sexta-feira, 13 de maio de 2022

**Em primeiro Plano, a Rua Cândido Lopes, e o Antigo Corpo de Bombeiros e adjacências - Década de 1930 - ** **Fonte- Curitiba Antiga **

 **Em primeiro Plano, a Rua Cândido Lopes, e o Antigo Corpo de Bombeiros e adjacências - Década de 1930 - **
**Fonte- Curitiba Antiga **


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CURITIBA JÁ TEVE USINA TERMOELÉTRICA Nestas fotos de 1916, vemos as instalações da Usina Termoelétrica que funcionava onde hoje fica a substação da Copel junto à Rodoferroviária de Curitiba, no bairro Capanema.

 CURITIBA JÁ TEVE USINA TERMOELÉTRICA
Nestas fotos de 1916, vemos as instalações da Usina Termoelétrica que funcionava onde hoje fica a substação da Copel junto à Rodoferroviária de Curitiba, no bairro Capanema.


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Seu amplo estoque de lenha, combustível para o seu funcionamento. Nota-se certa mata nativa a seu redor.
Foto: Acervo Cid Destefani.

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O lago à sua frente era formado pelas águas do Rio Belém e serviam para o abastecimento de suas caldeiras.

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Detalhe de sua entrada e pátio.
Foto: Acervo Cid Destefani.
CURITIBA JÁ TEVE USINA TERMOELÉTRICA
Nestas fotos de 1916, vemos as instalações da Usina Termoelétrica que funcionava onde hoje fica a substação da Copel junto à Rodoferroviária de Curitiba, no bairro Capanema.
O lago à sua frente era formado pelas águas do Rio Belém, hoje canalizado naquele local, as quais serviam para o abastecimento de suas caldeiras.
Na outra foto, destaca-se o imenso estoque de lenha que o complexo consumia diariamente.
(Fotos: Acervo Cid Destefani)
Paulo Grani.

ANTIGOS EMBARAÇOS COM O TRÂNSITO EM CURITIBA Nesta histórica foto de 1920, vemos um congestionamento de carruagens, automovel e bonde acontecendo na esquina da Rua Barão do Rio Branco com XV de Novembro, em Curitiba.

 ANTIGOS EMBARAÇOS COM O TRÂNSITO EM CURITIBA
Nesta histórica foto de 1920, vemos um congestionamento de carruagens, automovel e bonde acontecendo na esquina da Rua Barão do Rio Branco com XV de Novembro, em Curitiba.

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ANTIGOS EMBARAÇOS COM O TRÂNSITO EM CURITIBA
Nesta histórica foto de 1920, vemos um congestionamento de carruagens, automovel e bonde acontecendo na esquina da Rua Barão do Rio Branco com XV de Novembro, em Curitiba.
Desde a fundação de Curitiba, ela se debatia com problemas ligados ao trânsito de tropas, carroças, cavalos, mulas, bondes ou veículos automotores. As histórias sobre o tráfego em Curitiba aparecem desde meados de 1700. Nesta época, com uma paisagem predominantemente rural, a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais preocupava-se em manter a passagem de animais bem longe das casas, para que não fossem destruídas por estes desajeitados meios de transporte.
Uma ata da Câmara, de fevereiro de 1734, conta que um tenente-coronel chamado Manoel Rodrigues Motta, após ter as paredes de sua casa danificadas pelo tráfego livre do gado pela vila, teve que recorrer à intervenção da Câmara Municipal. O alcaide Domingos Lopes fez uma vistoria e, constatados os danos, instituiu uma multa de “sinco tostoins” a cada vez que os criadores permitissem que o gado “e outras cavalgaduras bravas” trafegassem pela Vila.
Mais uma vez, em 1744, foi determinado pelo conselho da Câmara que se fizesse um cercado em volta da Vila e um edital para que retirassem animais de montaria, que danificavam as casas do povoado.
Carroças, bondes de mula e cavalos foram predominantes na cidade até o século 19. A partir daí, alguns fatos datados do início do século 20, contados pelas próprias leis municipais, revelam a chegada da tecnologia na capital paranaense.
O progresso corria rápido na capital e, com ele, o aumento de veículos. Em 1924, um decreto declarou de utilidade pública a área necessária ao conveniente alargamento da Rua XV de Novembro, entre a Alameda Dr. Muricy e a Avenida Luiz Xavier. O decreto dizia que “o estrangulamento resultava no congestionamento do trânsito, onde por vezes já se tem verificado acidentes. Considerando que esse melhoramento além de favorecer as condições de viabilidade concorrerá para beneficiar a estatística da principal artéria desta capital”.
Uma lei de 1928, entre outras considerações, estabelecia que os veículos registrados e numerados em outros municípios poderiam transitar na capital somente por oito dias. Os que permanecessem além disso teriam que pagar por uma licença especial.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani

