CONHECENDO A CASA DAS FERRADURAS
Nesta foto de 1916, vê-se a "Casa das Ferraduras" que localizava-se na rua "Boulevard 2 de Julho", no bairro Alto da Glória, Curitiba, atual rua João Gualberto, uma quadra antes do palacete Leão Júnior para quem vinha do centro.
CONHECENDO A CASA DAS FERRADURAS
Nesta foto de 1916, vê-se a "Casa das Ferraduras" que localizava-se na rua "Boulevard 2 de Julho", no bairro Alto da Glória, Curitiba, atual rua João Gualberto, uma quadra antes do palacete Leão Júnior para quem vinha do centro. Esta área era considerada área nobre da cidade e dirigida para o crescimento urbano.
A Casa das Ferraduras era residência do sr. Cândido de Abreu, autor do projeto, de acordo com depoimento dado em 1974 por Zahira de Abreu Machado Lima, filha de Cândido de Abreu e Zoé Miró. Segundo ela, a obra foi concluída em 1906.
Externamente a Casa das Ferraduras, possuía linguagem Art Nouveau nas janelas em forma de ferraduras, no acesso principal de esquina, nos gradis e portão principal e nos poucos detalhes ornamentais. Cândido de Abreu demonstra estar a par dos desdobramentos que se verificam na arquitetura internacional, assim como de seus reflexos na arquitetura brasileira.
A Casa das Ferraduras possuía dois pavimentos com volume da torre em forma octogonal. A residência possuía porão alto, como a maioria dos projetos de palacetes atribuídos a Cândido de Abreu e sua equipe. O porão era apropriado para manter a privacidade, elevando a casa do nível da rua e protegê-la contra a umidade, além de reservar espaço para dormitórios de empregados e serviços domésticos.
A distribuição das peças, como por exemplo, a área social ficava organizada na parte fronteira da edificação, deixando para os fundos as áreas de serviço e cozinha. Como a residência era em dois pavimentos, pode-se imaginar o hall de entrada e espaço destinado à escadaria, a qual conduzia para a área íntima, os dormitórios, no segundo pavimento. As escadarias possuíam grande efeito visual e no hall eram concentrados os efeitos estéticos tanto decorativos quanto espaciais.
(ÍExtraído de: gazetadopovo.com.br / foto: Acervo Casa da Memória)
Paulo Grani.
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