sábado, 3 de junho de 2023

Arroz à carbonara

 Arroz à carbonara


Ingredientes (12 porções)

  • arroz branco5 xícaras de arroz branco cozido
  • bacon500 g de bacon em cubos
  • linguiça calabresa300 g de linguiça calabresa em cubos
  • cebola1 cebola picada
  • alho1 dente de alho picado
  • milho1 lata de milho
  • azeitonaAzeitona a gosto
  • molho de tomate1 lata de molho de tomate
  • água1 xícara de água
  • caldo de legumes1 envelope de tempero pronto
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • ovo3 ovos
  • leite1 e 1/2 xícara de leite
  • queijo mussarela ralado400 g de mussarela ralada
  • queijo parmesão50 g de queijo parmesão ralado
  • margarinaMargarina para untar
  • Salsinha e ovos cozidos para decorar

Modo de preparo

Modo de preparo : 1h 30min
  1. 1

    Em uma panela frite o bacon e a linguiça, acrescente a cebola e o alho e deixe dourar.

  2. 2

    Acrescente o milho, a azeitona, o molho de tomate, a água e o tempero pronto e deixe cozinhar por 5 minutos aproximadamente, depois misture ao arroz cozido.

  3. 3

    Bata os ovos com o leite.

  4. 4

    Arrume o arroz em um refratário untado com a margarina.

  5. 5

    Jogue a mistura do leite com os ovos por cima e acrescente a mussarela, mexa levemente.

  6. 6

    Distribua o queijo parmesão ralado por cima.

  7. 7

    Leve ao forno pré-aquecido, em temperatura média, para gratinar por aproximadamente 25 minutos.

  8. 8

    Decore com a salsinha e os ovos cozidos.

  9. 9

    Sirva com salada de alface e tomate.

Arroz de forno super-rápido

 Arroz de forno super-rápido


Ingredientes (8 porções)

  • arroz3 xícaras de arroz cozido
  • seleta de legumes1 lata de seleta de legumes (milho, ervilha, batata, cenoura etc)
  • peito de frango1 peito de frango cozido e desfiado
  • tomate2 tomates picados em cubos
  • cebola1 cebola média picada em rodelas
  • requeijão1 copo de requeijão
  • batata palha1/2 xícara de batata palha
  • queijo mussarela ralado1/2 xícara de queijo mussarela ralado
  • molho de tomate2 colheres (sopa) de molho de tomate
  • óleo1 colher (sopa) de óleo
  • salsal a gosto
  • pimenta-do-reinopimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Modo de preparo : 45min
  1. 1

    Misture o conteúdo da lata de seleta de legumes com o arroz cozido, sem levar ao fogo e reserve.

  2. 2

    Refogue a cebola no óleo, junte o tomate picado, o peito de frango desfiado e as 2 colheres de molho de tomate.

  3. 3

    Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.

  4. 4

    Em um refratário faça uma camada de arroz, uma de requeijão e uma de molho e repita novamente a mesma sequência, terminando com a última camada de arroz.

  5. 5

    Sobre as camadas prontas, espalhar a batata palha e o queijo ralado.

  6. 6

    Levar ao forno médio por no máximo 15 minutos ou no micro-ondas na potência alta por no máximo 6 minutos.

Dunas e suas funções como ecossistema e proteção costeira

 Dunas e suas funções como ecossistema e proteção costeira


As dunas cercadas do Ceará
Praia da Baleia, litoral oeste do Ceará, dunas são cercadas

Dunas e suas funções como ecossistema e proteção costeira

Durante a primeira expedição do Mar Sem Fim, entre 2005 – 2007, estivemos no Ceará. Conversamos com o diretor do Instituto de Ciências do Mar, Labomar, Luis Parente Maia. A conversa girou em torno das dunas, tão freqüentes, e importantes, na paisagem de toda a zona costeira nordestina, mas não só dela. Só no Ceará são 295 quilômetros quadrados de dunas móveis, e 135 de dunas fixas.

Qual a importância das dunas?

