Andrade em homenagem ao ex-presidente do Estado. Pode-se também ser denominada de “Praça da Cultura”, pois estão ao seu redor os prédios da Universidade Federal do Paraná e do Teatro Guairá, consagrados cenários do conhecimento e da cultura, com suas respectivas arquiteturas distintas e grandiosas. Dentre os vários pinheiros existentes, um foi plantado em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, nesta ocasião também a praça recebeu ajardinamentos, inspirados nos jardins belgas. Há um chafariz na parte central, um dos mais bonitos da cidade e que durante o resultado do vestibular, vira palco da folia dos calouros.

Praça 19 de Dezembro


Praça 19 de Dezembro
Endereço:
Praça 19 de Dezembro
No passado abrigou um dos poucos mercados de abastecimento existentes na cidade, o qual após alguns anos fechou as portas. Parte da estrutura, como as escadas de concreto e os corrimãos de ferro, foram reutilizados no novo espaço público da cidade, que também tinha jardins e passaria a embelezar aquela antiga região úmida e de charco. A praça hoje é resultado da sua remodelação acontecida durante a segunda metade do século XX, quando para a comemoração da emancipação política do Estado, o governo contratou um Plano de Desenvolvimento Urbano, denominado Agache, previa a construção de diversas benfeitorias para qualificar o crescimento urbano em Curitiba, dentre elas a nova temática da Praça. O nome do logradouro e de seu conjunto escultural representam a data da Emancipação Política do Paraná em 19 de dezembro de 1853. O obelisco foi erigido em comemoração ao Centenário desta data, em 1953. O “Homem Nu”, de autoria de Erbo Stenzel, representa o Paraná emancipado, independente, caminhando com as próprias pernas e sem medo do futuro. A “Mulher Nua”, de autoria de Humberto Cozzo, que permaneceu nos fundos do Palácio Iguaçu até a década de 70, foi trazida para a praça a fim de complementar o conjunto e representar a Justiça. O biombo possui dois painéis, um de Poty Lazzarotto, em azulejos, representando a evolução política do Estado e o outro, de Erbo Stenzel, em alto relevo, representando os ciclos econômicos do Paraná.

Casa Romário Martins


Casa Romario Martins
Endereço:
Largo Coronel Enéas, 30
Telefone:
(41) 3321-3328 (é possível agendamento de visita monitorada)
Horário de Funcionamento:
De Segunda à Sexta, das 9h às 18h, E aos Sábados e Domingos das 10h às 16h.
Último exemplar da arquitetura colonial portuguesa no centro de Curitiba, a edificação foi utilizada como moradia até o início do século passado, quando passou a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel e, a partir de 1930, o armazém do Roque. Manteve atividades comerciais até sua desapropriação, em 1970, pela Prefeitura Municipal de Curitiba. Restaurada conforme projeto do arquiteto Cyro Ilídio Corrêa D’Oliveira Lyra, recebeu na inauguração o nome de Casa Romário Martins, em homenagem ao historiador e pesquisador Alfredo Romário Martins, autor de inúmeras obras referenciais sobre Curitiba. Como legislador, criou a Lei que define o dia 29 de março como a data oficial de comemoração do aniversário da cidade.
Atualmente a Casa Romário Martins segue a tradição de divulgar e promover a história de Curitiba, por meio de exposições e outras atividades orientadas pelas pesquisas sobre a cidade.

