quinta-feira, 16 de março de 2023

A bela, serena e pacífica Curitiba nos anos 1950,

 A bela, serena e pacífica Curitiba nos anos 1950,


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Theófilo Soares Gomes, mais conhecido por TSG, nasceu em Antonina, no Largo do Bom Jesus do Saivá, no dia 16 de fevereiro de 1854.

 Theófilo Soares Gomes, mais conhecido por TSG, nasceu em Antonina, no Largo do Bom Jesus do Saivá, no dia 16 de fevereiro de 1854.


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Theófilo Soares Gomes, mais conhecido por TSG, nasceu em Antonina, no Largo do Bom Jesus do Saivá, no dia 16 de fevereiro de 1854.

Dramaturgo, suas peças, famosas no Brasil, eram: “Os Milagres de N. Sra. do Pilar”, “O Quiromante”, “O Gererê”, “Xisto em uma República de Estudantes”, “O Lobishomem” e “Oh Ferro!”. Pertencia à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e foi membro honorário do “Ateneu” de Valparaíso.

Foi prefeito de Antonina e conseguiu contribuir grandemente para o desenvolvimento da cidade. O Teatro Municipal, o ajardinamento da Praça da República, a construção de vários chafarizes, luz elétrica, foram alguns dos melhoramentos urbanos. Também foi industrial, tendo um empreendimento de arroz no Cachoeira.

Político influente, foi preso na Cadeia de Paranaguá em 1893, durante os dias prévios ao ataque federalista à cidade litorânea.

Após o ataque federalista e obtendo êxito no fronte, TSG foi condecorado coronel e aclamado governador do Paraná e a sede do governo estadual passou a ser em Paranaguá. Entretanto, seu governo durou 7 dias, de 15 de janeiro a 21 de janeiro de 1894, quando tinha 39 anos de idade. Logo após João Menezes Dória se tornou governador e a sede do governo voltou a ser Curitiba.

TSG ainda foi comandante superior da Guarda Nacional de Antonina, Delegado do Ministério da Guerra para a organização do exército de segunda linha.

O antoninense faleceu no dia 26 de abril de 1935, com 81 anos, na cidade de Curitiba.

Em sua homenagem, a rua que passa defronte à Praça da Carioca e vai até o escritório da Copel, em Antonina, é denominada Teófilo Soares Gomes. 

Moinho de trigo das Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo, em 1965. Caminhão carregado de trigo e banha, e logo atrás um caminhão menor com equipe de bombeiros civis. Colorização: Cincinatus Siqueira

 Moinho de trigo das Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo, em 1965.


Caminhão carregado de trigo e banha, e logo atrás um caminhão menor com equipe de bombeiros civis.


Colorização: Cincinatus Siqueira

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Nestor de Castro nasceu em Antonina, no ano de 1867. Aos 9 anos de idade já era órfão de pai e mãe.

 Nestor de Castro nasceu em Antonina, no ano de 1867. Aos 9 anos de idade já era órfão de pai e mãe.


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Nestor de Castro nasceu em Antonina, no ano de 1867. Aos 9 anos de idade já era órfão de pai e mãe. Em Antonina estudou com o professor Manuel Libânio de Souza, com quem aprendeu as primeiras letras. Com dez anos, foi enviado ao seminário em São Paulo, onde foi protegido pelo influente cônego Manoel Vicente, capelista como ele.

Em 1887, de volta a Antonina, casou-se com Arminda Pinheiro da Costa. Mudou-se para Curitiba e iniciou-se no jornalismo. Trabalhou no jornal Dezenove de Dezembro, ligado ao Partido Liberal, logo se destacando como um ardente polemista. Foi muito amigo de Teófilo Soares Gomes, pai de Heitor Soares Gomes. Chegou a escrever peças de teatro, em parceria com Jaime Balão, musicadas por Augusto Stresser.

