terça-feira, 14 de março de 2023

O METEORO QUE CAIU PRÓXIMO À ANTONINA E PARANAGUÁ Às 8h20 de 27 de agosto de 1887

 O METEORO QUE CAIU PRÓXIMO À ANTONINA E PARANAGUÁ
Às 8h20 de 27 de agosto de 1887


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O METEORO QUE CAIU PRÓXIMO À ANTONINA E PARANAGUÁ

Às 8h20 de 27 de agosto de 1887, várias pessoas que caminhavam pelas ruas de Paranaguá sentiram um nítido estremecimento do chão. A mesma sensação foi notada por soldados e detentos na guarnição da Fortaleza da Barra de Paranaguá, na Ilha do Mel.

Um canoeiro ouviu um estrondo e também notou a elevação das águas do mar quando se encontrava na altura de Boiatuva, cerca de 10 km de Paranaguá. Os aparelhos telegráficos de Paranaguá e também de Antonina sofreram momentaneamente "pequenas perturbações na recepção e transmissão de correntes".

A Gazeta Paranaense do dia 1° de setembro de 1887 diz:
"Estamos informados de que o ligeiro tremor de terra sentido na bahia de Paranaguá, no dia 27 do passado é, talvez, a repercussão de algum cataclysma succedido em parte longinqua do continente sul-americano. Dizem-nos que o capitão do patacho [embarcação antiga de dois mastros] Oscar, entrado em Paranaguá a 29 do passado, ouvio um surdo e prolongado rumor, semelhando um tiro colossal de peça de artilheria, para os lados de terra, notando tambem que por essa occasião o thermometro baixou consideravelmente. Dizem-nos mais que o comandante do paquete Rio Grande, entrado naquelle porto na tarde de 30, declarou que alem do estranho estampido ouvido entre as costas do Rio Grande e Santa Catharina, sentio-se um pronunciado chero de enxofre. É de suppor, pois, alguma desastrosa catastrophe em alguma das republicas."

O tremor de 1887 está relacionado no livro Sismicidade do Brasil como um evento de origem tectônica, cuja intensidade máxima foi estimada em IVMM.

Pelos diversos depoimentos percebe-se que o forte som, semelhante a uma grande explosão no ar, foi o elemento preponderante observado por todos e, nesse contexto, o tremor de terra aparece como um elemento secundário. Assim, pareceria razoável supor que o fenômeno foi provocado pela explosão de um meteoro ao penetrar na atmosfera em um ponto do espaço sobre o oceano, na altura da divisa das regiões Sul/Sudeste do Brasil. Mesmo ocorrendo a quilômetros de altura, o impacto de uma explosão dessa natureza, entre outras coisas, produz ondas acústicas com energia suficiente para fazer vibrar o solo à semelhança de um tremor de terra.

A passagem do meteoro de 1887 nas imediações do litoral também poderia explicar a repentina dificuldade das comunicações telegráficas observada em Paranaguá e Antonina. Em seu deslocamento pela atmosfera superior, um meteoro cria uma coluna de ionização produzindo distúrbios eletromagnéticos que acabam por afetar a propagação das ondas de rádio. Em outras palavras, ele pode alterar as comunicações da forma observada nas transmissões telegráficas daquelas duas cidades vizinhas.

Fonte: "O terremoto que veio do céu". José Alberto Vivas Veloso. Revista USP, n° 98, p. 112-124. 2013.

FOTO ILUSTRATIVA

No dia 3 de novembro de 1967, um avião Dart Herald da Sadia, chocou-se contra o Morro do Carvalho, na região da Serra do Mar, Paraná, deixando 23 mortos e 4 feridos.

 No dia 3 de novembro de 1967, um avião Dart Herald da Sadia, chocou-se contra o Morro do Carvalho, na região da Serra do Mar, Paraná, deixando 23 mortos e 4 feridos.


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AVIÃO BATEU NO PICO MARUMBI E DEIXOU 25 MORTOS

No dia 3 de novembro de 1967, um avião Dart Herald da Sadia, chocou-se contra o Morro do Carvalho, na região da Serra do Mar, Paraná, deixando 23 mortos e 4 feridos. Posteriormente, 2 dos 4 feridos acabaram morrendo ao passarem por cirurgia devido aos ferimentos.