Museu Paranaense


museu paranaense 4
Endereço:
Rua Kellers, 289
Telefone:
(41) 3304-3300
Site:http://www.museuparanaense.pr.gov.br/Horário de Funcionamento:
De Terça à Sexta, das 09h às 18h, Aos Sábados e Domingos das 10h às 16h.
Instituição idealizada por Agostinho Ermelino de Leão e José Candido Murici. O Museu Paranaense foi inaugurado no dia 25 de setembro de 1876 em uma construção localizada no Largo da Fonte – local que atualmente é a Praça Zacarias. Surgiu como o primeiro do Paraná e o terceiro no cenário brasileiro.
A trajetória do Museu Paranaense teve seu destino alterado em 1882. Na época, a instituição transformou-se em órgão oficial de governo e passou a receber inúmeras doações. O local se tornou um centro de pesquisa e instrução.
Ao longo da história, o Museu Paranaense ocupou seis sedes até a fixação no Palácio São Francisco; e foi dirigido por notáveis nomes da sociedade paranaense como Agostinho Ermelino de LeãoRomário Martins e Loureiro Fernandes.
Atualmente, os visitantes podem contemplar um acervo aproximado de 400 mil itens que retratam e resgatam a história do Paraná. Destaque para objetos de uso pessoal, mobiliário, armas, uniformes, indumentárias, documentos, mapas, fotos, filmes, discos, máquinas, equipamentos de diversas espécies, moedas, medalhas, porcelanas, pinturas em diversas técnicas e esculturas, além de grande acervo arqueológico, antropológico, e retratos a óleo. Três acervos chamam a atenção:
 1. Oriundo de Vladimir Kozák, naturalista tcheco que viveu em Curitiba. São objetos e documentos que retratam os índios no Paraná e no Brasil;
2. Acervo que veio do Banco do Estado do Paraná. O Museu Paranaense recebeu – após a privatização do Banestado – uma série de documentos, fotografias, livros, coleção de moedas, entre outras atrações;
3. Este último pertencente ao extinto Museu Coronel David Carneiro. Contempla mais de 5.000 objetos referentes a história militar do Estado.
Todo o conteúdo é mostrado ao público através de exposições abertas e gratuitas. O Museu Paranaense também desenvolve atividades culturais e pesquisas nas áreas de Arqueologia, Antropologia e História. Outro destaque é a Biblioteca Romário Martins, responsável pela manutenção de aproximadamente 10 mil exemplares, entre livros e periódicos.
A instituição está localizada no Palácio São Francisco, edificação construída por Julio Garmatter com o intuito de ser residência de sua família. Possui arquitetura eclética e foi executada entre 1928 e 1929. O local serviu como sede do Governo do Paraná entre o final da década de 1930 até 1953; e posteriormente foi a casa do Tribunal Regional Eleitoral. Antes de abrigar o Museu Paranaense também recebeu o Museu de Arte do Paraná (atualmente extinto). A construção é tombada pela Coordenação do Patrimônio Cultural do Paraná.
Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, no bairro São Francisco, e pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas. A entrada é gratuita.
Referências:
MUSEU PARANAENSE. Apresentação. Disponível em <http://www.museuparanaense.pr.gov.br>.


Catedral Basílica Menor de Curitiba


CatedralPQ
Endereço:
Rua Barão do Cerro Azul, 31
Telefone:
(41) 3324-5136
Localizada onde Curitiba nasceu como cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715 foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário.
A inauguração da atual igreja, foi em 1893, construída em estilo neo-gótico e inspirada na Sé de Barcelona. A imagem original, dedicada a NossaSenhora da Luz, veio de Portugal em entronizada em 1720. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, sendo a imagem que está atualmente na igreja a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral Basílica Menor.

Paço da Liberdade


Paço Da Liberdade
Endereço:
Praça Generoso Marques
Telefone:
(41) 3234-4200
Horário de Funcionamento:
De Terça à Sexta das 10h às 21h, Aos Sábados das 10h às 18h, E aos Domingos e Feriados das 10h às 17h
Inaugurado em fevereiro de 1916, na atual Praça Generoso Marques, o antigo Paço Municipal foi construído para ser a primeira sede própria da prefeitura. Projetado pelo então prefeito Cândido de Abreu, com colaboração do escultor Roberto Lacombe, o Paço substituiu o mercado que havia ali. A prefeitura permaneceu no prédio até 1969. Cinco anos mais tarde, um convênio firmado entre o Estado e o Município permitiu que ele se tornasse sede do Museu Paranaense, até 2002. O prédio é um dos mais importantes monumentos da cidade, com linhas arquitetônicas que se enquadram no ecletismo – mistura de tendências arquitetônicas de períodos diversos da história e que começou a se disseminar em Curitiba no final do século XIX –, com predominância do Art Nouveau, estilo marcado pela decoração elaborada e formas curvilíneas ou sinuosas, presentes nos portões de ferro da entrada principal, na marquise voltada para a Praça Tiradentes e nas esquadrias de madeira. Decorando seu interior, foram colocadas portas de imbuia, uma bela escadaria e um elevador vindo da Europa, o primeiro de Curitiba. Na fachada, estátuas, armas e brasão do município traduzem o poder político de que foi sede. O antigo prédio abrigou o gabinete de 42 prefeitos de Curitiba e historiadores atestam que o edifício já passou por pelo menos três reformas.

