terça-feira, 11 de abril de 2023

ESFIHA DE CARNE FECHADA

 

ESFIHA DE CARNE FECHADA


INGREDIENTES

  • Massa:

  • 1 kg de farinha de trigo

  • 2 copos de leite morno

  • 50 g de fermento biológico para pão 

  • 3 colheres de açúcar

  • 1 colher de chá de sal

  • 2 xícaras de café de óleo

  • Recheio:

  • 500 g de carne moída

  • 1 cebola pequena

  • Sal

  • Salsinha

  • 4 tomates (sem semente)

  • Pimenta do reino

  • 4 dentes de alho

  • MODO DE PREPARO

    1. Massa:

    2. Dissolva o fermento no açúcar, coloque o leite morno e o resto dos ingredientes.

    3. Faça bolinhas e reserve.

    4. Recheio:

    5. Carne moída refogada com alho, cebola e sal.

    6. Depois de refogada adicione salsa e tomate picadinho (sem sementes) e 1 pitada de pimenta.

    7. Montagem:

    8. Abra as bolinhas, coloque o recheio e feche 3 pontas.

    9. Coloque na assadeira e pincele com gema.

    10. Leve ao forno até dourar.

TACOS MEXICANOS

 

TACOS MEXICANOS


INGREDIENTES

  • Tortilhas para o taco

  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de água morna

  • sal a gosto

  • 1 tigela com água para umedecer a mão para trabalhar a massa

  • Guacamole

  • 2 tomates médios sem sementes

  • 1 pimenta dedo-de-moça média

  • folhas de 1/2 maço médio de coentro

  • 1 abacate médio

  • 1 cebola média picada

  • suco de 1 limão médio

  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva

  • sal a gosto

  • Chilli

  • 600 g de carne de porco cozida

  • 250 g de coxão mole ou alcatra cozida

  • 1 colher de chá de óleo

  • 2 cebolas médias fatiadas

  • 3 fatias médias de bacon em pedaços pequenos

  • 2 tomates médio, sem pele e sem sementes, picados

  • 1 colher (sopa) de chilli em pó

  • 1 xícara (chá) de feijão em conserva

  • 6 folhas de alface picadas finamente

  • 4 colheres (sopa) de creme de leite

  • suco de limão

  • MODO DE PREPARO

    1. Tortilha para taco 8 porções

    2. Coloque a farinha de trigo em uma tigela grande e junte a água morna e misture com as mãos até que forme uma bola.

    3. Cubra com um pano

    4. Deixe na tigela de 5 a 10 minutos.

    5. Depois faça umas bolinhas do tamanho de uma noz.

    6. Forre uma forma de tortilha com plástico e por outro plástico.

    7. Prense a massa.

    8. Depois de prensada abra e retire com o auxílio do plástico.

    9. Coloque cada tortilha em uma frigideira de ferro já aquecida 20 segundos para cada lado.

    10. Guacamole

    11. Pique os tomates em cubos pequenos.

    12. Abra a pimenta ao meio, elimine as sementes com os filamentos brancos e pique-as em pedaços bem pequenos.

    13. Pique finamente as folhas de coentro e reserve.

    14. Descasque o abacate, retire o caroço e coloque a polpa num prato fundo.

    15. Amasse com um garfo, deixando alguns pedaços e reque com o suco e limão.

    16. Adicione o tomate, a pimenta, o coentro, a cebola, o azeite de oliva e o sal e misture.

    17. Chilli

    18. Usando dois garfos desfie as carnes e reserve.

    19. Aqueça o óleo em uma panela e refogue a cebola e o bacon.

    20. Junte a carne, os tomates e 4 colheres de sopa de água.

    21. Incorpore o chilli e cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando, até a carne dourar e não restar líquido.

    22. Retire e reserve.

    23. Coloque o feijão em outra panela e cozinhe, mexendo com vigor até obter uma pasta, reserve.

    24. Misture o creme de leite com um pouco de suco de limão.

    25.  

