1928 - PRÉDIO DA ESCOLA PÚBLICA FARIA SOBRINHO, FUNCIONOU COMO ÓRGÃO DA COMISSÃO FISCALIZADORA DA CONSTRUÇÃO DO PORTO.
1928 - PRÉDIO DA ESCOLA PÚBLICA FARIA SOBRINHO, FUNCIONOU COMO ÓRGÃO DA COMISSÃO FISCALIZADORA DA CONSTRUÇÃO DO PORTO.
Uma foto da Escola Pública Faria Sobrinho, na Revista "O Itiberê", edição de dez/1928" ´foi catalogada como “Órgão Fiscalizador do Porto”, nos chamou a atenção e fomos pesquisar.
Encontramos a resposta numa entrevista ao Jornal Diário do Commércio, em 1928, do então Comt. Didio Costa, Fiscal Das Obras Do Porto De Paranaguá, segundo ele:
“O prédio, que , aqui, nessas condições, boas para todos os títulos, servindo, de modo perfeito e completo, aos fins a que se destina e qual seja o de abrigar, condigna e confortavelmente, o órgão fiscalizador das Obras do Porto, os senhores vêm, era o casarão de paredes esborcinadas, onde funcionou a Escola Pública Faria Sobrinho e que por via de suas precárias condições, deveria ser demolido "in totum", para, em seu lugar levantar-se, depois, outro edifício grande e custoso, onerando deveras o Estado. Tendo como ponto de partida de minha administração, prosseguiu o Comandante Didio Costa, a mais estrita e escrupulosa economia por isso mesmo que sei do vulto dos gastos, que se hão, ainda de fazer, até que se ultime obra de monta como esta, procede a reforma amplas do velho edifício da Escola Faria Sobrinho ao fim de servir de escritório e sede da Comissão das Obras e Serviços do Porto de Paranaguá.
Desta maneira, disse-nos, o Comandante Didio Costa, evitou-se para o Estado uma grande despesa, com o benefício de ficarmos tão bem ou melhor instalados, que em outro qualquer edifício, para o mesmo fim, especialmente construído, porque, como vêm os Senhores, amplas são as suas dependências, com bastante luz e ventilação, o que aqui em Paranaguá, mercê de seu clima abafado e quente, é sobremaneira importante.
De fato, examinando, atentamente, todos os departamentos dos escritórios da Comissão fiscalizadora, inclusive a sala em que foi localizada a casa forte, toda de cimento armado, para a guarda de documentos, projetos e planos importantes, como o salão para trabalhos técnicos, que prima pela abundância de ventilação e de luz, constatamos a solidez e a sobriedade, o asseio e a ordem reinantes em tudo, a demonstrar que, ali não nos achávamos numa dessas muitas desconfortáveis repartições burocráticas, mas num escritório, superior e energicamente orientados.”
Referência: Jornal Diário do Commércio – Edição 02/08/1928.
Foto: O prédio recém reformado, e a execução do calçamento em andamento. Revista "O Itiberê"
Pesquisa: Almir SS – IHGP 07/03/2021
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