PRIMEIRO ATLETIBA DA HISTÓRIA Esta linda tela retrata o primeiro clássico Atletiba da história, ocorrido em 08/06/1924, disputado pelo Campeonato Paranaense.

PRIMEIRO ATLETIBA DA HISTÓRIA
Esta linda tela retrata o primeiro clássico Atletiba da história, ocorrido em 08/06/1924, disputado pelo Campeonato Paranaense.


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PRIMEIRO ATLETIBA DA HISTÓRIA
Esta linda tela retrata o primeiro clássico Atletiba da história, ocorrido em 08/06/1924, disputado pelo Campeonato Paranaense.
Os “scratchs” (como eram chamadas as escalações na época) atleticano e coxa-branca se enfrentaram no Parque da Graciosa e o Coritiba levou a melhor, vencendo por 6 a 3.
Paulo Grani.

PRINCÍPIOS DO COUTO PEREIRA Década de 1930, construção de primitiva arquibancada do antigo estádio Belfort Duarte, atual "Couto Pereira". (Foto: curitibaantiga.com) Paulo Grani

 PRINCÍPIOS DO COUTO PEREIRA
Década de 1930, construção de primitiva arquibancada do antigo estádio Belfort Duarte, atual "Couto Pereira".
(Foto: curitibaantiga.com)
Paulo Grani


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O PALÁCIO DA MORTE Era o início da tarde de 26 de fevereiro de 1929, e uma multidão se avolumava em frente à entrada do cinema.

 O PALÁCIO DA MORTE
Era o início da tarde de 26 de fevereiro de 1929, e uma multidão se avolumava em frente à entrada do cinema.


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O PALÁCIO DA MORTE
Era o início da tarde de 26 de fevereiro de 1929, e uma multidão se avolumava em frente à entrada do cinema. Com o edifício em construção, improvisaram um pontilhão de madeira, sobre a vala aberta para os alicerces, como acesso provisório ao cinema. O pontilhão não resistiu ao acúmulo da fila e parte desabou, pessoas caindo e amontoando-se no fundo do buraco. Saldo trágico: a morte de três crianças, uma senhora, uma jovem de 14 anos e muitos feridos.
A repercussão da tragédia foi enorme em toda a cidade e deu ao edifício a denominação de “Palácio das mortes”. Naquele dia os demais cinemas de Curitiba fecharam em luto.
Era o Cine Theatro Palace, depois Cine Palácio, que funcionava a todo vapor, desde 1924, em um enorme galpão nos fundos de onde, pouco mais tarde Moreira Garcêz construiria seu imponente edifício, o maior de Curitiba até a década de 1940.
A entrada do cinema era pela Avenida Luiz Xavier. Este galpão se estendia até o limite do Instituto de Educação e suas saídas laterais eram pela Rua Voluntários da Pátria. Naqueles dias os meios de comunicação anunciavam com bastante publicidade a exibição de “Os Barqueiros do Volga” (1925), com a direção do já famoso Cecil B. de Mille.
(Fonte/fotos: revistaideias.com.br, curitibaantiga, pinterest)
Paulo Grani.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

FRANCISCO DE PAULA MOURA BRITO Nasceu em Curitiba, em 21 de outubro de 1853. Filho de João Ernesto de Moura Brito e Ana Luíza da Silva Moura Brito.

FRANCISCO DE PAULA MOURA BRITO
Nasceu em Curitiba, em 21 de outubro de 1853. Filho de João Ernesto de Moura Brito e Ana Luíza da Silva Moura Brito.