    INFORMAÇÕES ADICIONAIS

    • Dicas: Para obter o pó para chilli, asse em forno alto 4 pimentas-dedo-de-moça, por 10 minutos. Retire os cabos e as sementes e amasse até obter um pó. Ou se preferir, prepare-o misturando 1 colher de sopa de páprica picante, 2 de páprica doce, 1 colher de chá de cominho e uma de orégano. Bata no liquidificador.

      Aprenda também a fazer um rocambole de carne moída recheado com queijo e presunto!

       

      Se você curtiu essa receita, você também vai adorar nossa receita de molho de salsicha!

CARRÉ SUÍNO NA PRESSÃO

 

CARRÉ SUÍNO NA PRESSÃO


INGREDIENTES

  • 10 carrés suínos

  • 3 limões

  • 1 1/2 copo (americano) de água

  • 7 dentes de alho

  • 3 cebolas médias

  • Sal a gosto

  • Orégano

  • 3 caldos de bacon

  • Extrato de tomate

  • MODO DE PREPARO

    1. Coloque os carrés dentro de uma bacia e esprema os limões em cima deles.

    2. Bata no liquidificador o alho, 1 cebola, o caldo knorr, 1/2 copo de água e sal a gosto, deixe bem cremoso.

    3. Distribua esse creme sobre todo carré para que ele pegue bem o tempero, 20 minutos é o suficiente.

    4. Corte as 2 outras cebolas e divida em pratos separados.

    5. Com uma parte forre o fundo da panela de pressão.

    6. Coloque o carré sobre a cebola, tampe e leve ao fogo.

    7. Quando começar a chiar deixe por 20 minutos e tire a pressão.

    8. Abra e tire todo o carré da panela.

    9. Pegue o caldo, misture extrato de tomate, adicione 1 copo de água (americano).

    10. Tire todo caldo da panela.

    11. Coloque uma parte do carré dentro da panela, cubra com a cebola que sobrou, uma parte do caldo que adicionou o extrato.

    12. Jogue orégano, a outra parte do carré, o que sobrou do caldo e leve ao fogo.

    13. Quando começar a chiar deixe por mais 20 minutos.

    14. Tire a pressão.

POLPETONE ASSADO E RECHEADO

 

POLPETONE ASSADO E RECHEADO


INGREDIENTES

  • ½ kg de carne moída
  • 1 cebola
  • 1 ovo
  • 1 pão francês amanhecido ralado
  • 2 colheres (sopa) de leite
  • 1 batata cozida e espremida
  • 2 colheres (sopa) de salsinha picada
  • 3 colheres (sopa) de pimentão vermelho
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino
  • 200 g de queijo mussarela ralado
  • 100 g de presunto
  • Farinha de rosca
  • MODO DE PREPARO

    1. Em uma tigela grande, misturar a carne, a cebola, o ovo, o pão ralado e umedecido no leite, a batata cozida e espremida e a salsinha.
    2. Temperar com sal e pimenta do reino.
    3. Em seguida, fazer uma bolinha com um pouco da massa, amassar na palma da mão, colocar um pouco da mussarela,presunto,se quiser um pedaço de tomate e cobrir com outra porção de carne. Fechar a lateral com a ponta dos dedos e moldar o polpettone.
    4. Passe um pouca de farinha de rosca no polpettone e leve ao forno em 180°C por 50 minutos. Sirva com molho de tomate.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

15/04/1922 - CORPO DE BOMBEIROS DE PARANAGUÁ

 15/04/1922 - CORPO DE BOMBEIROS DE PARANAGUÁ


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15/04/1922 - CORPO DE BOMBEIROS DE PARANAGUÁ
Neste dia 15 de abril, o Jornal Diário do Commércio informa, que graças aos esforços do 1º Sargento Arthur Miranda, já se achava organizado o Posto de Bombeiros, e cujas praças, já auxiliavam há dias a polícia, na ronda noturna da cidade.

