A criação da Escola de Aprendizes Artífices de Curitiba foi parte de um projeto do então presidente Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909, o qual criou a instituição em várias capitais do país. No Paraná, a escola foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1910, em um prédio da Praça Carlos Gomes.
Solenidade em 1912, com participação da Polícia Militar do PR.
Alunos desfilam na rua Pedro Ivo, em 1934.
Formatura diária, década de 1910.
Exercícios de formatura, década de 1910.
Aula de ginástica.
Alunos uniformizados para atividades nas oficinas.
Formatura para canto do hino nacional.
Ofício do ministro da agricultura congratulando a direção, corpo docente e discente, pela excelência da escola.
CONHECENDO A ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DE CURITIBA
A criação da Escola de Aprendizes Artífices de Curitiba foi parte de um projeto do então presidente Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909, o qual criou a instituição em várias capitais do país. No Paraná, a escola foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1910, em um prédio da Praça Carlos Gomes.
O ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. Pela manhã, esses meninos recebiam conhecimentos elementares (primário) e, à tarde, aprendiam ofícios nas áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Inicialmente, havia 45 alunos matriculados na escola, que, logo em seguida, instalou seções de Pintura Decorativa e Escultura Ornamental.
Aos poucos, a escola cresceu e o número estudantes aumentou, fazendo com que se procurasse uma sede maior. Então, em 1936, a Instituição foi transferida para a Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Westphalen, onde permanece até hoje. O ensino tornou-se cada vez mais profissional até que, no ano seguinte (1937), a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo denominada Liceu Industrial do Paraná.
Em 1942, o ensino passou a ser ministrado em dois ciclos. No primeiro, havia o ensino industrial básico, o de mestria e o artesanal. No segundo, o técnico e o pedagógico. Com a reforma, foi instituída a rede federal de instituições de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, tiveram início os primeiros cursos técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores.
Em 1959, o ensino técnico no Brasil foi unificado pela legislação. A escola ganhou, assim, maior autonomia e passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1974, foram implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação (Construção Civil e Elétrica).
Em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), passando a ministrar cursos de graduação plena. A partir da implantação dos cursos superiores, deu-se início ao processo de “maioridade” da Instituição, que avançaria, nas décadas de 80 e 90, com a criação dos Programas de Pós-Graduação.
Em 1990, a instituição decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de Tecnologia. Em 1998, criou um projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.
Em 2005, Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei. O Cefet-PR, então, passou a ser a UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR) – a primeira especializada do Brasil. Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com 13 câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo.
(Fonte: utfpr.edu.br)
(Fotos: pinterest, curitibaantiga, acervodigital.ufpr.gov, nudhi/cefet.pr)
Paulo Grani
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