A CAVEIRA NO CEMITÉRIO.
Jacarezinho, cidade de acontecimentos estranhos e sobrenaturais mas muitas vezes fruto da imaginação de alguns moradores e que logo se espalham como acontecimento verídicos.
Compartilhado relato e Acervo de Celso Antônio Rossi
A CAVEIRA NO CEMITÉRIO.
Jacarezinho, cidade de acontecimentos estranhos e sobrenaturais mas muitas vezes fruto da imaginação de alguns moradores e que logo se espalham como acontecimento verídicos.
Foi assim com a história a respeito de uma enorme caveira que só à noite era vista e que existia ao lado do cemitério, que fica no alto da cidade, onde termina a Alameda Padre Magno.
Uma noite um casal de namorados que passeava pela alameda ao chegar nas proximidades do cemitério a moça deu um grito pedindo a seu acompanhante que parasse porque havia uma enorme caveira do lado esquerdo do cemitério, quase na entrada.
O namorado viu também a caveira e mais do que depressa manobrou o carro e retornou ao centro da cidade. A jovem chorava muito e foi difícil acalmá-la. Água com açúcar sempre ajuda e na casa dela o namorado explicava à mãe o que havia acontecido.
A mãe, mulher de meia idade e com experiência suficiente para descrer do que o casalzinho havia visto afirmou que aquilo que eles tinham visto com certeza era castigo por estarem namorando próximos do cemitério. Não sem antes fazer um comentário:
- Vê lá se cemitério é lugar para se passear ainda mais à noite!...
Mas a história da garota espalhou-se na cidade.
Na escola em que ela estudava não se falava noutra coisa e todo mundo dizia que não tinha coragem de ir lá pra conferir se a caveira realmente existia.
E no trabalho do moço foi a mesma coisa.
Mas numa noite, dois amigos resolveram desafiar o mistério e foram para lá por volta da meia noite. Escolheram uma noite sem luar para melhor confirmar a existência da caveira.
Foram... e viram!...
A caveira lá estava, tal e qual como o casal havia enxergado: muito grande, do lado esquerdo da entrada do cemitério.
Não quiseram chegar mais perto pra conferir, saindo em disparada pela alameda.
O curioso é que durante o dia a caveira desaparecia.
E assim foi durante algum tempo.
Muita gente ia até o cemitério e confirmava a existência da caveira.
Quê mistério aquele! Será que a caveira ficava ali para intimidar àqueles que para lá iam perturbar o descanso dos que haviam falecido?
E assim, de explicação em explicação, a história corria pela cidade.
Até que um dia outro casal quis conferir a existência da caveira e para lá foi.
Surpresa total: não tinha nada de caveira no lugar. Teria a pobre achado que os sustos que havia dado já eram suficientes para que todo mundo passasse a respeitar o lugar sagrado?...
No dia seguinte porém a verdade apareceu: uma árvore que ficava exatamente no lugar em que a caveira era vista, fora podada e com isso a caveira, de que se tinha a impressão que se formava dos galhos e ramos, deixou de existir,..
E a história da caveira do cemitério cairia no esquecimento não fosse a noite em que Tiago, após uma briga feia com a mulher saiu de sua casa localizada também na mesma alameda mas bem distante do cemitério, e dirigisse seu carro até lá.
E lá ele viu a caveira como sempre contavam. Mas sabia ele também que era jogo de luz e ilusão de óptica com a árvore que fora podada mas crescera novamente.
E assim, com tranqüilidade deu meia volta e retornou para sua casa e, procurando um motivo para fazer as pazes com a mulher disse o que vira, mas que sabia que era a árvore.
A mulher porém arregalando os olhos exclamou:
- Como você pode ter visto a caveira se a árvore foi derrubada por inteira na semana passada?...
Ficaram de ir na manhã seguinte para conferir o corte da árvore mas pelo sim, pelo não, deixaram que a coisa ficasse como estava.
Mas as pazes entre eles havia sido feita...
E a caveira?... Bem, quem quiser que passe por lá pra ver se ela ainda aparece todas noites sem luar...