Em 18 de abril, informou que no dia anterior foi a estreia feliz da seção de Bombeiros.
"Na casa do dr. Alvaro Mello, a combustão da fuligem, levantou labaredas e provocou o pânico.
Dado alarme, dentro do espaço de cinco minutos, o Corpo de Bombeiros, sob o comando do Sgto. Arthur, compareceu em autotransporte, com todo o material, sendo abafado rapidamente o fogo.
Folgamos em registrar o primeiro serviço prestado por esta instituição, por cuja criação, clamamos destas colunas."
Consta que a primeira instalação dos bombeiros em Paranaguá, foi numa casa de madeira, quase em frente à Alfandega.

Na foto, do acervo do IHGP, o registro do Corpo de Bombeiros, provavelmente em treinamento e ao mesmo tempo, lavando o prédio da Antiga Alfândega de Paranaguá.
Pesquisa: Almir SS - IHGP 

Sapataria tradicional de Curitiba tem segredo de 34 anos de sucesso revelado: simpatia, humildade e talento

 

Sapataria tradicional de Curitiba tem segredo de 34 anos de sucesso revelado: simpatia, humildade e talento

Sapataria na rua Saldanha Marinho, em Curitiba
Escrito por Maria Luiza Piccoli
Às 8h15 em ponto as portas de ferro se abrem. Sobre o balcão, dois ou três jornais do dia e pelo som, sintonizado na “rádio easy” de Curitiba, ouve-se as últimas notícias intercaladas à música “pop light”. A ideia é amenizar o corre-corre do dia a dia, nem que seja ouvindo música calma. Mais adentro, prateleiras cheias. Lotadas. Em cada uma delas, sapatos de todos os tipos: femininos, masculinos, sociais, tênis, tamancos, Louboutins e “lobotinhas”. Saltos também. Pra todos os gostos e estilos: agulhas, anabelas, meia-patas, plataformas. Carros-chefe do conserto de sapatos, os “taquinhos” ainda são a maior demanda na Sapataria Rápida Florença que, há 34 anos funciona no mesmo lugar, no Centro de Curitiba, onde despretensiosamente – sem grande pompa ou fachada – alcançou status de um dos comércios mais tradicionais do Centro velho da capital.Pelas mãos de Alceu Gomes de Siqueira, 66 anos, boa parte dos calçados que pisam os petit-pavês de Curitiba, já passaram. Nascido em Campo Alegre, Santa Catarina e radicado na capital do Paraná desde os 4 anos de idade, o sapateiro aprendeu o ofício aos 14 e, mais que profissão, o trabalho com sapatos tornou-se sinônimo de sustento, prestígio e identidade para a família. “Tenho nove irmãos, todos mais velhos. Aprendi com um deles, este, que foi meu primeiro e único trabalho. Na família todos seguimos no mesmo ramo, com exceção de apenas um irmão que decidiu virar açougueiro”, conta.Aos dezessete, Alceu passou de auxiliar a empreendedor, assumindo seu primeiro negócio, situado no mesmo perímetro da cidade no qual ainda permanece: o número 665 da Rua Saldanha Marinho, a poucas quadras da Praça Tiradentes. Desde então é quase impossível mensurar o número de sapatos que já consertou. Ele revela, no entanto, que a média diária chegava até 35 calçados antes da pandemia. “Agora com o isolamento social o movimento caiu bastante e o pessoal deixou de usar sapato social todo o dia. Isso nos impactou bastante, modo que hoje recebemos em média 10 a 15 calçados por dia pra arrumar”, desabafa.

