domingo, 8 de maio de 2022

"Guimarães & Cia. - Esta importante casa de Paranaguá foi fundada em 1833 e faz largo negócio em comissões, consignações, importação de gêneros e exportação de erva-mate. A casa tem também grande depósito de sal, açúcar, arroz e farinha de trigo.

 "Guimarães & Cia. - Esta importante casa de Paranaguá foi fundada em 1833 e faz largo negócio em comissões, consignações, importação de gêneros e exportação de erva-mate. A casa tem também grande depósito de sal, açúcar, arroz e farinha de trigo.

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Engenho Santa Clotilde, da empresa Guimarães & Cia, na Vila Guimarães, em Paranaguá, década de 1910.
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Vista dos trapiches da empresa Guimarães & Cia, na Vila Guimarães, junto ao Porto D Pedro II, em Paranaguá, na década de 1910, por onde eram exportados a erva mate e outros produtos produzidos e comercializados pela empresa.
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Escritórios e Fabrica da empresa Guimarães & Cia., na vila Guimarães, em Paranaguá, na década de 1910.
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Vista dos trapiches da empresa Guimarães & Cia, na Vila Guimarães, junto ao Porto D Pedro II, em Paranaguá, década de 1910, por onde eram exportados a erva mate e outros produtos produzidos e comercializados pela empresa.
A EMPRESA GUIMARÃES & CIA , NOS IDOS DE 1900
O livro "Impressões do Brazil no Seculo Vinte", editado em 1913 e impresso na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mantida no Arquivo Histórico de Cubatão/SP., traz um excelente texto e fotos acerca da sociedade, comércio e indústrias do Paraná, nos primeiros anos do século 20, do qual destacamos:
"Guimarães & Cia. - Esta importante casa de Paranaguá foi fundada em 1833 e faz largo negócio em comissões, consignações, importação de gêneros e exportação de erva-mate. A casa tem também grande depósito de sal, açúcar, arroz e farinha de trigo.
Os srs. Guimarães & Cia. são agentes de companhias de vapores nacionais entre Santos, Rio de Janeiro e Pernambuco, da Sociedad Anónima de Navegación Sud-Atlántica, empresa A. Lafranco & Cia., para o Rio da Prata, Lamport & Holt Line, Companhia de Seguros Contra Fogo, Guardian Insurance Co., de Londres etc.
A firma possui na Vila Guimarães, no porto de Dom Pedro II, um engenho de beneficiar mate, e os seus produtos têm obtido medalhas de ouro e prata e diplomas de honra em várias exposições, tanto nacionais como estrangeiras.
Além da casa matriz situada em Paranaguá, no porto de Dom Pedro II, tem a firma sucursais em Curitiba, à Rua Dr. Muricy, 105, e em Antonina, à Rua Ypiranga, além dum representante na cidade de Ponta Grossa.
A exportação de mate beneficiado nas fábricas da firma atinge a 6.000.000 de quilos, enviados em sua maioria para a República Argentina e Uruguai. Os sócios da firma, atualmente, são o comendador João Guilherme Guimarães e o sr. Agostinho Lima.".
(Fonte/Fotos: novomilenio.inf.br).
Paulo Grani.

" Quando o sr. Leopoldo Mehl desmanchou a parceria com seu irmão Afonso, no Bar Stuart, resolveu montar a Confeitaria Iguaçu. Esta foi inaugurada em 12/02/1958, na sobreloja do Edifício Arthur Hauer, na praça Osório, esquina com a avenida João Pessoa, hoje, Luiz Xavier.

" Quando o sr. Leopoldo Mehl desmanchou a parceria com seu irmão Afonso, no Bar Stuart, resolveu montar a Confeitaria Iguaçu. Esta foi inaugurada em 12/02/1958, na sobreloja do Edifício Arthur Hauer, na praça Osório, esquina com a avenida João Pessoa, hoje, Luiz Xavier.


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O Restaurante e Confeitaria Iguaçu funcionava nesta sobreloja do edifício Arthur Hauer, na praça Osório.

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Martha Rocha, miss Brasil 1954.

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Interior do salão do Restaurante e Confeitaria Iguaçu, por ocasião do lançamento de um livro do sr. Serafim França.
Foto: Acervo pessoal de Isabela França.