Bem, por serem extremamente porosas, absorvem muita água, por isto são a principal fonte de água doce do litoral do Ceará. Elas são ainda uma importante proteção contra a força das marés, temporais, ressacas, e outros fenômenos climáticos. Devem ficar livres da interferência humana porque interagem com o ambiente e suas areias circulam, caem no leito dos rios, e são novamente trazidas para as águas do mar, e de lá para as praias, num movimento constante e dinâmico.

A formação das dunas

“Os sedimentos arenosos são transportados ao longo do tempo geológico e por isso as dunas têm idades variadas. Assim sendo, a princípio as correntes marítimas carregam grande quantidade de areia, depositando-as nas praias. Quando estes sedimentos estão secos, tem-se o início do trabalho de transporte realizado pelo vento, que os modela e os fazem acumular nas partes mais elevadas das praias.”

A especulação imobiliária

Mas este mesmo ecossistema é um dos mais ameaçados pela especulação, e a indústria do turismo. No litoral do Ceará empresas colocam cercas em áreas de dunas gigantescas, e afiam suas garras para, vencida a batalha pela posse da área, construir dezenas de hotéis de grande porte justamente em cima delas.
Na praia da Baleia, litoral oeste do Ceará, há uma cerca de quase cinco quilômetros de extensão com placas de projetos turísticos. Trata-se de uma área comprada há vinte anos, ao que parece, por um grupo italiano. Nela pretendem construir vinte e sete hotéis cinco estrelas! Quem nos falou sobre isto foi o professor Jeovah Meireles, da Universidade do Ceará. Segundo ele o Eia-Rima para este empreendimento, omite que a área pertence a uma comunidade indígena, os Tremembés. Na região existem quatro cemitérios desta etnia. Segundo Jeovah Meireles, a cerca começa na praia da Baleia, e vai até as margens do rio Mundaú, uma das mais belas regiões de todo o litoral cearense.

Dunas são APPs, Áreas de Preservação Permanente

Mas não é só. Mundaú é mais uma APP, Área de Preservação Permanente, por ser formada por dunas, e ter ainda lagoas, pequenos canais etc. Um ecossistema de biodiversidade exuberante, e de subsistência para as comunidades da região.
A linda paisagem de Mundaú

Mas em Mundaú querem erguer mais quatro hotéis de luxo. Precisa tanto? Não me parece. Temo pelo futuro do deslumbrante litoral oeste do Ceará. E percebo que no meio acadêmico há controvérsia. Alguns acham que o processo de ocupação tem anomalias, mas está sob controle. Outros afirmam exatamente o contrário e acusam os primeiros de estarem a serviço de grandes grupos, prestando serviços, ou assessoria. E você, arrisca um palpite? Na última viagem do Mar Sem Fim estivemos novamente em Mundaú. Não, os hotéis não foram construídos. Mas conseguiram detonar a beleza das dunas instalando em cima delas enormes torres eólicas. Precisava?
…agora destruída pela instalação das torres eólicas

Espírito Santo

Chegamos em Riacho Doce no começo da tarde. Nossos últimos quilômetros foram feitos em chão batido já que o asfalto só chega até Barra da Conceição . De lá pegamos uma estradinha que leva inicialmente até Itaúnas, pequena cidade que ainda guarda o traçado original dos jesuítas, em forma de Quadrado, com uma igreja numa ponta e as casas em volta. Ali pudemos ver novamente a resposta da natureza ao mau uso da terra. A antiga vila de pescadores foi coberta por dunas de até 30 metros de altura e teve que mudar de lugar. De tanto cortarem a vegetação que as fixava, a areia acabou enterrando as casas, como nos explicou a professora Jacqueline Albino.
Itaúnas: onde as pessoas caminham havia antes uma vila de pescadores. Foi soterrada.

