sábado, 27 de maio de 2023

Mulheres na Ciência: Henrietta Swan Leavitt

 Mulheres na Ciência: Henrietta Swan Leavitt


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A história desta importante astrônoma pouco conhecida!

No ano de 1900 ainda não se conhecia a estrutura do átomo, ainda não se sabia como era a energia emitida pelo Sol, ainda não havia uma teoria científica para o início do universo e o mais incrível é que as pessoas achavam que o universo era apenas a Via Láctea, com o sistema solar e todas as estrelas em seu interior.

Andrômeda era considerada uma nebulosa, já que não havia outras galáxias além da nossa. Isso porque os astrônomos ainda não tinham telescópios potentes e só conseguiam mediar distâncias das estrelas bem próximas por cálculos matemáticos.

Em 1892 o físico Edward Pickering, diretor do observatório de Harvard, resolveu contratar mulheres como "calculadoras" para catalogarem estrelas com dados coletados em fotografias do céu noturno. Algumas eram astrônomas recém formadas, como Williamina Fleming, Antonia Maury, Annie Cannon, Cecília Payne e Henrietta Swan Leavitt. O trabalho de todas essas mulheres foi de grande importância para a Astronomia.

Henrietta nasceu em 1868 em Lancaster e estudou no Oberlin College, a primeira instituição americana de ensino a admitir mulheres e estudantes negros. O ensino superior ela fez no Collegiate of Womem e com 25 anos tornou-se voluntária no observatório de Harvard, trabalhando com as outras calculadoras.

Ela se dedicou à observação de estrelas gigantes chamadas Cefeidas, cujo brilho varia com o tempo. Estrelas variáveis são pulsantes, seu brilho aumenta e diminui, com sua luminosidade variando com o tempo (1 a 100 dias).

Em 1904 Henrietta comparando chapas fotográficas da Pequena Nuvem de Magalhães, que estão próximas da Via Láctea, estudou o brilho de 25 Cefeidas e conseguiu fazer uma importante tabela de Período-Luminosidade". Esta tabela permitiu que os astrônomos pudessem calcular longas distâncias de estrelas.

Em 1913 o astrônomo Hertzprung utilizou essa tabela de relação período-luminosidade para determinar a distância da pequena Nuvem de Magalhães.

Em 1923 o astrônomo Edwin Hubble detectou Cefeidas na "Grande Nebulosa de Andrômeda" e através da relação período-luminosidade de Henrietta obteve a distância de cerca de 2 milhões de anos luz, portanto bem distante da Via Láctea. Assim todos souberam que Andrômeda é outra galáxia e não uma nebulosa.

Começa uma "incrível viagem" com descobertas no universo. Hubble estimou a distância de várias galáxias e viu que todas se afastavam uma das outras. Criou a chamada Lei de Hubble, que prova que o universo está em expansão. Este fato deu a ideia de que se tudo está em expansão no início esteve unido em um pequeno ponto (Teoria do Big Bang).

Henrietta Leavitt é considerada a criadora da "régua cósmica", a primeira formulação precisa da relação período-luminosidade, método para determinar a distância de estrelas e galáxias. Ela foi cogitada para receber o Nobel, mas faleceu de câncer prematuramente em 1921. Seu nome está imortalizado na ciência!!!

https://www.britannica.com/biography/Henrietta-Swan-Leavitt

Image credit: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics )

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Mulheres na Ciência: Lise Meitner

 Mulheres na Ciência: Lise Meitner


Pode ser uma imagem de 2 pessoas, pessoas em pé e texto que diz "Fonte: RIFE, (2017,1. 1497)"

A incrível história da cientista que com grande coragem superou todos os preconceitos da época em que as mulheres não podiam nem cursar o ginásio, quanto menos a universidade.

Lise Meitner nasceu em Viena na Áustria em 1878 e sempre gostou de estudar. Sua irmã relata que ela dormia com um livro de matemática sob o seu travesseiro e gostava de ciências.

Mas no final do século XIX, as mulheres não podiam cursar a universidade. Elas deveriam aprender apenas o necessário, o útil para que se tornassem donas de casa, que servissem aos seus maridos e ser uma mãe exemplar. As meninas deveriam interromper os estudos quando da sua primeira menstruação.