Universidade Federal do Paraná


Universidade Federal do Paraná
Endereço:
Praça Santos Andrade
Telefone:
(41) 3360-5000
Graças aos esforços de Fernando Moreira, Pâmphilo de Assumpção, Victor Ferreira do Amaral e Silva, Nilo Cairo, Carlos Cavalcanti, dentre outros, a Universidade do Paraná foi oficialmente fundada e instalada em 1912. Seu primeiro reitor foi Victor Ferreira do Amaral e Silva e as aulas foram iniciadas em 1913, em prédio, situado na Rua Comendador Araújo, com noventa e sete alunos inscritos. Foi a primeira universidade do Brasil. Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental na Praça Santos Andrade. Só foi federalizada em 1950, pela lei nº1254. Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até 1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do Centro Politécnico. Atualmente a Universidade possui várias sedes, em diferentes locais da cidade, oferecendo aproximadamente cincoenta cursos distribuídos em nove setores. O prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em estilo neo-clássico, tombado pelo patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.

Palácio Garibaldi


garibaldi
Endereço:
Praça Garibaldi, 12
Telefone:
(41) 3323-3530
O Palácio Garibaldi, que é sede da Associação Giuseppe Garibaldi que  foi fundada em 1883 e nasceu da idéia de reunir os imigrantes italianos em Curitiba, sob o mesmo ideal que levou Giuseppe Garibaldi a lutar pela unificação da Itália e pela Revolução Farroupilha no Brasil. A Sede da Sociedade Garibaldi, na Praça Garibaldi em Curitiba, foi projetada por Ernesto Guaita, engenheiro e agente consular da Itália, natural de Turim, radicado em Curitiba.
Iniciada em 1887, a construção do Palácio Giuseppe Garibaldi foi concluída em 1904. Já a fachada de estilo neoclássico só ficou pronta em 1932, uma obra do arquiteto João de Mio, o mesmo arquiteto da Igreja de São Pedro.
O Palácio Garibaldi teve papel importante em vários momentos históricos da cidade. Sediou o I Congresso Estadual do movimento operário paranaense, em 1906 – evento que deu origem à criação da Federação Operária do Paraná.
Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, o Palácio foi desapropriado pelo governo e serviu como sede do Tribunal Regional Eleitoral e Palácio da Justiça.
Em 1962 o Palácio foi devolvido à Sociedade e em 1988 foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, continuando a ser a sede da Sociedade Garibaldi.
Um local tradicional e luxuoso, localizado no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, o Palácio Garibaldi é também utilizado para a realização de eventos que buscam requinte e qualidade, somados à sua tradicional arquitetura neoclássica e ricos detalhes internos.

Capela Santa Maria


Capela Santa Maria
Endereço:
Rua Conselheiro Laurindo, 273
Telefone:
(41) 3321-2840
Email:
icac@icac.org.br
Site:www.icac.org.br
Localizada no centro da cidade, a capela em estilo neoclássico foi construída em 1939, em devoção a Nossa Senhora da Conceição. Restaurada pelo município, foi transformada em sala de concertos, além de ser, desde 2008, a sede da Camerata Antiqua de Curitiba, grupo de coro e orquestra fundado em 1974 e mantido pela Prefeitura Municipal. Espaço destinado à música erudita, a Capela Santa Maria mantém uma programação permanente de concertos ao longo do ano, trazendo grandes nomes e importantes grupos de música erudita e antiga, do Brasil e do exterior. O espaço conta com sala de concertos, salas para ensaios, produção e acervo de partituras, além de importantes instrumentos como o piano Steinway, considerado um dos melhores do mundo.
Construída pela Congregação Marista, em devoção a Nossa Senhora da Conceição, a capela foi inaugurada em 15 de outubro de 1939, como parte do conjunto de edificações que compunha as antigas instalações do Colégio Santa Maria, que funcionou no local por quase 60 anos. Propriedade do município desde 1998, a construção em estilo neoclássico foi inserida no programa de Recuperação dos Espaços Culturais e revitalização da região central da cidade. A restauração e adaptação, finalizadas em 2008, fizeram surgir uma sala de concertos com 203 lugares na plateia e 75 lugares nos mezaninos laterais e no primeiro balcão. Há lugares reservados para portadores de necessidades especiais, além de elevador e rampa de acesso que atendem aos portadores de deficiências físicas. As janelas das salas de ensaio receberam vidros especiais para amenizar os ruídos externos e melhorar a qualidade acústica, garantindo condições adequadas para os encontros da Camerata Antiqua e de outros importantes grupos musicais que formam a programação do espaço. Inaugurado em janeiro de 2008, durante a Oficina de Música de Curitiba, as obras e a nova ocupação da Capela Santa Maria são um marco na preservação da memória e no registro histórico do patrimônio da cidade.