Maranhão

A UC, com seus 150 mil hectares, tem o tamanho da cidade de São Paulo. O campo de dunas, imenso, pode atingir até 25 quilômetros de extensão da praia para o interior. E algumas atingem até 40 metros de altura. O conjunto é de arrepiar. Bonito, exótico, diferente. O colorido é outro atrativo. Na melhor época para as visitas, de maio até outubro, é muito raro não ter um céu aberto, sem nuvens, de um azul espetacular. As lagoas, com água muito limpa, são formadas pelas chuvas (que ocorrem de dezembro até maio) e pelo afloramento do lençól freático.
A beleza dos Lençóis Maranhenses

O nome Lençóis vem do fato das dunas, com suas curvas sinuosas e alturas diferentes, lembrar um lençol estendido na cama. Sua formação, incomum pelo tamanho, deve-se à proximidade do Delta do Parnaíba que fica ao lado.

Litoral do Rio Grande do Sul
De Torres até o final da restinga que separa a Lagoa dos Patos do mar, a planície costeira gaúcha foi ‘premiada’ com reflorestamentos feitos em áreas de dunas. Para tanto os alagados, atrás das dunas, foram drenados! Esta ação desastrada trouxe duas sérias implicações. A vegetação que fixava as dunas frontais na costa do estado, morreu sem a água. Agora quando entra o ‘nordestão’ suas areias voam para o interior. Ao mesmo tempo, um sem-número de animais, especialmente mamíferos, anfíbios e répteis que habitavam as áreas úmidas, diminuiu drasticamente.
Construir em cima de dunas dá nisso…Balenário do Mernegildo, RS

O Parque Nacional da Lagoa do Peixe, RS

A área do Parna da Lagoa do Peixe tem 34.400 hectares (algo como 70 mil campos de futebol). Ele é formado por dunas móveis, praias, banhados, falésias, mata de restinga, e uma lagoa. A paisagem é de tirar o fôlego. E além disso, é frequentado por milhares de aves num frenesi gastronômico bem na sua frente. Algumas vêm do Alasca, como os maçaricos, por exemplo. Outras voam da Patagônia até o Parna, são os flamingos. Ali as aves se alimentam, para em seguida retornarem a seus locais de origem. Mas as lagoas do parque estão sendo assoreadas em razão do fim da vegetação que cobria as dunas.
As dunas do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, RS

Deslocamento de dunas no litoral brasileiro

“Há áreas bastante ameaçadas pelo avanço ou deslocamento das dunas, como por exemplo em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, Mangue Seco na divisa dos estados da Bahia e de Sergipe e Itaúnas no Espirito Santo. Isso modifica e destrói todo o ecossistema adaptado as essas localidades, além de sujeitar os seres humanos a graves perigos.

Dunas, importante ecossistema

“São consideradas importantes ecossistemas por abrigarem uma diversidade biológica impar, composta por uma flora rica em espécies e uma fauna constituída por insetos, répteis, anfíbios, pequenos mamíferos e por algumas espécies de aves marinhas que utilizam as dunas para construírem seus ninhos.”

Fontes: www.marsemfim.com.br; https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-das-dunas-costeiras-e-o-caso-das-dunas-no-balneario-cassino-rio-grande-rs/20969#ixzz50gj3yuDW; http://www.portalsaofrancisco.com.br/geografia/dunas.

(Via https://marsemfim.com.br/)

SS Great Eastern, 1854, o maior e mais luxuoso navio jamais construído

 SS Great Eastern, 1854, o maior e mais luxuoso navio jamais construído


O SS Great Eastern, o colosso a vapor e velas, de 18
SS Great Eastern: e o primeiro cabo telegráfico a cruzar o Atlântico

SS Great Eastern, 1854, o maior e mais luxuoso navio jamais construído

Por João Lara Mesquita

SS Great Eastern, este vapor foi um colosso da era vitoriana. O livro ’50 Máquinas que Mudaram o Rumo da História’ , de Eric Chaline (Ed.Sextante), o considera como a nona maior invenção depois de, por ordem: o Tear de Jacquard; Torno Mecânico, de Roberts; Locomotiva Rocket, de Stephenson; Tear de Roberts; Plaina Mecânica, de Witworth; Motor a Vapor, de Carliss; Máquina Diferencial, de Babbage e, finalmente, a Máquina de costura Singer, Turtle Back.
SS Great Eastern, criação de Isambard Kingdom Brunei

“Nenhum navio construído até então se equiparava em tamanho ou complexidade ao SS Great Estern; sua construção, no entanto, foi encomendada a um estaleiro tradicional britânico, e deixada a cargo de um engenheiro naval de reputação extraordinária: John Scott Russel.”