No momento do choque, o comissário de bordo Roberto Fonseca, advertia os passageiros para apertarem os cintos, Sílvia Tavares preparava-se para acomodar as crianças, Leildo Cardoso, operador do rádio conversava com o piloto, e Armando Cajueiro, relutava em colocar o cinto de segurança por estar enjoado. E foram justamente estas quatro pessoas que não estavam presas ao cinto de segurança que sobreviveram ao desastre, sendo lançadas para fora do avião. Desses quatro, Sílvia foi a que menos se machucou, ficando imobilizada sob os destroços e consciente o tempo todo.

O avião caiu às 09h:30min de uma sexta-feira, e imediatamente a Companhia de Operações Especiais (COE) seguiu para o local sob o comando do Major Meirelles.

Sob chuva e nevoeiro e oitenta graus de inclinação do morro, a tropa avançou lentamente. Depois de uma noite inteira de escalada e já clareando o dia, ouvem-se débeis ruídos de metal sendo batido. Novo ruído e todos seguem na direção do som, que fora provocado pela senhora Sílvia Tavares, que ao bater de forma regular nas ferragens, foi ouvida pelos integrantes do grupo de resgate.

Esse foi o maior acidente aéreo da história do estado do Paraná.

Fonte: Blog Mais Montanha

ANTONINA ERA O LUGAR DAS "MINAS DE OURO"

 ANTONINA ERA O LUGAR DAS "MINAS DE OURO"


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ANTONINA ERA O LUGAR DAS "MINAS DE OURO"

A exploração do Estado do Paraná tem seu início através das navegações nas baías de Paranaguá e Antonina logo no primeiro século após o "descobrimento". A primeira notícia sobre as baías consta em um documento escrito por Hans Staden em 1556, no qual ele narra o episódio em que seu navio, que deveria seguir ao "La Plata", enfrentou uma tempestade, sendo lançado na entrada da baía de Paranaguá. A primeira vila fundada na região, ou a primeira que se tem registro, foi a ilha da Cotinga, por volta de 1570.

Contudo, o que motivou o povoamento do litoral foi o comunicado feito a São Paulo sobre o descobrimento de minas de ouro no século XVII, mais precisamente no ano de 1646. A partir deste período levas de aventureiros, moradores e egressos das vilas paulistas, atraídos pelo ouro, desembarcaram no litoral paranaense. Nesta época a região onde situa-se Antonina ainda não havia sido colonizada.

O mapa da imagem deste post data de 1666. Na maioria dos mapas deste período, a região de Antonina aparece com a denominação de Minas, designação que podemos observar na parte central superior do documento. Houve uma grande exploração de ouro, ferro e alguns outros metais no local antes da vila ser construída.

Referências Bibliográficas:

Antonina: Fatos e Homens. Antonina, 1926, Ermelino de Leão.

Duas viagens ao Brasil. São Paulo: EDUSP, 1974, Hans Staden. 

O HOMEM QUE APANHOU DO SACI-PERERÊ

 O HOMEM QUE APANHOU DO SACI-PERERÊ


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LENDA URBANA:

O HOMEM QUE APANHOU DO SACI-PERERÊ

Dário, mais conhecido por Saguá, sempre foi um homem que gostou de pescar e caçar... e até seus 45 anos gostava de uma cachaça. Hoje, com 83 anos, o homem conta suas histórias e peripécias de quando era mais jovem.

Em 31 de outubro de 1983, Saguá e seus amigos Juarez, Jamico, Arnaldo, Zé Borba e Zé Cará foram pescar na Ilha do Teixeira. Sempre quando iam pescar levavam meia dúzia de cachaça para aquecer o corpo.

À noitinha, eles foram armar a rede de pesca. Era inverno. Estava ventando. O vento uivava como um lobo. O mar estava bravio. Cerca de uma hora depois, eles retornaram para o rancho na beira do mar.

Enquanto os amigos de Dário estavam dentro do barraco preparando a janta, ele foi para o meio do mato cortar lenha para não deixar o fogo apagar durante a madrugada, pois o frio era rígido.

No meio do mato, ele ouviu um assovio. Então, de imediato, ele parou e ficou em silêncio. Logo, novamente ouviu o assovio. Ele parou e começou a perguntar quem estava ali. Sem respostas.

Tudo se acalmou. O homem então encontrou uma árvore boa para lenhar. Derrubou a árvore e a partiu ao meio. De repente, alguém disse:

—Saia daqui! Aqui não é seu lugar.

Dário então começou a chamar aquela coisa para a briga.