Mesmo com a queda nos consertos, o serviço na Sapataria Florença continuou durante a pandemia e segue mantendo a democracia de sempre. Das nobres madames dos bairros abonados da cidade às senhorinhas com problemas de joanete. Dos executivos do Centro Cívico que levam os sapatos pra “engraxar”, aos garçons dos restaurantes próximos. Por trás do balcão, o objetivo do seu Alceu é um só: arrumar os sapatos pra que quem os calça possa seguir. Melhor e mais longe.Com tanto tempo de serviço, as histórias se acumulam e juntam-se aos sapatos nas prateleiras do comércio. Mas ao contrário dos sapatos, as histórias ficam para sempre. De clientes que chegam descalços, com os sapatos na mão, precisando de conserto urgente, aos fãs das estampas excêntricas e noivas de última hora. De pronto, ele lembrou-se de alguns “causos” para contar à reportagem da Tribuna.

Anjos ou Demônios

Era um dia de semana comum, mas o movimento na sapataria não estava dos melhores. Um conserto aqui, outro ali. Segundo seu Alceu, tudo indicava que aquele dia seria monótono até que dois rapazes mau encarados entraram pela porta. Um deles sentou-se e o outro ficou de pé à beira do balcão. Eles traziam alguns sapatos para arrumar e seu Alceu os atendia com a simpatia de sempre. “Eu brinquei com eles, fiz piadas. Eles eram jovens então, eu esperava que fossem entrar na onda. Mas eles não me deram bola e nenhum sorriso. Um ficou sentado me olhando com a cara feia e o outro encostado em meu balcão com jeito de poucos amigos”, relembra Alceu.Coincidentemente, assim que deu início ao conserto dos calçados, uma sequência de clientes começou a entrar na sapataria, a ponto de formar fila para o atendimento. “Antes deles chegarem estava muito parado, mas foi os dois entrarem na loja que o movimento começou. Brinquei com eles de novo agradecendo e dizendo que eles tinham sido meus anjos da guarda daquele dia. Cheguei a brincar com outra cliente dizendo que cobraria menos dos rapazes por eles serem ‘pé-quente’ e terem me ajudado tanto”, conta. Ainda sem retribuir à simpatia, os dois rapazes mau encarados se entreolharam e continuaram quietos, sem dar um pio.

Serviço finalizado, Alceu vem do fundo da loja com os calçados arrumados. “Na hora do acerto eu disse que eles não precisavam pagar. Deixei de graça porque eles me deram sorte”, diz. Foi aí que um dos dois resolveu falar. “Aquele que estava sentado levantou e disse que desde o princípio a ideia era assaltar minha loja, mas que desistiram por conta do bom tratamento que receberam na sapataria”, lembra.

Cinderela perde a hora

“Uma moça entra na loja no começo da tarde. Ela tinha muita pressa e trazia um par de sapatos que queria reformar. Eram belos scarpins que ela queria encapar com um tecido claro, quase branco”. Alceu lembra que era em torno de 13h. “Recolhi o calçado e comecei a preencher a ficha dela quando fui interpelado: ‘preciso pra hoje às 19h’, ela disse. Era impossível mas ela continuou insistindo e implorou dizendo que aqueles eram os sapatos com os quais ela iria se casar naquela noite”, conta Alceu.“Era um dia de muito serviço e eu tinha entregas urgentes, mas não tive coragem de deixá-la a ver navios. Quando deu 15h30, fechei a loja pra trabalhar só no sapato da noiva. E modesta parte, o resultado ficou muito bom”, conta o sapateiro. “Às 19h em ponto cá estava ela. Foi calçar o sapato e correr pro altar. Me senti quase como a fada madrinha naquele dia”, brinca.

Segredo da longevidade

Se calçados rendem boas histórias, o segredo para que durem e possam render ainda mais, segundo seu Alceu, é o material do qual são feitos. O sapateiro compara os calçados de hoje em dia com os de antigamente e crava: a diferença, em termos de qualidade, é gritante.