Apesar de ter sido “atormentado por problemas e contratempos quase desde o dia em foi concebido, o SS Great Eastern com seu casco duplo e sistema de direção mecanizado estabeleceu o padrão para a construção de futuros transatlânticos”.
O SS Great Eastern sendo construído. (Foto Wikipedia)

“Seu tamanho gigantesco o tornava adequado para a tarefa de instalar o primeiro cabo telegráfico a cruzar o oceano Atlântico”.

SS Great Eastern: viagem inaugural

“O navio teve uma breve carreira como transatlântico de passageiros”. “Na primeira viagem, 1859, uma explosão em uma caldeira matou cinco foguistas e feriu vários outros”.
salão de jantar do navio. (Foto: aventurasnahistoria)

Rombo no casco: 60 vezes maior que o do Titanic

“Em outra viagem, em 1862, ele teve o casco perfurado na costa de Long Island. Abriu um rasgo 60 vezes maior do que aquele que levou a pique o Titanic“. “Mas, ao contrário deste, o SS Great Eastern, cujo engenheiro Isambard Kingdon Brunel o apelidou de ‘Grande Bebê’, permaneceu na superfície graças ao casco duplo, e chegou a Nova York para ser reparado sem nenhum auxílio externo”.

O construtor Isambard Kingdon Brunel, a notar o tamanho da corrente da âncora. Ele morreu um ano depois do navio ser lançado.(Foto Wikipeddia)

Projeto mais ambicioso do século XIX: revolucionou a arte da construção naval

Eric Chaline diz que “…ele manteve o recorde de maior navio em operação durante quatro décadas, e de maior tonelagem até o início do século XX”.




SS Great Eastern (Foto: wikipedia)

Fatos, e lendas, sobre o navio

O navio, construído em Millwall no rio Tâmisa, tinha 211 metros de comprimento por 25m de boca (largura). Deslocava 32.680 toneladas. Podia levar até quatro mil passageiros. Ele era o maior, mais moderno e mais luxuoso navio do mundo. Uma das lendas diz respeito ao possível ‘emparedamento’ de um dos operários, um rebitador. Seu corpo teria ficado dentro das paredes do casco.

Um das muitas salas de estar. (Foto: BBC.com)

Não havia rota que não cruzasse sem precisar abastecimento. Foi pensado para atravessar da Inglaterra até a Austrália (viagem que nunca aconteceu) sem reabastecimento. Tinha quatro motores a vapor, com dois mil cavalos de força cada um.
O SS Great Eastern no porto de Dublin. (Foto: Wikipedia)

Modelo híbrido: seis mastros para velas, quatro motores a caldeiras para duas pás e hélice

“Seus modelos revelam uma estranha mistura de tecnologias, ele tinha seis mastros para velas e chaminés para seus motores a vapor que impulsionavam duas rodas de pás gigantes e uma hélice propulsora”.

SS Great Eastern no seco. (Foto: Wikipedia)

“Contava com porões de carga e acomodações de luxo para passageiros. Foi projetado para fazer a longa viagem entre a Índia e a Austrália sem ser reabastecido.