– "Se você é macho, apareça, seu otário!", disse ele.

Nesse momento, um rapaz negro, com um gorro vermelho na cabeça e fumando cachimbo apareceu e começou a surrá-lo. Saguá começou a gritar pedindo socorro.

—Socorro, socorro! Tem um diabo me batendo. Pelo amor de Deus, socorro!

No barraco, os cinco amigos ouviram os gritos e sairam correndo pelo mato a fim de socorrer o homem. Chegando no lugar, viram Dário caído no mato desacordado e ensanguentado. A mais ou menos 10 metros, estava o Saci-Pererê entre as árvores e com um olhar medonho.

Os homens resgataram Dário Saguá e o levaram para a cidade de Antonina, de onde foi levado a uma UTI em Curitiba, ficando 59 dias internado.

Hoje, ele conta a história e ri.

A NOIVA DA PENHA Havia no bairro da Penha, em Antonina, uma jovem chamada Vilma. Lábios de mel, cabelos lisos e pretos, olhos de jabuticaba. Era, sem dúvida, uma das mulheres mais lindas da cidade.

 A NOIVA DA PENHA
Havia no bairro da Penha, em Antonina, uma jovem chamada Vilma. Lábios de mel, cabelos lisos e pretos, olhos de jabuticaba. Era, sem dúvida, uma das mulheres mais lindas da cidade.


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LENDA URBANA:

A NOIVA DA PENHA

Havia no bairro da Penha, em Antonina, uma jovem chamada Vilma. Lábios de mel, cabelos lisos e pretos, olhos de jabuticaba. Era, sem dúvida, uma das mulheres mais lindas da cidade.

Em 1965 ela conheceu Edmilson Quincão, estivador, com quem ela iria se casar no ano seguinte, 1966.

Vilma faria 22 anos justamente no dia de seu casamento com Quincão, em 04 de junho de 1966. Mas essa data ficou marcada na história deles por três motivos: foi a data de aniversário de 22 anos de Vilma, seria a data do casamento de Quincão e Vilma e foi a data em que Vilma faleceu.

Em 03 de junho de 1966, Vilma foi cedo para o serviço. Ela era professora de matemática no Ginásio Estadual de Antonina, atual Moysés Lupion. Após as aulas, por volta do meio-dia, Vilma foi ao banheiro do colégio. No banheiro, ela visualizou no espelho uma mulher fazendo gesto típico de quem está chamando outra pessoa. Ao olhar aquela outra mulher a chamando, Vilma saiu correndo do banheiro e acabou caindo na escada e rolando pelos degraus, até chegar ao chão.

Ela teve fraturas em ossos e traumatismo craniano. Foi levada ao hospital onde ainda conseguiu relatar o que havia acontecido, mas no dia seguinte a linda jovem acabou morrendo.

O vestido que Vilma usaria no casamento estava no guarda-roupa de sua mãe, a senhora Rose, que faleceu em 1977.

A morte da noiva comoveu toda a pequena cidade. Foi uma tristeza imensa.

Dona Rose ficou depressiva. Quincão ficou traumatizado e morreu solteiro. Ele faleceu em 2003, com 67 anos.

Após esse acontecimento da morte da noiva, várias pessoas, seja estudante, professor ou demais funcionários da instituição educacional afirmaram que uma noiva aparece nos espelhos dos banheiros chamando quem ali está, e pergunta:

"Cadê meu Quincão?"

O vestido branco que estava no guarda-roupa da dona Rose sumiu no mesmo dia em que Vilma se foi.

A história da "Noiva da Penha" é de arrepiar qualquer pelo do corpo, exceto cabelo de careca.

– Por Jhonny Arconi

Enedina Alves Marques nasceu em Curitiba em 13 de janeiro de 1913. Formou-se em Engenharia pela UFPR, em 1945, tornando-se, assim, a primeira engenheira civil mulher em todo o estado do Paraná, e foi a primeira engenheira negra do Brasil, sendo um marco histórico relativo à engenharia no país.

 Enedina Alves Marques nasceu em Curitiba em 13 de janeiro de 1913. Formou-se em Engenharia pela UFPR, em 1945, tornando-se, assim, a primeira engenheira civil mulher em todo o estado do Paraná, e foi a primeira engenheira negra do Brasil, sendo um marco histórico relativo à engenharia no país.