“Antigamente os sapatos eram fabricados com esmero em relação à qualidade. Hoje o que vemos são materiais sintéticos que desgastam e descolam muito fácil. Pode ver! É comprar um sapato que ele dura no máximo 3 a 6 anos em bom estado. Isso se não usar todo o dia”, explica. Por isso, o sapateiro recomenda escolher com sabedoria e atenção aos materiais com os quais foram fabricados os calçados. “O que muita gente vê como gasto, mais pra frente pode significar um grande investimento”, explica.Assim como os calçados de antigamente, Alceu afirma que para que um negócio seja longevo, também é preciso investir. “Não basta força de vontade. É preciso conhecer bem seu mercado, seu trabalho e sua clientela. Conhecer a demanda e oferecer um serviço rápido, mas com qualidade é o que faz a diferença no fim das contas”, afirma o sapateiro.

Quando perguntamos, por fim, a que fator Alceu atribui o sucesso da Sapataria Florença, a reposta é humilde. “Acho que pela fidelidade dos clientes e o ponto onde atendo, que é muito bom”, ele diz. Pois bem, seu Alceu, mas não esqueça de um elemento chave: o talento e a dedicação de quase 35 anos de experiência e das mãos “trabalhadeiras” de quem entendeu que humildade, simpatia e respeito a quem quer que seja, ajustam-se bem a qualquer pessoa, assim como um bom par de sapatos.

Salão Marly completa 50 anos em Curitiba; conheça o segredo do sucesso contado pela “empoderada” Marly

 

Salão Marly completa 50 anos em Curitiba; conheça o segredo do sucesso contado pela “empoderada” Marly

Escrito por Alex Silveira

Mulheres empoderadas. A expressão evidencia muitos desafios, mas o da via empresarial vem ganhando força nos últimos anos e o sucesso das mulheres empreendedoras torna-se inspiração. A Marly Stuhlert Minatti, que fará 70 anos em 31 de dezembro, é uma empresária que inspira. Ela é dona e fundadora do Salão Marly, empreendimento que completa 50 anos em 2021 e conta com 28 franquias na região de Curitiba. O salão de beleza da Marly é um caso de sucesso entre ela e a cidade. Há quem diga que o turista que chega à capital precisa tirar uma selfie com um dos salões de fundo, senão a visita não vale. Mas o que explica tanto sucesso?

“Nunca programei nada, foi acontecendo, no decorrer dos anos. Quando abriu, em 1971, no Bacacheri, era um salão pequeno. Nunca imaginei que fosse crescer tanto”, relembra a Marly. Atualmente, somando a capital e região metropolitana, são 28 franquias abertas, sendo duas que continuam sob a administração da família. “Basicamente, fomos ampliando porque a clientela ia aumentando e o espaço ia ficando pequeno. Nunca gostei de deixar clientes tendo que esperar atendimento”, simplifica ela.Mas já se sabe que empreender não é tão simples. Segundo um estudo do Sebrae Nacional feito em 2013, cerca de 24,4% das micro e pequenas empresas “fecham as portas com menos de dois anos de existência. E esse percentual pode chegar a 50% nos estabelecimentos com menos de quatro anos”. É aí que entra a história de sucesso da Marly, que teve persistência, tino comercial e planejamento para chegar onde chegou.

“Ainda no Bacacheri, antes de expandir para o salão do Batel, em 2002, que foi um boom logo de cara, eu percebi que o tempo da cliente em um salão de beleza era mal aproveitado. Ela fazia o cabelo, depois fazia a mão, fazia o pé. Isso leva horas. Em Curitiba, não tinha um lugar para fazer as três coisas ao mesmo tempo”, revela a empresária. Então, o Salão Marly começou a fazer. “Em uma hora, a cliente estava com tudo resolvido. As mulheres que trabalhavam fora começaram a aproveitar o horário do almoço para ir no meu salão, pois dava tempo. Em uma hora, estava tudo pronto”, conta.Parte da história do empoderamento feminino passa por esse comportamento feminino, de cuidar da aparência para o ambiente de trabalho. “Antes dos anos 1980, o movimento era no fim de semana. Depois, com as mulheres assumindo o sustento da casa trabalhando fora, a clientela vinha durante a semana e a fama do salão de espalhou no boca a boca”, explica.Outro atrativo era – e ainda é o preço. “Sempre pensei que cobrar o preço justo por um serviço de qualidade. Acho justo e parece que todo mundo entendeu e nos acolheu”, diz Marly. Grande impulso para o sucesso do modelo de negócios do Salão Marly também foi o amplo horário de atendimento. “Chega, é atendida”, garante.

