quarta-feira, 15 de março de 2023

A VISITA DE DOM PEDRO II A ANTONINA Diário da viagem do Imperador. "Cheguei a Antonina cujo aspecto é risonho, as 4 e 20 minutos.

 A VISITA DE DOM PEDRO II A ANTONINA

Diário da viagem do Imperador.
"Cheguei a Antonina cujo aspecto é risonho, as 4 e 20 minutos.


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A VISITA DE DOM PEDRO II A ANTONINA

Diário da viagem do Imperador.

"Cheguei a Antonina cujo aspecto é risonho, as 4 e 20 minutos.

Meia hora depois sai. Câmara, a casa é boa, e está muito bem arranjada. Padrões métricos o que já tenho dito, parecendo-me, contudo, melhor tratados que em outros municípios, porém não com o mesmo cuidado da Lapa. O clube literário está bem arranjado. Também há leitura de noite. Poucos livros. Cadeia vazia alugada por 20$000 ao mês a um mestre de obras, Adriano, que me apresentou o dono da casa que habito, Antônio Alves de Araújo, e parece seu protegido, quando a casa da Câmara que alugou a casa da cadeia e de que é presidente Alves de Araújo, paga 30$000 sendo muito melhor casa. Não há proporção. Finalmente, visitei a enfermaria particular montada pelos Drs. Melo e Grilo em casa de sobrado por que pagam 15$000. Só havia seis doentes, sendo um por infecção palustre.

Jantar cerca das 7, conversa depois, e às dez horas recolhi-me para ainda ler requerimentos, que não pudera examinar em Morretes.

Casas pequenas, mas bem arranjadas. Os professores e professoras das aulas que o inspetor me designou como melhores pareceram-me bons. Os chamados como melhores, embora recitem orações, não sabem explicá-las. O vigário passa por virtuoso, mas não explica doutrina. Fui também ao mercado – casa menos que a de Paranaguá. Poucos gêneros. As reses – três por dia – matam-se fora, no campo. Almoço às oito e meia.

Nove horas. Exame no porto desde Itapema de baixo até o molhe, cuja escada na ocasião de meu passeio da manhã vira que ficara em seco, tanto espraia o mar. Notei três pedras ou parcéis, que não estão no mapa de Tefé. As ondas deste parecem exatas, pois as que se fizeram no meu escaler e foram em meio e mais que preamar. O ancoradouro está-se aterrando, pelo que traz o rio cachoeira. Um dos práticos me disse que vira formar uma ilha que parece bem grande."

Texto extraído do livro "Antonina frag-men-tos", de Eduardo Nascimento.

Foto: Wikicommons

A CASA ELFRIDA LOBO, POR ELA MESMO.

 A CASA ELFRIDA LOBO, POR ELA MESMO.


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A CASA ELFRIDA LOBO, POR ELA MESMO.

"O terraço da nossa casa confinava com o enorme quintal da casa do meu avô. Eu e meus irmãos subíamos o muro pela enorme caixa d’água sem precisar atravessar a rua- Os jardins da casa do meu avô Elysio ocupavam uma parte da Rua Silva Lemos e da Rua Dr. Leocádio. A residência dos meus avós era muito grande, aprazível e alegre. Da sala de jantar, saía-se para um grande jardim com lindos canteiros floridos. No centro um bonito repuxo todo enfeitado de conchinhas. Na parte esquerda, saindo da copa, havia um enorme alpendre onde ficavam a cozinha, banheiros, alojamento para empregados e dispensa. Enormes trepadeiras subiam até o alpendre superior onde ficavam os aposentos da família. Na parte de cima, a que se subia por uma escada, saindo da copa ficavam os quartos todos com janelas e saídas para o alpendre superior, que deixava os compartimentos frescos e ventilados.
O primeiro quarto era dos meus avós ao lado de um outro menor em que minha avó costumava fazer suas orações diante de um oratório colocado em cima de uma cômoda de jacarandá, enfeitada com seus santos de estimação e castiçais de prata. Essa cômoda com seus pertences se encontra na família. Era nesse quarto que eu dormia. Quantas vezes ficava com medo, porque a luz da lamparina sempre acesa à noite toda, projetava sombras na parede, que me pareciam monstros. Apertava a campainha ao lado de minha cama, e lá vinha a boa Daluz, empregada da minha avó, ficar comigo até eu adormecer- Dormi muitos anos neste quarto entre os santos e um grande crucifixo de madeira todo moldado com cruzinhas pequeninas que minha avó doou ao Sr. David Carneiro, assim como muitas telas a óleo dos seus antepassados. Em seguida a este quarto vinha o banheiro e o quarto das minhas tias Cacaia e Edith. Não sei se devido ficar desde muito criança dormindo entre os santos e lamparinas, até hoje trago o meu quarto cheio de santos e castiçais e quando viajo levo comigo meus santinhos de estimação. Permaneci em casa da minha avó todo o tempo em que meus pais moraram em Antonina e depois quando foram morar em Cerro-Azul.
Depois das aulas, meus primos iam chegando e recomeçávamos as brincadeiras no jardim, que rescendia um perfume gostoso, devido às inúmeras espécies de flores que meu avô cultivava com muito carinho. Cada vez que ele chegava de suas viagens ao Rio, trazia sempre qualidades novas de sementes. Havia amores-perfeitos, violetas, miosótis, camélias, magnólias, rosas e orquídeas de diversas cores e qualidades. Havia um repuxo no jardim do meu avô com 2 canteiros laterais, com grandes tufos de tinhorões, begónias e avencas.
Nos fundos desse enorme quintal havia um vasto galinheiro com divisões, para as galinhas poedeiras e para as que deveriam ser abatidas, além de perus, marrecos e galinhas d'angola- Dentro do galinheiro existia um velho cajaeiro no qual subíamos para saborear os frutos e fazer guerra de caroços. Acertávamos de vez em quando, nos transeuntes desprevenidos que passavam na rua Dr. Leocadio. O enorme portão dos fundos só era aberto para entrar lenha e caixotes de louça."