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Interior do salão do Restaurante e Confeitaria Iguaçu, por ocasião do lançamento de um livro do sr. Serafim França.
Foto: Acervo pessoal de Isabela França.

RELEMBRANDO O INÍCIO DA CONFEITARIA IGUAÇÚ
" Quando o sr. Leopoldo Mehl desmanchou a parceria com seu irmão Afonso, no Bar Stuart, resolveu montar a Confeitaria Iguaçu. Esta foi inaugurada em 12/02/1958, na sobreloja do Edifício Arthur Hauer, na praça Osório, esquina com a avenida João Pessoa, hoje, Luiz Xavier.
A imprensa destacou, naquela ocasião, a inauguração da confeitaria: ' Ponto elegante de uma cidade 'CONFEITARIA IGUAÇU'. Hoje, mais um estabelecimento de classe será entregue à sociedade curitibana. Trata-se da magnífica Confeitaria Iguaçu, situada num dos pontos mais luminosos da Cinelândia deste Planalto. O novo 'cercle' especialmente destinado às famílias de Curitiba, que tão reduzido número de locais dispõem para algumas horas de lazer em ambiente selecionado e fino, virá preencher um vácuo que há muito se vinha observando.' (Tribuna do Paraná, 12/02/1958).
A Tribuna do Paraná, destacou: 'Curitiba ganha uma Confeitaria de classe. Sem dúvida um acontecimento da mais autêntica expressão a solenidade inaugural, ontem sucedida, da Confeitaria Iguaçu, novo estabelecimento que surgiu para engrandecer nossa grande e luminosa Capital. Efetivamente, a cidade se ressentia de uma confeitaria altamente especializada como é essa e onde as famílias pudessem encontrar ambiente para seus lanches, seus pontos de encontro, suas horas de tão necessário lazer. Preenchendo essa lacuna, a Confeitaria Iguaçu aí está, bem no coração da trepidante Curitiba, praça General Osório, esquina da movimentada Cinelândia, no primeiro andar de grande edifício recentemente construído ... (Tribuna do Paraná. 13/02/1958).
Apesar de muitas opiniões contrárias, que consideravam "uma loucura" abrir uma casa no primeiro andar, "ninguém iria frequentá-la", o sr. Leopoldo, fã incondicional da Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, procurou fazer a Iguaçu nos mesmos moldes, uma confeitaria-restaurante que servisse doces, salgados, lanches, chás, refeições rápidas e que tivesse requinte.
Montou uma casa que impressionou por suas inovações, como as luzes coloridas sob os apliques de gesso, o imenso mural com a pintura das Cataratas do Iguaçu, além dos mármores, das porcelanas da melhor qualidade e cristais das melhores procedências. As toalhas eram de pano branco engomadas e na louçaria estava gravado o nome da Confeitaria Iguaçu.
Segundo Dona Dib, esposa do Sr.Leopoldo e uma das responsáveis pelo sucesso da Confeitaria Iguaçu, pois estava à frente da elaboração dos pratos, do cuidado e da limpeza impecável de tudo, relembra: 'A Confeitaria Iguaçu começou com dois garçons, no dia da inauguração; e no dia seguinte teve que contratar mais dois, tal o número de clientes. Não passou muito tempo a Confeitaria foi fazendo sucesso com o funcionamento também do restaurante, que servia almoço e jantar.'
Em termos de Confeitaria, as tortas feitas por um confeiteiro alemão, "seo" Bruno, marcaram a Iguaçu. Eram tortas de nozes, morango, crocante, que chegavam a ser exportadas para outros estados. Dona Dib e suas auxiliares faziam os salgadinhos, os canapés, as pizzas, os sorvetes, além de diversos tipos de bolos e bolachas que compunham os famosos chás servidos para as senhoras que se reuniam na Iguaçu.
Os pratos à la carte preferidos pela clientela eram: Minhom acebolado, Camarão à Martha Rocha, Filé Iguaçu, Peixe recheado Iguaçu, Língua à caçarola, Espetinho completo Peixada ao forno.
O prato Camarão à Martha Rocha foi elaborado em homenagem à Martha Rocha, quando sagrou-se Miss Brasil no ano de 1954. Ela veio à Curitiba e no Country Club foi homenageada com um prato feito à base de camarão, por um cozinheiro que depois veio trabalhar no restaurante Iguaçu e continuou fazendo o mesmo prato.
Alguns requisitos foram impostos pelo sr. Leopoldo para os seus clientes, tais como: senhoras desacompanhadas eram impedidas de freqüentar a Confeitaria à noite, e em hipótese alguma lhes seria servido bebida alcóolica; namorados não podiam ficar se beijando no salão. Gabriel Luís Lass, um dos primeiros garçons da Iguaçu, disse em entrevista à Revista do Curitibano: 'Se no passado um freguês não se cuidasse ao se vestir perdia facilmente para o traje dos garçons, pois nos vestíamos muito bem, de acordo com o gabarito da casa'.
Em seu depoimento, Ligeirinho fez o seguinte comentário:
O Leopoldo queria fazer da Iguaçu uma das melhores casas de Curitiba. E de fato fez. Naquele tempo, o cara que chegasse lá em cima tinha que estar de sapato engraxado e de gravata, senão, não entrava. E não era servido. Isso era lei, o Leopoldo impôs aquele padrão dele.
Dona Dib, na entrevista, recordou os fregueses assíduos que faziam da Iguaçu o seu ponto de encontro e que gostavam, inclusive, de sentar sempre na mesma mesa e ser atendidos pelo mesmo garçom. Lembrou também de muitos casais que freqüentavam a Iguaçu com seus filhos pequenos. Esses filhos cresceram, noivaram lá dentro e continuaram freqüentando a Iguaçu, agora, com os seus respectivos filhos.
(Extraído de: acervodigital.ufpr.br / livro: Gosto, Prazer e Sociabilidade - Bares e Restaurantes de Curitiba, 1950-60, de Maria do Carmo Marcondes Brandão Rolim)
Paulo Grani

