AGUINALDO, O PROFETA
Certamente, você antoninense, já viu o famoso túmulo do profeta. É o túmulo azul, que fica à margem direita da subida do cemitério São Manoel.
AGUINALDO, O PROFETA
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Certamente, você antoninense, já viu o famoso túmulo do profeta. É o túmulo azul, que fica à margem direita da subida do cemitério São Manoel.
Aguinaldo Vieira da Silva, nascido em 28 de abril de 1914. Nordestino, veio morar em Paranaguá quando adolescente. Sem ninguém de familiar na cidade paranaense, o rapazote, que era aleijado, trabalhava como engraxate nas praças para poder sobreviver.
Desiludido da vida miserável que levava, Aguinaldo pensava em tirar a própria vida.
Em um dia como outro qualquer, depois do árduo trabalho, o adolescente Aguinaldo foi para casa onde morava, no bairro Costeira. Muito faminto e cansado, porém sem condições para ter um jantar, ele come um pão velho com banana, bebe água, toma um banho de bacia e vai dormir. Mas não imaginava ele que Deus estava observando-o, e o usaria como um santo para abençoar muitas pessoas.
Às 3h da madrugada, uma luz invade seu humilde quarto. Aguinaldo, assustado, dá um pulo na cama, que quebra ao meio. A luz resplandescente o envolve. Ele entra em êxtase. Minutos depois, Aguinaldo, milagrosamente, é curado da deficiência em seu braço. Mas a bênção do pobre menino não foi apenas a cura. Ele recebeu um dom divino muito especial. E foi por causa desse dom, que o guri foi perseguido em Paranaguá, pois todos que tinham necessidade, queriam o que ele tinha.
Aguinaldo foi contemplado com o dom de curar. Ao mesmo tempo em que teve fé para receber sua cura, também teve fé para receber um dom todo especial.
Curou muitas pessoas em Paranaguá. Mas por causa da notoriedade na cidade, muitas pessoas o perseguia. Foi aí que o então profeta resolveu vir morar em Antonina, uma cidade menos visada, que traria tranquilidade e paz para a vida do mocinho.
Com 18 anos, o profeta se muda para Antonina, onde vive por mais 3 anos. Aqui, ele não ficou no anonimato. Nem bem chegou, no dia seguinte, dezenas de pessoas rogavam a ele o milagre da cura. Eram doenças dos mais diversos tipos: tuberculose, hepatite, lepra, paralisias...
Dias depois, doentes de várias cidades do litoral e até mesmo da cidade de Curitiba vinham a Antonina buscar a cura de Aguinaldo, o profeta.
Aguinaldo enchia várias garrafas de água da fonte da Carioca e estocava em sua casa para benzer os enfermos e dar-lhes de beber.
E assim seguia o profeta em sua jornada ministerial.
Tudo estava indo bem, até que em 21 de junho de 1935, o corpo sem vida do pobre homenzinho é encontrado em sua casa. Aguinaldo morreu...
A causa da morte até hoje é um mistério.
A cidade entra em choque. Unanimemente, a comunidade capelista chora. Milhares de pessoas vão às ruas para o sepultamento do profeta. Nunca se tinha visto tanta tristeza de uma vez só.
O caixão do santo rapaz, de 21 anos, é erguido como se ergue um troféu pelo time campeão... Ele fica nos braços da multidão, que sai caminhando do centro da cidade até o cemitério São Manoel cantando canções fúnebres.
Mesmo após a morte, os mais antigos dizem que iam no cemitério e ainda recebiam o milagre.
Créditos da imagem: Alcimar Meira
Jhonny Arconi
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Certamente, você antoninense, já viu o famoso túmulo do profeta. É o túmulo azul, que fica à margem direita da subida do cemitério São Manoel.
Aguinaldo Vieira da Silva, nascido em 28 de abril de 1914. Nordestino, veio morar em Paranaguá quando adolescente. Sem ninguém de familiar na cidade paranaense, o rapazote, que era aleijado, trabalhava como engraxate nas praças para poder sobreviver.
Desiludido da vida miserável que levava, Aguinaldo pensava em tirar a própria vida.
Em um dia como outro qualquer, depois do árduo trabalho, o adolescente Aguinaldo foi para casa onde morava, no bairro Costeira. Muito faminto e cansado, porém sem condições para ter um jantar, ele come um pão velho com banana, bebe água, toma um banho de bacia e vai dormir. Mas não imaginava ele que Deus estava observando-o, e o usaria como um santo para abençoar muitas pessoas.
Às 3h da madrugada, uma luz invade seu humilde quarto. Aguinaldo, assustado, dá um pulo na cama, que quebra ao meio. A luz resplandescente o envolve. Ele entra em êxtase. Minutos depois, Aguinaldo, milagrosamente, é curado da deficiência em seu braço. Mas a bênção do pobre menino não foi apenas a cura. Ele recebeu um dom divino muito especial. E foi por causa desse dom, que o guri foi perseguido em Paranaguá, pois todos que tinham necessidade, queriam o que ele tinha.
Aguinaldo foi contemplado com o dom de curar. Ao mesmo tempo em que teve fé para receber sua cura, também teve fé para receber um dom todo especial.
Curou muitas pessoas em Paranaguá. Mas por causa da notoriedade na cidade, muitas pessoas o perseguia. Foi aí que o então profeta resolveu vir morar em Antonina, uma cidade menos visada, que traria tranquilidade e paz para a vida do mocinho.
Com 18 anos, o profeta se muda para Antonina, onde vive por mais 3 anos. Aqui, ele não ficou no anonimato. Nem bem chegou, no dia seguinte, dezenas de pessoas rogavam a ele o milagre da cura. Eram doenças dos mais diversos tipos: tuberculose, hepatite, lepra, paralisias...
Dias depois, doentes de várias cidades do litoral e até mesmo da cidade de Curitiba vinham a Antonina buscar a cura de Aguinaldo, o profeta.
Aguinaldo enchia várias garrafas de água da fonte da Carioca e estocava em sua casa para benzer os enfermos e dar-lhes de beber.
E assim seguia o profeta em sua jornada ministerial.
Tudo estava indo bem, até que em 21 de junho de 1935, o corpo sem vida do pobre homenzinho é encontrado em sua casa. Aguinaldo morreu...
A causa da morte até hoje é um mistério.
A cidade entra em choque. Unanimemente, a comunidade capelista chora. Milhares de pessoas vão às ruas para o sepultamento do profeta. Nunca se tinha visto tanta tristeza de uma vez só.
O caixão do santo rapaz, de 21 anos, é erguido como se ergue um troféu pelo time campeão... Ele fica nos braços da multidão, que sai caminhando do centro da cidade até o cemitério São Manoel cantando canções fúnebres.
Mesmo após a morte, os mais antigos dizem que iam no cemitério e ainda recebiam o milagre.
Créditos da imagem: Alcimar Meira
Jhonny Arconi
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