A rede Salão Marly emprega cerca de 1.500 pessoas. Há as parcerias terceirizadas com os profissionais cabeleireiros e manicures, e os funcionários com contratos CLT. Alguns já trabalham na rede há mais de 30 anos. As três filhas, Michele, Gisele e Isabele, trabalham na empresa. “É o negócio da família”, orgulha-se Marly.

A empresária Marly em frente ao Salão Marly do Batel, em Curitiba. Foto: Daniel Derevecki/Arquivo

História

Ainda jovem, com 20 anos, Marly abriu seu primeiro salão, em uma sala de 40 malugada no Bacacheri, onde ela mesma cuidava dos cabelos das clientes. Marly já tinha o curso profissionalizante no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A mãe dela, também cabeleireira, a incentivou a isso, pois, com 15 anos, Marly já era assistente da mãe. Seis anos depois de abrir seu salão, Marly se casou com o então bancário Jaime Antonio Minatti. Juntos, eles foram morar na Rua Estados Unidos, onde fica a unidade do Salão Marly do Bacacheri. O local era a residência do casal e salão ao mesmo tempo.A empresa cresceu com o casal se apoiando. Logo, o marido deixou de ser bancário para cuidar das finanças do Salão Marly. O movimento aumentou e foi preciso contratar duas pessoas para trabalhar com eles. Conforme o resumo da história já amplamente divulgado, no fim dos anos 1980, o salão contava com mais de 40 pessoas trabalhando em uma área de 200 m². Em 1994, surge o salão de 1.200 m² no Bacacheri. Em 2002, o Salão Marly Batel é inaugurado na Avenida Sete de Setembro, com um espaço de 6.800 m². Em 2009, começaram as franquias.

“Nós acreditamos tanto no que fazemos, que o salão do Batel foi aberto com um espaço coringa na manga, pronto para ser ampliado se tudo desse certo. E deu”, revela a empresária, que nasceu em Braço do Trombudo, Interior de Santa Catarina, mas que em 2010, aos 59 anos, recebeu o título de Cidadã Honorária de Curitiba. O título veio pelo reconhecimento do seu empreendedorismo.

A vida pessoal da Marly se mistura com a vida de empresária. Mesmo aos quase 70 anos, ela ainda se dedica a estar presente no seu salão, geralmente no Batel. Segundo a Marly, é no salão que ela se realiza, é onde a família está. “Claro que eu saio para passear e viajar. Na pandemia, eu fiquei mais afastada. Estou retomando as minhas vindas aos poucos. É aqui que eu gosto de estar. Não é dinheiro, sucesso, nada disso. É a sensação de poder trabalhar e se realizar a cada dia”, diz.Para celebrar os 50 anos do Salão Marly, é provável que haja uma programação para o mês de outubro, pode ser que haja desconto ou brindes, mas ainda não há nada definido. “Não dá para passar em branco. Vamos planejar algo para continuar encantando clientes. Tratar bem e dar atenção a quem vem aqui é o que move a minha vida”, ressalta a Marly. Ainda não há nada programado sobre a festa dos 70 anos dela.

A rede Salão Marly tem site e redes sociais para quem quiser saber um pouco mais da história desse salão de beleza que faz parte da vida de Curitiba. Para mais informações e endereços dos salões, acesse também o perfil do Salão Marly no Facebook e no Instagram.