sábado, 14 de maio de 2022

ATERRISSAGEM FORÇADA EM CAMPO LARGO Em 1961, um avião da Real Aerovias teve que fazer uma aterrissagem forçada em Campo Largo, no Paraná. Mas a habilidade do piloto salvou as 19 pessoas daquele voo, com um pouso forçado.

 ATERRISSAGEM FORÇADA EM CAMPO LARGO
Em 1961, um avião da Real Aerovias teve que fazer uma aterrissagem forçada em Campo Largo, no Paraná. Mas a habilidade do piloto salvou as 19 pessoas daquele voo, com um pouso forçado.


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ATERRISSAGEM FORÇADA EM CAMPO LARGO

Em 1961, um avião da Real Aerovias teve que fazer uma aterrissagem forçada em Campo Largo, no Paraná. Mas a habilidade do piloto salvou as 19 pessoas daquele voo, com um pouso forçado.

Conforme relatou o ex-comandante do avião da Real Aerovias, Décio Barreto de Camargo, "o avião saiu de Londrina para Ponta Grossa, decolando a seguir para Curitiba. Mas logo teve problemas com o mecanismo do motor direito, com o chamado 'disparo de hélice'. Por isso o avião não poderia ir até Curitiba, e nem poderia regressar a Ponta Grossa. Com a situação de emergência, a primeira ideia foi prosseguir até a fazenda do empresário Hermes Macedo, o que possibilitaria a aterrissagem. A fazenda ficava próxima, em uma região mais elevada da Serra de São Luiz do Purunã."

Mas o avião começou a perder altura, com só um motor em funcionamento. Desta forma, com a impossibilidade de continuar adiante, a única saída era desviar para a região mais baixa e próxima, no município de Campo Largo. Ali o piloto poderia tentar descer na rodovia principal, ou buscar alguma área de campo, propícia para uma aterrissagem forçada.

Ao avistar um banhado, o comandante Décio Barreto de Camargo começou a descer, conseguindo fazer um pouso forçado. Ele desligou a ignição dos motores, por segurança. A área era de banhado e vegetação baixa. Com isso todos os 19 ocupantes, entre passageiros e tripulantes, foram salvos, e o próprio avião foi recuperado posteriormente. O local do pouso era de acesso difícil, e só depois de duas horas chegaram uma ambulância, um veículo do Corpo de Bombeiros e uma Komby da própria Real Aerovias.

Para o piloto, diante da difícil situação, foi um pouso forçado bem sucedido, sem mortos ou feridos. Ele ainda continuou na aviação até dezembro de 1992, quando se aposentou. Na última fase profissional, pilotava Jumbos 747 do Brasil para Nova Iorque e para Frankfurt. Hoje está com 85 anos, residindo em São Paulo.

(Extraído de de: Portal Memória Brasileira / jws.com.br)

Paulo Grani 

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