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Em 1947, como decorrência de sua dedicação e destaque, foi descoberta pelo então governador Moisés Lupion, sendo contratada para trabalhar no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica.

Em meados da década de 1950, Enedina viveu o grande marco de sua carreira, tornando-se a engenheira responsável pela construção da obra da Usina Capivari-Cachoreira (hoje chamada de Usina Parigot de Souza), maior central subterrânea do Sul do Brasil, localizada na cidade de Antonina, que teve sua construção iniciada em 1963 e finalizada em 1970, sendo inaugurada oficialmente em 1971, com a presença do então presidente da República General Emílio Garrastazu Médici.

Uma curiosidade sobre a engenheira Enedina Alves Marques é que andava sempre trajando macacão e carregava uma arma em um coldre na cintura. Em certa ocasião, os operários a desrespeitaram, e com a finalidade de impor respeito, Enedina deu tiros ao alto, fazendo com que todos os trabalhadores da obra a obedecessem imediatamente e passassem a ter mais respeito para com ela.

Veio a falecer em 1981, aos 68 anos de idade, em Curitiba. 


A FONTE DA CARIOCA DE ANTONINA E O SEU SEGREDO SUBAQUÁTICO

 A FONTE DA CARIOCA DE ANTONINA E O SEU SEGREDO SUBAQUÁTICO


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Em 1867 aconteceu a inauguração da Fonte da Carioca. Mas por que ninguém, além de uma equipe de 5 profissionais, teve acesso antes da inauguração? E por que o local era muito protegido naquela época?

Uma das possíveis respostas esteja no relato narrado por Luiz Cara de Cuia, morador do Morro da Saracura, atual Morro do Joubert.

Meses antes da inauguração da obra, Cara de Cuia descia do Morro do Joubert em direção à praça da Carioca para se encontrar com sua namorada, a Maria Caprina, que no dia seguinte terminou o namoro com Luiz. Mas o caso é que Luiz sequer chegou a se encontrar com Maria naquele dia, pois tamanha foi a sua perplexidade diante do que havia visto.

E o que é que Cara de Cuia havia visto?
A equipe de profissionais montando uma espécie de submarino dentro da Fonte. Mas isso não foi de tal modo tão perplexo. A perplexidade maior viria mais tarde.

Luiz então tratou de chegar mais perto sem ser percebido pelos homens e viu que aquilo era um objeto cúbico, todo de metal, resistente a altas temperaturas, e com um pequeno motor debaixo.

A equipe de trabalhadores era composta por 2 engenheiros navais americanos, 1 geólogo brasileiro, 1 químico e 1 físico português.

Toda a obra foi gerenciada por um grupo de empresários brasileiros e norteamericanos, e encabeçada por Dom Pedro II, o qual anos depois veio verificar o funcionando do sistema.

A questão muito havia intrigado Cara de Cuia, que horas depois (já era noite e o local estava fechado) conseguiu entrar na fonte e pôde verificar o sistema de locomoção submarina e todo o engendramento de sistemas.

Muito curioso, o antoninense entrou no submarino, colocou todo o equipamento de proteção respiratória que havia e submergiu nas águas, e pode observar a 2666 metros abaixo, pedaços daquilo que ele descreveu como mantas de fogo.

Luiz levou a descoberta que fizera até o senhor Olímpio Fagundes, geólogo e engenheiro químico, o qual opinou dizendo que, "pela descrição, as mantas de fogo seriam frações de massas do magma da Terra que poderiam ter se desprendidas da massa principal e estariam vindo em direção à Antonina pelas correntes marítimas, e que certamente em mais ou menos 150 anos, Antonina atingiria temperaturas elevadíssimas, chegando aos 450° C até o final do século 21, o que, sem dúvida alguma, dizimaria toda espécie de vida do lugar e de regiões vizinhas num raio de 80 km". Olímpio ainda traçou a previsão de que até o ano de 2030, as temperaturas altas provocarão escassez de água na região de Antonina e em grande parte do litoral paranaense.

Fato é que tal descoberta de Luiz e consequente pesquisa de Olímpio Fagundes parece estar correta.

Hoje, a Fonte da Carioca está na sua atividade, porém o acesso "secreto" foi ocultado por 100 densas camadas de concreto flutuante com aproximadamente 1 metro cada.

— Por Jhonny Arconi
\Fonte: https://www.facebook.com/.../a.74647712.../1183072085441951/

Reservatório de água do BATEL. Próximo do cruzamento das ruas EUCLIDES DA CUNHA e Al. PRINCESA IZABEL. Inaugurado em 1928.

