quarta-feira, 4 de maio de 2022

São José do Ararapira foi uma das vinte uma vilas fundadas pela coroa portuguesa na então Capitania de São Paulo no século XVIII. Sua disposição no espaço geográfico é vista no livro Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, de Nestor Goulart Reis, da coleção Uspiana Brasil 500 anos

 São José do Ararapira foi uma das vinte uma vilas fundadas pela coroa portuguesa na então Capitania de São Paulo no século XVIII. Sua disposição no espaço geográfico é vista no livro Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, de Nestor Goulart Reis, da coleção Uspiana Brasil 500 anos

Pode ser uma imagem de 6 pessoas
Pode ser uma imagem de 3 pessoas
Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.
São José do Ararapira foi uma das vinte uma vilas fundadas pela coroa portuguesa na então Capitania de São Paulo no século XVIII. Sua disposição no espaço geográfico é vista no livro Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, de Nestor Goulart Reis, da coleção Uspiana Brasil 500 anos, como um modesto exemplo do empenho civilizatório e modernizador da administração pombalina, que levava à fixação de padrões de regularidade nos traçados do urbanismo e da arquitetura, mesmo em pequenas povoações.
Segundo Antônio Paulino de Almeida, no artigo Sabaúna, Vila Nova de Lage e Ararapira, publicado na Revista do Arquivo Municipal em 1952, sua população era constituída, em parte, por índios de uma antiga aldeia e, em parte, por moradores de áreas rurais mais próximas.
A história de Ararapira perde-se no tempo da história do Brasil. Um indício disso é o testemunho de Hans Staden, o arcabuzeiro da expedição espanhola do Almirante Sanabria, que chegou ao Brasil em 1547. Em seu célebre livro Duas Viagens ao Brasil, este aventureiro alemão conta como quase por milagre entraram na barra do Superagui, num dia de tempestade. E como nesta baía ao Sul da hoje ilha de Superagui durante a noite aproximou-se de novo uma canoa repleta de homens, dentre os quais estavam dois portugueses, que nos perguntaram de onde vínhamos .
Deste tempo à fundação da vila, a memória da região não tem outros registros conhecidos.Mas é certo que a ocupação deu-se desde o primeiro contato dos europeus com a nova terra. Antes de serem expulsos do Brasil, os jesuítas estiveram aqui, no ístmo de Superagui, que é mencionado nas cartas de Anchieta como Supraya - caminho para o Paraguai.
Aldeamentos? Fazendas? Ararapira localizava-se num ponto estratégico: meio caminho entre Iguape e Paranaguá, passagem obrigatória de todos os viajantes entre São Paulo e Curitiba. Entreposto, Ararapira cresceu e prosperou com o comércio da região até meados do séc 19, enquanto Iguape era um porto mais importante e com mais movimento do que Santos.
Nos anos trinta do século XX, a vila, habitada por cerca de 500 famílias, era servida por diversas casas de comércio e diversas padarias. Um motor a diesel fornecia energia. E as festas eram as mais animadas e concorridas da região.
No século XX, as estradas pelo interior absorveram todo o tráfego entre São Paulo e Curitiba. O canal do Varadouro foi aberto na década de 40. E o regime das marés continuou roubando as casas da vila. São José do Ararapira é hoje uma vila abandonada, mas seu cemitério continua sendo usado pelas comunidades da região.
Para ver o vídeo, é só clicar no linque abaixo:

Nenhum comentário:

Postar um comentário