(Do livro "O fantasma da Rua Paraná, de Jacarezinho". Em fase final de conclusão).
A CAVEIRA NO CEMITÉRIO.
Jacarezinho, cidade de acontecimentos estranhos e sobrenaturais mas muitas vezes fruto da imaginação de alguns moradores e que logo se espalham como acontecimento verídicos.
Foi assim com a história a respeito de uma enorme caveira que só à noite era vista e que existia ao lado do cemitério, que fica no alto da cidade, onde termina a Alameda Padre Magno.
Uma noite um casal de namorados que passeava pela alameda ao chegar nas proximidades do cemitério a moça deu um grito pedindo a seu acompanhante que parasse porque havia uma enorme caveira do lado esquerdo do cemitério, quase na entrada.
O namorado viu também a caveira e mais do que depressa manobrou o carro e retornou ao centro da cidade. A jovem chorava muito e foi difícil acalmá-la. Água com açúcar sempre ajuda e na casa dela o namorado explicava à mãe o que havia acontecido.
A mãe, mulher de meia idade e com experiência suficiente para descrer do que o casalzinho havia visto afirmou que aquilo que eles tinham visto com certeza era castigo por estarem namorando próximos do cemitério. Não sem antes fazer um comentário:
- Vê lá se cemitério é lugar para se passear ainda mais à noite!...
Mas a história da garota espalhou-se na cidade.
Na escola em que ela estudava não se falava noutra coisa e todo mundo dizia que não tinha coragem de ir lá pra conferir se a caveira realmente existia.
E no trabalho do moço foi a mesma coisa.
Mas numa noite, dois amigos resolveram desafiar o mistério e foram para lá por volta da meia noite. Escolheram uma noite sem luar para melhor confirmar a existência da caveira.
Foram... e viram!...
A caveira lá estava, tal e qual como o casal havia enxergado: muito grande, do lado esquerdo da entrada do cemitério.
Não quiseram chegar mais perto pra conferir, saindo em disparada pela alameda.
O curioso é que durante o dia a caveira desaparecia.
E assim foi durante algum tempo.
Muita gente ia até o cemitério e confirmava a existência da caveira.
Quê mistério aquele! Será que a caveira ficava ali para intimidar àqueles que para lá iam perturbar o descanso dos que haviam falecido?
E assim, de explicação em explicação, a história corria pela cidade.
Até que um dia outro casal quis conferir a existência da caveira e para lá foi.
Surpresa total: não tinha nada de caveira no lugar. Teria a pobre achado que os sustos que havia dado já eram suficientes para que todo mundo passasse a respeitar o lugar sagrado?...
No dia seguinte porém a verdade apareceu: uma árvore que ficava exatamente no lugar em que a caveira era vista, fora podada e com isso a caveira, de que se tinha a impressão que se formava dos galhos e ramos, deixou de existir,..
E a história da caveira do cemitério cairia no esquecimento não fosse a noite em que Tiago, após uma briga feia com a mulher saiu de sua casa localizada também na mesma alameda mas bem distante do cemitério, e dirigisse seu carro até lá.
E lá ele viu a caveira como sempre contavam. Mas sabia ele também que era jogo de luz e ilusão de óptica com a árvore que fora podada mas crescera novamente.
E assim, com tranqüilidade deu meia volta e retornou para sua casa e, procurando um motivo para fazer as pazes com a mulher disse o que vira, mas que sabia que era a árvore.
A mulher porém arregalando os olhos exclamou:
- Como você pode ter visto a caveira se a árvore foi derrubada por inteira na semana passada?...
Ficaram de ir na manhã seguinte para conferir o corte da árvore mas pelo sim, pelo não, deixaram que a coisa ficasse como estava.
Mas as pazes entre eles havia sido feita...
E a caveira?... Bem, quem quiser que passe por lá pra ver se ela ainda aparece todas noites sem luar...
(Do livro "O fantasma da Rua Paraná, de Jacarezinho". Em fase final de conclusão).
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