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FRANCISCO DE PAULA MOURA BRITO
Nasceu em Curitiba, em 21 de outubro de 1853. Filho de João Ernesto de Moura Brito e Ana Luíza da Silva Moura Brito. João Ernesto, seu pai, nasceu em Setúbal, Portugal, em 26 de abril de 1806, veio para o Brasil acompanhado de dois irmãos, provavelmente por motivos políticos, chegando a Curitiba em 1826. Seu gosto por vestir-se bem lhe valeu o apelido de “João Manteiga” e valeu-lhe o sucesso no comércio da arte da confecção. Por ocasião da Guerra dos Farrapos, prestou bons serviços ao Governo Imperial, no destacamento de Rio Negro, do qual foi um dos instrutores, no posto de Tenente da Guarda Nacional. Em Curitiba, atuou na Câmara Municipal. João Ernesto era filho de João de Deus da Silva e de sua mulher Maria do Carmo Moura e Brito.
Segundo tradição familiar, seus pais seriam fidalgos. João Ernesto contraiu dois casamentos: o primeiro com Maria Madalena de Lima, também chamada de Maria Helena da Conceição, falecida em 8 de maio de 1834, provavelmente sem deixar descendentes. Em 1838, João Ernesto conhece a curitibana Ana Luiz Silva Pereira, filha de João da Silva Pereira e Genovesa Maria Caetana, falecida em 1875. Ana Luiz deu a João Ernesto vários filhos, entre os quais Francisco de Paula Moura Brito, Maria do Carmo, Anna, Amélia, Cristina e José Ernesto. Francisco, o futuro Chico Brito, Coronel da Guarda Nacional, quando tinha 23 anos, contraiu núpcias com Rosa Lícia Pedrosa, nascida em Curitiba, a 5 de abril de 1857, filha de Joaquim Pedrosa (natural de Santo Adrião, Arcebispado de Braga, Portugal), irmã de João José Pedrosa, que foi Presidente de Província do Mato-Grosso, Paraná e Pará. Do casamento de Francisco Francisco de Paula Moura Brito e Rosa Lícia Pedrosa nasceram seis filhos; João, Francisco, Leonor, Cecília, Ernesto e José Ernesto. Francisco Brito,morava num sobrado na Rua Riachuelo, onde também tinha uma loja de armarinho e de charutos de marca Brito. Francisco Brito também prestou serviços à Delegacia de Rondas da União Federal. Em 1892, primeira eleição para prefeito e vereadores, quando foi eleito Cândido de Abreu e o Coronel Francisco de Moura Brito foi um dos vereadores mais votados.
Em 1894, o Coronel Francisco participou da Revolução Federalista. Contava-me minha avó, Cecília Moura Brito Lacerda, que o pai possuía um esconderijo em sua casa, onde abrigada os legalistas, que era um cômodo formado por uma parede falsa, ao qual se tinha acesso através de uma pequena baixo da cama. Francisco de Paula Moura Brito faleceu em Curitiba a 4 de janeiro de 1922, com 68 anos. Sua mulher, Rosa Pedrosa Moura Brito morreu em 23 de janeiro de 1940.

BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ Fundada em 7 de março de 1857 por José Antônio Vaz de Carvalhais, vice-presidente da Província do Paraná, então ligada ao Liceo de Curitiba. Em 1888, o Presidente Taunay ampliou o acervo da BPP, de 556 volumes para 2.671, além de haver destinado verba destinada para novas aquisições.

 BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ Fundada em 7 de março de 1857 por José Antônio Vaz de Carvalhais, vice-presidente da Província do Paraná, então ligada ao Liceo de Curitiba.
Em 1888, o Presidente Taunay ampliou o acervo da BPP, de 556 volumes para 2.671, além de haver destinado verba destinada para novas aquisições.


