Nestor de Castro nasceu em Antonina, no ano de 1867. Aos 9 anos de idade já era órfão de pai e mãe.
Nestor de Castro nasceu em Antonina, no ano de 1867. Aos 9 anos de idade já era órfão de pai e mãe. Em Antonina estudou com o professor Manuel Libânio de Souza, com quem aprendeu as primeiras letras. Com dez anos, foi enviado ao seminário em São Paulo, onde foi protegido pelo influente cônego Manoel Vicente, capelista como ele.
Em 1887, de volta a Antonina, casou-se com Arminda Pinheiro da Costa. Mudou-se para Curitiba e iniciou-se no jornalismo. Trabalhou no jornal Dezenove de Dezembro, ligado ao Partido Liberal, logo se destacando como um ardente polemista. Foi muito amigo de Teófilo Soares Gomes, pai de Heitor Soares Gomes. Chegou a escrever peças de teatro, em parceria com Jaime Balão, musicadas por Augusto Stresser.
Nos campos do sul, ouviu muitas trovas de um cantador chamado Bento Cego, capelista como ele, e se interessou pela vida do poeta popular.
Em Curitiba passou, com sua mulher e seus 12 filhos, por grandes necessidades. Somente em 1902, por iniciativa de seu amigo Teófilo Soares Gomes, foi que Nestor de Castro foi convidado pelo governador Vicente Machado para trabalhar no jornal "A República".
Nestor de Castro faleceu subitamente aos 39 anos de idade, em 14 de agosto de 1906. Hoje, reconhecido por sua obra literária e jornalística, Nestor de Castro é nome de rua em Curitiba e é o patrono da cadeira de número 33 da Academia Paranaense de Letras. Em Antonina, como de praxe, pouco se sabe de um ardoroso e combativo jornalista, que um dia foi reconhecido, juntamente com Romário Martins, como um dos maiores jornalistas do Paraná.
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