Fonte: Lobo, Elfrida Marcondes, Retalhos de Uma Vida 1990
Fotos: Acervo digital IHGP - Paranaguá Atlas Eletrônico
Pesquisa AlmirSS - #IHGP

21/03/1837 – FUNDAÇÃO DA “UNIÃO PARANAGUENSE”. A PRIMEIRA LOJA MAÇONICA DO PARANÁ.

 21/03/1837 – FUNDAÇÃO DA “UNIÃO PARANAGUENSE”.
A PRIMEIRA LOJA MAÇONICA DO PARANÁ.


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21/03/1837 – FUNDAÇÃO DA “UNIÃO PARANAGUENSE”.
A PRIMEIRA LOJA MAÇONICA DO PARANÁ.
Paranaguá já era uma cidade desenvolvida no início do século XIX, quando a maçonaria surgiu. Já existiam maçons dispersos na cidade, porém, na fundação da primeira Loja Maçônica, os seus fundadores já possuíam graus maçônicos mais elevados. Podemos supor que maçons oriundos do Rio de Janeiro ou de outros Orientes por aqui tenham passado e assim plantado a semente que germinaria, dando origem à primeira Loja maçônica do Paraná.
Ela foi fundada no dia 21 de março de 1837, em um prédio alugado, sito à Rua do Fogo (hoje Vieira dos Santos), sob o título de "União Paranaguense", registrada no Grande Oriente do Brasil sob o número 38.
Em 1847, a Loja mudou-se para um prédio construído à Rua da Misericórdia (hoje Dr. Leocádio) e funcionou até o ano de 1848.
A Loja era composta por elementos destacados da sociedade paranaguense.

Foram seus fundadores:
O Comendador Manoel Francisco Correia Júnior - Nasceu em Paranaguá, em 1809, filho do Conselheiro Manoel Correia [o Velho]. Em 1826, auxiliou na criação da "Sociedade Patriótica dos Defensores da Independência e da Liberdade Constitucional". Essa sociedade, por sua ideia, foi transformada posteriormente na "irmandade da Misericórdia" e depois na "Santa Casa de Misericórdia".
Correia Júnior foi pai do Barão do Cerro Azul, lldefonso Pereira Correia, e tio de Prisciliano da Silva Correia.
Foi Deputado da Assembleia Provincial na legislatura 1844-1846; obteve a condecoração de Comendador da Ordem de Cristo, concedida pelo Imperador D. Pedro II. Foi coletor de rendas, tesoureiro, juiz de paz e delegado.
O Comendador Manoel Francisco Correia Júnior foi um incansável batalhador que pretendia ver a 5a Comarca de Curitiba transformada em Província do Paraná, desmembrada de São Paulo. Correia Júnior, para tal objetivo, contava com a promessa de apoio do Barão de Monte Alegra, porém o Barão cumpriu somente parte do que prometeu, elevando Paranaguá e Curitiba à categoria de cidades.

Manoel Antonio Pereira Filho - Terceiro filho do último Capitão-mor, Manoel Antonio Pereira, foi major da Guarda Nacional.

José Joaquim da Cunha Vianna - Foi suplente de Juiz de Paz em Porto de Cima em 1855.

Após a "União Paranaguense", houve a fundação, em 1859, da Loja "Fraternidade Paranaguense”, organizada por Irmãos oriundos da União.
Recebeu do Grande Oriente do Brasil o cadastro nº 137, e a consequente Carta Constitutiva em 1º de fevereiro de 1860. A Fraternidade adormeceu em 1863.