Lise Meitner frequentou a escola até os 13 anos. Só em 1891 criaram o Gymnasium14 para garotas e Lise, em 20 meses, estudou o que os meninos estudaram em 8 anos, mesmo assim foi aprovada. Em 1901 ingressou na Universidade de Viena para estudar Física e em 906 ela tornou-se Dra. Meitner, a segunda mulher a ter um título de doutorado em Viena.

Ela teve aulas com o famoso físico Ludwig Boltzman, que viu muito potencial em Lise, a indicando para conhecer Max Planck. Mudou-se então para Berlim, mas na Alemanha ainda não permitiam mulheres na universidade e novamente Lise teve que enfrentar o preconceito contra as mulheres. Por indicação de Planck ela conheceu Otto Hahn, químico alemão, que a convidou para ser sua assistente no Instituto de Química da Universidade Friedrich Wilhelm.

Mas como era mulher, Lise só teve permissão para trabalhar num laboratório improvisado em uma oficina de marcenaria desativada no porão, que tinha sua própria entrada externa. Ela não podia colocar os pés no resto do instituto, incluindo o espaço do laboratório de Hahn no andar de cima. Se ela queria ir ao banheiro, ela tinha que usar um no restaurante da rua.

Ela não tinha salário e vivia de mesada de seu pai advogado, mas quando ele morreu ela teria que voltar para a Áustria. Foi ajudada por Planck que a nomeou sua assistente remunerada no Instituto de Física Teórica da Universidade Friedrich Wilhelm e Lise Meitner foi a primeira assistente científica feminina na Prússia.

As mulheres só receberam o direito de habilitação na Prússia em 1920 e, em 1922, Meitner recebeu sua habilitação. Ela foi a primeira mulher a receber sua habilitação em física na Prússia, e apenas a segunda na Alemanha.

Foram muitos anos de pesquisas, onde ela analisava os dados e resultados das experiências com elementos radioativos feitas por Otto Hahn em seu laboratório.

Sem entrar em detalhes técnicos, exista na época uma grande dúvida nos resultados de uma experiência feita por Fermi, um cientista italiano. Havia dúvida se teriam encontrado os elementos 93 e 94 da tabela periódica (que ainda eram desconhecidos). Vários cientistas do mundo se comunicavam e estudavam tentando confirmar aquele fato estranho.

Em 1938 os alemães invadiram a Austria e Lise Meitner teve que fugir para a Suécia, tornando-se cidadã sueca. Ela continuou trabalhando com Otto por correspondência e encontros secretos. Otto também não entendia a experiência de Fermi. No final de dezembro de 1938, Lise com seus cálculos desvendou o tal fenômeno inédito: O núcleo de Urânio havia se dividido em 2 núcleos mais leves: Bário e Criptônio.

Lise publicou o resultado na edição de fevereiro da Nature de 1939, dando o nome de "fissão nuclear". Em 15 de novembro de 1945, a Real Academia Sueca de Ciências anunciou que Hahn havia recebido o Prêmio Nobel de Química de 1944 por "sua descoberta da fissão de núcleos atômicos pesados". Ela não recebeu o Prêmio Nobel, mas sem as contribuições de Meitner, Hahn não teria descoberto que o núcleo de urânio pode se dividir ao meio.

Mais tarde Lise recebeu dezenas e dezenas de prêmios de ciências. Einstein a chamava de Marie Curie alemã. Lise teve seu nome dado ao elemento químico número 109 da Tabela Periódica, o Meitnério (homenagem imortalizada).

Leituras para estudantes: https://stringfixer.com/pt/L._Meitner e
https://repositorio.ufba.br/.../IsabelleLima_tese%20de...

Foto: Lise Meitner w Otto Hahn. Fonte: RIFE, (2017,I 1947)

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Uma jovem em roupas tradicionais de pele... Chena Indian Village, Alasca.

 Uma jovem em roupas tradicionais de pele...
Chena Indian Village, Alasca.


