" Em 1846 a Assembléia Provincial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Alguns anos mais tarde, com a emancipação do Paraná, o liceu passou a chamar-se Instituto Paranaense, e após a Proclamação da República, recebeu a denominação de "Gymnasio Paranaense".
O Edificio do Gymnasi Paranaense recém-construído, idos de 1904.
Foto: IHG Paraná
Foto: IHG Paraná
Discurso de Dario Velozo, em 17/11/1916, no salão nobre do Gymnasio Paranaense.
Foto: Acervo Paulo José da Costa
Foto: Acervo Paulo José da Costa
Edificio do Gymnasio Paranaense na década de 1910.
Foto: IHG Paraná
Foto: IHG Paraná
Hall de entrada do Gymnasio Paranaense, década de 1930 .
Foto: Acervo Kallil Assad
Foto: Acervo Kallil Assad
O Edificio do Gymnasio Paranaense, década de 1920.
Foto, origem: Seed.
Foto, origem: Seed.
Recursos didáticos da cadeira de História Natural do Gymnasio Paranaense, década de 1910.
Foto: Docplayer
Foto: Docplayer
Sala de aula da cadeira de Desenho, do antigo Gymnasio Paranaense
Fonte: Docplayer
Fonte: Docplayer
Alunos e Professores do Gymnasio Paranaense, posam para a Revista Moderna, em 1916.
Aula de História Universal ministrada pelo Dr. Cyro Moraes de Castro Vellozo, em 1929, no Gymnasio Paranaense. Fonte: Annuario do Gymnasio Paranaense, nº 1, anno I.
Boletim escolar de Firmino Cordeiro Santos, ao cursar o 4° ano do Gymnasio Paranaense, em 1930. Foto: Acervo de Licir Rauen Cordeiro.
ANTIGO GYMNASIO PARANAENSE
" Em 1846 a Assembléia Provincial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Alguns anos mais tarde, com a emancipação do Paraná, o liceu passou a chamar-se Instituto Paranaense, e após a Proclamação da República, recebeu a denominação de "Gymnasio Paranaense".
Em 1903, o governo estadual decidiu construir um edifício para abrigar não só o ginásio como também a escola normal: “Cogita o governo de mandar construir outro prédio de proporções que satisfaçam as exigências do futuro e com todas as condições de comodidade e higiene, destinado ao funcionamento do Gymnasio Paranaense e da Escola Normal, e para isso já dispõe dos recursos necessários.”
O novo edifício foi construído na Rua Ébano Pereira nº 240, Centro de Curitiba, cujo projeto foi elaborado pelo engenheiro Afonso Teixeira de Freitas e a construção coube a José Bienek, tendo o mesmo sido inaugurado em fevereiro de 1904.
O grande desenvolvimento vivido pela cidade, na primeira metade do século 20, e as modificações do ensino motivaram a construção de outro edifício maior, em 1953, para o qual foi transferido o antigo liceu, e que passou a ser denominado Colégio Estadual do Paraná.
O edifício do antigo "Gymnasio Paranaense" foi adaptado em 1965 para atender um uso administrativo, e torna-se sede da Secretaria do Estado da Educação e Cultura, passando, nove anos depois, a abrigar a Diretoria de Assuntos Culturais.
Exemplifica, o antigo ginásio, o ecletismo de vocabulário neoclássico: composição simétrica, monumentalidade através do destaque de um corpo central, colunas greco-romanas e platibanda vazada no coroamento das fachadas.
Arquitetura - O prédio é sublinhado pelo torreão central, destacado, em planta, ao avançar em relação ao conjunto, e em elevação, ao sobrepor-se à massa do edifício. A composição dos vãos obedece a duas diretrizes: no térreo, retangulares; no andar superior, arrematados em arco pleno.
Colunas de capitel greco-romano ladeiam os vãos do andar superior. Vale mencionar, internamente, o espaço central, de duplo pé-direito, coberto por claraboia que cumpre o papel de área de circulação e distribuição, abrindo para ele as salas, dispostas à sua volta.
No andar superior a circulação é feita por uma passarela, que sustentada por colunas de ferro desenvolve-se à volta do vazio desta área. São também metálicos o guarda-corpo dessa circulação e a armação da claraboia.
As paredes são de alvenaria de tijolo, possuindo as externas, revestimento à bossagem, o que confere ao edifício uma austeridade peculiar aos edifícios públicos da época."
(Extraído de: Jera - Arquitetura e Engenharia)
Paulo Grani
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