UM ANTIGO LUGAR CHAMADO "QUEREITIBA" As primeiras menções ditas pelos faiscadores de ouro que aqui chegaram, foram que o lugar era chamado "Quereitiba". O termo indígena, fluente entre os silvícolas da região, foi transmitido aos garimpeiros que passaram a usá-lo e assim escrevê-lo.

UM ANTIGO LUGAR CHAMADO "QUEREITIBA"
As primeiras menções ditas pelos faiscadores de ouro que aqui chegaram, foram que o lugar era chamado "Quereitiba". O termo indígena, fluente entre os silvícolas da região, foi transmitido aos garimpeiros que passaram a usá-lo e assim escrevê-lo.

UM ANTIGO LUGAR CHAMADO "QUEREITIBA"
As primeiras menções ditas pelos faiscadores de ouro que aqui chegaram, foram que o lugar era chamado "Quereitiba". O termo indígena, fluente entre os silvícolas da região, foi transmitido aos garimpeiros que passaram a usá-lo e assim escrevê-lo.
Em 1653, Pedro Pereira de Souza, nomeado provedor-mor das minas, mapeia todo o litoral do Paraná e adjacências do primeiro planalto, registrando no mapa todos os topônimos da região.
Nota-se no mapa que, partindo do litoral, o primeiro caminho em direção ao planalto, anotado com a letra "R", chamava-se "Caminho de Quereitiba".
No local, o administrador das minas teve o cuidado de identificar a localização do pequeno núcleo de "Quereytiba" como já possuindo uma igreja, um pelourinho e duas pequenas casas. Com a letra "Q", ele anota "Casa Donde Comesao as Minas".
Consagrando a existência do claro e inconfundível topônimo, o autor anota com a letra "T" - "Campos de Quereytiba".
Na época, Paranaguá era sede da Comarca e detinha a administração das terras de toda a região e, nas correspondências oficiais o nome da localidade era ....
Confirmando o costumeiro uso desse topônimo, ele também é encontrado em diversos registros históricos da Capitania de Paranaguá, então mandatária da região nessa epoca.
(Mapa/Cortes: pinterest)
Paulo Grani.

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R= início do "Caminho de Quereitiba".

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Q = "Casa Donde Comesao as Minas".

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Mapa de Pedro Pereira de Souza, considerado o mapa mais antigo do Brasil acerca de ocorrências mineralógicas.

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Legenda ao rodapé do mapa contendo 21 topônimos da região.

CURITIBANOS NA FORÇA INTERNACIONAL DE PAZ Militares brasileiros embarcam em um Fairchild P82 da Forca Aérea Brasileira pousado Aeroporto do Bacacheri de Curitiba, em 1956, com destino ao Canal de Suez.