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A temperatura oficial mais baixa do Alasca é de −62 °C em Prospect Creek em 23 de janeiro de 1971, um grau acima da temperatura mais baixa registrada na América do Norte continental (em Snag, Yukon, Canadá).

Os povos indígenas vivem no Alasca há milhares de anos e acredita-se amplamente que a região serviu como ponto de entrada para o assentamento inicial da América do Norte por meio da ponte terrestre de Bering. O Império Russo foi o primeiro a colonizar ativamente a área a partir do século 18, eventualmente estabelecendo a América Russa, que abrangeu a maior parte do estado atual, e promoveu e manteve uma população crioula do Alasca nativa.

Abundantes recursos naturais permitiram que o Alasca - com uma das menores economias enquanto Estado - tivesse uma das maiores rendas per capita, com pesca comercial e extração de gás natural e petróleo. As bases das Forças Armadas dos EUA e o turismo também contribuem para a economia; mais da metade do estado é propriedade federal contendo florestas nacionais, parques nacionais e refúgios de vida selvagem.

A população indígena do Alasca é proporcionalmente a mais alta de qualquer Estado dos EUA, com mais de 15 por cento. Várias línguas indígenas são faladas e os nativos do Alasca são influentes na política local e estadual.

O nome "Alasca" (em russo: Аля́ска, tr. Alyáska) foi introduzido no período colonial russo quando era usado para se referir à Península do Alasca. Foi derivado de um idioma da língua Aleuta, alaxsxaq, que significa "o continente" ou, mais literalmente, "o objeto para o qual a ação do mar é direcionada". Também é conhecida como Alyeska, a "grande terra", uma palavra Aleuta derivada da mesma raiz.

Numerosos povos indígenas ocuparam o Alasca por milhares de anos antes da chegada dos povos europeus à área. Estudos linguísticos e de DNA feitos lá forneceram evidências para o assentamento da América do Norte por meio da ponte terrestre de Bering. No site Upward Sun River no Vale Tanana no Alasca, foram encontrados restos de uma criança de seis semanas de idade. O DNA do bebê mostrou que ela pertencia a uma população geneticamente separada de outros grupos nativos presentes em outras partes do Novo Mundo no final do Pleistoceno. Ben Potter, o arqueólogo da Universidade do Alasca Fairbanks que desenterrou os restos mortais no local Upward Sun River em 2013, chamou esse novo grupo de Beringianos Antigos.

O povo Tlingit desenvolveu uma sociedade com um sistema de parentesco matrilinear de herança de propriedade e descendência no que hoje é o sudeste do Alasca, junto com partes da Colúmbia Britânica e do Yukon. Também no sudeste estavam os Haida, agora conhecidos por suas artes únicas. O povo Tsimshian veio da Colúmbia Britânica para o Alasca em 1887, quando o presidente Grover Cleveland e, mais tarde, o Congresso dos EUA, concedeu-lhes permissão para se estabelecer na Ilha Annette e fundar a cidade de Metlakatla. Todos esses três povos, bem como outros povos indígenas da costa noroeste do Pacífico, sofreram surtos de varíola do final do século 18 até meados do século 19, com as epidemias mais devastadoras ocorrendo nas décadas de 1830 e 1860, resultando em altas fatalidades e prejuízo social.

As Ilhas Aleutas ainda abrigam a sociedade marítima do povo Aleuta, embora tenham sido os primeiros nativos do Alasca a serem explorados pelos russos. O oeste e o sudoeste do Alasca abrigam os Yup'ik, enquanto seus primos Alutiiq ~ Sugpiaq vivem no que hoje é o centro-sul do Alasca. O povo Gwich'in da região norte do Interior é Athabaskan e conhecido principalmente hoje por sua dependência do caribu dentro do muito contestado Arctic National Wildlife Refuge. A Encosta Norte e a Ilha Pequena de Diomede são ocupadas pelo generalizado povo Inupiat.

Mesmo depois de 1000 anos, os antigos moinhos de vento persas de eixo vertical ainda estão em operação hoje.

 Mesmo depois de 1000 anos, os antigos moinhos de vento persas de eixo vertical ainda estão em operação hoje.