Nos campos do sul, ouviu muitas trovas de um cantador chamado Bento Cego, capelista como ele, e se interessou pela vida do poeta popular.

Em Curitiba passou, com sua mulher e seus 12 filhos, por grandes necessidades. Somente em 1902, por iniciativa de seu amigo Teófilo Soares Gomes, foi que Nestor de Castro foi convidado pelo governador Vicente Machado para trabalhar no jornal "A República".

Nestor de Castro faleceu subitamente aos 39 anos de idade, em 14 de agosto de 1906. Hoje, reconhecido por sua obra literária e jornalística, Nestor de Castro é nome de rua em Curitiba e é o patrono da cadeira de número 33 da Academia Paranaense de Letras. Em Antonina, como de praxe, pouco se sabe de um ardoroso e combativo jornalista, que um dia foi reconhecido, juntamente com Romário Martins, como um dos maiores jornalistas do Paraná. 

O CALALAI - Paranaguá 1901. Aos domingos Calalai envergava sua calça por cima da botina, colocava um lenço de redinhas no bolso do peito do paletó, e um cravo no mesmo lugar.

 O CALALAI - Paranaguá 1901.
Aos domingos Calalai envergava sua calça por cima da botina, colocava um lenço de redinhas no bolso do peito do paletó, e um cravo no mesmo lugar. 


Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé e ao ar livre
O CALALAI - Paranaguá 1901.
Aos domingos Calalai envergava sua calça por cima da botina, colocava um lenço de redinhas no bolso do peito do paletó, e um cravo no mesmo lugar. Sua estatura irregular, de braços que iam aos joelhos, andava em um espaço continuo no balanço de sua bengala, bem como, seu corpo de habitante lunar, flutuando e notado pelo seu percurso que levava a pequenas raridades que Paranaguá encerrava. Indo assim com seu velho chapéu de sol, caminhando entre o Campo Grande, distribuindo cumprimentos as deidades que se antepunham ao seu passeio. Seu andar elegante em um traje quase fino, onde a lembrança vivida era marcada pelas personalidades que fizeram parte daquela época, Calalai apresentava sua desordenada imaginação, junto com as ilusões espetadas que guardavam em seu olhar. Atribuía em seu sorriso, as inspirações de caminhar com a realidade ao se cruzar na passagem com as gentes que vinham dos arredores. De sua alta sabedoria, ao seu alfabeto atribuía a mania de falar em “ZES”, e contava os fatos vivenciados dos assuntos cotidianos. Algumas frases das quais eu mesmo ouvi, como as seguintes:
“Certa “zes” ouvi um grito de uma mulher com seus “zeitos” de foguetice, me tomei espantado pelo “zeu” faniquito descontrolado, pois “zeu” marido tinha passagens noturnas e entradas misteriosas nos estabelecimentos da rua Pêcego. Pobre mulher, que foi avisada pela “zenbrenhada” falta de pudor a respeito de “zeu” esposo.”
Foi um dos mais corretos dos racionais paranaguaenses, embora, muitas das gentes observavam-lhe com estranheza, tentando entende-lo naquele certo enigma imposto aos ouvidos. Pode-se dizer que ele era um errante peregrino em terras desconhecidas, e sua contemplatividade somava-se aos fatos remotos do passado, que marcaram para sempre, as inspirações do tempo.
Referência: Jornal Tribuna Paranaguaense - 1901
Pesquisa e adaptação: Geovanny de Souza – Diretor da Biblioteca do IHGP – 2022
Foto: Detalhe da foto “Fantasma do homem do chapéu”, representado na série A Maldição da Residência Hill, da Netlix. | Foto: Reprodução.
#IHGP 

03/03/1907 – Morte de Vicente Machado da Silva Lima (1860-1907)

 03/03/1907 – Morte de Vicente Machado da Silva Lima (1860-1907)


