sexta-feira, 20 de maio de 2022

PERNILONGOS, ANTIGAMENTE Quem não debateu-se com a necessidade de dormir e estar sendo incomodado por pernilongos? Pois bem, antigamente não haviam repelentes elétricos e tecnologias para tentar espantar mosquitos, muriçocas e pernilongos, enquanto dormíamos.

 PERNILONGOS, ANTIGAMENTE
Quem não debateu-se com a necessidade de dormir e estar sendo incomodado por pernilongos?
Pois bem, antigamente não haviam repelentes elétricos e tecnologias para tentar espantar mosquitos, muriçocas e pernilongos, enquanto dormíamos.


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PERNILONGOS, ANTIGAMENTE
Quem não debateu-se com a necessidade de dormir e estar sendo incomodado por pernilongos?
Pois bem, antigamente não haviam repelentes elétricos e tecnologias para tentar espantar mosquitos, muriçocas e pernilongos, enquanto dormíamos.
Quem podia usava mosquiteiros, mas havia um emblemático invento composto de serragem, essências e agregante, chamado "Boa Noite", e foi um dos poucos recursos que a nossa geração teve para espantar os perniciosos insetos das noites.
É bom lembrar que os bichinhos criavam-se à vontade em ambientes que haviam no entorno dos vilarejos; os brejos, valetas, matas e esgotos a céu aberto. O verão chegava e atiçava ainda mais os barulhentos voadores, trazendo nuvens deles.
Colocávamos esse treco embaixo da cama, aos lados dela, sobre criados-mudos e onde mais pudéssemos, para tentar dormir uma "boa noite" de sono.
Lidar com o treco, era um desafio. Ele vinha com uma chapinha metálica tendo uma haste que dobrávamos em 90 graus, onde tínhamos que enfiar o eixo da espiral em um buraquinho. Quase sempre as espirais se quebravam e era um desafio reaproveitar os pedaços. Aí entrava a criatividade; usávamos cola, palito de fósforos ou engenhocas, tipo recompor a espiral encostando os pedaços uns nos outros, de modo a manter a brasinha acesa e passá-la de um pedaço a outro, sem apagar.
É claro que era um perigo incendiar a casa se algo inflamante fosse deixado perto dele. Colchões, lençóis e cobertas eram os mais suscetíveis.
A outra solução era borrifar o ambiente e os móveis com um fedorento produto que era espargido com a bombinha metálica que, pelo som que fazia, deram o nome "Flit". Mas, essa é uma outra história que deixo para depois.
Paulo Grani.
Fotos: Anos Dourados e Pinterest.

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