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Localizado nas planícies áridas e varridas pelo vento do nordeste do Irã, a 48 quilômetros da fronteira com o Afeganistão, a pequena vila de Nashtifan mantém as tradições antigas vivas em meio aos ventos da mudança. A cidade abriga alguns dos primeiros moinhos de vento do mundo, e as estruturas ainda estão em uso hoje. Ao longo da extremidade sul da cidade, uma parede de terra de 20 metros de altura protege os residentes dos vendavais abrasivos. O muro alto abriga duas dúzias de moinhos de vento de eixo vertical, em sua maioria funcionais, que datam do tempo dos antigos persas.

Estima-se que as estruturas, feitas de argila, palha e madeira, tenham cerca de 1.000 anos, usadas para transformar grãos em farinha. A área é conhecida por seus ventos excepcionalmente poderosos e, na verdade, o nome Nashtifan é derivado de palavras que se traduzem como "picada de tempestade".

Durante os turbulentos meses de inverno, as lâminas de madeira feitas à mão giram com uma velocidade surpreendente e se mostram uma maravilha da engenharia e da ventilação passiva. Com reparos periódicos nas turbinas, essas estruturas de barro bem construídas podem durar séculos, desde que haja zeladores dispostos a mantê-las.

As paredes altas que enquadram os moinhos de vento suportam as turbinas e canalizam o fluxo de ar como a garganta elíptica em um túnel de vento primitivo. Ao contrário dos moinhos de vento do estilo Dom Quixote, o design persa é movido por arrasto em vez de elevação. 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Praça Tiradentes anos 30

Praça Tiradentes anos 30


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Praça Tiradentes em Curitiba - ano de 1940. (arquivo Cid Destefani)

 Praça Tiradentes em Curitiba - ano de 1940.
(arquivo Cid Destefani)


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— Vista da Rua Bispo Dom José, no Batel, em imagem de 1950.

 — Vista da Rua Bispo Dom José, no Batel, em imagem de 1950 .


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— Encontro das Ruas Comendador Araújo e Benjamin Lins, onde começa a Avenida Batel, em imagem de 1941 —

 — Encontro das Ruas Comendador Araújo e Benjamin Lins, onde começa a Avenida Batel, em imagem de 1941 —


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— Imagem da Avenida Luiz Xavier, após sua urbanização, idealizada pelo próprio Luiz Xavier, o então Prefeito de Curitiba. Ano 1905.

 — Imagem da Avenida Luiz Xavier, após sua urbanização, idealizada pelo próprio Luiz Xavier, o então Prefeito de Curitiba. Ano 1905.


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Sopa de batata salsa com bacon e ervilha

 Sopa de batata salsa com bacon e ervilha


Ingredientes (4 porções)

  • 5 batatas salsa médias
  • 4 batas pequenas
  • caldo de bacon1 tablete de caldo de bacon
  • bacon100 g de bacon
  • cebola1 cebola pequena
  • alho1 dente de alho
  • ervilha congelada250 g de ervilha congelada
  • Acompanhamento: macarrão de sua prefência, queijo Minas fresco cortado em cubos e tempero verde picado

Modo de preparo

Modo de preparo : 45min
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    Descasque as batatas, corte em pedaços pequenos e cozinhe com o tablete de caldo de bacon e sal a gosto por cerca de 15 minutos, ou até ficarem macias. Reserve.

  2. 2

    Corte o bacon em pedaços pequenos e frite até dourar e ficar crocante, escorra o excesso de gordura e reserve.

  3. 3

    Doure a cebola picadinha e o dente de alho (sugestão: dourando a cebola na gordura do bacon potencializa o sabor da receita).

  4. 4

    Pré-cozinhe a ervilha congelada (colocando a ervilha na água fria quando levantar fervura está pronto).

  5. 5

    Bata a batata no liquidificador, acrescente o caldo onde a batata foi cozida até que a consistência fique cremosa.

  6. 6

    Acrescente a cebola e o alho e bata junto até que o creme fique homogêneo.

  7. 7

    Em uma panela junte creme, o bacon e a ervilha. Ajuste o sal, se necessário. Deixe ferver e sirva quente.