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03/03/1907 – Morte de Vicente Machado da Silva Lima (1860-1907)
Nasceu em Castro, em 9 de agosto de 1860, filho do capitão José Machado da Silva Lima. Completou seus estudos fundamentais em Curitiba, formando-se mais tarde pela Faculdade de Direito de São Paulo. Estudante, não deixou de ser líder de ruidosas agitações boêmias. Destacou-se, nesse sentido, na campanha abolicionista, deixando entrever seu republicanismo em floração. Ao voltar ao Paraná iniciou a vida profissional como promotor público da Capital, em 1881. No ano seguinte serviu como secretário do governo de Brasílio Machado, presidente da Província. Casou-se, em seguida, com Antônia Moreira Lima, de tradicional família curitibana. Enveredou pelo magistério, ensinando filosofia. Atuou no jornalismo também. Teve breve passagem por Ponta Grossa, como juiz municipal. Em 1886, elegeu-se deputado pelo Partido Liberal. Era já uma revelação tribunícia. Dois anos após, manifestava suas ideias republicanas, reunindo adeptos em torno do semanário A República. Com o advento da República foi, inicialmente, nomeado chefe de Polícia. Em seguida presidente da Câmara Municipal de Curitiba. Não demorou a ser superintendente da Instrução Pública. Eleito deputado à Constituinte Estadual de 1892, foi relator e líder inconteste no Congresso Legislativo. Nas primeiras eleições diretas para governador, figurou como vice na chapa de Francisco Xavier de Silva. Adoentado este, assumiu interinamente o governo, notadamente durante o período em que os revolucionários de Gumercindo Saraiva exerceram predomínio em território paranaense. Foi obrigado a retirar-se para São Paulo e Rio, após transferir a capital para Castro. Voltou depois à frente da contraofensiva florianista, recuperando o cargo. Eleito senador em 1895, tornou-se líder do governo Campos Salles, que lhe reconheceu o valor parlamentar. Discursou várias vezes para defender-se das acusações de responsabilidade pelos fuzilamentos na Serra do Mar, cuja paternidade nunca admitiu. Jamais se provou a sua conivência.
Elegeu-se governador do Estado em 1904, sucedendo a Xavier da Silva. Doente, licenciou-se diversas vezes do governo para tratamento de saúde, até sua morte em 3 de março de 1907, sendo sucedido por João Cândido Ferreira.
Deixou enorme acervo de realizações e exemplos de liderança, notadamente como expressão da fé republicana.

Texto: Academia Paranaense de Letras.
Foto: Acervo Casa Civil/PR
Pesquisa: AlmirSS - #IHGP 

NAMORADO À BRASILEIRA

 

NAMORADO À BRASILEIRA

INGREDIENTES

  • 1 namorado de 2,5 ou 3 kg
  • 2 cebolas picadas
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 amarrado de cheiro verde
  • 2 folhas de louro
  • 1 colher de sopa de salsa picada
  • 1 colher de sopa de cebolinha verde picada
  • Azeite a gosto
  • 2 tomates sem pele e sem sementes picados
  • 1 colher de chá de pimenta vermelha fresca bem miúda
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino a gosto
  • Farinha de mandioca a gosto
  • 1 colher de sopa de extrato de tomate
  • MODO DE PREPARO