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BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ Fundada em 7 de março de 1857 por José Antônio Vaz de Carvalhais, vice-presidente da Província do Paraná, então ligada ao Liceo de Curitiba.
Em 1888, o Presidente Taunay ampliou o acervo da BPP, de 556 volumes para 2.671, além de haver destinado verba destinada para novas aquisições.
A BPP passou por 12 sedes até a atual sede própria. Sua sede tem área de 8,5 mil m² e foi inaugurada pelo governador Bento Munhoz da Rocha Netto, em 19 de dezembro de 1954, durante as comemorações da Emancipação Política do Paraná".
É importante ressaltar que a BPP pertencia ao município de Curitiba, mas com a Lei 474, assinada pelo prefeito Erasto Gaetner, a biblioteca foi transferida para o Estado com todo seu acervo e outros bens. Foi com a Mensagem de Bento Munhoz da Rocha encaminhada à Assembléia em 1951 que a sede própria começou a ser concretizada como uma das obras das Comemorações do Centenário do Paraná.
A sede, projetada por Romeu Paulo da Costa – que já havia elaborado projeto para a BPP, quando ligada ao município - foi a primeira de livre acesso no país (biblioteca de consulta direta nas estantes, antes uma bibliotecária trazia o livro) Lydia Sambaquy foi a bibliotecária que assessorou o arquiteto elaborando o organograma da BPP. Importante ressaltar que a BPP, deu origem ao Curso de Biblioteconomia da UFPR, hoje extinto por assuntos que nem merecem comentário. Interessante notar que a BPP, foi a única obra das comemorações entregue totalmente construída, depois de 8 meses de trabalho, para o que foi fundamental a atuação de Newton Carneiro, na qualidade de Secretário da Educação e Cultura do Pr e integrante da Comissão de Obras do Estado. Contudo, alguns aspectos da obra, constantes no projeto, não foram concretizados, como: os painéis artísticos, o revestimento externo, quando o mármore branco foi substituído por pastilhas e massas, denominada de Travertino Kampmann. Também não foram executadas as brises externas. Na inauguração estiveram presentes, além do Governador, o Vice-Presidente Café Filho. Projeto de Romeu Paulo da Costa, o prédio foi tombado como Patrimônio Cultural em 2003. Em 1993, sob a gestão de Valéria Prochmann, a instituição passou por uma reforma conduzida por Romeu Paulo da Costa ao lado de sua filha, a arquiteta Lauri Costa. Uma das soluções para adequar-se ao aumento do acervo foi a instalação dos mezaninos metálicos, que aproveitaram o pé direito alto. Desde 2012 houve um novo projeto de readequação arquitetônica da BPP, de autoria do escritório de Manoel Coelho. FOTOS:Dezenove de Dezembro, ato de criação, Inauguração: presentes Bento Munhoz da Rocha, Newton Carneiro, o reitor da UFPR Flávio Suplicy e Lydia Sambaquy. Início das obras. BPP em obras, aparecendo, na esquina a residência de João Moreira Garcês e o Hotel Iguaçu, hoje Burbon em construção por Wishral.

Largo Dr. Faria, atual Praça Garibaldi, com a antiga Igreja do Rosário. Circa 1930. Casa da Memória.

 Largo Dr. Faria, atual Praça Garibaldi, com a antiga Igreja do Rosário. Circa 1930. Casa da Memória.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HISTÓRIA DO PROJETO DE BAETA DE FARIA, ANTES DA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO HISTÓRICO NA PRAÇA SANTOS ANDRADE.

 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HISTÓRIA DO PROJETO DE BAETA DE FARIA, ANTES DA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO HISTÓRICO NA PRAÇA SANTOS ANDRADE.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HISTÓRIA DO PROJETO DE BAETA DE FARIA, ANTES DA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO HISTÓRICO NA PRAÇA SANTOS ANDRADE.
Aprovados os Estatutos da Universidade do Paraná, constatou que o edifício alugado na Rua Comendador Araújo era acanhado e não comportava as atividades previstas no Estatuto. Assim a diretoria da universidade pediu à Câmara Municipal o terreno que havia sido doado a Rocha Pombo na Avenida Iguaçu, mas não tiveram sucesso. Foi quando o governo do Estado doou à Universidade a quantia de 80.000$000 réis. Parte dessa quantia foi empregada na compra de um terreno na Rua Carlos de Carvalho, esquina com Visconde de Nacar. A planta e a fachada foram entregues ao engenheiro Baeta de Faria (Conselheiro Lafaiete (MG) 1876 - Rio de Janeiro RJ 1936). O projeto para aquele terreno já estava finalizado, quando a Câmara doou à Universidade o terreno mais central, na Praça Santos Andrade. A planta foi mantida com pequenos ajustes para o lançamento da Pedra Fundamental, em 31 de agosto de 1913. Por sua vez, a decisão foi de numa primeira fase construir apenas o bloco central. Fotos: Planta da Fachada de autoria de Baeta de Faria. E os primeiros sinais da construção do prédio na Praça Santos Andrade. Baeta de Faria com as filhas (Marcelo Sutil Baeta de Faria. Um empreendedor nos 1 anos da República".