LUZ, Osmar Da, Os 150 Anos De Perseverança, Curitiba-2014 Edição Do Autor
Foto: Acervo IHGP - Loja Perseverança (1940)
Pesquisa: Almir SS - #IHGP - 2022

POLVO COM ARROZ E BRÓCOLIS

 

POLVO COM ARROZ E BRÓCOLIS


INGREDIENTES

  • 2 polvos com aproximadamente 700g cada um
  • 2 xícaras de arroz de boa qualidade
  • 2 cebolas médias
  • 6 dentes de alho
  • 2 a 3 maços de brócolis (depende do tamanho)
  • Pimenta-do-reino moída na hora (se gostar)
  • Azeite
  • MODO DE PREPARO

    1. Limpe e lave bem os polvos e corte em pedaços de aproximadamente 3 cm e reserve.
    2. Lavar bem o arroz e deixe escorrendo.
    3. Lavar a cortar os brócolis.
    4. Lavar e cortar as cebolas em fatias bem finas.
    5. Bata o alho no pilão com sal e a pimenta do reino moida na hora.

    AGORA VAMOS AMACIAR O POLVO:

    1. Cubra o polvo com água e coloque no fogo, acompanhe como se fosse uma panela com leite, não saia de perto.
    2. Motivo: o fogo deverá ser desligado no momento exato que vai abrir a fervura, não pode deixar ferver, caso ferva o polvo vai ficar duro e igual a uma borracha. Coar o polvo tomando o cuidado de guardar a água roxa que vai resultar desta fervura para o preparo do arroz.
    3. Em uma panela grande refogue o alho e a cebola com bastante azeite, em seguida coloque o arroz e dê também uma refogada nele, refogado o arroz adicione o polvo e o brócolis e misture tudo, em seguida adicione a água da fervura do polvo aumente o fogo, e quando começae a ferver tampe a panela abaixe o fogo e acompanhe como se fosse um arroz normal. Quando a aroz estiver solto e macio é só degustar.

ESCONDIDINHO DE BACALHAU, OPÇÕES (PEIXE, FRANGO OU CARNE MOIDA OU DESFIADA)

 

ESCONDIDINHO DE BACALHAU, OPÇÕES (PEIXE, FRANGO OU CARNE MOIDA OU DESFIADA)

INGREDIENTES

  • 1/2 kg de mandioquinha
  • 1/2 kg de batata doce roxa
  • 1/2 kg de batata
  • 1 kg de bacalhau (cozido e desfiado) ou peixe, frango ou carne moída
  • 1 cebola grande (cortada em rodelas)
  • Cheiro verde a gosto
  • 1 pimentão amarela (cortado em tiras finas)
  • Pimenta-do-reino a gosto
  • Sal (se necessário)
  • Manteiga para o purê das batatas e mandioquinhas
  • MODO DE PREPARO

    1. Primeiro ferva as batatas e mandioquinhas e depois esprema separadamente, prepare os purês normalmente com 2 colheres de manteiga ou margarina, sal e 100 ml de leite, em cada purê.
    2. Depois pegue a cebola em rodelas, e refogue, com azeite e acrescente a pimenta-do-reino, pimentão (se preferir pode colocar também salsão cortado em pedacinhos) depois coloque o bacalhau, e deixe cozinhar em fogo baixo para poder pegar o tempero a gosto.
    3. Depois coloque uma camada de purê de batata, e bacalhau, uma camada de purê de mandioquinha, e bacalhau, termine com purê de batata doce, e cobra com queijo e leve ao forno para gratinar por 15 minutos.

PEIXE ENSOPADO AO MOLHO VERMELHO

 

PEIXE ENSOPADO AO MOLHO VERMELHO


INGREDIENTES

  • 4 postas inteiras de pintado ou surubi
  • 4 tomates maduros
  • 1 molho de tempero verde
  • 1 cebola média
  • 1 pimentão
  • 1 cabeça alho
  • 1 caixa de extrato de tomate
  • 3 limões verdes comuns
  • Sal (pode ser tempero completo arisco ou similar) e pimenta-do-reino a gosto (depende muito de pessoa a pessoa - esta quantidade são para quatro pessoas que comem bem ou seja 4 pedaços para cada um - mas dá para 6 seis pessoas no máximo).
  • MODO DE PREPARO

    1. Retirar a pele e dessossar as postas formando 16 pedaços de aproximadamente 5 cm quadrados.
    2. Temperar com limão, alho e sal a gosto e deixar por 1 hora dentro de um recipiente fechado curtindo (pegando o gosto), pimenta-do-reino a gosto.

