sexta-feira, 13 de maio de 2022

O PALÁCIO DA MORTE Era o início da tarde de 26 de fevereiro de 1929, e uma multidão se avolumava em frente à entrada do cinema.

 O PALÁCIO DA MORTE
Era o início da tarde de 26 de fevereiro de 1929, e uma multidão se avolumava em frente à entrada do cinema.


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O PALÁCIO DA MORTE
Era o início da tarde de 26 de fevereiro de 1929, e uma multidão se avolumava em frente à entrada do cinema. Com o edifício em construção, improvisaram um pontilhão de madeira, sobre a vala aberta para os alicerces, como acesso provisório ao cinema. O pontilhão não resistiu ao acúmulo da fila e parte desabou, pessoas caindo e amontoando-se no fundo do buraco. Saldo trágico: a morte de três crianças, uma senhora, uma jovem de 14 anos e muitos feridos.
A repercussão da tragédia foi enorme em toda a cidade e deu ao edifício a denominação de “Palácio das mortes”. Naquele dia os demais cinemas de Curitiba fecharam em luto.
Era o Cine Theatro Palace, depois Cine Palácio, que funcionava a todo vapor, desde 1924, em um enorme galpão nos fundos de onde, pouco mais tarde Moreira Garcêz construiria seu imponente edifício, o maior de Curitiba até a década de 1940.
A entrada do cinema era pela Avenida Luiz Xavier. Este galpão se estendia até o limite do Instituto de Educação e suas saídas laterais eram pela Rua Voluntários da Pátria. Naqueles dias os meios de comunicação anunciavam com bastante publicidade a exibição de “Os Barqueiros do Volga” (1925), com a direção do já famoso Cecil B. de Mille.
(Fonte/fotos: revistaideias.com.br, curitibaantiga, pinterest)
Paulo Grani.

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