terça-feira, 3 de maio de 2022

RUA SAINT’HILAIRE – reminiscências, e o seu patrono . A foto que hoje apresento, tomada lá pelos idos de 1950, é da rua Saint´Hilaire - antiga rua São Paulo - no Bairro da Água Verde

 RUA SAINT’HILAIRE – reminiscências, e o seu patrono
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A foto que hoje apresento, tomada lá pelos idos de 1950, é da rua Saint´Hilaire - antiga rua São Paulo - no Bairro da Água Verde


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A foto que hoje apresento, tomada lá pelos idos de 1950, é da rua Saint´Hilaire - antiga rua São Paulo - no Bairro da Água Verde, hoje via rápida bairro/centro, em frente ao número 464, onde morávamos, entre as Avenida Getúlio Vargas - antiga rua Ivaí - e a Avenida Iguaçu, para a qual o "fotógrafo” está de costas. Na frente do referido número 464, hoje está o "Edifício Torremolinos".
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Junto àquela construção mais vistosa, de esquina, passa, transversalmente, a Avenida Getúlio Vargas (antiga rua Ivaí). Uma quadra acima dela, ao lado direito da foto, fica o Clube Curitibano (era sede campestre) onde, na época, nas inesquecíveis festas juninas daqueles idos, soltavam-se, à noite, incontáveis números de balões durante a semana, numa incrível festa sem tamanho.
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Na frente do Clube Curitibano residia o abnegado senhor Abibe Isfer, respeitado espírita, que a todos acolhia com muito carinho, pela varanda de sua charmosa residência, toda de madeira, bem cuidada, e de muito bom gosto, com lambrequins, impecavelmente pintada a óleo, exuberantemente decorada com flores, pre4valecendo o perfume das malvas, que exalava, praticamente, o ano todo, inspirando uma grande tranquilidade, paz e conforto.
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Três quadras ao fundo da rua Saint’Hilaire, fica o Cemitério da Água Verde.
Já, "às costas do fotógrafo", transversalmente, é a Avenida Iguaçu e, acima desta, Avenida Silva Jardim e a Praça do Japão.
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Naqueles idos, daquela Curitiba antiga, inesquecível, em seus respectivos bairros, praticamente todas as famílias conheciam-se, entre si, pelos seus nomes, sobrenomes e profissões...
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Era uma época em que o trabalho da Polícia era limitado, praticamente, a roubos de galinhas ou brigas em “botecos”...
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Era comum ter um galinheiro em casa, e muito agradável ouvir o canto dos galos nos acordando pelas madrugadas.
Como dizia, Ataulfo Alves, em uma de suas músicas, “...eu era feliz e não sabia”...
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Interessante que em todas as fotos, vemos a obra do fotógrafo, conquanto não o vemos. Deus também é assim...
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Fonte: Recordações pessoais da infância, adolescência e juventude.
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Foto 1 (+-1951): Meu irmão, com seu brinquedo de madeira, aproveitando o pouco de verão que aquela Curitiba de então, nos brindava...
O patrono da rua Saint’Hilaire, no bairro Água Verde
https://www.facebook.com/photo/?fbid=1949488605253106&set=gm.2239117499586769

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