Rio de Fogo Foi numa tarde de terça-feira, por volta das 13h, do dia 11 de setembro de 1973. Um caminhão tanque que transportava gasolina capotou na esquina da Arthur Bernades com a Sete de Setembro. Com a batida, o combustível vazou do tanque e escorreu pelos bueiros, alcançando aquele córrego da Arthur Bernardes e, então, o Rio Barigui.
Michel Do Prado
Foi numa tarde de terça-feira, por volta das 13h, do dia 11 de setembro de 1973. Um caminhão tanque que transportava gasolina capotou na esquina da Arthur Bernades com a Sete de Setembro. Com a batida, o combustível vazou do tanque e escorreu pelos bueiros, alcançando aquele córrego da Arthur Bernardes e, então, o Rio Barigui.
Um piá desavisado, rio abaixo, tacou fogo num monte de lixo, no quintal de casa. E aí já viu. O Barigui virou Rio de Fogo. Saiu queimando tudo que tinha na margem, alcançando até a área próxima da antiga fábrica de malas Ika. O jornal conta que foram queimadas duas pontes de madeira, algumas árvores e a casa de uma família. O incêndio só foi controlado já perto das 17h e foram deslocadas 7 viaturas e 60 homens pro local. Hoje isso já é muita coisa, imagina naquela época!
Curiosidades:
No caminhão que capotou, além do motorista, estavam sua esposa e 3 filhos pequenos, todos na cabine. Algo impensável hoje.
A casa que pegou fogo era de João Maria Ramos, que era guardião da Sociedade Água Verde, e ali morava com sua esposa, Maria de Jesus, e 3 filhos.
Uma das viaturas dos bombeiros que foi atender a ocorrência bateu numa Rural, que vinha pela Sete de Setembro e cujo motorista estava desatento justamente olhando pro caminhão tanque tombado.
Uma sequência de descuidos que gerou um fato bizarro e memorável, que foi o dia que o Rio Barigui pegou fogo!
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