 CURITIBANOS NA FORÇA INTERNACIONAL DE PAZ
Militares brasileiros embarcam em um Fairchild P82 da Forca Aérea Brasileira pousado Aeroporto do Bacacheri de Curitiba, em 1956, com destino ao Canal de Suez.


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CURITIBANOS NA FORÇA INTERNACIONAL DE PAZ
Militares brasileiros embarcam em um Fairchild P82 da Forca Aérea Brasileira pousado Aeroporto do Bacacheri de Curitiba, em 1956, com destino ao Canal de Suez.
O Brasil integrou o grupo de dez países designados pela ONU para compor a "Força de Emergência das Nações Unidas":
Foi uma força internacional de paz da ONU criada para garantir o cessar fogo e evitar nova guerra entre árabes e israelitas, e assim manter a paz no Oriente Médio, cujo conflito ameaçava a paz mundial, devido às tensões em tempos de "guerra fria". E o epicentro das atenções era a ameaça de interceptação do Canal de Suez.
A chamada Força Internacional de Paz, foi composta pelo Brasil - Canadá - Colômbia- Dinamarca - Finlândia - Índia - Indonésia - Iugoslávia - Noruega - e Suécia, e instalou-se na Faixa de Gaza, criando uma zona neutra e estabelecendo a LDA - Linha de Demarcação de Armistício, que nada mais era do que a divisa física entre Egito e Israel.
Todo o efetivo da Força Internacional de Paz da ONU tinha como principal missão impedir a transposição da LDA, quer por israelitas quer por árabes e, caso “houvesse uma agressão, tentar interpor-se, e impedir o agressor. Para isso o Comando Geral da Força, dividiu a Faixa de Gaza em seções atribuídas a cada um dos diferentes batalhões formados pelos dez países integrantes.
(Foto: Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani

sexta-feira, 6 de maio de 2022

5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO . Arthur Henrique Nitsche *03.08.1917, Curitiba, Paraná + Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná

 5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO
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Arthur Henrique Nitsche
*03.08.1917, Curitiba, Paraná
+ Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná


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5 de maio – DIA DO EXPEDICIONÁRIO
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Arthur Henrique Nitsche
*03.08.1917, Curitiba, Paraná
+ Dezembro de 1978, Curitiba, Paraná
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Ao lembrarmo-nos, nesta data, de nossos heróis combatentes que serviram na Segunda Guerra Mundial, hoje, homenageando a todos os Expedicionários, reportamo-nos ao curitibano “tio” Arthur Henrique Nitsche, a quem o conhecemos e que, segundo seu sobrinho Julio César Bettio, nasceu no dia 03 de agosto de 1917 e faleceu em dezembro de 1978.
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O “tio” Arthur serviu na Marinha e tomou parte nas operações de Guerra na Itália, como marinheiro do “Contratorpedeiro BOCAINA”, da Força Expedicionária Brasileira.
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Em solteiro, residiu com a família de seus pais, Alfredo Nitsche e Dona Paula, na rua Barão de Antonina, muito próximo da Praça do Gaúcho – do outro lado da rua – quase em frente da casa da Família Roque Pombo, aqui mesmo, em Curitiba. Sua mãe, Dona Paula, era parteira e foi quem fez o parto de Júlio César, que nos conta sua história.
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Júlio César lembra ouvir de seu tio Arthur, que não era de falar muito, que, quando lhe perguntavam sobre sua participação na guerra, dizia: “...que, servindo num navio encarregado de proteger os demais navios brasileiros, pelas manhãs se davam conta que faltavam alguns navios na formação, navios estes que haviam sido torpedeados e afundados. ”
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Há que nos colocarmo-nos no lugar daqueles combatentes, patriotas, sem outras escolhas, na linha de frente, naqueles momentos de difícil controle das emoções, enfrentando os quadros mais assustadores da vida, sentindo a dor e o pranto pela perda de amigos, sem saber, ainda, se no dia seguinte estaríamos vivos, ou não.
“Tio Arthur” teve a sorte de voltar à sua pátria, ao seu lar. O conheci como uma pessoa muito querida, impar, risonho, brincalhão como se fosse uma criança, contudo, muito reservadamente, guardando, em seu íntimo, as dores e lembranças daqueles quadros tenebrosos da guerra, inapagáveis em sua mente e em seu coração...
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“Tio Arthur” era casado com “tia Chiquinha”, e não teve filhos, mas criou uma menina, já de há muito, casada e com família formada.
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Enfim, o que é o partir
da pessoa querida de cá,
se não, o chegar, o vir,
visto do lado de lá!
ng
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Foto 1 –
Contratorpedeiro Bocaina – D-22 (pt.wikipedia.org)
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Foto 2 –
Arthur Henrique Nitsche, com sua mãe Paula, provavelmente entre “1936-1940”;
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Foto 3 –
Documento do Sr. Arthur Henrique Nitsche, emitido em 22 de julho de 1958 pela Legião Paranaense do Expedicionário.