 Reservatório de água do BATEL. Próximo do cruzamento das ruas EUCLIDES DA CUNHA e Al. PRINCESA IZABEL. Inaugurado em 1928.


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1894. Loja de GUSTAVO VENSKE na então RUA FECHADA ( atual JOSÉ BONIFÁCIO).

 1894. Loja de GUSTAVO VENSKE na então RUA FECHADA ( atual JOSÉ BONIFÁCIO).


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Monumento aos Pracinhas Praça do Expedicionário

 

Monumento aos Pracinhas Praça do Expedicionário

 


FICHA Nº1. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As praças centrais de Curitiba. 1993. DATA: 1993. LOCALIDADE: Praça do Expedicionário. ASSUNTO: Monumento aos pracinhas TÍTULO: As praças centrais de Curitiba. TRANSCRIÇÃO: "CONJUNTO DA CASA DO EXPEDICINÁRIO COMPÕE-SE DE: 1º - Escultura de Humberto Cozzo, colocada no alto da Casa, com os personagens em tamanho natural, pracinhas heróicos, no alto de um monte, em plena campanha. Recorda os heróicos feitos de nosso Corpo Expedicionário na Itália em Monte Castelo (21 de fevereiro de 1945), e Montese (14 de abril de 1945). Os pracinhas da escultura, hasteiam o heróico pavilhão nacional, numa simbologia de sua fibra indomável. (...) ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória DATA: 26/07/1999. RESP.: Guilherme Gouvêia
Referências documentais: 
FICHA Nº 2. DOCUMENTO: Livro "Monumento de Curitiba", de João Jorge Cordeiro TRANSCRIÇÃO: "[...] Nesta Praça existe a 'CASA DO EXPEDICIONÁRIO', magnifico monumento erigido em memória aos 'pracinhas'. Na parte principal do Edifício, no frontespício, está um grupo escultural, representando o hasteamento do nosso querido pavilhão nacional em Monte Castelo, da autoria de Umberto Cozzo. [...]" RESP.: Alice de Almeida
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: GAZETA DO POVO. TÍTULO: "Em memória" DATA: 20/10/1996. TRANSCRIÇÃO: "A Praça do Expedicionário é um dos pontos mais conhecidos de Curitiba. Além da peça de artilharia, capturada pelos pracinhas às tropas nazistas, um dos detalhes que mais chamam a atenção do visitante é belo conjunto de esculturas, sobre a entrada principal do Museu do Expedicionário, representando o martírio dos soldados e a esperança de paz que surge no horizonte. O trabalho é de autoria do escultor Umberto Cozzo." RESP.: Alice de Almeida
Histórico: O monumento que se localiza no alto da Casa do Expedicionário é uma escultura de Humberto Cozzo que representa em tamanho natural os pracinhas do Corpo Expedicionário na Itália, homenageando seus feitos em Monte Castelo e Montese. RESP.: Alice de Almeida
Biografia: HUMBERTO COZZO (1900 - ?). Bartolomeu Cozzo, dito Humberto Cozzo, nasceu em São Paulo em 1900. Fez seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo onde, em 1917, conquistou o primeiro prêmio em escultura. Diplomou-se em 1920 após um curso brilhante. Ganhador de um concurso realizado para a criação de um monumento a José de Alencar, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde instalou seu ateliê. Em 1974, juntamente com Carlos Fernandes criou e executou as imagens e esculturas que ornamentam a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. É autor das imagens em mármore de carrara da Princesa Isabel e do Conde D'eu e do mausoléu que contém seus esquifes na Catedral de Petrópolis. Entre as dezenas de estátuas, bustos e hermas que executou incluem-se a de Machado de Assis, que está na Academia Brasileira de Letras; a estátua de Castro Alves, na Bahia e o Monumento aos Pracinhas, grupo escultórico que se encontra no alto do edifício do Museu do Expedicionário, em Curitiba. Curitiba, 18 de abril de 2001. Priscila Camargo Jacewicz. FONTES UTILIZADAS: Texto produzido através de consultas a documentos diversos, sem referências, do Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR.
Legendas Foto(s): Foto Capa (1ab8): Museu do Expedicionário. Sem data. Acervo: Curitiba Space ? Sinta a sua cidade. Disponível em: . Acesso em 01 mar. 2019.