O Canal de Suez e o SS Great Eastern

Segundo a Wikipedia ” em 1857, durante o planejamento da construção do Canal de Suez, pensou-se que o Great Eastern não conseguiria atravessá-lo já que tinha um calado de 8,5 metros e esperava-se que o canal fosse escavado até uma profundidade de 7,9 m. Em qualquer caso, quando o canal foi aberto ao transporte em 1869, o Great Eastern já não estava no serviço de passageiros”.
Obrigado a trocar de rota

“Depois da falência de seu engenheiro e de outras percalços foi obrigado a trocar de rota passando a fazer a travessia do Atlântico”. “Em 1865, incapaz de fazer dinheiro como transatlântico, foi convertido para instalar cabos telegráficos transoceânicos, tarefa que realizou até 1878”.
No porto de Milford Haven, 1870. O navio é tão colossal que seu tamanho eclipsa o porto e a cidade. (Foto: Wikipedia)

Final triste: desmantelado e vendido como sucata

Depois de mais de 10 anos como navio de exibição e atração turística na Inglaterra, “terminou sua carreira como casa de concertos flutuante e outdoor gigante”, sendo finalmente desmontado em Liverpool entre 1889 e 1890. Foi desmantelado e vendido como sucata.
O fim da linha em Liverpool. O colosso da era Vitoriana jogada no praia. (Foto: BBC.com)

(Do https://marsemfim.com.br/)

Quando se trata de cicatrizes, basta olhar para a lutadora da resistência eslovena Albina Mali-Hocevar para saber que ela dedicou seu tempo em uma das horas mais sombrias da Europa Oriental.

 Quando se trata de cicatrizes, basta olhar para a lutadora da resistência eslovena Albina Mali-Hocevar para saber que ela dedicou seu tempo em uma das horas mais sombrias da Europa Oriental.


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Albina Mali-Hocevar: Nascida em Vinica em setembro de 1925, Albina foi uma das oito crianças de uma família da classe trabalhadora.

Quando ela chegou à terceira série, seu pai adoeceu e morreu vários anos depois que a família se mudou para Jurka Vas.

Em 1941, a Alemanha invadiu a Iugoslávia, levando Albina a se juntar ao Movimento de Libertação do Povo e participar da Guerra de Libertação do Povo da Iugoslávia.

Rapidamente reconhecida por suas habilidades, ela foi utilizada por funcionários de alto escalão para passar informações e servir como uma ligação, um papel de confiança dentro do movimento.
Após uma temporada de três meses em Novo Mesto, ela se mudou para Cesca Vas com sua mãe e começou a servir como ponto de contato entre várias cidades.

Infelizmente, a política e a traição levaram a uma ofensiva do Eixo no território libertado e, em meados de 1942, Albina se juntou à Liga da Juventude Comunista da Iugoslávia, servindo no Terceiro Batalhão da Primeira Brigada Eslovena, Terceira Companhia.

Em dezembro do mesmo ano, Albina, que servia como enfermeira e secretária do batalhão, acabou participando dos combates em todo o país. Do final de 1942 ao final de 1943, ela sofreu vários ferimentos, incluindo alguns que levaram a uma grande desfiguração de seu rosto e à perda de um olho.

Em algum momento durante esse tempo, Albina foi fotografada - e a foto se tornaria uma imagem icônica que veria continuamente um ressurgimento na consciência pública nas próximas décadas.

Em 1945, Albina havia renunciado às funções médicas, servindo até mesmo como enfermeira voadora, uma função perigosa que não apenas a sujeitava aos perigos do fogo inimigo, mas também aos perigos da tecnologia de aviação ainda relativamente antiga....

Uma jovem fazendo ajustes no lindo vestido que ela costurou com sua máquina de costura Singer. Década de 1920.

 Uma jovem fazendo ajustes no lindo vestido que ela costurou com sua máquina de costura Singer. Década de 1920.


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A história das máquinas de costura Singer, uma das marcas mais famosas e referenciadas até hoje, datam do ano de 1851, quando o seu fundador, o americano Isaac Merritt Singer revolucionou o mercado com equipamentos mais leves, eficientes e baratos, vendendo para o consumidor final e não somente para indústrias, popularizando a máquina de pedal no mundo todo. Inclusive, existe uma história curiosa, de que Isaac contratou manifestantes femininas para refutar a ideia de que mulheres eram incompetentes para trabalhar em uma máquina. Estas lindas máquinas evoluíram muito em décadas, mas permanecem duradouras e resistentes ao longo do tempo, principalmente os modelos mais antigos, com componentes pesados e peças substituíveis, feitas de ferro e metal, acionada mecanicamente empurrando o pedal para frente e para trás, sendo usadas e preferidas por costureiras e costureiros até hoje.