    1. Limpe e corte o peixe em 6 postas.
    2. Não jogue fora a cabeça e outras aparas porque servem para enriquecer o molho. Numa panela, refogue no azeite a cebola picada. Acrescente o alho e logo depois o tomate picado.
    3. Corte a cabeça do peixe e as aparas e junte-as na panela. Acrescente o amarrado de cheiro verde, o louro, e cubra tudo com água. Deixe cozinhar em fogo brando por cerca de 30 minutos, com a panela tampada. Retire o cheiro verde, ospedaços da cabeça de peixe e as aparas.
    4. Alguma carne de peixe que tenha se desprendido pode ficar no caldo. Tempere esse caldo com um pouco de sal, pimenta-do-reino e pimenta vermelha picada. Reserve. Já quase na hora de servir, tempere as postas do namorado com sal e pimenta-do-reino.
    5. Cozinhe-as no caldo preparado, por poucos minutos. Não deixe o peixe ficar muito mole. Retire as postas da panela, coloque-as numa travessa (de preferência de barro e pré-aquecida).
    6. Cubra com uma parte do molho, deixando uma boa quantidade na panela para fazer o pirão de farinha de mandioca. Prove o molho que sobrou na panela. Corrija o sal e a pimenta.
    7. Acrescente água usando o bom senso: a quantidade dependerá de quanto o molho tenha reduzido.
    8. Leve ao fogo e, quando a panela estiver bem quente, polvilhando a farinha de mandioca e misturando muito bem para não embolar.
    9. A quantidade de farinha dependerá da espessura desejada para o pirão.
    10. Deixe cozinhar por alguns minutos. Acrescente a salsa e a cebolinha picada e o extrato de tomate.
    11. Coloque numa vasilha pré aquecida e sirva o peixe bem quente, polvilhando também um pouco de salsa e de cebolinha, com o pirão ao lado.

LASANHA DE BACALHAU

 

LASANHA DE BACALHAU


INGREDIENTES

  • 300 g de bacalhau dessalgado
  • 2 cebolas médias
  • 1 dente de alho
  • 4 tomates sem pele e sem casca
  • 1 xícara de creme de leite
  • 1/2 xícara de extrato de tomate
  • Mussarela e queijo parmesão à gosto
  • Azeite e sal
  • Lâminas de lasanha
  • MODO DE PREPARO

    1. Refogue o bacalhau no azeite com a cebola e o alho.
    2. Em seguida, acrescente o creme de leite e o extrato de tomate, até formar uma pasta. Se quiser, acrescente um pouco de leite de coco.
    3. Para montar a lasanha, alterne camadas de molho, massa e queijo. Você também pode usar molho branco. Leve ao forno médio alto por 20 minutos.

SALMÃO AO MOLHO FRIO DE MARACUJÁ

 

SALMÃO AO MOLHO FRIO DE MARACUJÁ


INGREDIENTES

  • 1 kg de Salmão fresco
  • 2 copos de cerveja clara
  • Suco de 2 limões
  • 2 colheres (chá) de colorau (opcional)
  • 2 dentes de alho amassados
  • 2 pimentas dedo-de-moça
  • Sal a gosto
  • Manteiga para untar a assadeira
  • Rodelas de cenouras
  • Folhas de salsinha para a decoração

PARA O MOLHO:

  • 3 maracujás frescos
  • 1 copo grande de suco de laranja
  • 8 colheres (sopa) de maionese (de preferência feita em casa)
  • Suco de ½ limão
  • 1 pitada de açúcar e sal a gosto
  • MODO DE PREPARO

      SALMÃO:

      1. Prepare uma marinada com todos os ingredientes, coloque o salmão e deixe nesse tempero por ½ hora.
      2. Leve ao forno numa assadeira untada com manteiga e cubra-o com papel alumínio durante a primeira ½ hora de cozimento.
      3. Retire o papel alumínio e deixe o Salmão no forno até assar por igual.
      4. Reserve-o em lugar aquecido até a hora de servir.

      MOLHO:

      1. Abra os maracujás e passe a polpa para o copo do liquidificador.
      2. Acrescente o suco de laranja e bata durante 1 minuto. Passe para um outro recipiente e acrescente a maionese, mexendo sempre, até obter uma mistura fina e homogênea.
      3. Acrescente o limão, o açúcar e o sal.
      4. Reserve na geladeira até a hora de servir.
      5. Guarnição: batata sautée e arroz branco

      MONTAGEM:

      1. Divida o salmão nos pratos e distribua o molho por cima ou sirva-o separado em uma molheira.
      2. Guarneça com batatas Sautées e arroz, decore com folhas de salsinha e rodelas de cenoura.