Antiga Sociedade de Cultura Física Jahn, e atual Clube Duque de Caxias, na Alameda Doutor Muricy com a Rua José Loureiro.. Atualmente funciona no Bacacheri. Década de 1930

 Antiga Sociedade de Cultura Física Jahn, e atual Clube Duque de Caxias, na Alameda Doutor Muricy com a Rua José Loureiro..
Atualmente funciona no Bacacheri.
Década de 1930


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Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.

Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.

Pode ser uma imagem de ‎texto que diz "‎acervo de Paulo José da Costa مار‎"‎
Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público. Entre coches e bicicletas, o bondinho nº 7, com seu par de mulas, sobressai em meio à população que concentra-se no local para ver o presidente eleito meses antes.
Foto: Acervo Paulo José Costa

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A carruagem levando o Presidente Affonso Pena à estação ferroviária, após sua visita à Capital, tendo a presença da população em sua despedida.
Foto: Coleção Julia Wanderley

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Registro do fotógrafo Augusto Weiss por ocasião da visita de Affonso Penna ao Paraná em agosto de 1906, ao lado do então governador em exercício, Dr. João Cândido Ferreira (sentado, à esquerda), outros dois cidadãos sentados no lado oposto e mais dois maîtres, ao fundo.
Foto: IHGParaná)

VISITA DO PRESIDENTE AFFONSO PENA À CURITIBA
Nesta histórica foto de 1906, vemos Curitiba alvoroçada pela visita do Presidente Affonso Pena à capital. Na então Rua da Lyberdade, atual Barão do Rio Branco, na sacada do Palácio da Lyberrado, então sede do governo, o presidente ladeado por autoridades, acena para o público.
Entre coches e bicicletas, o bondinho nº 7, com seu par de mulas, sobressai em meio à população que concentra-se no local para ver o presidente eleito meses antes.
Dando cobertura ao evento, o jornal curitibano 'A Notícia', divulgava:
"Chegou a Paranaguá pelo paquete ‘Maranhão’ no dia 05 de agosto, subindo até Curitiba via Estrada de Ferro. [...] A brilhante recepção feita nesta capital ao Sr. Dr. Affonso Penna, presidente eleito da República, e sua ilustre comitiva, pôs em destaque mais uma vez o alcandorado sentimento cívico que de há muito constitui legítima característica do povo paranaense.
Desde as primeiras horas da manhã, Curitiba apresentava essa movimentação festival, esse aspecto bizarro de grande capital que se engalana para uma soleníssima consagração patriótica. Pelas ruas não havia nem coretos, nem arcos de triunfo que interceptam o trânsito com falsos ouropéis.
Era preciso que os distintos hóspedes conhecessem a capital do Paraná em toda a sua nudez, real e verdadeira, sem a profusão ilusória de jardins suspensos ou de louçanias efêmeras. [...] Depois de passados em revista, desfilaram pelas ruas 15 e Liberdade, indo se postar na Praça Eufrásio Correia.
A grande massa popular desta hora em diante foi tomando incalculáveis proporções. Viam-se ali representantes de todas as classes sociais, numa promiscuidade essencialmente democrática; as rigorosas sobrecasacas pretas e chapéus altos confundiam-se entre as jalecas dos homens do trabalho. Rostos alacres de camponesas sadias, grupos de colonos das adjacências, carruagens luxuosas rebrilhando ao sol; as tropas militares ostentando as espadas e lanças, como se fosse extenso canavial de lâminas faiscantes e radiosas, ali estavam a espera do silvo alvissareiro da locomotiva.
A Rua da Liberdade era um amplo estendal de cabeças humanas agitando-se nervosamente aos sons triunfais das músicas e clarins. [...]”
Paulo Grani