sexta-feira, 31 de março de 2023

CASA DE FUNDIÇÃO DE OURO DE PARANAGUÁ

 CASA DE FUNDIÇÃO DE OURO DE PARANAGUÁ


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CASA DE FUNDIÇÃO DE OURO DE PARANAGUÁ
Não encontramos nenhum documento que oficialize a localização exata da Casa de Fundição de Ouro em Paranaguá, apenas relatos de que a mesma ficava entre a Alfandega (hoje o atual MAE, e a Câmara/Cadeia, então, supõe-se, que a mesma ficasse na casa circundada em amarelo.
Segundo alguns escritores teria sido criada em 1675, mas existem indícios de sua existência em 1652 e até mesmo antes, em 1647, quando Mateus de Leão foi nomeado Provedor das Minas de Paranaguá. Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape. A versão oficial é a de que Duarte Correia Vasqueanes. também Administrador Geral das Minas da Repartição do Sul, a criara em 3 de março de 1650, apenas para a segurança dos "reais quintos" e "não com o fundamento de se instituir nova casa de fundição". É certo, porém, que, em 1655, ali já se "quintava" o ouro. E a Oficina dos Reais Quintos existia em 1674, chefiada por Manuel de Lemos Conde, Provedor das Minas de Paranaguá. Teria sido extinta em 1682 e restabelecida em 1719, para ser definitivamente abolida em 1736, quando foi substituída por uma Intendência do Ouro. Benedicto Calixto diverge dessas datas e aponta o ano de 1697 para sua instalação e 1730 para sua extinção, mas ele mesmo a menciona como existindo em 1735, razão pela qual não pode ser levado em consideração. ( FONTES : ARRUDA, A Circulação, As Finanças e as Flutuações Econômicas , 192 - CALIXTO, Capitania de Itanhaém. Memórias Históricas - PEDRO TAQUES, História da Capitania de São Vicente , 141 - SANTOS, Memórias Históricas da Cidade de Paranaguá, 38/46 - Pauliceae, 2:260). — com Almir SSi em Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP. 

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