Isaac Singer foi o responsável por popularizar as máquinas de costura domésticas, mas ele não foi o inventor dela. Não há um consenso sobre quem, de fato, inventou a primeira máquina de costura, pois ela foi sendo melhorada em sua eficiência e produtividade. Sabe-se que durante a primeira Revolução Industrial elas foram inventadas para diminuir a quantidade de trabalho manual da costura e por isso na linha do tempo é possível ver tantos “inventores”. Cada um aperfeiçoou a técnica do seu jeito. Durante boa parte da vida da máquina de costura houve fabricação de tamanho versátil montadas em uma base em madeira e que tinham propulsão manual através de uma manivela, antecessora da máquina de pedal. O conceito da máquina de costura existe desde 1755, mas eram máquinas pesadas, caras e difíceis de operar. Apenas em 1830, quando o alfaiate francês Barthélemy Thimmonier resolveu aperfeiçoar a tecnologia já existente e patenteá-la, é que as máquinas de costura se tornaram verdadeiramente práticas, e por isso ele é frequentemente associado sendo como o inventor da máquina de costura. 

Sobre "Deus" e "Deuses" Carl Sagan

 Sobre "Deus" e "Deuses"
Carl Sagan


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Se a imagem geral, no entanto, de um Big Bang seguido por um universo em expansão estiver correta - o que aconteceu antes disso? O universo era desprovido de toda a matéria e então a matéria de repente foi criada de alguma forma? Como isso aconteceu? Em muitas culturas, uma resposta comum é que um "Deus" ou "Deuses" criou o universo do nada, mas se quisermos prosseguir com essa questão corajosamente devemos, é claro, fazer a próxima pergunta - de onde veio Deus? Se decidirmos que esta é uma pergunta sem resposta, por que não economizar um passo e concluir que a origem do universo é uma pergunta sem resposta? Ou se dissermos que Deus sempre existiu, por que não economizar um passo e concluir que o universo sempre existiu? Não há necessidade de uma criação, ela sempre esteve aqui. Estas não são perguntas fáceis. A cosmologia nos coloca frente a frente com os mistérios mais profundos, com questões que antes eram tratadas apenas na religião e no mito.

"Quem sabe ao certo? Quem o declarará aqui? De onde nasceu? De onde veio a criação? Os Deuses são posteriores à formação deste mundo, quem então pode conhecer as origens do mundo? Ninguém sabe de onde surgiu a criação ou se ele a fez ou não - aquele que a examina dos altos céus. Só ele sabe, ou talvez não saiba." Essas palavras têm 3.500 anos. Elas são tiradas do Rigveda: uma coleção dos primeiros hinos sânscritos. As idéias cosmológicas antigas mais sofisticadas vieram da Ásia e particularmente da Índia. Aqui há uma tradição de questionamento cético e humildade inconsciente diante dos grandes mistérios cósmicos. Em meio à rotina da vida diária, digamos, na colheita e na separação dos grãos, pessoas de todo o mundo se perguntam: de onde veio o universo? Fazer essa pergunta é uma marca registrada de nossa espécie. Há uma tendência natural para entender a origem do cosmos em termos biológicos familiares - o acasalamento de divindades cósmicas ou a eclosão de um ovo cósmico ou talvez a entonação de alguma frase mágica. O big bang é o nosso mito da criação científica moderna, ele vem da mesma necessidade humana de resolver o enigma cosmológico.