    MOLHO:

    1. Cortar os tomates com ou sem pele se preferir - cortar os temperos verdes - cortar a cebola - 4 dentes de alho e colocar tudo dentro do liquidificador e liquidificador.
    2. Depois preparar uma panela, colocar um pouco de azeite, deixar aquecer e colocar todo o conteúdo do liquidificador na panela para ferver em fogo médio.
    3. Adicionar o extrato de tomate na panela.
    4. Após ferver por aproximadamente 1 hora retirar a acidez do molho utilizando açúcar, pequenas porções, até sentir que o molho não está mais ácido (não salgar). Continuar a fervura, se necessário adicionar um poco de água.
    5. Pegar o peixe que está curtindo no tempero adicionar à panela (com todo o tempero) e deixar ferver por uns 10 minutos, retirar a acidez novamente utilizando pequenas proções de açúcar (sempre experimentar), estando a gosto então sim salgar ao gosto e deixar por mais no máximo 10 minutos e então servir junto com arroz branco, vinho branco bem gelado, pão e salada mista.

FILÉ DE PEIXE COM BATATAS GRATINADAS

 

FILÉ DE PEIXE COM BATATAS GRATINADAS


INGREDIENTES

  • 4 filés de peixe (linguado, badejo, cação ou pescada amarela) temperados com sal pimenta do reino e suco de limão
  • 250 g de camarões pequenos cozidos em água e sal ou caldo de camarão em tablete e meio copo de vinho branco e escorridos
  • molho branco
  • 4 batatas cozidas em água e sal inteiras e cortadas ao meio no sentido do comprimento
  • Queijo catupiri
  • Salsa a gosto
  • MODO DE PREPARO

    1. Temperar os filés de peixe e deixar descansar por uns 15 minutos mais ou menos. Retirar do tempero, secar e passar na farinha de trigo.
    2. Retirar o excesso de farinha. Fritar os mesnos em frigideira com um pouco de margarina.
    3. Depois de fritos colocar num refratário e reservar. Colocar em cima de cada filé um pouco do camarão cozido.
    4. Cobrir os filés com molho branco um pouco mais grosso do que o normal. Escavar cada metade das batatas para fazer uma barquinha misturar essa batata que retirou com catupiry e salsa picada rechear cada metade com esta pasta polvilhar com farinha de rosca e queijo ralado.
    5. Colocar as metades da batata ao lado dos files no refratário levar para gratinar por uns 10 minutos.
    6. Servir em seguida. Para acompanhar fazer um arroz com o caldo do cozimento dos camarões e juntar se quiser brócolis alho e óleo ao arroz.

BOLINHO DE BACALHAU DA VOVÓ

 

 BOLINHO DE BACALHAU DA VOVÓ


INGREDIENTES

  • 1,5 kg de bacalhau
  • 1,5 kg de batata
  • 1 gema
  • salsa picados a gosto
  • cebolinha picados a gosto
  • 1 dente de alho amassado
  • 2 colheres (sopa) de farinha de mesa
  • 5 colheres (sopa) de azeite
  • sal a gosto
  • papel toalha
  • MODO DE PREPARO

    1. Dessalgar o bacalhau, cozinhá-lo e desfiar reserve para esfriar.
    2. Cozinhe as batatas e amasse-as, faça um purê e espere esfriar.
    3. Em seguida, misture o purê com o bacalhau desfiado, acrescente a salsa, a cebolinha, o alho, o azeite e a farinha de rosca, sempre misture bem.
    4. Prove o sal, se for necessário coloque um pouco para temperar, depois faça bolinhas e frite-as em óleo bem quente.
    5. Em um prato, forre o papel toalha e despeje as bolinhas fritadas.

    INFORMAÇÕES ADICIONAIS

    • Nunca coloque cebola, o bolinho abrirá.

ESTROGONOFE DE CAMARÃO

 

ESTROGONOFE DE CAMARÃO


INGREDIENTES

  • 1 pacote de camarão de 400g ou 250 g descascado
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 vidro pequeno de champignon
  • 1 colher de chá farinha de trigo
  • alho, cebola, sal ou de sua preferência
  • Limão
  • 6 colheres de sopa de catchup
  • 1 colher de sopa mostarda
  • MODO DE PREPARO

    1. Deixe o camarão de molho no limão.
    2. Retire rapidamente e cozinhe.
    3. No microondas coloque 5 minutos. Coloque os temperos na panela, o camarão e o champignon e dê mais uma fritadinha para pegar o gosto dos temperos.
    4. Coloque o creme de leite e vai misturando, coloque o catchup, a mostarda, meio copinho de chá de água, com 1 colher de chá de farinha de trigo e vá misturando até ferver.
    5. Assim que ferver, ficará um creme delicioso, está pronto o estrogonofe, sirva com batata palha e arroz branco.
    6. Dica:quanto mais rosado, mais saboroso fica.

1929. Igreja das Mercês. Em baixo, em dia de NOSSA SENHORA DAS MERCÊS.

 1929. Igreja das Mercês. Em baixo, em dia de NOSSA SENHORA DAS MERCÊS.


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