domingo, 29 de maio de 2022

" Em 1846 a Assembléia Provincial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Alguns anos mais tarde, com a emancipação do Paraná, o liceu passou a chamar-se Instituto Paranaense, e após a Proclamação da República, recebeu a denominação de "Gymnasio Paranaense".

 " Em 1846 a Assembléia Provincial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Alguns anos mais tarde, com a emancipação do Paraná, o liceu passou a chamar-se Instituto Paranaense, e após a Proclamação da República, recebeu a denominação de "Gymnasio Paranaense".


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, ao ar livre e texto que diz "TAT MTUT I Thi Curityba: Nuovo edificio del Ginnasio della Scuola Normale."
O Edificio do Gymnasi Paranaense recém-construído, idos de 1904.
Foto: IHG Paraná

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Pode ser uma imagem de 3 pessoas
Discurso de Dario Velozo, em 17/11/1916, no salão nobre do Gymnasio Paranaense.
Foto: Acervo Paulo José da Costa

Pode ser uma imagem de ao ar livre e monumento
Edificio do Gymnasio Paranaense na década de 1910.
Foto: IHG Paraná

Nenhuma descrição de foto disponível.
Hall de entrada do Gymnasio Paranaense, década de 1930 .
Foto: Acervo Kallil Assad

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, ao ar livre e monumento
O Edificio do Gymnasio Paranaense, década de 1920.
Foto, origem: Seed.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e área interna
Recursos didáticos da cadeira de História Natural do Gymnasio Paranaense, década de 1910.
Foto: Docplayer

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Sala de aula da cadeira de Desenho, do antigo Gymnasio Paranaense
Fonte: Docplayer

Pode ser uma imagem de monumento
Alunos e Professores do Gymnasio Paranaense, posam para a Revista Moderna, em 1916.

Pode ser uma imagem de 2 pessoas
Aula de História Universal ministrada pelo Dr. Cyro Moraes de Castro Vellozo, em 1929, no Gymnasio Paranaense. Fonte: Annuario do Gymnasio Paranaense, nº 1, anno I.

Pode ser uma imagem de texto que diz "anno INTERNATO DO GYMNASIO PARANAENSE EQUIPARADO AO COLLEGIO PEDRO II anno BOLETIM MENSAL lunho 31 Firmino Edeiro lamtos Procedimento Bom Bom Applicação MATERIAS NOTAS FALTAS 3 2 Civilidade. 5 MATERIAS Português Latim Inglês. Historia Universal Geometria Trigonometria NOTAS FALTAS 2 5 Physica Chimica Historia Natural Desenho 3 5 Secretaria do Internato, 10.de fiulho de 1930 O_Secretario onmagas ÛuiyonhagaTich Méela"
Boletim escolar de Firmino Cordeiro Santos, ao cursar o 4° ano do Gymnasio Paranaense, em 1930. Foto: Acervo de Licir Rauen Cordeiro.

ANTIGO GYMNASIO PARANAENSE
" Em 1846 a Assembléia Provincial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Alguns anos mais tarde, com a emancipação do Paraná, o liceu passou a chamar-se Instituto Paranaense, e após a Proclamação da República, recebeu a denominação de "Gymnasio Paranaense".
Em 1903, o governo estadual decidiu construir um edifício para abrigar não só o ginásio como também a escola normal: “Cogita o governo de mandar construir outro prédio de proporções que satisfaçam as exigências do futuro e com todas as condições de comodidade e higiene, destinado ao funcionamento do Gymnasio Paranaense e da Escola Normal, e para isso já dispõe dos recursos necessários.”
O novo edifício foi construído na Rua Ébano Pereira nº 240, Centro de Curitiba, cujo projeto foi elaborado pelo engenheiro Afonso Teixeira de Freitas e a construção coube a José Bienek, tendo o mesmo sido inaugurado em fevereiro de 1904.
O grande desenvolvimento vivido pela cidade, na primeira metade do século 20, e as modificações do ensino motivaram a construção de outro edifício maior, em 1953, para o qual foi transferido o antigo liceu, e que passou a ser denominado Colégio Estadual do Paraná.
O edifício do antigo "Gymnasio Paranaense" foi adaptado em 1965 para atender um uso administrativo, e torna-se sede da Secretaria do Estado da Educação e Cultura, passando, nove anos depois, a abrigar a Diretoria de Assuntos Culturais.
Exemplifica, o antigo ginásio, o ecletismo de vocabulário neoclássico: composição simétrica, monumentalidade através do destaque de um corpo central, colunas greco-romanas e platibanda vazada no coroamento das fachadas.
Arquitetura - O prédio é sublinhado pelo torreão central, destacado, em planta, ao avançar em relação ao conjunto, e em elevação, ao sobrepor-se à massa do edifício. A composição dos vãos obedece a duas diretrizes: no térreo, retangulares; no andar superior, arrematados em arco pleno.
Colunas de capitel greco-romano ladeiam os vãos do andar superior. Vale mencionar, internamente, o espaço central, de duplo pé-direito, coberto por claraboia que cumpre o papel de área de circulação e distribuição, abrindo para ele as salas, dispostas à sua volta.
No andar superior a circulação é feita por uma passarela, que sustentada por colunas de ferro desenvolve-se à volta do vazio desta área. São também metálicos o guarda-corpo dessa circulação e a armação da claraboia.
As paredes são de alvenaria de tijolo, possuindo as externas, revestimento à bossagem, o que confere ao edifício uma austeridade peculiar aos edifícios públicos da época."
(Extraído de: Jera - Arquitetura e Engenharia)
Paulo Grani

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