A maioria das culturas imagina que o mundo tenha apenas algumas centenas de gerações humanas. Quase ninguém imaginou que o cosmos poderia ser muito mais antigo, mas os antigos hindus sim. Eles, como qualquer outra sociedade, observaram e calibraram os ciclos da natureza: o nascer e o pôr do sol e das estrelas; as fases da lua; o passar das estações. Em todo o sul da Índia, uma antiga cerimônia acontece todo mês de janeiro, uma alegria na generosidade da natureza na colheita anual das colheitas. Todo mês de janeiro a natureza fornece o arroz para celebrar o Pongal. Até os animais de carga recebem folga e são enfeitados com flores. Desenhos coloridos são pintados no chão para atrair harmonia e boa sorte para o próximo ano. Pongal, um simples mingau - uma mistura de arroz e doce de leite - simboliza a colheita; o retorno das estações. No entanto, este não é apenas um festival de colheita, ele tem laços com uma tradição cosmológica elegante e muito mais profunda.

O festival de Pongal é um regozijo no fato de que existem ciclos na natureza, mas como tais ciclos poderiam acontecer a menos que os Deuses os desejassem e se há ciclos nos anos dos humanos pode não haver ciclos nas eras dos Deuses? A religião hindu é a única das grandes religiões do mundo dedicada à ideia de que o próprio cosmo passa por um número imenso, na verdade infinito, de mortes e renascimentos. É a única religião em que as escalas de tempo correspondem, sem dúvida por acaso, às da cosmologia científica moderna. Seus ciclos vão desde nosso dia e noite comuns até um dia e uma noite de Brahma; 8,64 bilhões de anos. Mais do que a idade da Terra ou do Sol, e cerca de metade do tempo desde o Big Bang - e ainda existem escalas de tempo muito mais longas.

Existe a noção profunda e atraente de que o universo é apenas o sonho do Deus que, depois de cem anos de Brahma, se dissolve em um sono sem sonhos e o universo se dissolve com ele até que, depois de outro século de Brahma, ele se mexe, se recompõe e começa de novo a sonhar o grande sonho cósmico do lótus. Enquanto isso, em outros lugares há um número infinito de outros universos, cada um com seu próprio Deus sonhando o sonho cósmico. Essas grandes ideias são temperadas por outras, talvez ainda maiores. Diz-se que os homens podem não ser os sonhos dos deuses, mas sim que os deuses são os sonhos dos homens.

Um pequeno trecho do episódio 10 (“The Edge Of Forever”) da série de TV de Sagan, “Cosmos”.

CONSTRUÇÃO DA USINA CHAMINÉ (1928/1929), A PRIMEIRA GRANDE USINA DE GERAÇÃO DE ENERGIA DO PARANÁ

 CONSTRUÇÃO DA USINA CHAMINÉ (1928/1929), A PRIMEIRA GRANDE USINA DE GERAÇÃO DE ENERGIA DO PARANÁ

 até hoje em funcionamento. As fotos mostram a presença do então governador do Paraná Affonso Alves de Camargo e outras autoridades, entre as quais Francisco Beltrão (então Secretário da Agricultura), o Senador Arthur Santos e Adolpho Konder (governador de Santa Catarina). Dimensões das fotos: 18x24cm. Algumas fotografias possuem microfuros esparsos e em pouca quantidade, que não afetam, de modo algum, a qualidade das cenas retratadas. Vide imagens anexas. *A Usina Hidrelétrica Chaminé possui capacidade instalada de 18 MW, está localizada na margem esquerda do Rio São João, no município de São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), em área de preservação permanente na Serra do Mar, a 78 km da capital do Estado do Paraná. Foi o primeiro grande projeto hidrelétrico do Paraná e teve papel fundamental no desenvolvimento econômico e social de Curitiba. Foi construída pela Companhia Força e Luz do Paraná, sob a orientação do engenheiro americano Howell Lewis Fry (mencionado em legenda de algumas fotografias do álbum), começando a operar em 1930. Ao ser concluída, em 1931, permitiu a desativação da Usina Térmica do Capanema, que era movida a lenha. Foi incorporada pela COPEL em 1975. Até hoje, Chaminé mantém-se funcional e tecnicamente engenhosa. Um destaque é o meio de transporte entre a vila residencial e a casa de força, realizado por um bondinho (trole) em atividade desde 1928. O percurso é de mais de 600 metros, vencendo planos praticamente verticais e declives de até 55 graus em aproximadamente 10 minutos.